segunda-feira, 31 de maio de 2021

IKIGAI – A FERRAMENTA PARA IDENTIFICAR SUA MISSÃO DE VIDA E PROPÓSITO

 


Conheça o IKIGAI, uma ferramenta japonesa utilizada pelos moradores de Okinawa para garantir uma vida com propósito, longa e feliz.

Se você acorda feliz e motivado todos os dias pela manhã, já deve saber qual é o seu IKIGAI. Porém, se ainda não identificou o seu propósito, não se preocupe!

Hoje, eu vou apresentar à vocês o IKIGAI, uma ferramenta utilizada por pessoas centenárias, felizes e motivadas do sul do Japão.

A partir deste post, em 5 minutos você descobrirá o que significa Ikigai e aprenderá a identificar o seu propósito de vida através da mandala elaborada com os pilares da vida.

O QUE É IKIGAI?

Antes de mais nada, não existe uma tradução literal deste termo para o português. O termo Ikigai é descrito pelo neurocientista Ken Mogi como “razão de viver” ou “o motivo que te faz acordar todos os dias”.

Esse termo surgiu em Okinawa, um conjunto de ilhas no sul do Japão com moradores centenários. Também conhecida como “Terra dos Imortais“, os moradores da ilha afirmam que Ikigai é o segredo para a longevidade.

Ken Mogi escreveu o livro “Ikigai: Os cinco passos para encontrar seu propósito de vida e ser mais feliz”. Neste livro o autor afirma que não se trata apenas de viver por um longo tempo, mas sim saber o que fazer com sua vida e aproveitá-la.

Além disso, outro livro super interessante sobre essa ferramenta é  o “Ikigai: Os segredos dos japoneses para uma vida longa e feliz”, escrito por Francesc Miralles e Héctor García.

COMO ENCONTRAR SEU IKIGAI?

Essa ferramenta inicia através do processo de reflexão sobre si mesmo. Exercitar o Autoconhecimento facilita sua busca pelo Ikigai e traz clareza para suas respostas.

Trouxe aqui as quatro perguntas essenciais que os especialistas utilizaram como referência para a construção do seu propósito:

  • O que eu amo? – Escreva uma lista de absolutamente tudo o que você ama! Pense nas coisas que te fazem bem e te deixam empolgado;
  • No que eu sou bom? – Também lembre-se de anotar todos os seus talentos, até mesmo os mais estranhos. Isso te ajudará a enxergar a amplitude do seu potencial;
  • Eu posso ganhar dinheiro com o que? – Quais itens das listas anteriores podem trazer dinheiro para custear suas necessidades?
  • O mundo precisa de alguma coisa que eu posso oferecer? – Quais problemas você gostaria de resolver no mundo? Como você se conecta com esses problemas?

Se estiver com dificuldade para responder essas perguntas, tente lembrar de atividades que te deixavam empolgado quando criança ou então quais trabalhos chegam naturalmente até você?

As respostas dessas perguntas formam unem quatro pilares essenciais da vida: paixão, missão, profissão e vocação.

5 ESTRATÉGIAS PARA ESCLARECER OS PILARES

Para compreender como os pilares são interligados, é importante colocar em prática algumas estratégias:

  1. Saia do piloto automático: reflita diariamente sobre o que está fazendo e perceba se isso lhe traz felicidade. A Roda da Vida pode te ajudar nesse processo;
  2. Não se compare a ninguém: a única comparação realmente saudável que você pode fazer, é com você mesmo(a). Seja sua própria (e única) referência;
  3. Todos temos um talento: Descubra, se aproprie e desfrute da sua habilidade excepcional. Caso não lembre do seu, pergunte à seus amigos e familiares;
  4. Ikigai é um estilo de vida: e esse estilo deve ser visto, percebido e sentido no aqui e agora. Tomar consciência sobre ele é o primeiro passo para exercê-lo com sentido e propósito;
  5. Solte-se de suas correntes: em algumas situações, viver de acordo com seu Ikigai pode significar abrir mão do que estamos acostumados. Devemos ter a consciência de que isso exigirá muita coragem.

PREENCHENDO SUA MANDALA IKIGAI

Caso não tenha baixado a Mandala Ikigai para preencher, clique aqui para acessá-la.

Para preencher sua mandala e encontrar seu Ikigai, você pode unir os quatro pilares e formar quatro seções, como na imagem a abaixo:

IKIGAI - Mandala ikigai desenvolvida pela protagonize cursos - paixão, missão, profissão e vocação

Você pode começar pela seção “o que eu amo” e pensar  no conselho de Warren Buffet: “O que você faria se não precisasse de dinheiro?”. Aqui se encontra sua maior motivação!

