O
tumulto na apuração do resultado das escolas de samba de São Paulo deve
ser analisado não como um ato isolado de um louco, diretor de uma
escola de samba, que não se conformou em perder, quando a apuração
chegava ao fim, um integrante invadiu a mesa onde a leitura dos votos
era feita e rasgou as notas, mas sim de como as pessoas não devem se
comportar quando estão levando desvantagem em alguma situação.
Devemos
lembrar que a vida é uma competição e que não podemos simplesmente
“rasgar” o resultado quando os “jurados” parecem estar contra nós ou não
são de nosso agrado, fazemos isso num ato de desespero para tentar
reverter à situação, se existe algo errado devemos questionar, falar e
até gritar, mas nunca partir para a violência porque violência gera
violência e consequências.
Agindo
desta maneira estaremos procedendo como aquele doente que com medo de
receber um exame laboratorial tenta rasgar o resultado, como se isso
mudasse o resultado, a doença não existisse mais.
A
violência e o vandalismo apagaram um pouco o brilho do carnaval, as
agremiações que tiveram seus membros presos podem até ser que elas sejam
desclassificadas, essa regra faz parte do regulamento e ao que parece
vai ser aplicada para o bem dos próximos carnavais.
Se
agirmos como o rapaz que rasgou os resultados para impedir que o
carnaval de São Paulo tivesse uma campeã, podemos apagar o brilho da
nossa vida ou até mesmo ser eliminado do convívio das pessoas.
Vamos
lutar pelos resultados fazer com que cada “notas” que ganhamos das
pessoas sejam acima da média e se não pudermos passar em uma dessas
provas tenhamos a coragem de recomeçar, podemos até ficar chateados, o
próximo campeonato pode ser amanhã e precisamos estar preparados.
Vamos refletir sobre isso!
Por: Pedro Paulo Morales
http://www.qualidadebrasil.com.br
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