sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

O Que 2023 Pode Esperar de Cada Um de Nós?


Com a proximidade do final do ano é frequente fazermos uma série de reflexões sobre os desafios vividos e os planos para o ano seguinte, seja do ponto de vista individual ou coletivo como, por exemplo, uma empresa ao realizar seu planejamento estratégico. 

Os últimos três anos, em especial, foram bastante desafiadores: a crise da pandemia da Covid-19, que provocou graves consequências sociais e econômicas e, como se isso não bastasse, em 2022 nos deparamos com a guerra na Ucrânia trazendo grandes incertezas em diversos setores da economia e dos negócios.

Do ponto de vista empresarial, ao planejar o ano seguinte das operações costumamos fazer análise de cenários, coletamos centenas de dados, buscamos o máximo de informações possível com analistas econômicos e estudamos o mercado em um exercício de responder à pergunta: o que esperar de 2023?

Eu sugiro inverter a pergunta: o que o ano de 2023 pode esperar de nós, como indivíduos e como empresas? 

Inverter a pergunta traz mais clareza sobre nossas responsabilidades e nosso papel na construção de um mundo melhor, mais justo, mais equânime e mais feliz. 

Vivemos em um mundo interdependente e isto ficou evidente nos últimos tempos. 

Nossas ações têm reflexos em nosso entorno, sejamos um pequeno negócio ou uma grande empresa global.

As expectativas da sociedade em relação ao papel das empresas e suas lideranças crescem a cada dia. Tomemos como exemplo o conteúdo apresentado no relatório Edelman Trust Barometer 2022. 

A Edelman é uma agência global que estuda o nível de confiança e a reputação de quatro instituições em vinte e sete países, incluindo o Brasil: empresas, organizações não governamentais, mídia e governo. 

O resultado da pesquisa realizada aqui no Brasil mostrou que as empresas são a instituição mais confiável para o brasileiro, na frente das ONGs, da mídia e do governo, porém todos os stakeholders cobram responsabilidade delas: 63% das pessoas entrevistadas afirmaram que compram ou defendem marcas com base em seus valores e crenças, 58% escolhem um lugar para trabalhar com base e seus valores e crenças e 60% fazem o mesmo em relação aos seus investimentos.

As expectativas também são grandes em relação às lideranças de negócios. 

A pesquisa da Edelman também revelou que 83% dos brasileiros entrevistados afirmaram que esperam que a principal liderança, pessoalmente, tenha visibilidade quando se discute política pública com stakeholders externos ou sobre o trabalho que a empresa tem realizado para beneficiar a sociedade. 

E entre os empregados entrevistados, 62% deles ao considerarem um emprego esperam que a principal liderança da empresa fale pessoalmente sobre questões sociais e políticas.

  • O que o ano de 2023 pode esperar de nós como cidadãos, como consumidores, como profissionais e como lideranças em nossas esferas de atuação? 
  • Se queremos um ano melhor do que o que está finalizando daqui a poucos dias e com melhores resultados nos campos ambiental, social e de governança, o que temos feito para isso? 
  • E como estamos contribuindo para os avanços em direção aos objetivos de desenvolvimento sustentável, os ODS, que representam as grandes demandas da sociedade?

No campo empresarial, para que possamos avançar de fato, precisamos de uma abordagem de gestão que favoreça a construção de negócios com um propósito maior do que o lucro. 

O lucro é fundamental para a sobrevivência de um negócio, mas ele é um meio para se chegar a um objetivo maior, e a forma como ele é conquistado e o que é feito com ele diz muito sobre a empresa e suas lideranças. 

Precisamos de um novo perfil de liderança, mais humanizada, mais cuidadosa e não por isso menos assertiva. 

Uma liderança que inspire as pessoas em torno de uma causa, que enxergue os negócios como uma forma de exercer um impacto positivo no mundo. 


Uma liderança que conte três histórias: 

  • quem eu sou, 
  • quem somos nós e 
  • para onde vamos juntos.

Que 2023 possa receber o melhor de nós!

Copiado: https://diariodocomercio.com.br/

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Plataformas de Emprego: Conheça os Sites e encontre a vaga certa para você!


Conheça algumas das principais plataformas de emprego e aumente suas chances de ingressar no mercado de trabalho, a seguir!

Na atualidade, a internet permitiu que novas formas de buscar trabalho fossem possíveis, com isso surgiram as plataformas de emprego. 