Na seção “o que sou bom” tente responder sobre a sua vocação de maneira prática. Foque em seus pontos fortes e observe o que as pessoas valorizam em você. Pergunte-se por qual motivo as pessoas costumam lhe pedir ajuda?

Já na seção “o que posso ser pago para fazer” é necessário ser realista e pensar em qual profissão você poderia ter, que se relaciona com as reflexões anteriores? Além disso, pense no que você faz que os outros estão dispostos a pagar.

Por fim, a última seção “o que o mundo precisa” pode parecer abstrata, mas é muito importante! Pense em qual contribuição você pode entregar e que ajudará outras pessoas, ou seja, que trará valor social!

DICAS EXTRAS

Ken Mogi apresenta algumas ideias que podem ser colocadas prática para encontrar seu Ikigai com mais facilidade:

  • Em primeiro lugar, mantenha um ritual matutino. De manhã nosso corpo tem mais facilidade para absorver informações e colocar a mente para funcionar. Observe a lista de coisas que você ama e tente incorporá-la em sua rotina matinal;
  • A segunda ideia é aproveite cada momento. Não podemos mudar o passado ou prever o futuro, então viva o agora! São as coisas que você faz hoje que impactam seu futuro. Mindfulness é uma prática que te ensina a focar no momento presente, vale ler sobre;

  • Encontre um hobby que te deixe feliz. Praticar uma atividade que faz você sentir-se completo(a) recarregar suas energias. Aperfeiçoe suas habilidades e estimule seu corpo e sua mente!

IKIGAI NÃO É FAZER DINHEIRO

O termo Ikigai é de grande importância para os japoneses. Para eles, o Ikigai não precisa estar relacionado com trabalho ou renda. Em outras palavras, o Ikigai tem relação direta com o propósito de vida.

Por isso, pense nos quatro pilares da vida: paixão, missão, profissão e vocação. A união desses pilares traz uma reflexão sobre suas habilidades e facilitam o descobrimento do seu Ikigai.

Lembre-se: encontrar seu Ikigai pode ser um processo longo, então não se pressione!

Além disso, nosso Ikigai muda conforme evoluímos pelas diferentes fases da vida. Volte a aplicar a ferramenta sempre que sentir que não está mais feliz com o que está fazendo, para alcançar clareza nos seus objetivos.

Autora – Laleska Antonechen - https://www.protagonizecursos.com.br/

sexta-feira, 28 de maio de 2021

OS PONTOS CEGOS QUE ATRAPALHAM OS LÍDERES

 


Nos carros, temos pontos cegos onde não podemos ver o que está acontecendo ao nosso redor. Quanto maiores estes pontos, maior será o perigo.

Também podemos ter pontos cegos em nossa vida – comportamentos que fazemos que não compreendemos ou apreciamos o impacto que eles têm nos outros e em nós mesmos. 

As estatísticas mostram que cerca de 70% dos seus colaboradores sofrem com a falta de engajamento. Infelizmente, muitos líderes não têm ideia de como envolver os seus funcionários, muitas vezes por causa de “pontos cegos”.


 O cofundador da Root Inc., Jim Haudan, e o seu CEO Rich Berens alertam para o fato de que não reconhecer estes pontos cegos pode acabar sufocando os melhores colaboradores em vez de lhes dar autonomia para brilharem. Esse entendimento ajuda a organização a explorar melhor o potencial criativo dos colaboradores, como os autores afirmam, basta abrir os olhos


 Pontos cegos podem ser o calcanhar de Aquiles da liderança. Fraquezas são aspectos que podemos intencionalmente fortalecer com a prática, o tempo ou o desejo. Os pontos cegos, no entanto, são traços pessoais ou aspectos que nem conhecemos que podem limitar a maneira como agimos, reagimos, nos comportamos ou acreditamos e, portanto, limitamos ou efetivamos.


 Uma extensa pesquisa aponta para dezenas de pontos cegos de liderança. Há, no entanto, 10 pontos cegos principais que apresentam com mais frequência. Esses são:

  1. Fazer sozinho (ter medo de pedir ajuda)

Quando fazemos as coisas sem pedir a opinião dos outros. Exemplos deste comportamento incluem: não pedir ajuda, não aceitar ajuda, não expressar sentimento (estresse por exemplo), não incluir os outros nas decisões, sentir que precisa fazer as coisas por conta própria.

       2. Ser insensível no comportamento com outros:

Quando tendemos a julgar os outros não por suas intenções, mas por suas ações. Os exemplos incluem: escolher palavras que podem ser mesquinhas ou mal compreendidas, não saber ouvir, não dialogar.


        3. Ter uma atitude de “eu sei”:


Quando achamos que estamos sempre certos e aqueles que discordam de nós estão errados. Os exemplos incluem: não ouvir os outros, sempre apresentar razões que outras ideias não funcionarão, desvalorizar outras ideias, discutir com alguém que discorde de você.

