quarta-feira, 30 de setembro de 2020

15 LIVROS DE NEGÓCIOS QUE TODO EMPREENDEDOR DEVE LER

 Quando o assunto é aprimorar os conhecimentos e expandir a visão sobre negócios, que tal fazer isso de forma agradável, como uma boa leitura? Separamos aqui uma lista de livros que foram recomendados por alguns dos principais empresários e líderes do mundo.

 

livros de negócios

1 – O poder do hábito: Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios

Autor (a): Charles Duhigg

Segundo o autor, a chave para se exercitar regularmente, perder peso, educar os filhos, tornar-se mais produtivo, criar empresas revolucionárias e alcançar o sucesso é entender como os hábitos funcionam.

Ele procura mostrar que, ao dominar esta ciência, todos podem transformar suas empresas e suas vidas.

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2 – Inteligência visual: Aprenda a arte da percepção e transforme sua vida

Autor (a): Amy E. Herman

Inteligência visual é a capacidade de ver o que está lá e os outros não veem; ver o que não está lá e deveria estar; ver os pontos positivos e os negativos, as oportunidades e as vantagens. É um conjunto de habilidades que todos nós possuímos, mas poucos sabem como usar corretamente.

Com base em seu celebrado e inovador método de análise de obras de arte, Amy Herman nos mostra como aprimorar nossa capacidade de observar, perceber e comunicar melhor o que vemos.

Há mais de uma década Herman vem treinando especialistas de áreas diversas (como agentes do FBI e da CIA, executivos e médicos) a reconhecer o que de fato é essencial numa determinada cena ou situação. Agora ela oferece ao leitor esse guia único para ver com mais clareza o que está à nossa volta.

Seja você um executivo que deseja entender sua empresa, um pai ou uma mãe que quer compreender melhor seu filho ou simplesmente alguém que deseja ter uma percepção mais clara de qualquer situação – com Inteligência visual você verá o que é mais importante sob uma luz completamente nova.

Aprender a ver o que importa pode mudar o seu mundo. Abra os olhos e veja como. Você vai descobrir que nem sabia que eles estavam fechados.

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3 – Como convencer alguém em 90 segundos

Autor (a): Nicholas Boothman

Como convencer alguém em 90 segundos é a garantia de uma comunicação de sucesso, transformando as conexões instantâneas em duradouras e produtivas relações de negócios.

Neste livro, o especialista Nicholas Boothman ensina como usar o rosto, o corpo, a atitude e a voz para causar uma primeira impressão marcante, estabelecendo confiança imediata e criando fortes vínculos de credibilidade.

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4 – As Armas da Persuasão

Autor (a): Robert B. Cialdini

Depois de passar anos caindo na lábia de vendedores, arrecadadores de doações e operadores de telemarketing, o psicólogo Robert B. Cialdini resolveu se dedicar ao estudo da persuasão. Ele queria entender quais são os fatores que levam uma pessoa a dizer “sim” a um pedido e que técnicas exploram melhor esses fatores.

Reunindo dados das mais recentes pesquisas científicas sobre o assunto, histórias de gente comum e a experiência adquirida ao se infiltrar em organizações que treinam os chamados “profissionais da persuasão”, Cialdini criou uma obra acessível, informativa e indispensável a todos aqueles que querem saber como influenciar pessoas e, ao mesmo tempo, se defender dos manipuladores.

Seis princípios psicológicos básicos governam o comportamento humano quando tomamos uma decisão e podem ser usados como verdadeiras armas.

Leia mais: 6 Gatilhos Mentais Poderosos Para Alavancar Suas Vendas

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5 – A Estratégia do Oceano Azul

Autor (a): W. Chan Kim

Fenômeno global que já vendeu 3,5 milhões de cópias e publicado em um recorde de 43 idiomas, “Estratégia do Oceano Azul” é um best-seller dos livros de negócios nos cinco continentes.

