quarta-feira, 31 de maio de 2023

Competências e Habilidades: O que são, Diferenças e Como desenvolver

 


Independentemente da sua área de atuação profissional, você já deve ter ouvido falar sobre competências e habilidades.

Embora as duas palavras apareçam juntas com frequência, até mesmo como sinônimos, elas têm significados e aplicações diferentes.

Mas uma coisa é certa: ambas são essenciais em um mercado de trabalho que se torna cada dia mais enxuto e competitivo.

Se você está em busca de aperfeiçoamento e deseja expandir suas competências e habilidades, continue lendo este artigo.

O Que São Competências E Habilidades?

Apesar de não serem sinônimos, competências e habilidades acabam se complementando.

Existem vários autores que compartilham suas definições para essas palavras sob prismas distintos, como a Administração, a Linguagem ou a Educação.

De qualquer forma, é comum a ideia de que as habilidades são partes essenciais de uma competência, ou seja, que a competência não existe sem as habilidades.

A seguir, explicamos melhor esse conceito.

O Que São Competências?

Podemos definir as competências como a mobilização de conhecimentos e aprendizados para solucionar um problema.

Aqui, vale citar a visão do sociólogo suíço Philippe Perrenoud, que afirma que a competência engloba um conjunto de coisas utilizadas de forma criativa para atender a uma demanda.

Imagine, por exemplo, que um adolescente aprendeu a fazer um bolo.

Na primeira vez, ele seguiu cada passo da receita, misturando os ingredientes na ordem em que apareciam, com o auxílio de uma batedeira.

Algumas semanas depois, ele deseja bater um novo bolo, mas está viajando e não tem uma batedeira disponível.

Nesse caso, pode recordar o conhecimento adquirido e, dependendo da receita, utilizar outros instrumentos, como um liquidificador, um mixer ou, simplesmente, uma colher de pau para que a mistura atinja o ponto desejado.

Ou seja, ele desenvolveu a competência necessária para realizar aquela tarefa.

Outra definição popular do termo competência parte da ótica da Administração, que a descreve como uma combinação entre três fatores: conhecimentos, habilidades e atitudes.

Conhecimentos são acumulados a partir de experiências e estudo, enquanto as atitudes se referem às ações adotadas.

E as habilidades? Vamos falar sobre elas agora.

O Que São Habilidades?

De acordo com o escritor americano Robert Lee Katz, autor de Skills of an Effective Administrator, são as habilidades que transformam conhecimentos em ações para chegar a determinado objetivo.

Então, a palavra habilidade pode ser conceituada como a medida de competência que uma pessoa possui para solucionar um problema.

Ou, em outras palavras, o grau de competência para dispor de seu conhecimento e torná-lo uma ação favorável.

Voltando ao exemplo acima, do adolescente que aprendeu a fazer um bolo, foi preciso habilidade para substituir a batedeira por outro instrumento.

A falta de habilidade culminaria na desistência ou fracasso para a tarefa, pois nosso personagem não conseguiria empregar as informações de seu repertório para construir uma resposta ao novo problema.

As habilidades formam competências, entretanto, não estão condicionadas a apenas uma modalidade de competência.

Se uma pessoa desenvolve um tipo de habilidade, como a matemática, pode usá-la para fazer a contabilidade em sua casa, calcular rapidamente taxas de juros, etc.

O Que São Habilidades Profissionais?

Habilidades profissionais são aquelas úteis para resolver questões relacionadas a uma profissão ou ao ambiente de trabalho.

Em geral, correspondem a habilidades técnicas, ou seja, aquelas que exigem um conhecimento específico, desenvolvido a partir da educação formal.

Um arquiteto deve conhecer, em detalhes, os diferentes materiais que podem ser usados na construção de edificações, suas vantagens e desvantagens, além das principais ferramentas como Autocad e Revit.

Um professor de História precisa dominar os acontecimentos das épocas que pautam suas aulas, além de desenvolver técnicas que facilitam a transmissão do conhecimento, como falar bem em público.

Além da parte técnica, é interessante aprender habilidades de liderança para aplicar na gestão de equipes, de tarefas e de tempo.

Pensando nisso, algumas organizações promovem workshops, palestras e aulas abordando os atributos desejáveis para líderes em seu setor de atuação.

O Que São Habilidades Pessoais?