Essas plataformas reúnem várias oportunidades de forma simplificada, que podem ser acessadas de qualquer lugar, até mesmo do conforto de casa, tornando possível procurar emprego e concorrer a diversos processos seletivos. 

Neste artigo, trouxemos vários sites de emprego divididos por nicho para que você consiga se candidatar às vagas do seu interesse e ingressar no mercado de trabalho. Boa leitura! 

Qual o objetivo de uma plataforma de empregos?

O objetivo das plataformas de emprego é garantir que os profissionais que estão buscando sua primeira oportunidade ou um novo trabalho, tenham a chance de se candidatar nas vagas cadastradas nos sites. 

As plataformas possuem recursos com todas as informações referentes a vaga, requisitos exigidos e andamento do processo seletivo.

Isso facilita o contato dos candidatos com as empresas, beneficiando também o setor de recrutamento do RH na hora de selecionar os entrevistados.  

Plataformas para conseguir um novo emprego

Seja pela necessidade de encontrar a profissão certa ou qual for o motivo pelo qual você está buscando um novo trabalho, saiba que existem muitas plataformas de emprego disponíveis e que você pode acessar online. 

A seguir, confira as principais delas: 

Por meio dessas plataformas de emprego, os candidatos conseguem filtrar as melhores opções para concorrer às vagas das empresas. 

Sites de emprego focados em vagas para estágio  

Muitos estudantes sonham em começar a trabalhar cedo, por isso, estão em busca de estágio ainda nos primeiros períodos da universidade ou até mesmo durante os estudos do ensino médio. 

Seja qual for sua situação como estudante, você pode utilizar as plataformas de emprego, já que elas também são focadas em divulgar estágio com diversas vagas. A seguir, listamos os principais sites. Confira: 

É importante destacar que a maioria dessas plataformas listadas também agregam programas de Trainee e Jovem Aprendiz. 

Sites de emprego focados na área de tecnologia

Para os candidatos que possuem conhecimentos em Tecnologia, muitos sites específicos contam com um banco de dados focado na área de TI. 

Confira as principais plataformas de emprego com vagas disponíveis em Tecnologia: 

Site com vagas para pessoas com deficiência (PCD)  

Para os candidatos que são PCD, as plataformas de emprego, além de contribuírem para inclusão desse público, permite que os processos de candidatura para uma vaga de emprego sejam mais simples. 

Confira a lista de sites que atendem esse público específico: 

Sites de emprego com vagas no exterior 

Muitas pessoas têm o sonho de trabalhar no exterior e, além do lado profissional, visam ampliar os seus conhecimentos linguísticos e culturais.

Para essas pessoas, também existem plataformas de emprego que oferece a chance de trabalhar em outros países. Veja quais são: 

Aqui vai uma dica importante: na hora de procurar por empregos no exterior, tenha cuidado com os sites que você acessa. Desconfie também de propostas que parecem absurdas e não tenham respaldo de organizações internacionais. 

Sites com vagas para freelancer 

Em relação às vagas de freelancer, se você prefere trabalhar sem horário definido ou utilizar essas oportunidades como uma forma de renda extra, também é possível encontrar plataformas específicas com essas vagas disponíveis. Confira:

Agora que você já conhece as plataformas de emprego e os segmentos para cada perfil profissional, incluindo as informações mais importantes, aproveite e acesse nosso conteúdo sobre como procurar emprego no LinkedIn e aumente seu leque de opções para entrar no mercado de trabalho! 

Perguntas frequentes

  1. Qual o melhor site para conseguir estágio? 

Atualmente, o Nube é o melhor site com vagas de estágio pois, além de oferecer diversas oportunidades atualizadas, essa plataforma tem um espaço com dicas para se sair bem no processo seletivo. 

  1. Quando posso começar a fazer estágio? 

Os estudantes podem ingressar em estágio ou em programas de Jovem Aprendiz ainda no ensino médio. Caso esteja na universidade, pode estagiar em vagas de nível superior ainda nos primeiros semestres da faculdade. 

  1. Qual a profissão que mais emprega hoje no Brasil? 

O cargo de assistente administrativo é uma das profissões mais comuns no Brasil e que empregam um maior número de profissionais na atualidade. 