     4. Evitando as conversas difíceis:

Tentamos evitar conflitos e situações estressantes – assim, evitamos as conversas em que isso pode acontecer. Os exemplos incluem: não levantar preocupações ou questões sobre o comportamento dos outros, evitando falar de informações negativas (vendas ruins, perda de prazo, etc).

      5. Culpando os outros ou circunstâncias (ser vítima, não assumir a responsabilidade);

Quando evitamos a necessidade de prestar contas ou tentamos negar, transferindo a culpa. As caixinhas das desculpas incluem: sempre ter uma razão, desculpa ou explicação para o motivo de algo ter dado errado, nunca assume a responsabilidade pelo o que aconteceu, culpa os outros, a si mesmo e circunstâncias externas.

      6.Tratar compromissos com descrédito:

Quando assumimos compromissos e não cumprimos. Os exemplos incluem: chegar atrasado para as reuniões, não conseguir fazer os projetos no prazo, não assumir compromissos difíceis.


      7. Conspirar contra os outros (impulsionado por uma agenda pessoal)


Quando nos envolvemos em boatos e fofocas ou falamos negativamente por trás das costas das pessoas. Os exemplos incluem: falar sobre como você acha que um projeto não terá sucesso com os outros individualmente.


         8. Não assimilar emocionalmente:


Podemos concordar intelectualmente, mas ainda assim impedir de colocar nosso coração e alma em um projeto. Exemplos desse comportamento incluem: apenas cumprir uma decisão, resistir à mudança, recusar apoio.

         9. Não tomar uma posição (falta de compromisso com uma posição)

Às vezes, quando sabemos que devemos fazer alguma coisa, mas não sabemos por que isso pode nos afetar. Os exemplos incluem: não se manifestar em uma reunião quando você discorda da maioria, não se manifestar quando os executivos seniores estão por perto, fazendo com que as pessoas resolvam um problema em vez de resolvê-lo


         10. Bom o suficiente (baixos padrões de desempenho):


 Quando nos contentarmos em fazer as coisas bem, mas não nos obrigue ou a nossas equipes pela excelência. Os exemplos incluem: não responsabilizar os outros pelo seu trabalho, aceitar melhorias incrementais, não estar disposto a explorar opções radicais, permanecer dentro da zona de conforto, sem olhar para o que o futuro exigirá.


 Cada um de nós tem esses pontos cegos, sendo alguns deles maiores. Assim como em um carro, conhecer seus pontos cegos é importante, pois você pode fazer algum esforço extra para garantir que você veja com clareza com que está por vir.


 O primeiro passo para evitar esses pontos cegos é entendê-los e como eles se parecem. É fácil identificá-los em pessoas com quem trabalhamos, mas é difícil identificá-los em nós mesmos (por isso é chamado de: ponto cego)


Além dos pontos cegos pessoais, pontos cegos também surgem em equipes, organizações e na consciência / compreensão do mercado.



 Curando seus pontos cegos

Siga estes passos para esclarecer seus pontos cegos, o que abrirá as portas para o crescimento, aprendizado e melhoria de desempenho.

 

  1. Busque feedback para identificar o caminho certo. 
    Se pergunte:

Qual é o ponto cego que você acha que eu tenho e que deveria estar mais ciente?

Você acha que existe uma área que esse ponto cego específico de _______ mostra em como eu me aproximo das coisas?
   
2.Cerque-se de mentores, pessoas que admira e aprenda com elas
Suas comunidades de aprendizagem devem refletir uma variedade de perspectivas, experiências e abordagens para a solução de problemas que você pode adaptar.


 3.Examine seu passado para identificar padrões

Como você conseguiu ser tornar líder? Como você lutou? Que situações levaram a resultados desejáveis ​​e indesejáveis? Qual feedback você recebeu de mentores, treinadores ou consultores sobre decisões tomadas que indicam um padrão de escolhas questionáveis?

4. Identifique os gatilhos

Todos nós temos gatilhos – situações que nos levam a reagir impulsiva ou instintivamente, sem pensar. O especialista em liderança Marshall Goldsmith explica que em alguns momentoso vamos estar com pessoas, vamos estar em eventos, estas circunstâncias, muitas vezes têm o poder de moldar de como agimos ou reagimos. Quando dominamos nossos gatilhos, dominamos nossas respostas e as fazemos trabalhar para nós, e não contra nós.

 5.Procure alguém de confiança

Depois de receber feedback sobre seu ponto cego, peça a alguém em quem você confia para responsabilizá-lo pela mudança de comportamento.

 O outro lado de cada ponto cego é uma força e sempre apresenta uma oportunidade de crescimento.

