Quando Elon Musk assumiu o Twitter, em outubro, sua primeira decisão foi demitir a antiga diretoria e metade dos funcionários da empresa no mundo todo.
Aos que ficaram, o bilionário deu um ultimato, dizendo que quem quisesse continuar por lá deveria estar preparado para trabalhar duro e muito!
Na época, uma imagem se tornou símbolo desses novos tempos no Twitter:
Esther Crawford, na época diretora de produtos, dormindo em um saco de dormir no chão de uma sala de reuniões.
Em um tuíte com a foto (que pode ser vista na foto acima), ela escreveu:
“Quando sua equipe está trabalhando sem parar para cumprir prazos, às vezes você #DormeOndeVocêTrabalha”.
A executiva foi uma das primeiras a se apresentar a Musk quando ele visitou a sede da empresa pela primeira vez.
Em pouco tempo, ela se tornou a chefe do Twitter Blue, o plano de assinatura pago da plataforma.
Crawford estava na empresa desde 2020.
Mas desde este domingo, ela e pelo menos outros 50 colegas não fazem mais parte dos quadros da companhia: sua função foi “eliminada” e ela acabou demitida em mais um “passaralho” da empresa.
Musk tem se tornado uma espécie de ídolo de gestores que querem cortar “privilégios” que suas empresas concedem aos funcionários e que consideram excessivos.
De fato, ele mudou a cultura do Twitter, que se tornou muito menos “amigável” a seus colaboradores, não medindo a pressão colocada sobre eles por prazos menores e resultados maiores.
Depois de um crescimento enorme durante a pandemia, as “big techs” têm feito enormes cortes para se ajustar a um mercado que agora não cresce tanto e à redução nos gastos de publicidade (a principal fonte de renda de muitas delas).
De toda forma, esse caso de Esther Crawford faz pensar até que ponto deve ir a fidelidade e os esforços de um profissional a uma empresa, especialmente quando isso não é recíproco.
Copiado: https://www.linkedin.com/in/paulosilvestre
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