  1. Qual profissão está em alta no mercado de trabalho? 

Engenharia da computação é a profissão que está mais aquecida atualmente no mercado de trabalho. Devido aos avanços tecnológicos, outros cargos nesse segmento seguem o mesmo crescimento. 

  1. Por que algumas pessoas demoram tanto para encontrar um novo emprego? 

Isso pode acontecer por uma série de fatores, desde as qualificações exigidas para ser compatível com o cargo, alta concorrência na área escolhida ou até mesmo por um desempenho abaixo da média no processo seletivo. 

  1. Por que é tão difícil conseguir o primeiro emprego? 

A falta de experiência dos candidatos ou qualificações escassas impedem o ingresso no primeiro emprego. O ideal é investir em certificados relacionados a área e conseguir experiências alternativas em projetos de extensão ou como freelancer. 

Copiado: https://blog.uninassau.edu.br/ 

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Feedback Sanduíche: o que é e quando usá-lo


Praticamente todo gestor de pessoas já ouviu falar do famoso “feedback sanduíche”.

A técnica não é nenhuma novidade no mundo empresarial, porém, ainda existem aqueles que não o aplicam.

Por isso construímos esse texto para te ajudar a entender melhor esse tipo de feedback.

Imagine que você realizou uma avaliação 360º na sua empresa e descobriu que tem um ótimo funcionário, mas ele está tendo atitudes que prejudicam seu crescimento dentro da empresa.

Tal técnica tem como objetivo trazer uma crítica construtiva para um membro de seu time sobre algum aspecto em que ele precise melhorar, mas conta com artifícios para que ele aceite melhor tal feedback.

Um funcionário motivado trabalha por uma causa, e não simplesmente por seus trocados no final do mês. Isso faz com que seu desempenho seja várias vezes mais eficiente.

Mas sem mais delongas, vamos para o que realmente importa.

O que feedback tem haver com sanduíche?

O feedback:

Esse é provavelmente uma das incumbências mais importantes de um gestor. Ao realizar avaliações comportamentais e de desempenho descobrimos vários gaps e pontos a melhorar em nossa equipe.

Porém, tal conhecimento não vale de nada se não for comunicado com o principal agente de mudança: o próprio colaborador, e isso não é uma tarefa trivial.

Um feedback feito sem planejamento pode gerar o efeito contrário na sua equipe, fazendo com que os problemas piores e todo tempo dedicado as avaliações seja em vão.

Um dos grandes problemas é quando quem vai receber o feedback não é uma pessoa aberta a críticas, recebendo elas ofensa, e não uma oportunidade de crescimento.

A frustração criada pela interrupção de um comportamento motivado de um colaborador pode ter impactos catastróficos em sua autoestima e, consequentemente, em seu desempenho.

Veja uma forma eficiente para amenizar isso.

O sanduíche:

Quando vamos montar um sanduíche precisamos seguir alguns passos: cortar o pão, preparar o recheio, montar o sanduíche colocando uma camada de cada vez.

Porém, apesar de que montar um sanduíche possa ser uma tarefa trívial, existe uma ordem para se executar cada etapa, que se não for respeita te levará a falha.

Primeiro colocamos o pão, depois as camadas de recheio, e finalmente o outro pão, e é exatamente dessa mesma maneira que funciona o feedback sanduíche.

Seguindo uma série de passos, conseguimos fazer com que alguém esteja mais sucetível a críticas e não se frustre tanto com as críticas. Vejamos agora quais são esses passos.

O passo a passo do feedback sanduíche

1. O pão:

Na maioria das vezes em que se convoca um funcionário para uma reunião, o mesmo ficará extremamente tenso.

Esse é um momento onde se é retirado da zona de conforto e consequentemente se espera a pior situação possível, então é de fundamental importância tira-lo da defensiva.

Começemos com um elogio, pontuando aspectos positivos do comportamento, desempenho e atitudes positivas do colaborador.

Isso faz com que ele fique mais confortável a conversa.

Fique atento à linguagem corporal do mesmo, nesse momento será possível ver um alívio de tensão nos ombros e face.

Porém – tome muito cuidado –, é essencial que tais elogios sejam verdadeiros e específicos. Fale sobre situações onde ele se destacou positivamente e o incentive a fazer isso mais vezes.

2. O recheio:

Essa é parte onde entra a crítica, existem várias formas de se dar esse feedback e elas vão depender de qual impacto você quer causar e qual a urgência ou gravidade do que será falado.