Atualizada e ampliada, esta é uma obra de referência para organizações e indústrias em todo o mundo, pois desafia tudo o que se entendia sobre os requisitos para o sucesso estratégico. Apresenta uma nova maneira de pensar sobre estratégia, com a criação de novos espaços (Oceano Azul) e separação da concorrência, que é entendida como um sangrento oceano vermelho de rivais.

Com base em estudo de 150 movimentos estratégicos, os autores mostram que ao criar novos nichos de mercado e fazendo da concorrência um fator irrelevante, as empresas encontram um outro caminho para o crescimento.

Esta é uma obra que apresenta uma abordagem sistemática para tornar a concorrência irrelevante e descreve princípios e ferramentas que qualquer organização poderá usar para criar e capturar os seus próprios “Oceanos Azuis”.

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6 – Receita Previsível. Predictable Revenue

Autor (a): Aaron Ross

Implante na sua empresa a máquina de vendas que levou a Salesforce a gerar mais US$100 milhões em receita anual recorrente.

Toda empresa precisa vender, isso é inquestionável. No entanto, a maior parte delas permanece refém do acaso, sobrevivendo à base de resultados pífios, insuficientes e imprevisíveis. Receita Previsível (Predictable Revenue) é uma provocação a empresas, gestores, empreendedores e todos aqueles que lidam com vendas, para que saiam da posição de vítimas passivas da demanda de mercado e passem a protagonistas dos resultados.

Com a revolucionária metodologia Cold Calling 2.0, sua empresa nunca mais perderá tempo e dinheiro com processos de prospecção ultrapassados e ineficazes, e você assumirá o controle da receita, tornando-a completamente previsível.

De forma objetiva e com cases reais implantados pelos próprios autores, Aaron Ross e Marylou Tyler, você vai aprender, passo a passo, como colocar em prática o processo de vendas outbound , que levou a Salesforce e a HyperQuality, dentre outras, a aumentarem em mais de 300% suas receitas e a obterem milhões de dólares em receitas futuras.

Sem milagres ou fórmulas mágicas, você será capaz de estruturar uma verdadeira máquina de vendas na sua empresa, sem grandes investimentos em marketing, utilizando apenas método, pessoas e disciplina para obter resultados incríveis.

Receita previsível é um livro instigante, mas acima de tudo útil. Considerado a Bíblia de Vendas do Vale do Silício, é como se fosse uma consultoria do mais alto nível.

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7 – Small data: Como poucas pistas indicam grandes tendências

Autor (a): Martin Lindstorm

Contratado pelas maiores marcas do mundo para avaliar os hábitos de compra dos consumidores, Martin Lindstrom passa cerca de trezentas noites por ano em aviões ou hotéis. Durante o dia, trabalha na casa de desconhecidos, observando detalhes de seus cotidianos que podem revelar os até então ignorados desejos de consumo.

Em Small Data o autor esmiúça seu peculiar método de trabalho, mostrando como grandes segredos se revelam por meio de insights e de que forma pequenas pistas podem resultar em lucros multimilionários para empresas dos mais variados ramos.

A partir de relatos e exemplos inesperados, divertidos e contundentes, este livro apresenta a importância imediata de um novo olhar acerca das demandas do mercado atual.

A experiência e expertise de Lindstrom ensinam, surpreendem e divertem tanto profissionais ligados aos setores comerciais e de marketing como qualquer pessoa curiosa a respeito das infinitas variações comportamentais da sociedade pós-moderna.

 

8 – Mindset

Autor (a): Carol S. Dweck

Em ‘Porque algumas pessoas fazem sucesso e outras não’ a expert em motivação e psicologia da personalidade Carol Dweck mostra o que descobriu em mais de 20 anos de pesquisa: o código mental não é uma mera peculiaridade.

Ele cria todo o mundo mental e determina como cada um se torna otimista ou pessimista molda os objetivos e a atitude em relação ao trabalho e relacionamentos.

