sexta-feira, 29 de julho de 2022

O que é BI -Business Intelligence e como ele pode ajudar seu e-commerce


 Business intelligence significa inteligência de negócios. Essa é uma área dedicada à coleta e, mais importante, à análise e apresentação de dados que sejam capazes de guiar a tomada de decisão em uma empresa. Com estratégias baseadas em informações concretas, as chances de sucesso aumentam consideravelmente.

Em um mercado cada vez mais dinâmico e em constante mudança, adaptar-se é fundamental. A única forma de tomar decisões estratégicas é utilizando dados, que deem o direcionamento correto. É para isso que temos o business intelligence (BI), que pode ser um grande aliado para o seu e-commerce.

Utilizar inteligência de negócios é uma evolução para todas as empresas que sabem o quanto isso é importante para tomar ações assertivas. O BI é válido até mesmo para pequenos negócios, não demandando altos investimentos com softwares.

O mercado de vendas online é competitivo e exige que as empresas estejam sempre preparadas. O comportamento do cliente também está mais exigente. Nesse contexto, ter as informações corretas que permitam criar ações direcionadas para seu público e que funcionem é a base do crescimento de todo negócio.

Por esse motivo, ao longo deste artigo, você saberá a importância do business intelligence para um e-commerce e como utilizá-lo para escolher os melhores caminhos e aumentar suas vendas. Vamos lá?

O que é business intelligence e para que serve?

Business Intelligence, ou BI, é um processo que auxilia na orientação das ações da empresa a partir da coleta de dados brutos. O significado do termo pode ser traduzido como inteligência de negócios ou empresarial.

O BI, no entanto, não para na coleta dessas informações. Mais do que isso, a importância está na análise dos dados, e na sua apresentação para os tomadores de decisão de empresa, de modo a gerar insights para o negócio.

Você deve estar se perguntando: isso já não existia antes? O uso de informações estratégicas sempre direcionou a indústria ao longo dos anos. Contudo, atualmente, a tecnologia se tornou o grande diferencial.

As ferramentas tornaram-se mais rápidas e abrangentes, acompanhando o crescimento no volume de dados produzido diariamente. É aí que surge o conceito de big data, que consiste no tratamento de conjuntos enormes de dados que precisam ser processados e armazenados. 

Qual a diferença entre business intelligence e business analytics?

Apesar de serem áreas muito próximas, business intelligence e business analytics não são a mesma coisa. Enquanto o primeiro coleta e analisa os dados para auxiliar na tomada de decisão, o segundo vai além para prever tendências e criar cenários futuros.

Desse modo, podemos dizer que o business intelligence se baseia no que aconteceu para auxiliar no presente. Já o business analytics usa informações do passado e do presente para guiar a estratégia futura.

Qual a importância do business intelligence para as empresas?

Uma empresa consegue reduzir drasticamente os riscos e prejuízos ao basear suas decisões e objetivos em informações concretas. A análise correta destes dados traz um cenário detalhado das operações, permitindo identificar o que está funcionando, erros e melhorias, além de oportunidades futuras.

Ou seja, o resultado de todo o processo deve servir como uma bússola que vai nortear todo o planejamento. Uma empresa que caminha no escuro está fadada a fracassar em erros constantes, além de dar margem para ser ultrapassada pela concorrência.

No business intelligence para e-commerce, esses dados vão ajudar a criar estratégias assertivas para o nicho de mercado em que você atua. É o BI que vai dar suporte ao marketing para criar campanhas com boas taxas de conversão.

Por isso, é relevante que, se tiver condições, sua empresa tenha uma área dedicada a esses processos, pois apenas um profissional capacitado pode interpretar e aplicar os dados da forma correta.

Quais as vantagens de aplicar o business intelligence no e-commerce?

Um dos maiores trunfos da venda online é se comunicar com seu cliente, entregando o que ele precisa. Falar o que ele está aberto a ouvir pode ajudar a aumentar as vendas. Nesse sentido, o business intelligence é um grande aliado.