Copiado: https://eduardozanini.com.br/

quinta-feira, 27 de maio de 2021

DICAS: 7 Boas Práticas para Realizar uma Gestão de Condomínio Eficiente

 

Muitos administradores definiriam a gestão de condomínio com três palavras: um grande desafio. De fato, atingir a eficiência nesse processo envolve muito trabalho, esforço, visão administrativa e liderança. Essa última atitude é talvez a mais importante. Segundo o famoso livro “O monge e o executivo”, do autor James C. Hunter, liderar significa identificar e satisfazer necessidades.

No entanto, como fazer isso? Que práticas mostram que um administrador ou líder de condomínio é bem-sucedido na sua gestão? É uma questão bem mais difícil do que aparenta à primeira vista. Porém, também há várias orientações que você pode adotar no seu dia a dia e tornar seu trabalho mais eficiente.

Neste artigo, elencaremos as principais práticas que você pode implementar para melhorar a sua gestão de condomínio. Acompanhe!

O que é gestão de condomínio?

A gestão de condomínio é um processo que envolve a correta e eficiente administração de um empreendimento residencial. Essa definição parece um tanto vaga e pode até dar a entender que esse gerenciamento é uma tarefa simples. Porém, ao nos aprofundarmos nesse processo, notamos que exige profissionalismo, seriedade, dedicação e visão estratégica.

Uma breve análise da gestão de condomínio nos leva a identificar os seus principais pilares de sustentação. Sem eles, toda a estrutura fica seriamente comprometida. Entre as bases mais importantes, podemos citar seis, que são:

  • gestor eficiente — um síndico profissional preparado para atuar de forma ativa nos processos condominiais. Além disso, ele precisa atualizar-se constantemente com conhecimentos da área e estar atento aos apelos dos condôminos;
  • corpo de gestão — um grupo formado por subsíndicos, conselheiros e colaboradores que atuem no suporte ao síndico. Por meio deles, o gerenciamento ganha amplitude, abrangendo detalhes que passariam despercebidos caso o síndico atuasse sozinho;
  • comunicação — adotar canais que facilitem o diálogo entre a gestão e os condôminos. Por exemplo, reuniões, grupo em redes sociais, aplicativos de interação e um responsável pela intermediação entre essas partes. Estão incluídas também as estratégias para soluções de conflitos;
  • gestão financeira — exercer o controle sobre as contas a pagar e receber, a inadimplência, as auditorias e o fluxo de caixa;
  • gestão jurídica — administração de processos, como: contratos, atas, cobranças, ações judiciais e impostos;
  • uso da tecnologia — utilização de ferramentas que automatizam e otimizam as demandas da gestão.

Como ter sucesso na gestão de condomínio?

Seguindo o conselho do livro que citamos na introdução, neste tópico, identificamos algumas necessidades da gestão de condomínios. Além disso, mostraremos como supri-las de maneira profissional.

1. Ter um planejamento

Um bom planejamento ajuda o administrador a reconhecer necessidades, traçar metas e estruturar ações para atingi-las. Esse processo pode começar durante uma assembleia condominial por meio das sugestões e críticas dos moradores. Com base nessas informações, o síndico terá uma noção das tarefas que farão parte do planejamento.

Para organizar as ações, seria interessante adotar alguma metodologia para a priorização de projetos. Existe uma bem simples chamada GUT (gravidade, urgência e tendência). Cada uma das iniciais dessa técnica permite a ordenação das metas em três critérios que ganham uma pontuação de 1 a 5. As que atingirem as maiores notas sobem para o “topo” das prioridades.

Com esse organograma visual, fica mais fácil seguir para o próximo passo: a elaboração de ações e recursos para alcançar os objetivos. Por exemplo, digamos que o projeto mais urgente envolve adquirir um software para a gestão de condomínio. Nesse caso, os “degraus” que levam a essa meta seriam:

  • conseguir a aprovação da maioria dos condôminos em uma assembleia;
  • levantar fundos;
  • escolher a empresa desenvolvedora do sistema.

2. Fazer a gestão de equipe

Alguns condomínios terceirizam os serviços de limpeza e manutenção. Essa estratégia gera muitos benefícios, como a redução da carga de trabalho do administrador. No entanto, podem existir outras áreas do condomínio que são cuidadas por profissionais diretamente subordinados ao síndico.

Sendo assim, além de gerenciar a parte burocrática, esse gestor precisa liderar equipes. O que fazer para ter sucesso nessa prática? Vale lembrar que um bom líder escuta, delega tarefas, fornece instruções sobre a realização de serviços, elogia e aconselha. Para atingir todos esses critérios, é necessário ter empatia e visão empresarial.