Habilidades pessoais são aquelas ligadas ao comportamento e perfil das pessoas.

Esses atributos não costumam fazer parte do currículo, mas também têm seu valor para o mundo corporativo.

Afinal, a maioria das carreiras da atualidade implica em trabalho em equipe e no contato com colegas, parceiros e clientes.

Nessas ocasiões, é imprescindível que o colaborador tenha flexibilidade, seja tolerante e empático, aprendendo a se colocar no lugar do outro para identificar seus desejos, dificuldades e necessidades.

Curiosidade, criatividade, facilidade para aprender e se comunicar também são habilidades pessoais desejáveis para grande parte das companhias.

Por isso, faz sentido investir no desenvolvimento tanto das habilidade profissionais (técnicas) quanto das habilidades pessoais.

O cenário atual valoriza o profissional que sempre trabalha em expandir suas habilidades

Importância De Desenvolver As Habilidades E Competências

Desenvolver competências e habilidades é fundamental para acompanhar as frequentes transformações no mercado de trabalho.

Enquanto as gerações anteriores passavam muitos anos em uma mesma empresa – às vezes, no mesmo cargo -, a tendência para o presente e futuro é a alta rotatividade, rápido crescimento e aumento nos riscos.

Para se dar bem nessa nova dinâmica, é preciso ir além do conhecimento formal e se adaptar com agilidade aos diferentes cenários.

A boa notícia é que, ao contrário do que algumas pessoas pensam, habilidades e competências não são imutáveis, nem inatas.

No caso das competências, é mais simples compreender que elas podem mudar diante de novos contextos, pois incluem dois fatores que sofrem alterações de forma constante: conhecimento e ação.

Porém, nem mesmo as habilidades permanecem iguais. Elas podem ser aperfeiçoadas e até aprendidas por completo.

Claro que, dependendo do seu perfil e personalidade, há habilidades que serão aprendidas mais facilmente, enquanto outras vão exigir maior dedicação e empenho.

Se você é uma pessoa tímida, por exemplo, pode ser complicado adquirir a habilidade da oratória. Mas é totalmente possível.

Pessoas que buscam por uma nova oportunidade podem acelerar essa conquista desenvolvendo novos conhecimentos

Dados Sobre O Desemprego

Unindo competências e habilidades profissionais e pessoais, é possível se destacar e ocupar uma posição satisfatória, recolocando-se no mercado de trabalho e deixando o grupo de desempregados.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro de 2019, mostram que há 12,6 milhões de brasileiros sem emprego, o que corresponde a 11,8% do total.

Essa porcentagem não leva em conta a mão de obra subutilizada.

Aumento Do Número De Desempregados E Subutilizados

A mão de obra subutilizada é formada por quatro grupos distintos: desempregados, subocupados, desalentados e aqueles que não exercem atividade remunerada por motivos pessoais, como para cuidar dos filhos ou de um parente idoso.

Os subocupados são aqueles que, apesar de ter uma ocupação, possuem tempo ocioso, trabalhando menos de 40 horas por semana.

Atualmente, esse grupo corresponde a 7,2 milhões de profissionais no Brasil, enquanto os desalentados (que desistiram de procurar emprego) chegam a 4,9 milhões.

Falta De Mão De Obra Qualificada

Por outro lado, o país ainda carece de trabalhadores qualificados.

De acordo com a 7ª edição do Índice de Confiança Robert Half, publicada em maio de 2019, 88% dos executivos brasileiros acreditam que encontrar mão de obra qualificada é mais desafiador do que era há cinco anos.

A porcentagem é bastante superior à média global, formada por dados de 13 países, que corresponde a 72%.

Segundo a pesquisa, os executivos brasileiros não esperam grandes mudanças para achar profissionais qualificados nos próximos anos, já que 80% afirma que isso continuará sendo uma tarefa desafiadora.

Como Relacionar Bem Competências E Habilidades?

Você viu, nos tópicos anteriores, que as competências dependem de habilidades para ser construídas e aprimoradas.

Daí a importância de se manter sempre atualizado, exercitando as habilidades que já existem e aprendendo novas.

Dessa maneira, fica mais simples dominar os atributos desejáveis no ambiente de trabalho e tomar atitudes assertivas diante das dificuldades.

Quanto mais você aprender e treinar uma habilidade, mais preparado vai estar para cenários adversos e até para inovações.