Leia mais: Metodologia AIDA: O Que É E Como Aplicar Na Prospecção De Clientes

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9 – Sonho Grande

Autor (a): Cristiane Correa

Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira ergueram, em pouco mais de quatro décadas, o maior império da história do capitalismo brasileiro e ganharam uma projeção sem precedentes no cenário mundial.

Nos últimos cinco anos eles compraram nada menos que três marcas americanas conhecidas globalmente: Budweiser, Burger King e Heinz. Tudo isso na mais absoluta discrição, esforçando-se para ficar longe dos holofotes.

fórmula de gestão que desenvolveram é seguida com fervor por seus funcionários. E se baseia em meritocracia, simplicidade e busca incessante por redução de custos.

Uma cultura tão eficiente quanto implacável, em que não há espaço para o desempenho medíocre. Por outro lado, quem traz resultados excepcionais tem a chance de se tornar sócio de suas companhias e fazer fortuna.

Sonho grande é o relato detalhado dos bastidores da trajetória desses empresários. Desde a fundação do banco Garantia, nos anos 70, até os dias de hoje.

Sonho Grande cria gancho para outros livros de negócios da mesma autora, onde ela conta histórias de outros grandes nomes do empreendedorismo brasileiro. Vale a pena pesquisar.

  

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10 – Alcançando Excelência em Vendas Spin Selling. Construindo Relacionamentos de Alto Valor Para Seus Clientes

Autor (a): Neil Rackham

Como obter sucesso em vendas grandes? Por que alguns vendedores vendem constantemente mais que a concorrência? Por que técnicas como fechamento funcionam em vendas simples, mas não nas grandes? Como os vendedores podem aumentar acentuadamente seu volume de vendas em contas chaves?

No livro, o autor explica com inteligência e autoridade por que os métodos tradicionais de vendas desenvolvidos para vendas simples ao consumidor não funcionam para vendas grandes.

Leia mais: Descubra Como O SPIN Selling Pode Otimizar Sua Estratégia De Abertura De Grandes Contas

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11 – Customer Success. Como as Empresas Inovadoras Descobriram que a Melhor Forma de Aumentar a Receita É Garantir o Sucesso dos Clientes

Autor (a): Dan Steinman, Lincoln Murphy e Nick Mehta

De onde virá a receita do seu negócio no futuro? Sua empresa ainda é daquelas que têm que “matar um leão por dia” para fechar o mês? Já ouviu falar em receita recorrente? Acha que Customer Success é assunto para empresas de tecnologia ou startups?

Se essas e outras dúvidas lhe ocorreram, você precisa ler Customer Success. Trata-se de uma estratégia para lidar com os modelos de negócios baseados em serviços em vez de produtos, em uso ao invés de propriedade. Seja qual for o segmento em que atua, direta ou indiretamente, você será impactado por esse fenômeno.

Customer Success tem a ver com a geração de receita através da criação de drivers de retenção ativa de clientes. De redução do churn, e estratégias de up-selling para maximizar o valor do cliente ao longo do seu ciclo de vida, o LTV (Lifetime Value). Customer Success vai muito além da satisfação dos clientes. É saber que a sobrevivência da sua empresa depende do sucesso do negócio do seu cliente. A partir daí adequar estruturas e processos para crescer de forma rentável e contínua.

 O Customer Success, como as empresas inovadoras descobriram que a melhor forma de aumentar a receita é garantir o sucesso dos clientes, vai ajudá-lo a:

  • Compreender o contexto que levou ao início do movimento de Customer Success
  • Construir uma estratégia de Customer Success comprovada pelas empresas mais competitivas do mundo
  • Implementar um plano de ação para estruturar a função Customer Success em sua empresa

Os clientes querem produtos que os ajudem a alcançar seus próprios resultados. Assegure que seus clientes obtenham valor com seus produtos ou serviços. Você estará protegendo as receitas recorrentes e criando um cliente para toda a vida. Customer Success mostra como dar início à revolução centrada no cliente e a mantê-la no longo prazo.