A primeira habilidade ajudará a entender as necessidades, limitações e competências de cada membro da equipe. Já a segunda auxilia o síndico a “canalizar” os dons e minimizar as deficiências dos profissionais para que os processos internos sejam executados com qualidade. Para conseguir essa excelência na liderança de pessoas, talvez seja necessário que o administrador faça um curso de capacitação em gestão de equipes.

3. Controlar as finanças

Chegamos a um dos processos mais delicados da gestão condominial: o controle financeiro. Podemos dizer que essa área é o “coração” do condomínio, pois a falta de eficiência nessa gestão bloqueará toda a administração do síndico. Contudo, pode ser um enorme desafio manter o controle sobre:

Calcule sua arrecadação

Saber quanto dinheiro entra no caixa do seu condomínio é indispensável para o seu planejamento financeiro. É importante ter em mente o valor de cada pagamento, quantas pessoas pagaram e quaisquer outras entradas previstas para o mês seguinte.

Leve em conta a inadimplência

Independentemente do tipo de condomínio no qual você esteja localizado, sempre haverá algum nível de inadimplência, seja no atraso de aluguéis, atraso no processamento dos pagamentos ou qualquer outro problema do tipo. É necessário levar esta possibilidade em conta em seus orçamentos, já que uma redução inesperada nos valores pode ser bem ruim.

Calcule os gastos

Depois de considerar ambos os fatores acima e estimar um valor médio mais consistente para o orçamento na gestão de condomínio, o próximo passo é saber quais são as suas despesas. Isso inclui os gastos recorrentes, como contas de água e luz, salários, manutenção, entre outros, e os gastos excepcionais, como reparos de emergência ou melhorias na infraestrutura do condomínio como um todo.

Monte uma reserva financeira

Lembre-se de separar uma porcentagem do orçamento mensal em uma reserva, de forma que você sempre terá alguns recursos para lidar com possíveis quedas no orçamento ou outras ações de emergência. Algo muito importante em caso de acidentes, processos ou outros problemas de grande proporção.

Faça um planejamento de longo prazo

Por fim, mas não menos importante, você deve também levar em conta a melhor forma de organizar estes números e usá-los em um plano de ação. Por exemplo, se planejar para criar um fundo de reserva, ou fazer uma melhoria na infraestrutura que cortará custos recorrentes ao longo do tempo.

Todas essas demandas precisam de extrema organização por meio de planilhas, documentos e arquivos. Entretanto, a tecnologia desenvolveu ferramentas que automatizam a gestão financeira do condomínio, como é o caso de um software que, além de cuidar do fluxo de caixa, apresenta gráficos e relatórios que demonstram a realidade das finanças.

Há, ainda, uma funcionalidade que emite os boletos das prestações condominiais e envia-os para o e-mail dos moradores. Até mesmo a cobrança dos inadimplentes é realizada por esse sistema. Sem dúvidas, a tecnologia ajuda a alcançar uma gestão de condomínio eficiente.

Copiado: https://blog.conacimoveis.com.br/

quarta-feira, 26 de maio de 2021

6 Sinais de que Você Está na Zona de Conforto e Como Sair Dela


Imagine que você está enrolado em cobertores, tomando chá em uma noite de inverno e ficará assim por horas, dias, semanas. Em algum momento, suas costas vão começar a doer e você vai ficar cansado de estar lá. É assim que funciona a zona de conforto: em vez de deixá-lo confortável, ela o deixa cansado e sem energia.

Mas como saber se você está nessa situação? Confira os seis sinais a seguir.

1. Você não acorda animado

É normal acordar com preguiça e, dependendo do dia, sem motivação, mas acordar assim todos os dias é sinal de que alguma coisa está errada. Quem está na zona de conforto fica desanimado por um conjunto de fatores, mas todos podem se resumir a um só: o dia a dia deixou de ser emocionante. Assim, você não tem uma boa expectativa para o resto do dia.

2. Você é inseguro

Uma das principais características da zona de conforto é o medo de tentar. Seja para mudar de emprego, seja para começar um curso novo, seja para falar com alguém com quem você nunca conversou, é preciso ter uma dose de autoconfiança, nem que seja para dar o primeiro passo. Quem está na zona de conforto costuma questionar as próprias capacidades e deixa de arriscar por causa dessa insegurança.

3. Você está estagnado

Você não tem que se acostumar com uma situação ruim. Isso se chama estagnação, e é um dos principais sintomas da zona de conforto. Quem está estagnado fica em um emprego do qual não gosta, sem nunca procurar algo melhor, porque não quer perder benefícios.


Ou não troca de curso na faculdade porque não quer ter que começar do zero e acaba em uma carreira que detesta.O mesmo acontece com pessoas que não se atualizam, não procuram melhorar, não se interessam pelo próprio crescimento profissional ou pessoal.