Afinal, inovar tem a ver com construir novas formas de solucionar problemas.

Competência e habilidade foram ganhando novas conotações ao longo dos anos

Abordagens Teóricas

Agora que já conhece as diferenças entre competências e habilidades, vamos aprofundar um pouco o histórico e conceitos que envolvem essas palavras.

Competência, por exemplo, começou a ser usada com uma finalidade bastante específica na Idade Média, como veremos a seguir.

Conceito De Competências E Evolução Do Conceito

Contam estudos que a palavra competência pertencia apenas à linguagem jurídica, descrevendo o atributo ou aptidão de um profissional ou instituição para julgar um assunto.

Após algum tempo, o termo ganhou um significado um pouco mais amplo, fazendo referência à capacidade de uma pessoa discorrer sobre um tema.

Séculos se passaram, moldando a palavra até o ponto de conferir um sentido abrangente, que aborda a capacidade de alguém executar um trabalho com qualidade.

Foi assim que a palavra “competência” ganhou variações para demonstrar características dos profissionais, classificados como competentes ou incompetentes na sua função.

Formas De Conhecimento

Quando ouvimos falar em conhecimento, é comum relacionar a palavra ao conhecimento científico, que tem base em fatos e evidências verificáveis.

Contudo, há outras formas de conhecimento que interferem na maneira como aprendemos e deciframos o mundo.

Senso comum, conhecimento religioso e filosófico são outras formas de experienciar a vida que também podem contribuir para o aperfeiçoamento das competências.

senso comum tem como patamar as experiências cotidianas de indivíduos ou histórias transmitidas entre uma comunidade.

conhecimento religioso é permeado por doutrinas valorativas e proposições sagradas.

Já o conhecimento filosófico parte de hipóteses racionais e pressuposições lógicas que não podem ser verificadas.

Habilidade

A habilidade está relacionada à técnica, ou seja, a saber fazer alguma coisa.

Por isso, ela é o elemento de conexão entre o conhecimento e a atitude ou ação, favorecendo um bom desempenho.

Conforme citamos, as habilidades podem ser desenvolvidas e necessitam de aprimoramento constante para que o profissional se mantenha atualizado e apto a disputar espaço em um mercado competitivo.



Atitude

É a etapa prática da competência, que emprega os conhecimentos e habilidades para construir uma ação adequada para o resultado que se espera.

Sem a ação, os conhecimentos e habilidades não são manifestos e não colaboram para um bom desempenho profissional.

Achar o talento para uma certa vaga pode ser desafiante e os gestores precisam se especializar

Como Vencer Os Principais Desafios Para As Organizações

Identificar, atrair e reter talentos está entre os grandes desafios das organizações para que se tornem mais produtivas.

É preciso estar atento ao perfil e competências profissionais para designar a pessoa certa para cada atividade dentro das empresas, em especial quando se trata de posições de liderança.

Para responder a essa necessidade, confira agora dicas que podem ajudar a superar as barreiras na hora de avaliar atuais e futuros colaboradores.

Atração E Retenção De Talentos

Talentos são reconhecidos como profissionais de alta performance, que se destacam pela excelência em sugerir, delegar ou executar tarefas.

Para atrair essas pessoas, é necessário, em primeiro lugar, ter clareza sobre as necessidades da empresa e as responsabilidades que os talentos deverão desempenhar.

Assim, se torna possível recrutar profissionais que tenham valores em comum com a organização, o que certamente aumenta as chances de um bom rendimento.

Os novos funcionários precisam, ainda, de acolhimento e integração com os colegas, o que pode ser viabilizado através de programas de estágio, mentoria e outros que priorizem a formação dos talentos.

Por fim, é essencial investir em uma cultura com forte comunicação interna, criando um ambiente colaborativo e com foco na transparência.

Esse passo permite a construção de uma relação de confiança entre colaboradores e lideranças, contribuindo para a manutenção de um clima organizacional agradável e a retenção de talentos.

Identificação De Pessoas Competentes (High Potentials)

Os high potentials são profissionais muito acima da média, que têm capacidade para se tornar lideranças importantes nas empresas.

Esses talentos são cada vez mais valorizados nas grandes organizações, pois representam seu futuro e perenidade.

Porém, pode ser bastante complicado identificar os high potentials, especialmente quando ainda se encontram nos níveis operacionais, atuando como auxiliares ou analistas.