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12– Liderando Para Alta Performance. Conceitos e Ferramentas

Autor (a): Pedro Mandelli e Antônio Loriggio

A eficiência operacional e a busca de resultados econômicos crescentes e sustentáveis trouxeram a necessidade imperativa de gerir a execução. Ao mesmo tempo desenvolver um time que tenha o senso de propriedade como mola mestra de seu trabalho.

Abrange o caminho para desenvolver pessoa a pessoa, de forma individualizada, no sentido de amadurecer cada liderado para o autogerenciamento.

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13 – De Zero a Um. O que Aprender Sobre Empreendedorismo com o Vale do Silício

Autor (a): Peter Thiel e Blake Masters

Para Peter Thiel, cofundador do PayPal e investidor em diversas startups, como o Facebook:

  • O próximo Bill Gates não criará um sistema operacional,
  • O próximo Larry Page ou Sergey Brin não desenvolverá um mecanismo de busca,
  • E o próximo Mark Zuckerberg não criará uma rede social.

Se você está copiando essas pessoas, não está aprendendo com elas.

É mais fácil copiar um modelo que criar algo novo. O progresso vem do monopólio, não da competição. Se você faz o que nunca foi feito e consegue fazer melhor do que qualquer um, tem um monopólio. E qualquer negócio só é bem-sucedido na medida em que é um monopólio.

Mas quanto mais você compete, mais se torna parecido com todo o resto. A competição destrói os lucros dos indivíduos, das empresas e da sociedade como um todo. De zero a um: O que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício não oferece fórmula para o sucesso.

O paradoxo de ensinar empreendedorismo é que tal fórmula não pode existir. Como cada inovação é única, nenhuma autoridade consegue prescrever em termos concretos como ser inovador. Toda inovação vai de 0 a 1.

No livro, o autor revela como construir empresas que criem coisas novas. Apresenta uma visão otimista do futuro do progresso e uma maneira original de pensar sobre inovação. E ensina você a fazer perguntas que o levem a encontrar valor em lugares inesperados.

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14 – De Empreendedor e Louco Todo Mundo Tem Um Pouco

Autor (a): Linda Rottemberg

Imagine uma pessoa com esse pensamento arrojado e empreendedor. Assim é Linda Rottenberg. E é com essa visão de futuro que este livro vai lhe mostrar o quanto é importante o pensamento empreendedor ser parte do nosso dia a dia. Não só pensando em abrir o próprio negócio, mas empreender Empreendedor no sentido mais amplo, mesmo dentro de uma organização.

Linda Rottenberg enfrentou o desafio de pensar grande quando fundou a Endeavor. Numa conversa com um taxista, com pós-graduação em Engenharia, ela descobriu que a palavra empreendedor não existia em português.

Foi o momento “a-ha”. Era isso que ela queria como propósito de sua vida: desenvolver e ajudar as pessoas a empreender. O mais curioso foi o momento em que ela recebeu uma ligação de um editora de um dicionário brasileiro. Disseram que, em parte devido ao trabalho da Endeavor, os termos empreendedor e empreendedorismo seriam acrescentados à língua portuguesa.

História bacana, não é? Pois ela foi chamada de louca quando pensou em ajudar os empreendedores dos mercados emergentes. Para ela, porém, ser chamada de louca é um elogio.

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15 – O lado difícil das situações difíceis: Como construir um negócio quando não existem respostas prontas

Autor (a): Ben Horowitz

O último da lista de livros de negócios traz fatos da carreira profissional vividos pelo autor. Em O lado difícil das situações difíceis, Ben Horowitz, cofundador da Andreessen Horowitz e um dos empreendedores mais respeitados e experientes do Vale do Silício, conta a história de como ele mesmo:

  • Fundou,
  • Dirigiu,
  • Vendeu,
  • Comprou,
  • Geriu e
  • Investiu em empresas de tecnologia, oferecendo conselhos essenciais e normas de sabedoria prática para ajudar os empreendedores a resolver os problemas mais difíceis. O tipo de problema de que as faculdades de administração não tratam.