No caso de ser uma crítica leve, vale dizer frases que começem e terminem motivando como por exemplo:

“Seu desempenho é acima da média do resto dos funcionários, porém achamos que sua falta de organização está atrapalhando o seu crescimento aqui dentro da empresa, ao trabalhar isso e remover essas amarras tenho certeza que chegará ainda mais longe.”

Um ponto importante a se observar é que mesmo essa frase também estar estruturada como sanduíche ela é somente uma parte da conversa. Uma reunião de feedback tem de ser feita com calma e planejamento.

No caso do objetivo da reunião ser pontuar um aspecto que é de extrema gravidade ou urgência é ideal que o gestor seja mais rigído nessa etapa, a fim de que o colaborador entenda a importância do que está sendo dito.

Nesse caso, deve-se gastar mais tempo na etapa 1, preparando o funcionário para que ele entenda que faz um bom trabalho, mas tem pontos em que precisa melhorar.

Dependendo do teor do assunto tratado, nessa hora será possível perceber o avaliado entrando novamente em posição defensiva. 

Novamente fique atento a sinais como recolhimento dos ombros, braços cruzados e mãos escondidas.

3. O outro pão:

Finalmente o gran finale, nessa última etapa é primordial que você motive ainda mais seu colaborador. Mostre para que apesar dos erros ele ainda possuí sua confiança, demonstre que você acredita na melhora dele.

Dê conselhos ,mostre o caminho que ele deve seguir e coisas a se fazer para melhorar.

Passamos muito mais credibilidade e confiança quando apontamos problemas e em seguida mostramos possíveis soluções.

Novamente a sinceridade é fundamental, essa é uma reunião onde ambos, gestor e colaborador, devem estar abertos a diálogo e sendo sinceros um com o outro.

Toda relação de confiança e liderança pode ser posta a prova e questionada pelo funcionário caso ele sinta que o seu líder não está sendo sincero.

Pontos negativos do feedback sanduíche

A intenção do feedback sanduíche é bastante sólida, seus pontos fazem bastante sentido e se bem executado pode trazer ótimos resultados.

Porém, existem alguns problemas no feedback sanduíche, ele não deve ser usado com tanta frequência com o mesmo funcionário.

Caso o colaborador pense que está sendo manípulado durante o feedback esse método não só não funcionará como também terá um impacto extremamente negativo.

Outro ponto é que tendemos a esquecer as partes positivas ditas antes de termos como “e” e “mas”, fazendo com que a primeira interação positiva se perca.

O feedback positivo é uma ferramenta de extrema importância e poder motivacional.

Quando usamos o feedback sanduíche de forma errada, sem demonstrar sinceridade e cordialidade, diminuímos a sua eficácia.

Da-se a ideia de que tudo dito antes só serviu para amenizar a parte negativa.

Por fim, vimos que o feedback sanduíche é uma poderosa ferramenta mas que deve ser utilizada com cuidado.

Com grandes poderes vem grandes responsabilidades!

Copiado: https://dreamlabs.com.br/ 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

14 Lições de Carreira de Orkut, pioneiro das redes sociais

Em entrevista à Forbes, o fundador do Orkut (Orkut Büyükkökten) diz o que aprendeu ao ver sua rede bombar nos anos 2000 e sair do ar uma década depois

Pioneiro das mídias sociais, Orkut Büyükkökten fundou a rede que levava seu nome e fez sucesso no Brasil nos anos 2000, com 30 milhões de usuários ativos, antes de ser extinta, em 2014. 

Comunidades como “Nunca terminei uma borracha” e “Queria sorvete, mas era feijão” deixaram usuários saudosos. “Usar a tecnologia para conectar pessoas é fascinante porque somos muito limitados por quem conhecemos na vida real. Mas nas redes sociais as possibilidades são infinitas”, diz o engenheiro de software.

Este ano, Orkut reativou o site e deixou uma mensagem que animou os que sentem falta do clima das comunidades, scraps e depoimentos característicos da plataforma. O engenheiro reafirma que “algo novo vem aí”, e a ideia é consertar o estrago que as redes sociais vêm fazendo, com impacto na saúde mental, principalmente dos usuários mais jovens.

Orkut Büyükkökten criou a rede enquanto trabalhava como engenheiro do Google, em um programa que permitia aos funcionários dedicar 20% do seu tempo para outros projetos. Chegou a ter 300 milhões de usuários no mundo, mas foi ultrapassado pelo Facebook e acabou sendo descontinuado pelo Google.