Uma ideia para selecionar os profissionais com alto potencial é avaliar seu perfil, verificando se possuem as características discriminadas neste artigo assinado por Francisco Homem de Mello, fundador da Qulture.Rocks.

·Se identificar com a cultura da empresa

·Entregar resultados que superem as expectativas

·Combinar liderança, inteligência e técnica

·Ter ambição, desejar crescer na empresa.

Principais Habilidades E Competências Que São Exigidas No Mercado Do Futuro

É difícil prever os atributos que estarão em alta no mercado.

Entretanto, há estudos, como o relatório do Fórum Econômico Mundial, que levam em consideração as características da chamada Quarta Revolução Industrial.

Inteligência artificial, avanços na robótica, aprendizagem automática e transporte automatizado são marcas do período atual e de um futuro próximo, que já vêm desencadeando transformações nas tarefas profissionais de muita gente.

Por isso, a flexibilidade é uma habilidade que vai ganhar mais destaque e valor no mundo corporativo.

O relatório coloca a capacidade para resolver problemas complexos, pensamento crítico e criatividade no topo do ranking de competências essenciais em 2020.

Competências baseadas em habilidades comportamentais, como a inteligência emocional e capacidade de julgamento, também têm seu lugar na lista, salientando a importância do relacionamento interpessoal para o sucesso na carreira.

Também são citadas competências de liderança, a exemplo da gestão de pessoas e coordenação das próprias ações levando em consideração as atitudes da equipe.

Se você quer saber mais sobre competências e habilidades valorizadas no mercado, leia o nosso artigo sobre soft skills.

Saber como liderar, ser claro e ter visão são dicas importantes para quem quer ascender profissionalmente



6 Habilidades De Um Administrador Que Você Precisa Desenvolver

Não sabemos o que o futuro reserva, porém, a tendência é que todos precisem adquirir competências e habilidades relacionadas à administração.

Isso faz sentido, pois mesmo quem não ocupa uma posição de liderança precisa fazer a gestão de tarefas, de prioridades e do tempo, concorda?

Pensando nessas questões, reunimos seis habilidades que são úteis no gerenciamento de equipes ou da própria carreira:

1. Clareza Na Comunicação

Uma mensagem compartilhada de maneira clara evita ruídos, fofocas e comentários desnecessários entre o público, seja ele uma equipe de subordinados, pares, superiores, parceiros ou clientes.

Além do mais, favorece um ambiente organizacional agradável, já que todos conhecem suas responsabilidades e as expectativas da liderança.

2. Promoção Do Desenvolvimento Profissional

Para ser um bom gestor, é preciso dedicar tempo e energia para identificar talentos latentes e viabilizar seu desenvolvimento, sem medo de que assumam novas posições.

Tenha em mente que, ao transmitir seus saberes, você também aperfeiçoa suas habilidades e competências e, portanto, facilita a conquista de cargos superiores.

3. Atualização Permanente

Aqui, entram desde cursos, certificações e extensões até formações mais rápidas, realizadas por meio de workshops, simpósios e palestras.

O importante é que você sempre esteja bem informado sobre as inovações da sua área de atuação, mostrando vontade de aprender e flexibilidade.

4. Capacidade De Planejar

Planejamento é o primeiro passo para a implantação de qualquer estratégia bem-sucedida, pois avalia as forças e fragilidades de uma ideia, preparando a empresa para diferentes cenários.

Portanto, é essencial ter sempre um objetivo como alvo, que deverá ser alcançado através de metas ou pequenos passos.

5. Habilidade De Analisar Dados

O universo digital revelou o poder de análises que partem de dados concretos, que fornecem dicas valiosas sobre quais caminhos são mais promissores.

Assim, é fundamental ficar de olho nos indicadores do mercado e formar bancos de dados próprios, que permitam comparações para decisões futuras.

6. Visão E Atuação Estratégica

Significa que um administrador deve ir além do conhecimento básico ou superficial, desenvolvendo a visão necessária para traçar estratégias em médio e longo prazo.

Ao longo deste artigo, apresentamos um panorama completo sobre competências e habilidades, destacando quais delas são cruciais para o mercado do futuro.

Copiado: https://fia.com.br/

terça-feira, 30 de maio de 2023

Inteligência Emocional x Inteligência Artificial


Já falei por aqui o quanto acredito que a inteligência emocional é um aspecto essencial para a saúde integral do ser humano.