Horowitz, grande fã de rap, ilustra as lições empresariais com letras de suas músicas favoritas e fala a verdade nua e crua sobre os assuntos mais espinhosos. Desde como demitir um amigo até saber o melhor momento para vender a empresa.                                      Fonte: saleshackers.com.br

Copiado: https://www.acif.org.br/

terça-feira, 29 de setembro de 2020

O Tão Esperado e Sofrido Primeiro Dia

Quando aquele jovem professor entrou na sala de aula pela primeira vez, um frio petrificante tomou conta de todo o seu corpo. 

Com um olhar ainda assustado, típico de quem tem a responsabilidade de conduzir o processo, ele respirou fundo e, com a voz ligeiramente trêmula, soltou um tímido boa noite para todos os presentes. 

-Boa noite! – responderam todos.

A primeira interação com aqueles que, apesar de ainda estranhos naquele momento, havia acontecido. Mas o maior desafio estava por vir. 

Ele sempre havia desejado conduzir uma sala de aula, mas nos seus sonhos, na sua vasta imaginação tudo parecia tão mais simples e fácil.

Jamais havia imaginado que o frio na barriga pudesse interromper sua sequência de pensamentos. 

Suas mãos pareciam suadas, mas era apenas uma sensação, não havia uma única gota de suor. Sua voz e pensamentos pareciam descompassados. “Que loucura!”- pensava o jovem que repetia para si mesmo que precisava se acalmar.

Cada minuto passado era muito intenso. E cada minuto era, de fato, cronometrado, pois não conseguia tirar os olhos do relógio. 

Queria estar ali, desfrutando aquele tão esperado momento, mas ao mesmo tempo desejava que, de alguma forma, tudo passasse rapidamente para que pudesse entender melhor o porquê de tudo aquilo que estava sentindo.

No fundo ele sabia. Toda responsabilidade era sua. 

Ele era o líder a partir do momento que disse (-Sim!) e pisou na sala de aula. 

Naquele instante, liderança e timidez brigavam. 

A timidez era a responsável por sabotá-lo diante da sua sonhada oportunidade, mas a liderança balanceava e o fazia continuar firme.

Engraçado que ele havia se planejado para falar durante horas, mas como às vezes ocorre com aqueles que ainda são iniciantes, seu planejamento, digamos assim, foi por água abaixo. Seu imaginado material para ser exposto em 3 horas durou, basicamente, a metade do tempo.

E a primeira grande lição que o primeiro dia o havia reservado era essa: precisamos sempre de um plano B. 

Por mais confiança que se tenha, por mais treino que se faça, sempre tenha um plano B na manga. 

E seu plano B foi falar e respirar mais calmamente, já que não se podia tirar nenhum coelho da cartola (e não era porque ele não teria capacidade, mas é que lhe faltava a experiência).

Durante a sua fala tentava encarar alguns, estimular para que participassem também daquele momento (no fundo não queria a atenção somente focada nele, não naquele dia, justamente, no seu primeiro dia). 

Mas sem experiência, sem jogo de cintura e sem maturidade, essas coisas não fluem da forma desejada.


Tentava entender “qual era a de cada um” presente naquele espaço. Mas nervoso ainda se sentia julgado e cada olhar na direção do fundo dos seus olhos, parecia uma enorme incógnita. 

E seu cérebro não ajudava. Aquela voz interior gritava forte dentro da sua cabeça em meio à sua tentativa de ordenar os pensamentos. 

“Ei! Será que estão gostando de você?” “Reparou que aquele ali da esquerda cochichou algo com o colega do lado? Será que é sobre você?” “Aquela do fundo anotou alguma coisa...Será que é para reclamar depois?”

