segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Multipotencialidade: o que é, como identificar e como lidar

 


Pessoas com multipotencialidade: você provavelmente convive, já conviveu ou até mesmo se identifica como alguém que está sempre envolvido com dezenas de atividades diferentes. 

Aquela que, volta e meia, mergulha de cabeça em um novo projeto e, às vezes, acaba nem terminando a proposta. Curiosamente, parece gostar de tudo e se dar bem com uma infinidade de áreas completamente distintas.

Essa pessoa é como um canivete suíço: possui diversas habilidades e funções. De vez em quando saca uma, outras vezes aproveita várias ao mesmo tempo.

Mas o que significa multipotencialidade?

O multipotencialista, multipotencial ou polímata é aquela pessoa cuja lista de afinidades (como profissões, hobbies e projetos) parece não acabar nunca. 

Essa característica permite explorar diferentes conhecimentos, se interessar rapidamente por coisas novas, se adaptar a qualquer tipo de grupo e conseguir aplicar mais de uma habilidade em seu dia a dia.

Mas engana-se quem pensa que esse traço traz apenas benefícios. 

A multipotencialidade pode fazer a pessoa se entediar rapidamente, ter muitas coisas para fazer mas não conseguir desenvolvê-las até o final e sentir dificuldade em assumir compromissos a longo prazo.

E, devido à estrutura de subsistência da sociedade em que vivemos, muitas vezes essas pessoas podem se sentir desajustadas. Isso acontece porque, desde a revolução industrial, a demanda por profissionais especializados em determinadas áreas cresceu para que os produtos pudessem ser produzidos em grande escala.

Aos poucos, fomos nos adaptando às demandas do mercado até chegarmos em uma cultura da hiperespecialização. 

Para dificultar ainda mais a vida das pessoas com multipotencialidade, os caminhos a serem escolhidos na vida profissional são moldados, ou pelo menos indicados e questionados, desde a infância.

O maior exemplo é a clássica pergunta “O que você quer ser quando crescer?”, que ouvimos milhares de vezes desde pequenos. 

E o processo só se intensifica ao longo da vida, já que, na adolescência, é preciso escolher o que cursar na universidade. Também existe aquela ideia de uma vocação verdadeira, que seria o nosso destino, nos faria felizes e bem-sucedidos para sempre, e só precisaríamos descobrir qual atividade é essa durante as aulas, estágios, empregos e cursos – de preferência, o mais rápido possível.

Mas tudo não passa de balela – ao menos é nisso que acredita Emilie Wapnick, escritora, artista, coach e a principal responsável por cunhar o termo “multipotencialista”.

“Onde você aprendeu a atribuir o significado de errado ou anormal a ‘fazer muitas coisas’?” [Emilie Wapnick, multipotencialista, em uma palestra TEDx Talks].

Nessa palestra do TED talks, Emilie conta como se sentiu sozinha por não encontrar seu espaço no cenário produtivo e que chegou a pensar que havia algo de errado com ela. Mas, depois de se descobrir e entender como sua mente funcionava, viu que três características geradas pelo multipotencial eram muito valiosas:

1. Agrupamento de ideias

Como o multipotencialista explora diversas áreas, ele possui conhecimento suficiente para estabelecer elos entres esses setores. E é justamente nessa interseção que surgem as ideias mais inovadoras possíveis.

2. Aprendizado rápido

Os multipotencialistas estão acostumados a serem principiantes em tantas coisas que já se habituam a sair da zona de conforto e não têm medo de inícios. Isso ajuda a participar mais de tudo o que fazem e aprender rapidamente em diversas situações.


3. Capacidade de adaptação

Eles podem ser o que precisarem. Sempre vão “se virar” e dar um jeito de encontrar alguma maneira de ganhar dinheiro, por exemplo. E com as mudanças tecnológicas acontecendo cada vez mais rápido e inserindo novas profissões no mundo, essa é uma característica extremamente valiosa para se ter. Para exemplificar: há alguns anos, um repórter era responsável apenas pelo texto de matérias e artigos. Hoje, um bom profissional precisa saber filmar, fotografar, editar, falar em frente à câmera e saber se desenvolver.