Então, vamos entender um pouco como o BI pode realmente fazer diferença. Confira:

Compreensão do comportamento dos clientes

As principais ferramentas de coleta de dados conseguem trazer parâmetros aprofundados de uso. Dessa forma, é possível traçar detalhadamente o perfil dos clientes que acessam o seu site e que têm mais potencial de gerar receita.

A partir dessas informações, fica mais fácil traçar o perfil do seu cliente ideal. Tendo uma persona definida, as campanhas de marketing conseguem utilizar os argumentos corretos que vão engajar os consumidores.

Otimização do site

Você sabe como o seu cliente interage com seu site? Uma usabilidade ruim em sua loja online pode ser a grande vilã dos seus negócios. O consumidor atual tem pressa e busca o máximo de praticidade.

Nessa situação, um site que não funcione bem ou que não ofereça boas opções de pagamento é o suficiente para que ele abandone a compra.

Ao acompanhar os dados de navegação, será possível encontrar em que pontos da jornada de compra há problemas e, a partir daí, trabalhar em melhorias no seu e-commerce.

Auxílio às estratégias de marketing digital

Saber o ROI (retorno sobre o investimento) de uma campanha de marketing digital é fundamental para ter certeza se ela tem uma boa performance ou não. Além disso, a coleta e análise dos dados permite a identificação de pontos de melhoria e ações mais rentáveis para a expansão da sua loja.

Suas campanhas estão atingindo o público, estão entregando as promoções e produtos que eles buscam? Essas respostas podem ser encontradas a partir de análises de dados e são fundamentais para garantir o fluxo de vendas no seu negócio.

Comparativo com a concorrência

A única forma de saber como sua empresa está colocada dentro do mercado é fazendo uma análise da concorrência. Observe o que seus competidores têm feito e compare resultados, permitindo encontrar maneiras de se sobressair em relação a eles.

Com o BI é possível reunir todas essas informações a partir de ferramentas — que vamos conhecer a seguir.

Ferramentas de business intelligence

As ferramentas de business intelligence são aquelas que permitem que se unifique dados de diferentes fontes em relatórios organizados e úteis para diferentes áreas de uma empresa.

Por isso, a seguir, vamos conhecer as principais opções do mercado:

Google Data Studio

Google Data Studio é uma ferramenta gratuita que permite a criação de relatórios personalizados a partir de diferentes fontes, como o próprio Google Analytics, o Search Console e até mesmo planilhas.

Por meio dele, é possível adicionar filtros a relatórios interativos. A apresentação de dados pode ser montada de modo que fique visualmente simples, facilitando a compreensão das informações.

Microsoft Power BI

Power BI é a ferramenta de business intelligence da Microsoft. Ela permite a criação de relatórios interativos, a partir dos quais gestores e analistas poderão consultar os dados mais importantes para suas tomadas de decisão.

Além da versão online, existe a possibilidade de baixar o programa para desktop e apps para Android e iOS. Os planos começam com mensalidades de R$ 57,10 por usuário, mas existe um período de testes gratuito de 30 dias.

Tableau

Tableau é uma empresa que promete tornar a análise de dados acessível a todos. Com um software intuitivo, a visualização dos relatórios pode ser preparada no modelo de “arraste e solte”. Além disso, é possível automatizar fluxos de preparação de dados.

Para consultar os preços de todos os planos, é necessário entrar em contato com a empresa, porém há um período gratuito de testes de 14 dias.

Einstein Analytics

Einstein Analytics é a ferramenta de BI da Salesforce, empresa reconhecida por sua plataforma de CRM (Customer Relationship Management, ou “Gestão de Relacionamento com o Cliente”). Além de conectar a plataforma de análise de dados ao CRM, o Einstein Analytics promete trazer recomendações a partir de inteligência artificial.

Os planos começam com uma mensalidade de R$ 350 por usuário. Nesse caso, não há período de testes.

IBM Cognos Analytics

Cognos Analytics é a ferramenta de business intelligence da IBM. Ela conta com uma tecnologia de inteligência artificial que aponta padrões a partir dos dados coletados, facilitando a tomada de decisão.

Outro ponto forte do Cognos Analytics é a interpretação de linguagem. Com ela, os usuários podem fazer uma pergunta simples e receber uma resposta a partir dos dados analisados pela ferramenta.

