Os três capitais fundamentais de uma empresa hoje são: o capital intelectual, o capital emocional e o capital - Da interação entre estes três capitais e do estabelecimento de uma estratégia consistente nasce a possibilidade de um modelo de negócios lucrativo e sustentável.
No entanto, é preciso considerar que não basta a presença do capital intelectual, ele precisa de autonomia e condições de suporte emocional para que possa manifestar seu potencial inovador. Ter as melhores cabeças e não deixá-las pensar e implantar suas idéias é suicídio empresarial, e, infelizmente é mais comum do que podemos imaginar.
Fala-se muito em inovação, mas resiste-se às mudanças, verbalizamos a importância das pessoas e do clima na empresa, mas continuamos presenciando uma deficiente gestão das emoções. Quando pressionadas, as pessoas tornam-se mais punitivas e menos produtivas.
A vantagem competitiva citada por Thomas Stewart no início deste artigo só se torna efetiva quando investimos na realização pessoal e profissional de nossos talentos!
O consultor inglês Stanton Marris propõe que para criar energia emocional uma empresa deve seguir cinco passos:
- Ser aberta com respeito à posição atual e à estratégia compartilhando-as com todos.
- Ser receptiva, solicitando apoio, ideias e colaborações de todos os envolvidos no negócio.
- Dar liberdade e autonomia aos colaboradores para tentarem coisas novas.
- Apoiar constantemente todas as iniciativas de valor reconhecendo os avanços conquistados.
- Manter o foco em avaliação e ajustes necessários para dar continuidade ao processo de evolução.
Se desejamos que as pessoas nos deem o melhor de si, precisamos dar a elas as condições de qualidade de vida e felicidade no trabalho que as permita manterem-se motivadas e produtivas. Respeito, reconhecimento e incentivo são as três palavras-chave neste contexto.
Precisamos nos dedicar a criar um clima altamente positivo em nosso ambiente e relações de trabalho, incentivando as conquistas coletivas, a sinergia e o compartilhamento de desafios, vitórias e responsabilidades.
Devemos procurar manter as organizações horizontais e acessíveis, onde todos podem se comunicar com todos, nada de burocracias e hierarquias na comunicação.
Se queremos comprometimento temos que envolver as pessoas!
Administrando as emoções, alimentamos o capital emocional, favorecemos o capital intelectual e oferecemos as melhores condições para um ambiente ético e produtivo.
O orgulho de pertencer a uma empresa continua sendo a mais fantástica conquista quando tratamos do capital humano.
Se desejamos encantar nossos clientes devemos começar encantando nossos colaboradores, fornecendo a eles um conjunto de razões nobres para sentirem este orgulho de pertencer à nossa empresa e sonhar conosco um sonho coletivo!
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