“Se eu me sinto como um canivete suíço, por que eu tenho que me comportar como uma tesoura sem ponta que só corta papel?” [Rafaela Cappai, multipotencialista, em uma palestra TEDx Talks].

Essa cultura de que precisamos ser especialistas não existiu desde sempre. No período da renascença, por exemplo, ter múltiplas ocupações era considerado algo bom. O próprio Leonardo da Vinci fazia parte desse grupo: ele foi músico, pintor, escritor, escultor, inventor, engenheiro, matemático – sim, a lista de qualificações parece não ter fim. “Homem da renascença”, aliás, é outro termo utilizado para determinar os multipotencialistas.

O que fazer para estimular a multipotencialidade?

Independentemente do termo utilizado para denominá-los, os próprios multipotencialistas sabem: seu principal desafio é a organização. Com muito foco nesse aspecto, grande parte dos problemas enfrentados por essas pessoas podem ser resolvidos.

E, para começar essa reeducação da ordem da vida, é importante utilizar algumas táticas simples:

  • Crie listas de objetivos

Seja a longo prazo, seja de metas para o dia. As listas ajudam você a ter noção de todas as tarefas que precisa ou quer desenvolver, definir prioridades e não se perder entre as atividades.


  • Fatie

Se você é um multipotencialista e está com a sensação de nunca ter conseguido terminar nenhum projeto na vida, que tal começar a traçar objetivos simples e executá-los em partes? A partir do momento que você conseguir dividir e executar pequenas coisas em início, meio e fim, vai se sentir capaz de concluir projetos cada vez maiores. A dica é do multipotencialista Haroldo Rocha, que trabalha com marketing digital, SEO, growth hacking, produz cervejas artesanais e percebeu que isso funcionava por experiência própria.

Lembre-se: você não está sozinho!

Encontrar outros multipotencialistas para trocar experiências é mais uma atitude que pode ajudar na compreensão de si mesmo. Para que essas pessoas se ajudem, já existem alguns canais de contato aqui no Brasil: a Renata Lapa, por exemplo, é coach, escritora, internacionalista e criou uma comunidade do grupo no Facebook.

Já a Rafaela Cappai, bailarina, atriz, comunicadora e empreendedora, inaugurou a Espaçonave, uma empresa que incentiva as pessoas a ganhar dinheiro com aquilo que as faz felizes. Além de apoiar e inspirar, a organização defende que a multipotencialidade existe em todas as pessoas.

Existe, também, um o site Multipotenciais voltado apenas a quem possui essas características, com depoimentos, dicas e até mesmo encontros proporcionados por multipotenciais de todo o país.

“Não precisamos nos prender a uma única ocupação pela vida inteira”.

Tudo isso existe para que os multipotencialistas (e até mesmos os especialistas), entendam que pessoas que trabalham como canivetes suíços podem (e devem!) ter seu espaço na sociedade. O importante é sempre ter em mente que, por mais que pareça um pouco confuso, não precisamos nos prender a uma única ocupação pela vida inteira.

Copiado: https://cursos.aldeia.cc/multipotencialidade-o-que-e-como-identificar-e-como-lidar/

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

Metodologia SMART: use para definir suas metas


Para que qualquer objetivo seja alcançado, tanto na vida pessoal quanto profissional, é preciso que tenhamos planejamento. Até aí, provavelmente isso não é novidade para você. 

A grande questão é: de que maneira estabelecer cada passo a ser dado, como definir as etapas de realização e, mais importante, atestar os resultados desejados?

Para tanto, um dos métodos de gestão de metas mais eficazes é a metodologia SMART. Desenvolvida no início dos anos 1980 pelo consultor norte-americano George T. Doran (1939-2011), começou a ser louvada por altos executivos, mas também caiu nas graças de gente comum, como microempreendedores ou simplesmente quem deseja atingir um objetivo.

Pensando em ajudar você a galgar degraus para seu sucesso pessoal e profissional, este post é dedicado a falar sobre como utilizar a metodologia SMART para ter bons resultados. Vamos lá?

O que é a metodologia SMART?