Há um período de testes de 30 dias grátis. Depois disso, os planos custam a partir de US$ 15 por mês a cada usuário.

Resumo

Ao aplicar uma estratégia sólida de business intelligence ao seu e-commerce, é certo que novas oportunidades de vendas surgirão com o tempo. Lembre-se de estar atento aos dados que o mercado está gerando e de acompanhar as mudanças que estão por vir.

Pense estrategicamente em objetivos e metas para alçar novos voos e ultrapassar a concorrência. Se o seu e-commerce ainda não adota essas medidas, esteja certo de que está perdendo espaço e correndo riscos.

Por isso, antes de terminar, confira um resumo sobre este conteúdo:

O que é business intelligence e para que serve?

Business intelligence significa inteligência de negócios. Essa é uma área dedicada à coleta e, mais importante, à análise e apresentação de dados que sejam capazes de guiar a tomada de decisão em uma empresa. Com estratégias baseadas em informações concretas, as chances de sucesso aumentam consideravelmente.

Qual a diferença entre business intelligence e business analytics?

Apesar de serem áreas muito próximas, business intelligence e business analytics não são a mesma coisa. Enquanto o primeiro coleta e analisa os dados para auxiliar na tomada de decisão, o segundo vai além para prever tendências e criar cenários futuros.

Quais as vantagens de aplicar o business intelligence?

  • Compreensão do comportamento dos clientes
  • Otimização do site
  • Auxílio às estratégias de marketing digital

Ferramentas de business intelligence

  • Google Data Studio
  • Microsoft Power BI
  • Tableau
  • Einstein Analytics
  • IBM Cognos Analytics

 Copiado: https://www.nuvemshop.com.br/

quinta-feira, 28 de julho de 2022

Você Sabe Impor e Respeitar os Seus Limites?


 Impor limites é estabelecer linhas com os outros (e conosco) que não devem ser cruzadas. Edward T. Hall e Robert Sommer, pioneiros no estudo do espaço pessoal, garantem que esses limites estabelecidos são mais do que um território.

Quem nunca disse: só mais um, ou só mais esta vez!

Muitas pessoas têm a tendência de acreditar que “só mais um pouco”, “só mais um tempo”, “só mais uma cerveja” ou “só mais uma palavra” não vai fazer mal a ninguém. Porém, não percebem que esse “só mais…” pode fazê-las ultrapassar uma fronteira que talvez não tenha volta. É a árdua tarefa de impor limites. (Celia Lima - Psicoterapeuta Holística)

Primeiro precisamos entender que a imposição de limites cabe apenas em duas situações: primeiro para si próprio e depois para o outro.

Entender o que é estabelecer limites é primordial para uma vida saudável. Isso envolve a nossa autoestima e autoconfiança. Simmm... Isso esta muito ligado a nossa autoimagem (a forma como nos vemos). Sendo assim, nossa imagem pessoal (como somos vistos), junto com tantos outros códigos emitem informações a nosso respeito, é aí, que a tal "primeira impressão" entra. Exemplo: a nossa imagem pode demonstrar, se somos uma pessoa fácil de ser manipulada, ou não (entre outras questões físicas e emocionais).

Para entendermos nossos limites precisamos primeiro nos conhecer. O que significa que é primordial a busca e investimento no autoconhecimento. Desculpe, mas não tem como não ser repetitiva neste assunto. Conhecer a si mesmo é uma das habilidades mais importantes para o desenvolvimento e crescimento do indivíduo em todas as áreas de sua vida.

A importância de se estabelecer limites pessoais.

Umas das primeiras etapas para o estabelecimento de limites é tomar consciência e reconhecer as suas próprias necessidades e sentimentos para que, de forma saudável possa cuidar delas nas relações, ao invés de anulá-las em prol “do outro” ou esperar que o outro as suprima. Pois, as suas necessidades, sentimentos e opiniões são tão válidas como as do outro.

Nem sempre conseguiremos fazer isso sozinhos. ter ajuda de um profissional através da terapia é o mais indicado. E, esta tudo bem. A terapia é um dos investimentos em autoconhecimento. É uma ferramenta poderosa.