Orkut Büyükkökten fundou a rede social Hello em 2016 e hoje, ele é CEO da Hello Network, rede social que conecta pessoas de acordo com os seus interesses.

O pioneiro das redes sociais e comunidades veio ao Brasil palestrar no Product Camp, evento de product management da escola de produtos digitais PM3.

Em entrevista à Forbes, ele falou sobre sua carreira no universo das redes sociais e sobre as lições que aprendeu.

1. Desistir é o verdadeiro fracasso

O Orkut.com fez sucesso, mas saiu do ar e logo ficou para trás com a chegada de novas redes sociais. Dois anos depois disso, o fundador não desistiu e lançou uma nova plataforma, a Hello, e agora prepara novidades, com o possível retorno do Orkut.com. “Mesmo se você falhar, você vai ter sucesso, porque vai aprender alguma coisa com isso”, diz. E o contrário também é verdadeiro. “É importante não desistir, porque você só falha realmente quando desiste.”

2. Pequenas decisões podem mudar sua vida

Orkut nasceu na Turquia e se mudou para a Alemanha com os pais com um ano de idade. Mais tarde, decidiu fazer faculdade em Stanford, na Califórnia – segundo ele, apenas pelo clima. Entre duas ofertas de emprego, da Microsoft e do Google, optou pela segunda. “Pequenas decisões mudam a sua vida para sempre”, diz. “Meus pais indo para a Alemanha, fazer faculdade em Stanford, em vez de qualquer outro lugar, ir para o Google.” E o que parecem pequenas coisas podem fazer uma grande diferença lá na frente. “Tudo o que vivi quando criança e como adulto me trouxe a esse lugar.”

3. Mentores são essenciais

Em Stanford, Orkut foi exposto a diferentes culturas e oportunidades, e soube atravessar as diferentes portas que se abriam. “Queria muito estudar computação gráfica, mas não sabia nada sobre. Então comecei a me encontrar com os professores”, diz. Ele entrou para um grupo de um desses professores, que acabou sendo o melhor mentor de sua vida. E em um dos projetos na universidade, acabou conhecendo os fundadores do Google, que ainda estava longe de ser o que é hoje.

4. Uma boa rede de contatos faz a diferença – na vida e na carreira

Hoje se fala muito sobre networking, e Orkut soube enxergar a importância disso há mais de duas décadas. Ele conheceu um colega na sala de aula na faculdade, fez amizade com outro nas aulas de tênis, foi apresentado a amigos de amigos, encontrou pessoas nos espaços em comum e assim construiu sua rede em Stanford. “Todos temos acesso a computador, estamos todos online. E se pudermos conhecer pessoas em uma rede social?”, pensou ele, antes de fundar o Club Nexus para conectar os alunos de Stanford.

5. Comunidades são importantes

O Orkut.com é conhecido ainda hoje por suas comunidades em que pessoas com interesses em comum se reuniam. As comunidades são hoje muito importantes para empresas, e muitas delas tem até mesmo gestores específicos para essa área, os community managers. Orkut percebeu o potencial de reunir as pessoas e criar esses espaços. “Conheci um jornalista no Rio que era gay e de uma cidade pequena e encontrou comunidades LGBT no Orkut.com e entendeu que não estava sozinho”, diz o fundador da rede. Ele também já ouviu diversas histórias sobre pessoas que fizeram amizades, conheceram seus companheiros e receberam oportunidades de trabalho.

6. Empatia é essencial para os negócios

Orkut é crítico em relação ao rumo que as redes sociais tomaram, como um espaço para disseminação de fake news e de recortes editados de uma vida perfeita. Segundo ele, as pessoas por trás dessas empresas, como as de quaisquer outras, precisam proteger suas comunidades e entender as necessidades delas. “É importante entender a psicologia e sociologia quando você está construindo produtos para pessoas.”

7. Não dá para ter controle de tudo

O Orkut.com era uma plataforma dentro do Google, que lançou sua própria rede Google+ em 2011 e acabou optando por descontinuar o Orkut.com em 2014. “O que eu poderia ter feito de diferente? Eu não tinha poder sobre isso”, diz. Por um lado, ele gostaria de ter criado o Orkut.com fora do Google, mas foi justamente essa plataforma que deu os recursos para atingir 300 milhões de usuários.