Ter objetivos e metas bem definidos fornece um senso de direção, motivação, foco claro e determina o grau de importância para a sua realização. Por isso, a metodologia SMART surgiu para orientar a definição de cada uma das metas necessárias para atingir o resultado desejado.

SMART ― que em inglês é um adjetivo que significa “esperto”, “inteligente” ou “astuto” ― é um acrônimo de Específico, Mensurável, Realizável, Realista e Temporal. Portanto, uma meta SMART incorpora todos esses critérios para ajudar a concentrar seus esforços e aumentar as chances de atingir suas metas.

Como adotar uma meta SMART?

Para que você transforme suas metas em “SMART”, primeiro deve compreender com exatidão o que significa, na prática, cada uma das letras desse acrônimo. Então, confira:

  • Specific (específico): ter uma meta bem definida, clara e inequívoca;
  • Measurable (mensurável): a meta precisa ter critérios específicos que possibilitem aferir seu progresso rumo à realização;
  • Achievable (alcançável): deve ser realizável, ou seja, possível de alcançar;
  • Realistic (realista): a meta deve estar ao seu alcance, ser realista e relevante para o seu propósito de vida;
  • Time based (temporal): deve ter um prazo para acontecer e uma linha do tempo claramente definida, incluindo uma data de início e fim. O objetivo é criar um senso de urgência em você.

Quais são as vantagens de usar uma meta SMART?

Não importa se é para comprar um carro, investir em um negócio ou focar no desenvolvimento da carreira, utilizar metas SMART tem inúmeras vantagens.


Para atingir suas metas ou objetivos, é necessário se concentrar em muitas coisas e superar todos os obstáculos e intercorrências que possam surgir. Nesse sentido, ao transformar uma meta em SMART, você cria uma estrutura inteligente ao seu plano de ação e evita sair do trilho em caso de alguma adversidade.

Além disso, como o trabalho passa a ser dividido em várias etapas, o fator motivacional também tem destaque. Imagine que você deseja aumentar seu padrão de vida por meio do trabalho. Isso significa que você terá de assumir um cargo de liderança, que exige amplo conhecimento técnico, habilidades de gestão e falar pelo menos dois idiomas, além do português. Mas você deseja tudo isso em seis meses.

Será que essa meta é motivadora e atingível? Provavelmente não. Então, as metas SMART possibilitam que você desenhe todo o caminho para atingir seu objetivo maior, considerando prazos, nível de dedicação e até mesmo as dificuldades, a fim de que você não se desmotive.

Sendo assim, a meta SMART está inserida em um objetivo maior e implica uma série de tarefas que você precisa realizar de forma estruturada e com avaliação constante. Isso também ajuda você a trabalhar sem tanto estresse, bem como evita a procrastinação, uma vez que você enxerga com transparência todo o processo e consegue medir seu desempenho.

Como construir uma meta smart na prática?

Agora, vamos ver na prática como construir uma meta utilizando a metodologia SMART. Vamos focar, por exemplo, em sua carreira. Digamos que seu objetivo seja alcançar estabilidade financeira e autorrealização profissional. Para isso, entre muitas outras coisas, você terá de conquistar um diploma de pós-graduação na área X. Esta, então, é uma de suas metas SMART. Para estruturá-la, veja se é possível responder às seguintes perguntas contidas em cada uma das letras do acrônimo, como sugerimos a seguir.

(S) Específico

Esta é a fase de determinar em que consiste a meta desejada:

  • O quê? Determine a meta ― no caso, a realização do curso superior;
  • Por quê? Diga por que essa é a melhor saída;
  • Quem? Quem é responsável por administrar a meta (você);
  • Onde? Em que instituição você vai realizar o curso?;
  • Como? Identifique os requisitos e as necessidades para que você consiga cumprir o objetivo (orçamento, tempo, formação educacional prévia etc.).

(M) Mensurável

Aqui, geralmente são usados indicadores quantificáveis, como:

  • Quanto custa o curso?
  • Se for presencial, tenho de ir à faculdade quantos dias por semana?
  • Se for na modalidade EAD (Educação a Distância), qual a carga horária ideal de estudo diário/semanal?
  • Quais mecanismos são necessários para participar do curso (deslocamento até faculdade, computador, tablet etc.)?