Infelizmente ainda existem muitos tabus e preconceitos relacionados a este assunto. Contudo, as melhores pessoas são as que têm coragem o suficiente para saber que, sozinhas não chegam a lugar nenhum. Pessoas que se cuidam desta forma, geralmente agregam muito ao seu redor. Sua autoimagem cresce e se desenvolve de forma sadia. A saúde mental agradece.

Quando nossa autoimagem é correta e sadia, nosso olhar para o outro não é diferente. Fato é: como me vejo, verei os outros. Não podemos dar o que não temos.

E o que é estabelecer limites pessoais?

Estabelecer limites pessoais relaciona-se com a capacidade de afirmação pessoal, isto é, com a capacidade de dizer ao outro o que sente, pensa e quais as suas necessidades de forma a respeitar o outro, ou seja, de forma assertiva e assumindo responsabilidade pessoal. Pelo contrário, a ausência de limites pessoais pode passar por não expressar aquilo que sente ou pensa com receio da resposta do outro. As dificuldades em colocar limites estão muitas vezes relacionadas a uma forte necessidade de que o outro mostre apreço por eles. 

Acreditam que, se abdicarem dos seus limites pessoais vão ter maior apreço e afeto por parte dos outros, quando muitas vezes é o contrário que se verifica, porque na fase adulta as relações mais saudáveis e atrativas ocorrem quando as pessoas se responsabilizam. Por outro lado, ao não colocar limites, à espera de apreço, está-se a contribuir para alimentar o medo de não ser apreciado, criando-se um ciclo. O ciclo manifesta-se na medida em que, cada vez que evita dar-se a conhecer e respeitar-se, está a reforçar a ideia de que os outros só vão gostar de si porque faz tudo o que lhe pedem. (Andreia Santos - Psicóloga e cientista)

Valorize os seus limites e por certo não se livrará mais deles. Richard Bach

Quando aprendemos a respeitar nossos limites passamos a nos amar mais e a nos respeitar. temos forças para dizer o NÂO necessário que nos "liberta".

Quando não conseguimos delimitar limites deixamos claro a nossa desvalorização. E isso vem lá da nossa querida infância. Afinal de contas, tudo o que acontece lá, não fica lá.

Essa desvalorização afeta diretamente nossos relacionamentos pessoais e profissionais. Em razão disso sempre haverá cobranças. E nessa profunda insatisfação colocamos as coisas sempre pelo ponto negativo e sempre o individuo vai achar que o outro esta sempre errado. Só o jeito dele/dela é o correto e valido. Quando fica claro a situação, a raiva é o sentimento predominante, Imagina o sofrimento de quem vive assim.

A autodesvalorização acontece por problemas que foram iniciados nas relações de filiação socioafetiva ou seja, a relação entre pais, mães e filhos, cuja origem vem do vínculo afetivo existente entre eles, não sendo necessário que haja um vínculo genético, ou seja, para ser mãe ou pai, não é preciso ter sido aquele que gerou o filho. Isso acontece também com o tutor da criança. Os problemas emocionais gerados na fase infantil como a ausência de amor, proteção, aceitação e reconhecimento, leva o individuo a buscar incessantemente a disputa por atenção e reconhecimento. Muitas vezes, são pessoas que estão sempre competindo e podem ter características narcisistas (na grande maioria dos casos).

Estes sentimento de desafeto geram em muitos a dificuldade de impor limites a si mesmos e aos outros. Toda qualidade de relações está ligada a maneira como aprendemos a lidar como os estímulos do nosso passado. Por esta razão, nossas escolhas dependem de nossa capacidade de lidar com atual realidade, ou seja, a vida adulta e tudo o que ela representa.

Por isso sempre digo: é muito fácil falar de amor-próprio, mas a realidade de compreensão vai muito além disso. Nem todo discurso é coerente, até porque, todos nós temos nossa bagagem e muitas historias que compõe a nossa historia. É por isso, que para muitos estabelecer seus limites é desafiador. E quando o fazem, muitos não entendem.