8. O passado molda o presente – e não dá para voltar atrás

Mesmo depois de extinto, o Orkut.com é o maior orgulho do fundador. Antes de acabar, ele teve dificuldades de escalar a rede e acompanhar o ritmo do número de usuários. Mas ele não tem arrependimentos, em relação à carreira e à vida pessoal. “É difícil olhar para trás e ter arrependimentos porque tudo o que fiz no meu passado, incluindo os erros, fizeram quem eu sou hoje.”

9. Erro tem que servir de aprendizado

O erro pelo erro não ajuda a avançar, mas aprender com as falhas – suas e dos outros – é um bom caminho para o sucesso. “Aprendemos muito com as mídias sociais nos últimos 10 anos, especialmente em termos do que não devemos fazer”, diz. Ele quer usar a tecnologia para “consertar” as redes e criar um ambiente saudável.

10. O mundo muda e é preciso acompanhar

Desde que Orkut criou sua rede social em 2004, muita coisa mudou. Em 2016, quando lançou a Hello Network, ele acompanhou algumas dessas mudanças. “A Hello foi feita para mobile, enquanto o Orkut.com foi feito para a web”, diz. A forma como nos comunicamos mudou radicalmente com os celulares, e isso precisava estar contemplado na nova rede.

11. Paixão move a vida e os negócios

“Uma boa vida é uma vida cheia de paixão. É muito importante seguir nossa paixão tanto na vida pessoal quanto nas nossas carreiras”, diz Orkut. Ele soube conectar suas paixões – pessoas, tecnologia e programação – em um negócio. “Encontrar sua paixão é uma jornada de uma vida. Mas quando você encontra, isso te preenche.”

12. Aprendizado é contínuo

Orkut estudou em Stanford, uma das melhores universidades dos EUA, e recomenda um estudo formal a todos que puderem ter acesso, até mesmo pelo ambiente que proporciona. Mas isso não é suficiente. “É mais sobre o seu processo de aprendizado e busca por conhecimento”, diz. Pode ser uma nova língua, hobby, curso, algo importante para a profissão ou para o próprio crescimento, mas é preciso continuar a aprender.

13. Produtos vêm de uma necessidade

Para começar um negócio, é preciso pensar em um produto que venha de uma necessidade da sociedade e que vai fazer as vidas das pessoas mais fáceis e felizes. “Por exemplo, era muito difícil pegar táxi, principalmente se você não fala a língua do país. Mas todo mundo tem um celular, e um aplicativo resolve esse problema que muitas pessoas têm”, diz.

14. Comparação é perda de tempo

Ao olhar para o lado e ver outros empreendedores ou amigos com ideias brilhantes e levantando muito capital, tente não se comparar. “Todo mundo quer fundar um unicórnio e ficar rico, mas isso não traz felicidade no fim. Preencha a sua vida com amizades, amor e paixão porque isso sim vai te preencher.”

Copiado: https://forbes.com.br/carreira

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

Eu Odeio O Natal: por que isso acontece com você e o que fazer a respeito

Não se considere um Grinch (pessoa má) por odiar o Natal. 

Embora você veja tantas luzes e cores por toda parte e milhares de pessoas comprando presentes todo fim de semana, na realidade há cada vez mais pessoas que odeiam essas festas, então se você é uma delas, não é o único que acontece. 

Embora seja verdade que você tem o direito de odiá-lo, odiar nunca é uma coisa boa, então pode fazer você se sentir muito mal.

O ideal é entender por que o Natal te deprime para que depois de aceitá-lo saiba o que fazer para resolvê-lo e mesmo que ainda não seja engraçado, que pelo menos você consiga conviver nesses dias rodeado de gente alegre e feliz e que você faz não se sentir deslocado emocionalmente demais por tudo isso.

Ódio de natal

O Natal deveria ser uma data de festa e de presentes, onde você come e as pessoas se reúnem para passar algum tempo juntas à mesa rindo, embora durante o ano ... não se suportem. A realidade é que existem muitas pessoas que não suportam o Natal, pode haver muitos motivos para odiá-lo, isso também acontece com você? 

Você ainda se sente identificado ...

