sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O bom condicionamento físico nos negócios

Escrito por Marcus Vinicius Pilleggi em 29.01.2010 na  revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios


Um estudo recente da USA Triathlon, organização norte-americana de multiatletas profissionais e amadores, revelou que grande parte dos triatletas são profissionais do mundo dos negócios. A ideia é que, em ambos os lados, de empreendedor e de atleta, a pessoa precisa estabelecer metas, lidar com o estresse e conquistar desafios para se sobressair. A rotina empresarial não deixa de ser, em seu próprio modo, uma rotina seguida para ganhar algum evento ou tarefa importante.Com isso na cabeça, o empresário Aaron Kwittken, fundador e diretor-executivo da agência de relações públicas Kwittken & Company, escreveu no site Entrepreneur sobre a relação entre um bom condicionamento e prática de exercícios físicos e uma boa mente empreendedora. O empresário é praticante de triatlo, a competição que junta corrida a pé, de bicicleta e natação, e fala metaforicamente entre os objetivos de ambas as práticas: negócios e esporte.


- Planejamento estratégico: como “ganhar terreno” e entender cada parte da corrida?

- Medindo a competitividade: quem são meus rivais e como posso derrotá-los?

- Medição de performance: Estou melhorando?

- Administração nas transições: quão fácil e eficientemente se movimentar entre as fases da corrida?

- Investimentos financeiros: quanto preciso gastar em equipamento e suplementos nutritivos?

- Plano de contingência para tempos de crise: qual o plano B no caso de furar um pneu ou perder os óculos de mergulho?

Para começar o jogo, o empresário dá dicas valiosas que são aplicáveis tanto no esporte quanto nos negócios.

- Para inspiração, fazer assinatura de revistas específicas. Quando começando o seu negócio, é uma boa tática para se inteirar no setor que se pretende entrar. Ler revistas e jornais de negócios e empreendedorismo não só para inspirar, mas para conhecer o seu esporte de cabo a rabo.

- Começar com calma. Utilizar as primeiras corridas como oportunidades para entender o próprio lugar dentro do mercado. Desta forma, o negócio cresce gradualmente e ajuda a não morder um pedaço maior do que se pode mastigar, o que garante um crescimento mais estável.

- Estabelecer metas. Para muitos triatletas, a meta é terminar a competição. No mundo dos negócios, muitas metas são estritamente o sucesso financeiro. Para Aaron, isso não é problema, contudo, é pertinente estabelecer metas de melhoria de performance. Este tipo de objetivo ajuda a melhorar a eficiência da empresa.

- Nunca se tornar o tipo “Não terminei a prova”. Muitos param a prova de triatlo quando caem de uma bicicleta, por exemplo. Essa não deve ser nunca uma opção no seu negócio. Obstáculos e até tombos serão inevitáveis, todavia, a chave é não desanimar. Seus empregados dependem de você para terminar a corrida a cada dia.

Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação em nível de Mestrado - FAMA

A Faculdade Atenas Maranhense- FAMA torna público que o edital de abertura das inscrições para a seleção de candidatos ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação em nível de Mestrado está disponível para consulta no Centro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão – CPPE-FAMA.

O Mestrado em Educação será ministrado em parceria entre a Universidade Católica de Brasília e a Faculdade Atenas Maranhense, na modalidade MINTER.

Na oportunidade, a FAMA informa, também, que as inscrições para o referido curso podem ser realizadas no CPPE-FAMA. As inscrições se estendem até o dia 05 de fevereiro. Maiores informações podem ser obtidas através do telefone  98 2108.6010.

Ascom/FAMA

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ambição

Afinal de contas, ambição é um elogio ou um insulto? Em todas as palestras que faço peço que as pessoas listem as características do sucesso. Ambição nunca falta. (Inteligência, criatividade e ética, por outro lado, precisam geralmente de uma forcinha para serem lembradas). Mas não a ambição – esta nunca falta.

A ambição é tema de debates filosóficos e de peças teatrais desde templos imemoriais, passando por gregos, romanos e egípcios e mereceu tratamento especial de Shakespeare, que em várias peças tem na ambição dos seus personagens a mola propulsora de todo o trama e até mesmo na Bíblia Sagrada.

Ambição tem a mesma raiz da palavra ambiente não por acaso. As duas vem de ‘ambire’, que significa ‘mover-se livremente’. Traduzido literalmente e, principalmente, se usada corretamente, a palavra ambição significa criar seu próprio caminho na vida. É simplesmente você saber o que quer para sua vida, e tentar chegar lá.

Ambição, assim, não é uma neurose obsessiva, ganância exagerada ou o desejo de subir na vida pisando nos outros. Isso é o que o Mestre Yoda chamaria do lado negro da força: quando um desejo humano se transforma em obsessão, perde o controle e passa a dominar a pessoa, tornando-se seu foco principal.

A ambição tem também forte componente social. Num país como o Brasil, por exemplo, ser ambicioso é muitas vezes visto como algo negativo. Dizer que ‘fulana é muito ambiciosa’ é quase um insulto – significa que a pessoa é pouco confiável por ser egoísta (no sentido literal da palavra), e que certamente passará por cima de qualquer um em busca de seu objetivo. Neste caso, ‘objetivo’ significa geralmente alguma vantagem monetária ou econômica – algo palpável, digamos assim... financeiramente. Ambição virou sinônimo de ambição financeira, quando na verdade é muito mais do que isso.