Impor limites nas pessoas - Por Celia Lima

Quando se fala em impor limites nas pessoas, logo vem à mente algum tipo de atitude agressiva. Acredita-se que é preciso gritar, desligar o telefone “na cara”, armar discussão e até desfazer uma amizade porque não se encontra outro caminho mais equilibrado e seguro para alcançar a paz. E para não recorre à agressividade, silencia-se.

São inúmeras as situações perturbadoras das quais, muitas vezes, não conseguimos nos livrar por causa da nossa incapacidade de dizer “não”. E normalmente nossas razões passam pelo medo:

  • Medo de magoar
  • Medo de ser injusto
  • Medo de perder o amor
  • Medo de perder o emprego
  • Medo de perder o amigo

E, assim, vamos colecionando medos e raivas. Sim, a raiva toma conta porque acreditamos que a pessoa deveria perceber que está sendo grosseira, que está sendo invasiva, agressiva, explorando a boa vontade alheia, sendo mal educada, e por aí vai.

Em condições normais, ninguém precisa ser agressivo para estabelecer limites, mas não é possível se deixar capturar pelos medos e deixar perpetuar as situações abusivas.

Uma vez me falaram algo que foi muito forte e impactante me tocou profundamente. Me disseram: se existe uma vitima é porque alguém se deixou ser vitimizado de forma consciente ou inconsciente. Hoje estudando a psicologia aplicada e comportamentos, tenho a certeza que é verdade. Sabe como isso se dá? Pelos códigos da nossa imagem pessoal. E ainda tem pessoas que acreditam ser apenas a roupa a parte importante do que emitimos. 🙄

Acredite, as pessoas não mudam. Ou elas melhoram ou elas pioram, mas não mudam.

Muitas vezes, a nossa teimosia em querer acreditar que um dia as outras pessoas vão se dar conta de que suas atitudes nos causam desconforto faz com que permaneçamos numa eterna espera por algo que provavelmente nunca vai acontecer.

  • Como o outro pode saber que seu comportamento é nocivo se eu não disser?
  • Que razão ele tem para acreditar que está me fazendo algum mal se eu silêncio, se não me manifesto, se não reclamo, se não digo que estou magoado, enfurecido, incomodado?

Se a pessoa não consegue falar, certamente o problema de relacionamento ou abuso afetivo já existe. É preciso ajuda e apoio para sair desta situação.

Quando cedemos demais abrimos as portas para problemas muito maiores.

As mudanças que precisam ocorre em nossa vida só depende de nós mesmos e da nossa busca por uma melhora e progresso como indivíduos. É necessário entendermos a nossa autorresponsabilidade. É necessário entendemos que, as pessoas só fazem conosco o que permitimos, por isso precisamos nos conhecer e nos respeitar. O respeito que queremos será aquele que deixaremos claro para o outro. Isso só ocorre quando impormos limites, seja na vida pessoal ou na vida profissional. Caso contrário, chegara o momento do nosso abismo emocional. E acredite, ele existe.

É preciso entender que se eu não me respeitar, as outras pessoas não verão motivo algum para me respeitar.

Se eu me permito ser invadido, maltratado, desconsiderado, por que acho que o outro vai me dispensar um tratamento diferente?

Assim, devemos perceber que tudo começa no respeito que tenho por mim mesmo, na gentileza que eu mesmo dispenso às minhas necessidades.

Dizer “sim” mais vezes para si mesmo é tratar-se com amor e gentileza. Se não começar por você, o outro dificilmente vai ter por você a consideração que você mesmo deveria ter.

As outras pessoas podem ficar chateadas? É uma questão de escolha: “quem escolho para ficar chateado, eu ou o outro?” Ora, se você suporta a chateação, por que o outro não suportaria? Ou você acha que só você tem que lidar com os dissabores da vida? Não se preocupe, o outro vai sobreviver a sua escolha.

Este é o poder libertador da autoconhecimento, Quando escolhemos a nós mesmos somos mais felizes e sabemos o que realmente vale a pena ou não. Sabemos o preço que estamos dispostos a pagar. E isso não se trata de estar sozinho ou não. Pois quando sabemos que nos bastamos ou outro é apenas um complemento não a totalidade.

