As técnicas de Merchandising não foram criadas por nenhum
especialista do setor, mas através da capacidade de observação e
julgamento das pessoas que analisavam seus problemas do cotidiano e
procuravam resolvê-los.
Após a Revolução Industrial houve um aumento considerável do poder de
compra de todas as sociedades e a urbanização acelerada exigiu a
distribuição de bens de consumo a populações – cada vez maiores e mais
concentradas. Essa é, basicamente, a origem da distribuição em massa do
auto-serviço e o Merchandising nasceu com o auto-serviço, como forma de
“falar” com os consumidores através das próprias embalagens e produtos.
Dessa forma, alguns autores conceituam o Merchandising como sendo as
atividades que visam basicamente o ponto de vendas, embora outros se
preocupem apenas com suas mercadorias.
Merchandising é o tempo do verbo merchandise, o qual pode ser traduzido por mercadoria. Sendo assim, Merchandising pode significar operar mercadorias, administrar mercadorias ou usar mercadorias para operar sua própria venda.
Analisando-se a definição acima se pode afirmar que trata-se de uma
atividade mercadológica, a qual se insere no contexto das operações
destinadas a fazer fluir os bens de consumo, através dos canais de
marketing. Mas, o Merchandising ampliou suas aplicações para fora do
comércio varejista – como é o caso do Merchandising Televisivo – embora
nesse caso falte-lhe o ato da compra por impulso.
Porém, para muitos estudiosos do assunto, Merchandising é o conjunto
de todos os meios usados nas lojas varejistas com o objetivo de dar
ênfase a todas as atividades do complexo mercadológico – embalagem,
preço, propaganda, etc. – a fim de aumentar as vendas aos consumidores.
Ou seja, Merchandising seria o conjunto de todas as atividades
comerciais e econômicas realizadas nas lojas, com o objetivo de fazer
com que os próprios produtos exerçam ações de vendas sobre os
consumidores. Portanto, para Phillip Kotler, Merchandising é toda
atividade que ocorre na área de vendas das empresas varejistas, iniciada
pelos fornecedores a fim de aumentar – com rentabilidade – o fluxo de
bens do comércio para o consumidor final.
Nos auto-serviços, as gôndolas (prateleiras) são os principais pontos
de venda de um produto.
O hábito de comprar em uma determinada loja
varejista faz com que o consumidor saiba – com o tempo – onde se
encontram os diversos produtos. Por essa razão, há uma tendência a
procurá-los sempre nas gôndolas habituais, sendo, portanto, pouco
recomendável o remanejamento constante de posições no ponto de venda.
Por isso, obter uma boa situação das marcas nas gôndolas é o primeiro
passo para um trabalho de Merchandising bem sucedido.
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