Emoções e sentimentos desempenham um papel fundamental em nossa vida diária.

Embora a inteligência artificial tenha avançado consideravelmente em diversas áreas, há uma clara distinção entre a inteligência emocional e a capacidade das máquinas em compreender e lidar com emoções.

Enquanto a inteligência artificial se baseia em algoritmos complexos e análises de dados para tomar decisões lógicas, a inteligência emocional humana é alimentada por experiências, intuição e empatia.

As emoções fornecem informações valiosas sobre nossos estados internos, influenciando nossa percepção, tomada de decisões e até mesmo nossa saúde física.

A inteligência emocional nos permite reconhecer e compreender nossas próprias emoções, bem como as emoções dos outros, facilitando a comunicação, o relacionamento interpessoal e a resolução de conflitos.

Enquanto a inteligência artificial pode processar grandes quantidades de dados e aprender com eficiência, ela carece da capacidade de experimentar emoções genuínas.



As emoções são intrínsecas à condição humana, e é através delas que nos conectamos com o mundo e com as pessoas ao nosso redor.

A alegria, a tristeza, o amor, o medo – todas essas emoções são expressões da nossa humanidade e fornecem uma riqueza de informações que não podem ser replicadas por algoritmos, ao menos por enquanto.

Além disso, a inteligência emocional é crucial para a saúde mental e o bem-estar geral.

A capacidade de reconhecer, expressar e regular nossas emoções é fundamental para lidar com o estresse, construir relacionamentos saudáveis ​​e cultivar uma mentalidade positiva.

A inteligência artificial pode ser eficiente na realização de tarefas específicas, mas carece da sensibilidade e compreensão emocional que nos permite lidar com desafios complexos e lidar com nossas próprias necessidades.

Enquanto a inteligência artificial pode fornecer respostas rápidas e soluções práticas, a inteligência emocional é o que nos torna seres humanos únicos.



Ela nos permite encontrar significado em nossas experiências, desenvolver empatia e compaixão pelos outros e construir relacionamentos autênticos.

A capacidade de se conectar emocionalmente com os outros e entender suas necessidades é um componente essencial para a construção de comunidades saudáveis.

Embora a inteligência artificial possa ser uma ferramenta poderosa e útil em muitos aspectos da vida moderna, ela nunca será capaz de superar a inteligência emocional humana.

Nossa capacidade de sentir e compreender emoções é o que nos torna verdadeiramente humanos, e é uma qualidade que não pode ser replicada por máquinas.

Portanto, é essencial que valorizemos e cultivemos nossa inteligência emocional, reconhecendo-a como uma força vital para o nosso bem-estar e desenvolvimento pessoal.

Copiado: https://ocaminhodoencontro.com.br/

sexta-feira, 26 de maio de 2023

Falta de Eficiência na Área da Saúde Tem Solução?


Otimização de recursos financeiros, humanos, tecnológicos e logísticos possibilitam melhor prestação de serviços à população

O setor de saúde vem enfrentando uma série de dificuldades, com demanda represada e repasses dos aumentos de custos

A saúde é um direito fundamental da população e os serviços podem ser otimizados tanto no setor público quanto no setor privado.  

A falta de um planejamento estratégico com gestão profissionalizada pode levar a uma série de deficiências: déficits financeiros, dificuldade de manter uma equipe qualificada, falta de recursos e insumos. 

A baixa qualidade do atendimento pode levar a longas filas de espera, agravar condições médicas e prejudicar a recuperação de pacientes. 

  • Mas como evitar situações como essa?

Após a pandemia de Covid-19, o setor de saúde vem enfrentando uma série de dificuldades, com demanda represada e dificuldades de repasses dos aumentos de custos. 

No caso dos planos de saúde, há aumento da sinistralidade, com maior uso dos serviços, mas muitas companhias não conseguem aumentar os custos na mesma proporção e alcançar um equilíbrio entre o aumento do tíquete médio e a queda no número de clientes. 

Segundo a última atualização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde amargaram prejuízos de R$10,9 bilhões em 2022, somente até setembro.

Olhar as contas com lupa, identificar cobranças duplicadas, possíveis fraudes, tudo isso entra em pauta quando o assunto é equalizar as contas – o que pode ser feito de forma mais assertiva por um profissional especialista em gestão, ainda que muitos estabelecimentos sejam administrados por colaboradores do próprio setor de saúde.