Tudo na vida, absolutamente tudo, tem limites!

 Quando dizer “não” para você mesmo?

Você vai dizer “não” para você sempre que sentir que está sendo permissivo demais:

  • Quando deixa o outro ofendê-lo diante de agressões físicas ou verbais.
  • Quando está cansado de se sentir em desvantagem.
  • Quando não é respeitado em sua posição e papel seja ele qual for.
  • Quando percebe que sempre paga a conta e se sente abusado.
  • Quando é o outro que decide onde ir, a que filme assistir e sempre que sua omissão lhe dá aquela sensação de não ter o comando de sua própria vida fazendo com que você se sinta fraco e sem voz.

É preciso colocar limites em sua permissividade consigo mesmo para que tome posse de sua própria vida!

Devido ao meu histórico de vida, por nunca ter tido uma família entre outras questões, eu vivia em conflito com os meus limites e os que precisava impor as outras pessoas. Me prejudiquei muito, mas também aprendi muito. Hoje por investir em mim e no meu autoconhecimento, tudo mudou. Mudou muito. Nunca fui fraca, mas cedia em busca de aprovação e autoaceitação. Não tive um relacionamento socioafetivo de ninguém.

Hoje sei lidar muito bem com a minha realidade. Sou a prova que podemos mudar a rota da nossa vida e seguir caminhos mais saudáveis e diferentes. Ninguém nesta vida está fadado a infelicidade a menos que queira ou permita.

Imponha limites sem culpa e não deixe ninguém dizer o que você pode ou merece!

Ame-se Cuide-se Proteja-se Preserve-se

Copiado: https://www.linkedin.com/in/gilkaferreira/

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) nas Empresas: Qual a Importancia e como se Adequar?

 

A aplicação da LGPD nas empresas já é uma realidade e, neste momento, se você está lendo este artigo, você deve estar se perguntando se o seu negócio está pronto para se adequar às novas regras.

Em caso negativo, é importante levantar recursos e fazer uma adaptação rápida e segura para que a empresa fique alinhada com a Lei Geral de Proteção de Dados. Além de evitar multas e problemas legais, essa estratégia garante a competitividade do negócio e a transparência no relacionamento com os clientes.

Quer saber mais sobre o tema e descobrir o que fazer para garantir a aplicação correta da LGPD na sua empresa? Então leia o post atentamente!

O que é a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)?

A Lei Geral de Proteção de Dados (ou LGPD) é uma lei voltada para organizar o modo como empresas e instituições públicas realizam a coleta, o uso, o armazenamento, o compartilhamento e o controle de dados pessoais em solo nacional.

Ela é o nosso primeiro marco legal relacionado a esse tema e que tem como foco as tecnologias do século XXI. A sua criação foi motivada pela ação de movimentos sociais e a aprovação da GDPR (General Data Protection Rule) na União Europeia.

Em outras palavras, a aplicação da LGPD nas empresas e instituições públicas busca criar uma relação mais transparente entre o dono dos dados e quem está com a sua custódia. Por isso, ela traz um conjunto mínimo de regras que devem ser adotadas por todos, assim como rotinas para serem aplicadas em caso de vazamentos.

Por que a LGPD é importante?

A Lei Geral de Proteção de Dados criou uma base comum de procedimentos de segurança de dados e privacidade digital a ser seguida em todo o país. Para os consumidores, a lei garante maior transparência: sempre que alguém realizar uma coleta ou compartilhamento de dados, ele saberá que a operação foi feita com o seu apoio.

Já para os negócios e instituições públicas, isso torna os seus processos mais confiáveis e robustos. A aplicação da LGPD nas empresas dá a gestores a certeza de que eles estão dentro do padrão mínimo de qualidade do mercado. Assim, conquistar clientes se torna muito mais fácil.

Como aplicar a LGPD nas empresas?

A aplicação da LGPD nas empresas não é um processo de grande nível de complexidade. Uma vez que a lei já está regulamentada, o time de TI precisa seguir apenas alguns passos para alinhar rotinas e manter tudo em dia. Veja a seguir cinco passos básicos para manter o seu negócio dentro da nova lei!