4. Você já não tem a mesma produtividade

 A queda de produtividade mostra que a sua zona de conforto pode prejudicar até mesmo outras pessoas. Se você se sente desanimado, estagnado e sem objetivos, é claro que seu desempenho vai cair e você não será capaz de produzir como antes. Atrasando prazos ou entregando tarefas medíocres, estar na zona de conforto pode impactar muito a qualidade do seu trabalho.

5. Você diz “não” automaticamente

Quando se está na zona de conforto, qualquer passo para fora dela parece arriscado demais. Assim, você acaba dizendo “não” para basicamente tudo: ir a um novo restaurante, assistir a um filme diferente, conhecer uma cidade para a qual nunca foi etc.

6. Você está sempre procrastinando

Mesmo que todo mundo procrastine um pouco em alguma área da vida, quem está na zona de conforto vira um procrastinador profissional. É possível perceber isso pelas expressões usadas: “um dia eu vou fazer um curso de inglês”, “um dia eu vou a esse bar”, “um dia eu vou me matricular na academia”.


Lendo os sinais acima, você se identifica? Então é hora de pensar em estratégias para sair dessa situação. Algumas atitudes que você pode tomar são:

  • dar o primeiro passo — Parece mais assustador do que realmente é, mas se matricule em um curso, peça o e-mail daquela pessoa com quem quer conversar, comece a ler um livro e deixe o próximo passo para amanhã;
  • diga “sim” para o próximo convite que receber — Ignore a insegurança e tente algo novo;
  • expanda seus horizontes — Pode ser assistindo a um documentário, experimentando um novo hobby ou treinando suas habilidades;
  • experimente algo novo todos os dias — Não precisa ser algo grandioso. Por exemplo, você pode comer em um lugar em que nunca foi, escutar um álbum de uma banda desconhecida, ver uma exposição de arte inédita etc.

Essas atitudes não precisam ser grandes mudanças, pois o importante é dar o primeiro passo. Assim, você está indo pelo menos um pouco mais longe do que antes e tem a disposição necessária para sair da zona de conforto e descobrir o que o espera lá fora.

Copiado:https://blog.mackenzie.br/

terça-feira, 25 de maio de 2021

O MEDO DA MORTE - Isabel Allende


Isabel Allende vive nos Estados Unidos, há 30 anos, com o marido e dois cães. Quando lhe perguntaram sobre o principal medo que o vírus traz consigo  - a morte - , a escritora disse que desde a morte da filha Paula, há 27 anos, perdeu o medo para sempre.

" Primeiro, porque a vi morrer nos meus braços, e percebi que a morte é como o nascimento - uma transição, um limiar - e perdi o medo pessoal.

Neste momento, se apanhar o vírus - tenho 77 anos e pertenço ao grupo dos mais vulneráveis - posso morrer.  E esta possibilidade, neste momento da minha vida, apresenta-se muito clara, mas olho-a com curiosidade e sem medo.

O que esta pandemia me tem ensinado é a libertar-me de coisas. Nunca foi tão claro para mim que preciso de muito pouco para viver. 

Não preciso comprar, não preciso de mais roupas, não preciso ir a lugar nenhum, nem viajar. Agora, vejo que tenho coisas demais.

Não necessito de mais de dois pratos!

Começo a perceber quem são os verdadeiros amigos e as pessoas com quem eu quero estar."


E quando questionada sobre o ensinamento da pandemia para o coletivo, Isabel respondeu:

"Ensina-nos a fazer a triagem das prioridades e mostra-nos a realidade. Esta pandemia sublinha as desigualdades de oportunidade e recursos em que vive a sociedade em um nível global. Alguns passam a pandemia num iate e outros passam fome, nas ruas ou em casa fechados.

Também traz a mensagem de que somos uma única família.

O que acontece com um ser humano em Wuhan tem um reflexo no planeta inteiro.

Estamos todos ligados e isso é uma evidência. Na realidade, a ideia tribal de que estamos separados por grupos e que podemos defender o nosso pequeno grupo dos outros grupos é uma ilusão.

Não existem muralhas ou paredes que possam separar as pessoas.

O vírus trouxe uma nova mentalidade e, atualmente, um grande número de pessoas, entre eles criadores, artistas, cientistas, jovens, homens e mulheres, caminham para uma nova normalidade.


  • Eles não querem voltar à normalidade antiga.
  • O vírus convidou-nos a desenhar um novo futuro.
  • O que sonhamos para nós como humanidade global?
  • Percebi que viemos ao mundo para perder tudo.
  • Quanto mais se vive, mais se perde.

Primeiro, a gente perde os pais ou pessoas muito queridas, os animais de estimação, alguns lugares. E depois, lentamente, vamos perdendo as nossas próprias faculdades físicas e mentais.