  • Você não gosta de falsidade nas pessoas. 
É possível que as reuniões de família que tem de conhecer ou os jantares de empresa ... perceba que há pessoas que parecem se dar bem mas na realidade não se suportam no dia-a-dia. Você não gosta de ser falso e se não gosta de alguém, você não gosta dele agora e no Natal.
  • Você não é um crente. 
Talvez você não seja crente e se incomode que as pessoas celebrem um feriado religioso, embora muitas delas também não sejam crentes. Na verdade, isso se baseia apenas no respeito e na tolerância, o fato de você não gostar dessa época festiva não significa que não possa aproveitá-la ...
  • Festas superficiais. 
Seguindo os dois pontos anteriores, você pode achar que eles são partes muito superficiais e materialistas. Parece que o que realmente importa é apenas comparar presentes e comer e beber sem medida. Na verdade, não precisa ser assim, você só pode comprar detalhes das pessoas que você ama e não negligenciar sua saúde ... mesmo que os outros comam o que quiserem.
  • Você tem problemas financeiros. 
Quando chegar o feriado, você provavelmente verá como todo mundo começa a gastar impiedosamente, mesmo o dinheiro que não tem ... Se você tem problemas financeiros que o impedem de comemorar o Natal como você realmente gostaria, isso pode te fazer odeie o Natal mesmo que temporariamente, isto é, até que você possa ter solvência financeira suficiente.
  • São festas que te deixam triste. 
Talvez você olhe para trás e sinta saudades das festas que comemorou com sua família e que não pode mais comemorar. Talvez nem todas as pessoas estejam mais à mesa porque algumas delas já faleceram e você ainda está de luto. Ver famílias juntas quando você sente falta de seus entes queridos pode ser uma bebida difícil de preparar. Essa tristeza na memória pode fazer você se sentir mal, mas lembre-se de que novas pessoas também podem vir para a família e fazer sua ilusão se recuperar, mesmo que seja parte dela.

  • Você sente que eles o forçam. 
Você pode se sentir forçado a comemorar o Natal, mas se sentir compelido, pode recusar. Se você comemora o Natal, é porque quer e não porque é forçado a fazê-lo. É melhor fazer isso de boa vontade para evitar ficar na defensiva.

O que pode fazer

Se cada vez que chega o Natal você passa por maus bocados, não precisa sentir o Grinch ... você pode respeitar o fato de os outros os celebrarem, mesmo que você não. 

Viver em harmonia com outras pessoas é o segredo para estar bem nessas datas. Mesmo que você ouça canções de natal e não goste delas ou as luzes que vê em todas as ruas te incomodem ... lembre-se que não é necessário que você se tranque em casa por mais de um mês para 'desaparecer' do natal.

Nessas datas, se você não gosta do Natal, é importante evitar os shoppings e as ruas comerciais de sua cidade. Se tiver que fazer compras é melhor que o faça a tempo para evitar as aglomerações típicas destas datas.

Se não quiseres festejar o Natal, tens de dizer aos teus familiares e amigos que não te têm para essas festas e celebrações porque não queres ir. 

Não repita porque eles apenas o incomodam. Se eles realmente o amam, eles compreenderão e farão o melhor para que você não se sinta desconfortável. Porém, se você pensa que não quer comemorar o Natal porque está triste ou mesmo porque está com alguma depressão, a melhor ideia é procurar um profissional para ajudá-lo a entender e aceitar suas emoções. Você poderá buscar as soluções necessárias para ter um melhor equilíbrio e saúde emocional.

Você também pode pensar em fazer outras coisas nessas datas, como fazer uma viagem para trocar de lugar e descobrir lugares melhores. 

Quando você viaja e descobre novos lugares, pode se sentir melhor nessas datas, mesmo que também sejam datas de Natal. Descobrir novos lugares e conhecer outras pessoas pode fazer com que você entenda suas perspectivas sobre o Natal.

Uma escapadela no campo, faça planos com os seus amigos e família mesmo que não seja Natal, faça maratonas de filmes ou séries ... leia livros que goste. Há muitas coisas que você pode fazer nessas datas, mesmo que não tenham nada a ver com o Natal. 

Faça no seu tempo livre coisas que o preencham e que o satisfaçam, que ocupem o seu tempo e que o façam sentir-se bem. 

Desta forma, será mais do que provável que possa desfrutar destas datas, mesmo que as luzes estejam repletas de luz, cor e música de Natal.

Você já sabe como vai comemorar essas festas mesmo que seja do seu jeito?

Copiado: https://www.recursosdeautoayuda.com