(A) Alcançável

Nessa fase você vai especificar se essa meta é alcançável:

  • Isso é algo é realista e acessível? Observe se iniciar esse objetivo condiz com sua realidade ou não. Caso surja alguma dificuldade, determine o que fazer para tornar isso possível;
  • O que preciso fazer para conquistar essa meta? Separar 10% do salário para pagar as mensalidades, fazer um financiamento estudantil, arranjar uma renda extra, poupar dinheiro por tantos meses, deixar de lado alguma atividade pessoal momentaneamente etc.

(R) Realista

Observe o cenário e o que está sentindo no momento para acertar em sua decisão:

  • Parece valer a pena?
  • É o momento certo para investir nesse curso?
  • Corresponde aos meus esforços e necessidades?
  • Tenho condições físicas, psicológicas, financeiras etc. para pôr em prática?

(T) Temporal

Esta é a fase em que falamos de prazos. Do contrário, o risco de sua meta ficar flutuando aleatoriamente em seus pensamentos é grande:

  • Quando começarei o curso?
  • Em quanto tempo consigo concluí-lo?
  • Como posso otimizar meu tempo para dar conta dos estudos?
  • Após quantas semanas da conclusão do curso recebo meu certificado?

Com um exemplo simples, você viu como a metodologia SMART muda significativamente a maneira como você enxerga suas metas e objetivos. Ao racionalizar o que você deseja, essa ideia sai do campo abstrato e transforma-se em algo concreto. Dessa forma, você começa a construção de um caminho e tem maiores chances de alcançar o que quer.

Copiado: https://deolhonofuturo.uninter.com/

terça-feira, 24 de outubro de 2023

O Impacto das Pequenas Decisões em Nossas Vidas

Você já parou para pensar no poder oculto das pequenas decisões que tomamos todos os dias?

Muitas vezes, subestimamos o impacto das pequenas decisões em nossas vidas.

Afinal, um copo de refrigerante a mais no almoço ou no jantar não parece ser o ponto crucial de mudança em nossos planos.

No entanto, o paradoxo aqui é que a consistência nas pequenas decisões é a base para a firmeza nas decisões difíceis.

Repito: a consistência nas pequenas decisões é a base para a firmeza nas decisões difíceis.


Imagine-se naquele momento em que você precisa escolher entre tomar um copo de água ou um copo de Coca-Cola gelada.

Às vezes, você pode optar pelo refrigerante, pensando que essa decisão isolada não terá um grande impacto em sua vida; afinal, apenas um copo não fará diferença no seu peso, certo?

Errado.

Aqui está o cerne da questão: tudo o que temos são esses pequenos momentos.

Nossa vida é feita de pequenas decisões diárias.

Se não aproveitarmos o superpoder de fazer um pouco todos os dias, acabaremos não fazendo nada.

Não tomar aquele copo de refrigerante pode parecer uma decisão fácil. Afinal, é simples, não é?

 No entanto, justamente por ser fácil de fazer, também é fácil de NÃO fazer.

É fácil tomar aquela pequena ação que ainda não estamos tomando, mas também é fácil procrastinar e adiar para depois.


Não são as grandes, mas essas pequenas decisões que moldam o nosso futuro.

Elas criam a disciplina, a consistência e a determinação necessárias para enfrentar desafios maiores.

Então, da próxima vez que estiver diante de uma escolha, por menor que ela aparente ser, lembre-se do poder das pequenas decisões.

Elas podem não parecer significativas individualmente, mas quando somadas ao longo do tempo, são capazes de mover montanhas e transformar vidas.

Seja firme nas decisões fáceis; assim, você estará preparado para encarar com confiança as decisões mais complexas que a vida apresentar.

Copiado: https://www.linkedin.com/in/priscilazillosobral

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Educação Corporativa nas Empresas: o que é, benefícios e como implementar


A educação corporativa, ou educação empresarial, tem como objetivo adquirir, fornecer e divulgar conhecimento dentro da empresa para desenvolver habilidades e competências dos colaboradores, com programas ou projetos alinhados às metas do negócio para impulsionar seus resultados.