E, assim, apesar de anos se preparando é como se sentisse um impostor. Afinal, ele sabia que poderia ser bem melhor do que estava sendo naquele momento. Se julgava e se sentia um pouco para baixo. 

Aquele não era ele, não era o líder que ele havia planejado e sonhado.

Mas nada como a primeira vez para acabar com qualquer romantismo do momento e para acabar com qualquer idealização. 

A teoria de falar diante do espelho consigo mesmo era muito diferente da prática de estar diante de mais de 40 pessoas. 

E esta foi, com certeza, uma outra lição que seria aprendida depois de muito tempo por ele: a atenção do outro (ou a falta dela) não era somente a sua responsabilidade. 

A sensação de julgamento o tempo todo é, na maior parte das vezes, apenas uma “neura” pelo momento de insegurança.



E o tempo foi passando...e passando. E, finalmente, aquela longa noite havia chegado ao fim. “Ufa!” – foi a frase que soltou baixinho para si mesmo. 

Ainda ficou ali sozinho, alguns minutos na sala vazia, repassando e pensando em tudo que havia vivenciado.

Aquele jovem voltou para a casa e naquela noite não conseguiu dormir bem. Não por um sentimento de culpa, não por ser incapaz. 

É que quando se é jovem e se começa em situações que envolvem grandes responsabilidades, vários fantasmas povoam os pensamentos. 

Mal sabem eles que são, na maioria das vezes, apenas fruto da imaginação.

Mas lá no futuro, lá na frente vão rir de tudo. 

Vão olhar para trás e falar: "foi de uma intensidade desnecessária". 

Mas, na verdade, foi necessária sim. É isso que os farão crescer para que, quando maduros, possam aconselhar e ajudar outros jovens nesse processo de iniciação do primeiro “grande” emprego das suas vidas. 

Quem sabe um dia, lá no futuro, quando tudo se tornar natural, falem ou mesmo escrevam e publiquem por aí, na internet, um texto, simplesmente para aconselhar dizendo: “Está tudo bem, meu(minha) jovem, não se cobre tanto...”

Copiado: Patrick Pedreira - Professor e autor do livro "Carreira sem atalhos"

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A Filosofia do Foda-se

Dentre tantas lembranças da faculdade, que aos poucos vou relatando no blog, recordei da filosofia que bolei para ajudar um amigo. Na verdade foi meio que bolada por todo mundo, pois onde eu ia ouvia alguém falando "que se foda", "foda-se", "liga o foda-se". 

Essas indignações são bem comuns no corpo discente de universidades, demonstrando a frustração que muitos estudantes possuem com o método arcaico de ensino que ainda impera no nosso país... 

Mas foda-se! Partindo dessas premissas resolvi desenvolver uma nova corrente filosófica contemporânea: a Filosofia Do Foda-se.

  • Depois da filosofia surgir na Grécia antiga, na Escola de Mileto, com seus grandes pensadores Tales, Anaxímenes, Anaximandro; 
  • Depois dos Sofistas desmantelarem o Estado e os mitos da época, defendendo a Democracia e a verdade relativa; 
  • Depois de Protágoras pronunciar a grande frase "o homem é a medida de todas as coisas", reconhecendo a filosofia como meio de entender o homem; 
  • Depois de Sócrates dizer "só sei que nada sei"
  • Depois da filosofia separar da ciência (e vice-versa)
  • e Platão sonhar com uma caverna só para ele, com muitas sombras e uma fogueira para aquecer...; 
Eis que surge a grande Filosofia Do Foda-se, com o pronunciamento uníssono coletivo da célebre e unânime frase "foda-se".

Aqui é bom diferenciar a expressão comum "foda-se", da Filosofia Do Foda-se. 