  • Como um profissional da administração pode auxiliar a gestão da saúde

O segmento de saúde, formado por hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias, empresas de atendimento domiciliar ou planos de saúde, dentre outros, são negócios e, assim como outros, precisam ser tratados como tal, com uma gestão adequada.

Segundo Leandro José João, conselheiro do Conselho Regional de Administração (CRA-SC), por isso, os profissionais de administração são devidamente habilitados para promover uma gestão profissional.

  • Primeiro pelo seu conhecimento teórico e técnico que é passado pelas instituições de ensino durante sua formação. 
  • Segundo por conhecer um espectro de ferramentas, controles e outros métodos, sabendo adequá-los às mais diferentes realidades, além de possuir a habilitação oficial para exercer a Administração Geral, Financeira, Comercial, de Produção, de Recursos Humanos, entre outros campos típicos da Administração, nas organizações.


O sistema de saúde brasileiro foi desenvolvido em grande parte somente pelos profissionais de saúde, como médicos ou enfermeiros, lembra o especialista, mas com a especialização, aumento da concorrência e necessidade de otimizar os atendimentos, os empresários do segmento começam a enxergar a importância dos administradores e demais profissionais de administração em seus negócios.

A gestão de serviços de saúde é um conjunto de atividades que deve objetivar o gerenciamento, desenvolvimento e controle de todos os processos de uma empresa que oferece assistência à saúde, otimizando todos os recursos necessários, sejam eles os financeiros, humanos, tecnológicos e logísticos, a fim de viabilizar a entrega de tais serviços e o próprio negócio, destaca o conselheiro.

Na visão de Leandro José João, o profissional de administração pode promover o aperfeiçoamento no setor de saúde, na medida em que pode estabelecer uma cultura de inovação na organização, desenvolver um ambiente de trabalho que valorize a criatividade, o pensamento inovador e a geração de ideias.

Acompanhar as tendências e avanços tecnológicos, avaliando estas com relação a capacidade do próprio negócio, o ambiente em que está inserido e o mercado como todo, ou ainda trabalhar com parcerias e colaborações com outras organizações, como empresas de tecnologia, startups e instituições de pesquisa, pois essas parcerias podem permitir o compartilhamento de conhecimentos, recursos e experiências, impulsionando a inovação — completa.

O conselheiro aponta como um dos principais desafios é compreender as expectativas dos clientes no segmento de saúde, os anseios dos proprietários, sócios, colaboradores e demais envolvidos no negócio e, por isso, a estratégia deve começar com a gestão de pessoas.

Além deste ponto, o profissional de administração que atua no setor de saúde deve atuar no aprimoramento do uso de ferramentas e estratégias visando melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços ofertados, como a gestão de qualidade e de processos.



Entre as possibilidades, estão a aplicação de metodologias como o mapeamento e a análise de fluxos de trabalho para aperfeiçoar os processos, identificar gargalos, eliminar atividades desnecessárias, tempos de espera e melhorar a eficiência operacional. Também deve estar atento à gestão de custos, por meio de análises de custo-benefício, negociação com fornecedores para obter insumos e serviços de saúde a preços mais competitivos.

A gestão dos riscos, por sua vez, auxilia a companhia a identificar, avaliar e minimizar potenciais eventos adversos na prestação de serviços de saúde. 

Além disso, o profissional pode melhorar o atendimento com uma gestão que é aprimorada por uma análise constante de dados e inteligência de negócios, por meio de sistemas de informação que inclui as pesquisas e dados internos do negócio, incluindo prontuários eletrônicos, sistemas de gestão, sistemas de agendamento, entre outros.

Dessa forma, o hospital, clínica ou plano de saúde pode desenvolver ainda uma gestão de projetos adequada, em busca da assertividade no planejamento, execução e controle de iniciativas e melhorias, além de uma gestão estratégica bem definida.

Para auxiliar nesse momento de transição e reforçar a importância da atuação do profissional de administração no setor de saúde, o CRA-SC conta com a Comissão de Saúde. 


O objetivo do Conselho é avançar em melhorias da gestão e estratégias, incluindo atividades do Conecta Lab CRA-SC, que fomenta iniciativas inovadoras em diversos setores, incluindo na área da saúde.

COPIADO: https://www.nsctotal.com.br/