1. Crie um comitê de adequação

Ter um time voltado apenas para a aplicação da LGPD confere maior agilidade e foco ao processo de adaptação à lei. Por isso, prepare uma equipe multidisciplinar para validar a LGPD no seu ambiente corporativo. Ela pode incluir, por exemplo, pessoas do time de treinamento, jurídico, tecnologia e compliance.

Juntos, esses profissionais precisarão validar documentos internos, levantar processos, alinhar rotinas, treinar equipes e garantir que tudo fique dentro da norma atual. Além disso, caberá a essa equipe comunicar mudanças e evitar que algum detalhe deixe de ser modificado.

2. Treine os profissionais

O treinamento dos profissionais é outro ponto crítico para o sucesso da sua estratégia. Uma vez que as novas regras de gestão de dados forem implementadas, esse ponto deve ser priorizado. Isso garante ao negócio ter alinhamento pleno com a LGPD o mais rápido possível.

Um bom treinamento comunica o que está sendo alterado e por qual motivo essa mudança ocorreu, além de assegurar que todo mundo está ciente das novidades. Desse modo, os times podem trabalhar engajados nas novas regras e sem oferecer riscos para a empresa.

3. Revise as suas políticas de dados

revisão da política de dados precisa ser feita considerando todos os pontos da LGPD. Se conflitos forem encontrados, o negócio deve corrigi-los rapidamente, considerando o que a LGPD diz e não o seu estado atual.

Entre os pontos mais importantes da lei que devem ser considerados, podemos apontar os seguintes:

  • os usuários devem ser informados sobre como os seus dados são utilizados;
  • todo cliente pode pedir o acesso, a modificação, a portabilidade (se aplicável) e a remoção de suas informações a qualquer momento;
  • a empresa não pode fazer uso comercial de dados sensíveis como os de saúde e religião.

4. Seja transparente

transparência é um ponto crítico para a adoção da LGPD nas empresas. Ela permite ao negócio conquistar a confiança do seu público-alvo e evita transtornos. Afinal, quando a política de uso e compartilhamento de dados é acessível, todos saberão o que o negócio faz com registros de terceiros antes de fechar um contrato.

Por isso não deixe de publicar a sua política de uso, armazenamento e compartilhamento de dados. Busque comunicá-la por meio de uma linguagem acessível, clara e objetiva. Assim, todos saberão que podem fazer negócio com a sua empresa sem medo.

5. Tenha um modelo de governança

Um modelo de governança te ajudará a aplicar a LGPD dentro de toda a cultura do negócio. Cada área que lida com dados de clientes ficará motivada a cuidar adequadamente das informações de terceiros e, assim, evitar problemas de trabalho. Portanto, caso o seu negócio não tenha uma política já estruturada com esse fim, execute todas as medidas necessárias para garantir que a LGPD esteja integrada a esta política.

O que acontecerá com quem não se adaptar?

A não adaptação à LGPD pode trazer grandes problemas para qualquer empresa. O primeiro é a perda de competitividade: não é raro clientes considerarem o cuidado com os dados como um diferencial.

Judicialmente a empresa pode enfrentar problemas legais caso seja pega desalinhada com a LGPD. As punições vão de advertências a uma multa no valor de 2% do faturamento anual da empresa (limitado a R$ 50 milhões). Por isso, não deixe de implementar rapidamente os processos de adaptação do seu negócio.

A tecnologia tem um papel de grande importância no ambiente digital moderno. Softwares de gestão fiscalcontrole financeiro, análise de dados e comunicação auxiliam empresas a reduzirem custos e a ampliarem o seu nível de automação. E, em um cenário em que a TI faz parte de tantas rotinas, a circulação de dados digitais é alta.

Por isso, é importante estar atento a leis que regulam o modo como esses dados são utilizados. Assim, encarar a adaptação da LGPD nas empresas como uma prioridade é fundamental para se manter competitivo nos próximos anos.

Conforme a tecnologia avança, essa é a única maneira de garantir que o seu negócio mantenha a confiança do público e evite problemas de segurança digital.

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Copiado: https://blog.oriontec.com.br