A primeira é usada no dia a dia significando "deixa pra lá", "não me importo", "to nem aí" (Luka, 2005). 
Deste modo existe o foda-se filosófico e o foda-se não filosófico. 
Ao contrario do foda-se "comum", o filosófico tem que ser visto sempre como algo que  faça as pessoas superarem medos e desafios e que coopera para o crescimento e desenvolvimento humano. 
Neste ponto essa filosofia aproxima-se do Positivismo
Na verdade o Foda-se é Positivista, e os dois fazem parte da Corrente Humanista.
A Filosofia do Foda-se faz parte da corrente Humanista, iniciada em Protágoras, pois tem o homem (no sentido de humanidade) como primeira preocupação. 

Mas aqui a nossa filosofia volta a se aproximar da ciência, pois possui um cunho prático. A filosofia do foda-se não limita-se apenas ao mundo das idéias, mas possui um fenótipo extendido até a praticidade de nossas vidas. 

Ela é uma ponte entre o que pensamos e o que fazemos. É resumida em apenas uma idéia, "foda-se", que se for aplicada de forma correta, nos mais variados contextos, serve como um potente modo de realização e desenvolvimento humano.

Analisando o zeitgeist das últimas décadas há evidencias de que a idéia da Filosofia do Foda-se ja estava pairando no ar há muito tempo. 

Por exemplo, quando Juscelino Kubitschek lançou o plano econômico 50 anos em 5, com certeza ele estava usando o foda-se, pois se pensasse melhor seria 5 anos em 50, como aconteceu... 

Mas sem o foda-se não há audácia, não há quebra de dogmas e paradigmas. 

O Foda-se chegou para quebrar barreiras e preconceitos. 

Na prática o Foda-se pode ser aplicado da seguinte maneira:  

Por exemplo, se você precisa arrumar um emprego e o dono da empresa é seu antigo colega do ginásio que você zuava até não querer mais, você vai ficar preocupado com isso?
Foda-se! Ele pode nem lembrar disso, ou no máximo não te dar o emprego, pelo menos você tentou! 

  • Você quer pegar aquela gata da academia, que parece estar dando moral? 
  • Você está com medo de levar um toco? 
Foda-se! 

Ela pode estar te dando moral mesmo e só esperando você chegar nela; ou se você não é dos mais galantes, ela pode gostar de caras inteligentes como você. 

É melhor tentar do que ficar chupando dedo! E pelo menos ela vai te achar um cara com muita coragem, ponto pra você!

  • Precisa pedir dinheiro para o seu pai para pagar o conserto do carro dele, que você amassou depois de pega-lo escondido? 

Mentalize o Foda-se e fale a verdade, é melhor que pedir dinheiro de agiota, ou traficante, ou no banco, ou qualquer coisa!

Em suma o Foda-se só pode te ajudar, induzindo-o à verdade, a não ter medo de encarar as burradas que você faz e te ajudando na hora de conversar com um professor mal encarado, uma garota bonita ou sua orientadora que está farta de você não fazer a monografia e não pode nem ver você na frente. 

Ligue o Foda-se e tome coragem! 

Só vai fazer bem para você! Foi assim que meu amigo Thiago formou-se em Biologia depois de algumas tentativas frustradas (antes do Foda-se é claro!). 

Foi o primeiro a usar a Filosofia do Foda-se na prática e demonstrar seus êxitos! 

Se eu desenvolvi a teoria, ele desenvolveu a prática! Minhas homenagens ao co-autor da Filosofia Foda-se: Thiago Wandscher.

Ps: Estaremos (no gerúndio mesmo, foda-se) publicando o artigo na revista Kriterion, a mais conceituada na área.

Referências Bibliograficas

Wikipédia
Fig 1: http://raoni_viva_yo.zip.net/
Fig 2: http://emerson.bahia.zip.net/images/fodase.JPG

Copiado:http://www.sinceridadeecoisaseria.com/

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Segurança no E-Mail Corporativo! Em 4 passos

 


O email é um ponto bastante crítico quando o assunto é segurança de dados dentro de uma empresa. É só parar para pensar na facilidade com que um colaborador, por simples descuido, pode abrir um link malicioso e, assim, espalhar uma praga em toda a rede interna de computadores. 