Não podemos viver com medo.  

O medo estimula um futuro "turvo" para ser vivido no presente.

É necessário relaxar e apreciar o que temos e viver o agora".

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD - O que é ?


Em janeiro de 2021, os brasileiros receberam a notícia de uma investigação instaurada pela Polícia Federal para apurar o vazamento de dados pessoais de mais de 223 milhões de cidadãos.

Esse vazamento acontece apenas alguns meses depois da entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) – Lei 13.709/2018 em setembro de 2020. A lei buscou estabelecer regras para a segurança dos dados digitais entregues às empresas, bem como responsabilizá-las em casos de vazamento e uso indevido. Dada a atualidade do assunto e a importância do tema, nesta semana preparamos breves comentários acerca da LGPD.

UM BREVE HISTÓRICO PARA COMPREENDER A LGPD

Embora a edição deste marco regulatório digital seja recente no Brasil, as discussões acerca da proteção de dados e privacidade na internet já ocorrem há décadas na maioria dos países.

Os primeiros debates sobre o assunto são encontrados na jurisprudência dos Estados Unidos, em que se passou a reconhecer que dados pessoais e íntimos de pessoas – que não possuíam interesse público – integravam o conceito de intimidade e privacidade. Vale lembrar que a própria Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu art. 12, conferiu à privacidade o status de direito humano.

Com o surgimento da internet, e de olho na má utilização de dados legalmente coletados – principalmente por empresas do ramo financeiro – nos Estados Unidos foram editadas a Lei do Crédito Justo (1970) e a Lei da Privacidade (1974). Em conjunto, elas traziam regramentos para a análise de crédito dos consumidores, não podendo vincular esta análise a questões alheias à atividade financeira, como por exemplo, raça, religião, gênero etc.

Apesar de os Estados Unidos terem sido os pioneiros na discussão acerca da proteção de dados, a primeira lei oficialmente direcionada ao tema foi criada em Hessen, na Alemanha, em 1978, motivada pelo surgimento da internet e  rápido avanço da computação e desenvolvimento industrial no país. Posteriormente, foram leis similares na França, Noruega, Suécia e Áustria

Já em 1981, a Convenção 108 do Conselho da Europa para a Proteção das Pessoas Singulares, elaborou o primeiro instrumento internacional para regular o tratamento automatizado de dados pessoais.

A proteção de dados no Brasil

No Brasil a proteção à intimidade foi elevada a condição de direto fundamental, no art. 5º, inc. X da Constituição Federal. Contudo, foi somente com a promulgação do Código de Defesa do Consumidor, em 1990, que a legislação brasileira trouxe os primeiros regramentos acerca de tratamento de dados pessoais em banco de dados. Isso se deu, em especial, no art. 43, em que foram criadas regras em relação aos bancos de dados dos consumidores.

Já em 2011, foi publicada a Lei do Acesso à Informações (lei nº 12.527/11), que trouxe como regra a transparência de informações relacionadas a transações da administração pública. Ela trouxe também uma regra que seria repetida pela LGPD acerca da diferenciação entre dado/informação pessoal, sigilosa e pública. No vídeo abaixo, nós te explicamos melhor como aproveitar a LAI.

Em 2014, entrou em vigor o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14), que trouxe a proteção dos dados pessoais como princípio basilar para uso da internet no Brasil (art. 3º, III).

Dessa forma, a proteção das informações pessoais dos usuários já era alcançada em função das normas jurídicas editadas para a preservação da honra e da intimidade dos cidadãos. Contudo, exigia-se uma legislação que fosse compatível com a era digital e que pudesse, de forma específica, concentrar todas as regras acerca do tema. Os casos envolvendo o uso incorreto de dados, por exemplo, muitas vezes só eram resolvidos quando levados ao Poder Judiciário e pouco solucionavam de forma sistêmica o comportamento das empresas.

Neste sentido, a exemplo da regulamentação que ocorreu as empresas de telefonia pela ANATEL (Agência Nacional de Comunicações), fazia-se necessário criar regras, um órgão fiscalizador e consequências para todas essas questões envolvendo o uso dos dados pessoais na internet. Daí a necessidade de se criar a LGPD.

AFINAL, O QUE É A LGPD?

Inspirada no Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (General Data Protection Regulation), editado pela União Europeia, a LGPD centraliza todas as regras vinculadas à coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamentos de dados pessoais, digitais ou não, através de diretivas mais rígidas e estabelece sanções em caso de descumprimento.

Respeitando o processo histórico da LGPD, vale ressaltar que o projeto de lei demorou 10 anos de tramitação sendo sancionado em 14 de agosto de 2018 e entrando em vigor em setembro de 2019.