Ambicioso também, por motivos que aqui não temos nem tempo nem espaço de comentar, virou sinônimo de arrogante. E todos sabem que ser arrogante é ‘feio’ e errado, logo... ser ambicioso também é. As pessoas ‘humildes’ são elogiadas em público, o que faz com que as pessoas cresçam com uma percepção distorcida do que é realmente preciso para ter sucesso na vida. A Humildade importante não é aquela de não falar de si próprio – é ter a coragem de ouvir críticas, aprender com erros, aceitar outros pontos de vista. Até porque muitas vezes a humildade pública é completamente falsa – cansei de conhecer pessoas que incorporam um personagem em público, no palco ou TV, e são completamente insuportáveis na vida pessoal.

Mas voltemos ao ponto principal, que é o da ambição: porque ela aparece em todas as listas das características de sucesso? Porque é essencial. Sem ambição, sem querer algo melhor para sua própria vida e para a dos outros, a pessoa se acomoda. Não sai de sua zona de conforto, não se arrisca, não testa seus limites. Ou seja, não faz seu próprio caminho. Aceita o caminho dos outros, que muitas vezes lhe é imposto. E depois reclama que é infeliz.

Já as pessoas ambiciosas são as que fazem o mundo girar. São as que apresentam projetos, abrem empresas, sonham e colocam em ação. Enfim, assumem riscos. Preferem a tristeza da derrota do que a vergonha de não ter lutado. Embora nem todos os ambiciosos consigam o que querem, muitos deles (e delas) conseguem bem mais do que conseguiriam se ficassem acomodados. E talvez assim cheguemos ao final da charada: talvez a ambição tenha se tornado negativa, na visão de algumas pessoas, simplesmente por inveja. Acomodadas e preguiçosas, preferem denegrir o trabalho dos outros do que tirar a bunda da cadeira.

Se essas pessoas entendessem que ambição é muito mais do que falar de dinheiro – é falar de destino – provavelmente melhorariam muito sua qualidade de vida, e de todos os outros ao seu redor, pois assumiriam sua vida, ao invés de terceirizá-la, que é o que a maior parte das pessoas faz. Principalmente, parariam de ter inveja, pois a ambição sadia é criar seu próprio caminho de vida. Quem pode ser contra isso? Só alguém muito medíocre. Preguiçosos que se incomodam com as iniciativas de outras pessoas. E se quisermos que o Brasil realmente cresça não podemos mais ter lugar para medíocres no século XXI.

Raúl Candeloro- Autor dos livros Venda Mais, Negócio Fechado, Criatividade em Vendas e Correndo Pro Abraço.
http://www.vendamais.com.br/ , www.raulcandeloro.com.br , candelo@zaz.com.br

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Como desenvolver brainstorming eficiente

Por Michele Martin

Brainstorming é um turbilhão de ideias. Além de ser muito eficiente, poderá ser executado por várias pessoas num ambiente relaxado e descontraído. Se os participantes sentirem-se livres e à vontade, usarão mais suas mentes e, então, produzirão ideias mais criativas.

Segue um passo a passo que irá ajudá-los a desenvolver melhor esse brainstorming:



  • Definir o problema. Escreva concisamente o problema para que todos possam entender e que esteja de acordo com o modo que foi formulado.

  • Dar tempo-limite de aproximadamente 30 minutos para o desenvolvimento desse projeto.

  • Permitir que todos opinem na solução desse problema. O importante é que não haverá absolutamente crítica alguma às ideias por mais malucas que elas sejam. 

  • Escolher as cinco melhores ideias, após o término do tempo estipulado, e certificar-se de que todos os envolvidos estejam de acordo. 

  • Escrever cinco critérios que julguem ser as melhores ideias e que podem resolver o problema.

  • Pontuar as ideias. Todos os critérios deverão receber uma nota de 0 a 5 pontos e, no fim, somar as pontuações.

  • No fim, indicar a ideia com maior pontuação à resolução do problema, mas lembre-se: guarde o restante das ideias e aplique-as nos momentos mais indicados.



The Decade in Management Ideas - Our Editors - Harvard Business Review.

  Vou resumir, para quem não tem tempo.

1. A Melhor ideia da década foi o abandono da teoria de se maximizar o valor da ação da empresa, como métrica de resultado.

Esta ideia divulgada pelo economista Michael Jensen, em Jensen, M., and Meckling, W. 1976. Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs, and ownership structure. Journal of Financial Economics, 3: 305-360, e pegou após 1984..

Foi obviamente muito bem aceita por Wall Street. Jensen argumentava que os administradores (socialmente responsáveis da época) não estavam maximizando lucros, e sim dando benefícios aos trabalhadores como seguro médico, aposentadorias, etc.

A segunda ideia do século, segundo a HBR é Sustentabilidade.

 A ideia de lucro máximo, e maximizar os lucros, que prevaleceu de 1980 para cá deu nesta mega crise.

Administradores socialmente responsáveis procuram lucros sustentáveis e não lucros máximos trimestrais que aumentam o valor da empresa na Bolsa, como defendia Michael Jensen e outros.

Administradores nunca teriam feito aqueles hedges na VCP, Sadia e Votorantim, que de fato poderiam maximizar o lucro destas empresas, se não fosse a crise não prevista.

As três empresas não tinham administradores financeiros como diretores financeiros, os três eram formados pela PUC numa outra profissão mantida em segredo por alguma razão.

Não eram administradores financeiros formados, como reza a lógica e o estatuto de uma destas empresas.

Blog do Stephen Kanitz

terça-feira, 26 de janeiro de 2010