 Negócios que operam estrategicamente sabem a importância de manter o capital humano em desenvolvimento contínuo, e por isso, investem em educação corporativa.

Capacitar o time de colaboradores é uma das atitudes mais inteligentes para a manutenção da vantagem competitiva. A capacitação contínua aprimora as competências dos profissionais e, consequentemente, a qualidade dos serviços.

Mas se a capacitação é feita alinhada com os objetivos da empresa, os resultados podem ser ainda melhores.

Se a sua empresa ainda não aderiu a essa prática ou já investe em treinamentos, mas quer aperfeiçoar os programas, este material pode ajudar. 

O que é educação corporativa?

Em síntese, a educação corporativa pode ser definida como uma estratégia voltada para a gestão de pessoas de uma empresa, em que habilidades devem ser desenvolvidas em favor do contexto organizacional. Isso significa que a prática vai muito além de oferecer treinamentos ou simplesmente qualificar a mão de obra.

A promoção de cursos de capacitação tem como principal objetivo aperfeiçoar as competências de cada colaborador, de acordo com os interesses e necessidades da empresa.

Quando uma organização identifica as skills de um profissional e trabalha no seu aperfeiçoamento, ela se torna muito mais competitiva — tanto por ter um time altamente qualificado quanto pela qualidade dos produtos e serviços prestados.

Quais são os objetivos da educação corporativa?

educação corporativa, ou educação empresarial, tem o objetivo de fazer a gestão de conhecimento dentro das organizações alinhada às metas do negócio. Ou seja, ela visa colocar os colaboradores em um processo de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com competências e habilidades que serão importantes para a empresa.

Contudo, ela não é apenas uma capacitação tradicional, pois tem a finalidade de contribuir ativamente na estratégia da empresa. Portanto, os temas abordados podem ser os mais diversos, basta identificar quais são os pontos a serem melhorados.

Qual a importância da educação empresarial?

A qualificação e atualização constante dos funcionários é indispensável para a construção de uma empresa inovadora e em crescimento contínuo.

Tendo isso em vista, é fácil perceber onde a educação empresarial se encaixa. Ela é o elo perfeito entre o crescimento dos colaboradores e das organizações, pois seu foco é justamente em identificar necessidades da empresa, enquanto contribui para o aprimoramento profissional dos funcionários.

Além de ajudar a manter funcionários e empresas alinhados, a educação corporativa também tem o papel de trazer outras pessoas de fora para dentro da estratégia da organização. Por olhar para dentro e fora do ambiente de trabalho, pode incorporar clientes, fornecedores e outros pares envolvidos com os negócios.

Logo, esse processo pode ser a chave para um crescimento empresarial sustentável a longo prazo.

Qual a diferença entre treinamento e educação corporativa?

A princípio podem parecer sinônimos, mas na verdade existem diversas diferenças entre a educação corporativa e o treinamento tradicional. As principais são: público-alvo, objetivos, duração e modelo de aprendizagem.

A primeira diferença está relacionada ao público para o qual cada um se direciona. Enquanto o treinamento é voltado exclusivamente para os funcionários, a educação corporativa pode abarcar, além dos colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores.

A educação empresarial é uma estratégia de capacitação voltada para o crescimento da empresa alinhado ao desenvolvimento dos funcionários. Isto é, esse tipo de treinamento é feito analisando, primeiramente, os pontos de atenção da empresa, para que a partir da identificação dessas dificuldades, possam ser elaboradas capacitações para o desenvolvimento de habilidades e competências.
Já o treinamento é voltado para o desenvolvimento de skills individuais, importantes para cada colaborador, que não necessariamente terão um grande impacto para a estratégia macro da empresa.

Além disso, a educação corporativa é pensada a longo prazo, para que tanto a organização quanto os funcionários estejam alinhados aos mesmos objetivos. Em contrapartida, a capacitação tradicional é feita a curto prazo, visando o desenvolvimento imediato de habilidades para áreas, funções e atividades específicas.

Por último, tem-se divergências no modelo de aprendizagem. O treinamento padrão possui um modelo de aprendizagem mais passiva, no qual o aluno assimila a informação transmitida pelo emissor, com pouca participação. Já na educação corporativa, o papel do aluno é ativo no processo de aprendizagem, pois ele deve ser atuante na construção de seu conhecimento.