A LGPD é composta de 65 artigos, distribuídos ao longo de 10 capítulos. Ela regulamenta o relacionamento das empresas e órgãos governamentais em relação ao tratamento que é realizado com os documentos, informações e dados entregues pelas pessoas. Um exemplo de entrega de dados se dá quando uma pessoa cria o seu perfil em uma rede social ou insere os dados de seu cartão de crédito para comprar um produto em uma loja virtual.

Para a LGPD, dados são qualquer informação capaz de descrever ou individualizar as pessoas, incluindo não somente as informações documentais, mas também características físicas e sociais, como etnia, cor dos olhos, sexualidade, posicionamento político, perfil de consumo etc, conforme se extrai do art. 5º da LGPD.



MUDANÇAS INSTITUÍDAS PELA LGPD NO BRASIL

A LGPD dispõe sobre as regras que devem ser impostas às empresas ou órgãos públicos que armazenam dados pessoais. No conceito de empresa se enquadram tanto a pessoa jurídica, como a física, independente do armazenamento dos dados em arquivos físicos ou digitais. Ou seja, até mesmo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve se adequar a estas regras.

A aplicação da lei se dá em relação às empresas que atuam no território brasileiro. Contudo, o seu âmbito de aplicação se estende a outros países, caso as informações estejam armazenadas em bancos de dados localizados em países estrangeiros, conforme afirma o art. 1º da LGPD.

 Além disso, no art. 2º, são apresentados os direitos fundamentais que devem ser observados em relação aos usuários que têm os seus dados colhidos, cabendo destacar:

  • o respeito à privacidade;
  • a autodeterminação infirmativa;
  • a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;
  • os direitos humanos, o livre desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais.

Logo, todos esses princípios devem ser observados nas relações criadas entre as plataformas e os usuários finais.

Ainda, o art. 5º, no inciso XII, apresenta uma novidade significativa em relação a necessidade de existir consentimento do titular acerca do uso que será dado aos seus dados pessoais. Ou seja, a partir da LGPD para a ser obrigatório a autorização do titular do dado para que a informação possa ser utilizada para um fim específico.

Esse consentimento deve ser escrito ou registrado em um meio que seja capaz de demonstrar a manifestação da vontade do titular da informação, conforme se extrai do art. 8º da LGPD. Em relação a menores de 18 anos, o uso de seus dados deverá contar com a autorização de seus representantes legais, conforme prevê o art. 14.

Ademais, o art. 15 e 16 registra que após a utilização dos dados (para a finalidade autorizada pelo usuário), a entidade que o armazenou deverá eliminá-lo.

PENALIDADES EM CASOS DE DESCUMPRIMENTO DA LGPD

Outra grande mudança trazida pela LGPD é em relação às penalidades que serão adotadas em caso de descumprimento das regras previstas na lei. Elas podem ser:

a. Advertência, com indicação de prazo para adoção de medidas corretivas;

b. Multa simples, de até 2% do faturamento da empresa no seu último exercício, excluídos os tributos, limita a R$ 50 milhões por infração;

•  Multa diária;

•  Publicação da infração após a sua apuração e confirmação a sua ocorrência;

•  Bloqueio dos dados pessoais a que se refere a infração até a sua regularização;

•  Eliminação dos dados pessoais a que se refere a infração.



Para que essas sanções e fiscalizações sejam concretizadas, a LGPD determinou no art. 55 a criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). A fiscalização e aplicação de tais sanções ficarão a cargo desta autoridade, logo, a punição das empresas não dependerá essencialmente de um processo judicial.

Esta autarquia, será responsável também pelas auditorias e por implementar e gerenciar as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sobretudo através da edição de portarias.

….E POR QUE PRECISAMOS DE UMA LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE DADOS?

O vazamento de dados ocorrido no Brasil na última semana deixou explicita a necessidade de existirem regras para a proteção das informações dos usuários das plataformas digitais. Ele poderá eclodir em sucessivos episódios de fraudes.

Isto porque a exposição de informações pessoais facilita a abertura de páginas na internet, contas bancárias, contratação de planos de telefonia e etc. Essas ações prejudicam de forma maciça o consumidor, bem como, as empresas, aumentando o sentimento de insegurança dos usuários em relação a utilização das plataformas digitais.

A LGPD reafirma os direitos de todos os cidadãos que confinam seus dados às empresas, bem como cria consequências e medidas repressivas em caso de descumprimento da segurança que os bancos de dados devem oferecer.

Com apenas esse panorama inicial de novidades, é possível perceber que a lei terá um papel imprescindível na proteção dos dados dos cidadãos brasileiros.  Se antes os dados de milhares de pessoas estavam disponíveis e liberados ao uso indiscriminado, com a LGPD a intimidade e efetiva privacidade dos brasileiros passarão a ser melhor observadas.

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