A ameaça de hackers e programas maliciosos pode ser muito prejudicial para os negócios, por isso, é preciso pensar em formas de garantir a segurança no email corporativo.

Então, para manter o ambiente digital totalmente higienizado e saudável, além de fazer investimento em inovação, é fundamental que os funcionários de uma empresa estejam por dentro dos cuidados básicos para garantir a segurança total das informações.

Pensando em ajudar você, eu trouxe aqui os 4 principais passos para tornar o email corporativo mais seguro. Continue acompanhando o texto e aproveite as dicas! Boa leitura!

1. Realizar backups com regularidade

Uma dica indispensável para garantir a segurança no email corporativo é realizar regularmente backups das informações e dos dados da rede.

Essa prática precisar ser uma parte da rotina da corporação, sendo feita, idealmente, todos os dias antes de dar início ao expediente ou então após o seu final. 

De acordo com as necessidades da sua empresa, é viável que o backup seja feito de forma semanal, no máximo. 

Além disso, para garantir eficácia nessa atividade, é recomendado também programar o backup para que mantenha até cinco versões do documento original. 

Fazendo isso, sua empresa vai ter uma forma segura de se proteger de sequestros de dados ou de qualquer outro problema que apareça, como a exclusão acidental de dados. 

 2. Sempre verificar a fonte antes de abrir qualquer documentação anexa

Uma das maneiras mais usadas pelos cibercriminosos para conseguir entrar nas máquinas é a partir dos anexos. 

Tais arquivos podem vir de inúmeras formas: atualização de dados bancários, informações sobre estrato bancário, cobranças, problemas com o CPF etc. 

Caso o usuário execute esse arquivo infectado ou acesse o link, o vírus se instala na máquina.



Para evitar essa situação, a atenção com emails que carregam links externos e anexos deve ser redobrada. 

É preciso verificar a fonte e abrir arquivos somente de fontes (remetentes) confiáveis. 

3. Ter um filtro antispam

Mesmo que os emails consigam filtrar o que é mensagem relevante e o que é spam, é imprescindível que a empresa utilize um software de proteção, ou seja, um antispam. 

O trabalho de um software como esse é fazer leituras constantes sempre que um email suspeito é detectado na rede.

Assim que ele é localizado, vai para o banco de dados do antispam, sendo classificado como malicioso. 

Vale lembrar que há versões gratuitas que asseguram boa proteção, mas as versões pagas vão garantir um poder maior de combate.

4. Criar um manual de boas práticas para o email corporativo

Por fim, uma medida de proteção bastante eficaz para garantir que seu negócio fique realmente protegido contra possíveis ataques cibernéticos é definir e aplicar um documento com boas práticas de uso para o email da empresa. 

Embora, de início, pareça algo banal, é importante entender que nem todas as pessoas que utilizam a rede vão conseguir diferenciar, por exemplo, um email normal de um email com conteúdo malicioso.



Além desse fato, algum funcionário também pode ter algumas dificuldades com uso do email, facilitando o trabalho dos cibercriminosos. 

Dessa forma, desenvolver um manual de boas práticas para o email corporativo vai proporcionar uma utilização mais adequada da ferramenta pelos usuários.

Vale destacar que, neste manual, podem constar formas de utilizar o email com mais segurança e até mesmo instruções sobre o que fazer quando a pessoa considerar que recebeu um email com vírus. 

Bom, é importante ter em mente que a segurança no email corporativo deve ser uma prioridade da empresa, devendo ser levada a sério, sempre. 

Se a sua companhia não direciona a atenção necessária para esse assunto, o momento é agora. 

Vale lembrar que todos os funcionários precisam estar alinhados a essas práticas para garantir a segurança da corporação.

Copiado: https://gdsolutions.com.br/