Como fazer a gestão do conhecimento e a educação corporativa?

Conhecimento é um termo complexo, que pode ser interpretado de diversas formas. Uma definição geral é que o conhecimento é o entendimento e interpretação de informações, isto é, o conhecimento é a etapa posterior à obtenção de informações.

Diante de um cenário de excesso de informações, a sua gestão é de extrema importância para que haja a construção de conhecimento. Caso contrário, o processo de aprendizagem torna-se mais trabalhoso e complexo.

A gestão de conhecimento é, portanto, uma facilitadora na construção do conhecimento dentro das organizações. É a disposição de informações que constrói uma linha de raciocínio para a resolução de problemas.

educação corporativa faz uso da gestão de conhecimento dentro do seu processo, pois para que haja uma capacitação alinhada com os objetivos da empresa, as informações, tanto estratégicas quanto de conhecimentos específicos, devem estar organizadas para facilitar sua compreensão.

Sendo assim, ambas andam juntas e podem ser complementares.


Quais são os benefícios da educação empresarial para as organizações?

educação corporativa possui inúmeras vantagens, pois, diferentemente dos treinamentos tradicionais, ela é mais abrangente. Em outras palavras, os impactos são tanto internos quanto externos, porque ela abarca funcionários que estão envolvidos no dia a dia da empresa, assim como clientes, fornecedores, parceiros e demais envolvidos direta ou indiretamente.

Desse modo, esse tipo de processo é mais benéfico a longo prazo, pois se trata de uma capacitação muito mais completa e alinhada com os objetivos corporativos.

Como implementá-la a educação corporativa na empresa?

Em um primeiro momento, é importante identificar quais são os principais problemas e dificuldades da empresa para depois entender os objetivos a longo prazo. A partir disso, é possível estabelecer um plano de ação que resolva os problemas levantados e que, ao mesmo tempo, estejam alinhados com as metas da organização.

Depois que levantados os problemas a serem resolvidos, é possível pensar nos conteúdos, na metodologia mais adequada e nas logísticas de toda a aplicação desse tipo de solução.

Por fim, é importante acompanhar e analisar os resultados ao longo do processo e depois de sua aplicação, para que ajustes e mudanças possam ser feitas nos processos seguintes.

Quais as principais tendências da educação corporativa?

Com o passar do tempo, as demandas sociais e individuais se transformam. Ao mesmo tempo, os processos corporativos também se modificam para atender às novas demandas. Sendo assim, a educação corporativa ainda sofrerá muitas mudanças, então confira algumas tendências para o futuro da educação corporativa:

1. Realidade virtual

Você está passeando no shopping e vê um carrinho de montanha-russa, um acessório parecido com um óculos e alguém se divertindo mesmo com o carrinho parado. Um monitor ao lado revela o caminho que a pessoa está percorrendo por meio do óculos 3D — esse brinquedo é um dos exemplos de presença da realidade virtual no nosso cotidiano.

Quando aplicada no contexto corporativo, ela permite que os profissionais sejam treinados simulando situações reais. Assim, o aprendizado fica mais divertido e interessante!

2. Microlearning

Hoje, há uma necessidade cada vez maior de buscar qualificação de qualidade sem perder tempo. Por isso, as empresas estão dizendo adeus aos cursos que levam semanas para serem concluídos e apostando no microlearning.

A técnica busca dividir um conteúdo em pequenos fragmentos, para que seja estudado de maneira rápida e frequente por meio de dispositivos móveis, como o celular.

3. Gamificação

gamificação é um complemento do microlearning e da realidade virtual, e ela é muito utilizada nos processos de recrutamento e seleção, mas ganha espaço também em outros contextos corporativos. 

Como a técnica busca o engajamento por meio de jogos, missões, recompensas e ranqueamento, os colaboradores não só ficam engajados com o conteúdo aprendido, mas também com toda a dinâmica do game.  

4. E-learning

As tendências da educação corporativa giram em torno de um método: o e-learning. É verdade que há muitos palestrantes e professores competentes capazes de ministrar cursos e treinamentos corporativos bastante eficientes. No entanto, o custo-benefício para deslocar os colaboradores para um programa de capacitação que leva horas, dias ou semanas, pode não ser muito vantajoso.


Nesse contexto, o e-learning cumpre bem o papel: promove o conhecimento de maneira interessante, prática e barata. A tendência nada mais é do que a modalidade de ensino a distância, onde professores e alunos se conectam por meio de um ambiente virtual.

Já bastante popular para graduações e pós, também está cada vez mais presente na esfera empresarial. Conheça algumas vantagens:

·         É possível personalizar as temáticas de acordo com o perfil da empresa e dos colaboradores;

·         Há diversos programas que podem ser implementados e reutilizados, como o treinamento de novos colaboradores;

·         Pode ser integrado a outras técnicas aqui apresentadas, como o microlearning e a gamificação;

·         Melhor custo-benefício;

·         Não há necessidade de deslocar departamentos inteiros ou pausar as atividades para que esses profissionais possam fazer os cursos.

O que esperar para o futuro?

Como você pôde conferir anteriormente, muitas empresas que ainda não investem em educação corporativa têm interesse em implementar a prática. Isso significa que as organizações que não pensam em adotar a estratégia podem perder espaço para a concorrência.

COPIADO: https://www.gupy.io/blog/educacao-corporativa

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Felicidade no Trabalho.


Felicidade no trabalho diz respeito à sua satisfação pessoal com a sua atividade laboral.

Infelizmente o índice de insatisfação no trabalho é alto.

As causas para isso podem ser intrínsecas ao indivíduo ou estarem no ambiente de trabalho, o que se relaciona com líderes e gestores de um lado e com a cultura organizacional de outro.

Mas como felicidade é um estado de espírito, ela é individual. 

E, sendo individual, ela depende exclusivamente de como cada um pensa, sente e se identifica com aquilo que escolheu como seu trabalho.

Por isso, muito da infelicidade vem, talvez, por desconhecimento de alguns fatores.

O primeiro diz respeito ao propósito e significado.

Para mim esse é o fator primordial. 

A energia-mãe que nos faz entrar em movimento, que nos impulsiona a ire m frente para alcançar nossos objetivos.

Eles representam o PORQUE e o PARA QUE da nossa atividade profissional.

Se tivermos isso bem definido dentro de nós mesmos, temos muito clara a nossa missão.

A missão nada mais é do que a expressão do propósito e do significado.


Pois é através dela que vamos expressar tres coisas fundamentais.

A primeira: COMO e COM O QUE você trabalha.

Aqui o foco é você, onde você expressa suas hard skills, seu conhecimento, sua expertise, sua experiência.

A segunda: COM QUEM você trabalha.

Aqui o foco são as pessoas com as quais você trabalha: 
  • colegas, 
  • líderes, 
  • superiores, 
  • fornecedores, 
  • clientes etc.,
  • onde você expressa suas soft e spiritual skills.
A Terceira: ONDE você trabalha.

Aqui o foco são as empresas, através de seus gestores e do ambiente de trabalho.

Ser feliz no trabalho gera uma série de benefícios como levar a pessoa a novas descobertas (criatividade e inovação), aumento da sua visibilidade, apenas para citar alguns.

Ser feliz no trabalho se constitui uma situação ganha-ganha.


Ganham os profissionais pois felicidade é um fator fundamental para a saúde física e mental dos colaboradores e ganham as empresas pois colaboradores felizes são mais produtivos, o que gera maior lucratividade.

Assim, fica claro que todos, absolutamente todos, possuem um papel preponderante quando o assunto é felicidade no trabalho, independentemente do cargo ou da posição hierárquica que as pessoas se encontram.

Acredito que você já deva estar “careca” de ouvir a frase: deve-se alinhar o propósito individual ao propósito organizacional.

Na minha opinião isso traduz de vez o que aqueles três pilares significam e que resumo na imagem que ilustra esse post.

Afinal, quem se ocupa sendo feliz, não se pré-ocupa.

E sempre é bom lembrar: “não existe caminho para a felicidade; a felicidade é o próprio caminho”. (Ghandi)

Copiado: https://www.linkedin.com/in/luizfava/