sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Qual o Seu Propósito de Vida?

“O propósito é o senso de pertencimento a algo superior a nós mesmos, em que somos necessários, pelo qual devemos trabalhar para um futuro melhor. Isso é o que cria a verdadeira felicidade.” 
Foi assim que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, definiu o senso de propósito durante seu discurso à turma de formandos ao receber seu diploma honorário na Universidade de Harvard, no ano passado.
O propósito – palavra que está na moda e sempre é citada em casos de profissionais e empreendedores bem-sucedidos, como o próprio Zuckerberg – é subjetivo, diferente para cada pessoa. No trabalho, é a sensação de ver sentido na função que se tem, no que se faz.
“É a vida que, para você, vale a pena ser vivida. Cada um tem que encontrar esse motivo. E, dentro desse processo, desconstruir tudo que você absorveu de fora”
, explica a especialista em Desenvolvimento Humano e co-fundadora do projeto Moporã, Larissa Mungai, referindo-se aos padrões sociais e de felicidade aos quais somos submetidos.
Mas como descobrir seu propósito de vida?
Esse processo de descoberta é individual e único. Mas normalmente passa por uma pergunta inicial e cinco passos: “O que me interessa e me toca mais fundo?”
Com esse questionamento respondido, procure seguir os seguintes passos, primeiramente:
1) tenha consciência dos seus interesses;
2) descubra seus pontos fortes;
3) saiba quais são seus valores;
4)  analise seu contexto de vida e o que é possível mudar;
5)  reflita sobre o tipo de transformação você está disposto a fazer.
“Não há regras nesse processo de descobrimento. Tudo o que é um propósito de vida já foi um dia um interesse. Um caminho possível é olhar para a faixa etária da nossa vida entre os 14 e 21 anos e buscar na nossa experiência o que chamava mais a nossa atenção, no que voluntariamente colocávamos, e ainda colocamos, mais energia”, propõe.

Assim, é possível iniciar essa jornada rumo ao autoconhecimento que tem como objetivo, não só a uma carreira com mais satisfação – e com decisões profissionais mais conscientes –mas também a uma vida com mais prazer. Encontrar sentido no que se faz, traz benefícios para todos os campos da vida. Mas requer algum esforço.
Atenção, criatividade e paciência
Encontrar o propósito é um processo de dentro para fora. Assim, colocá-lo em prática na vida cotidiana é um desafio que exige paciência. “O propósito que não se materializa vira uma frustração muito grande. Então, faz parte desse trabalho viabilizar formas de exercê-lo. Esse é um processo criativo e, às vezes, mais lento do que a própria descoberta”, explica Bruno Hohl, o outro fundador do Moporã.
Para alcançar as metas propostas e ver seu propósito se concretizar, é preciso dominar algumas habilidades que podem facilitar esse processo. “Além de autoconhecimento, saber resolver problemas complexos e pensar em soluções criativas para colocar as ideias em prática, entre outras competências, são ferramentas importantes para encontrar e consolidar o propósito de vida, seja na área profissional ou pessoal”, completa Maíra Pimentel, cofundadora e diretora de Projetos da Tamboro.
Hohl recomenda ficar atento a algumas confusões comuns quando se pensa no tema:
  1. Sua atividade profissional não é seu propósito de vida
Propósito não deve ser visto de uma forma estática ou como uma atividade em si, mas sim como algo que evolui junto com você e pode, durante sua trajetória, ser aplicado de diferentes maneiras – inclusive em sua atividade profissional.
  1. Propósito não é sinônimo de salvar o mundo
Em um primeiro momento, ele não está diretamente ligado a ações consideradas extraordinárias ou tentativas de “salvar o planeta”. “Ele sempre nasce alinhado com seus interesses, seus talentos, aquilo que você acredita. Posteriormente, pode evoluir para algo relacionado ao ato de servir”, explica Larissa.
Não é sobre grandiosidade, mas sobre o melhor que pode fazer. Ações grandiosas ou nobres são relativas. O propósito é mais sobre o melhor serviço que você entrega para o mundo do que o quão “grande” ele é se comparado aos de outras pessoas. Lembre-se disso antes de começar a sua jornada em busca do seu propósito e de uma vida profissional com mais significado e satisfação.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Fundamentos de Administração (Gestão Financeira)

Para fazer uma gestão financeira de qualidade é preciso conhecer claramente conceitos administrativos, seus fundamentos e principalmente características de administrador.



A administração é uma área que engloba diversas teorias, conceitos, técnicas e ferramentas. Em geral, ela tem a finalidade essencial de fazer acontecer os desejos e objetivos das pessoas, solucionando os problemas e atendendo suas necessidades.

Há muito tempo as pessoas perceberam a necessidade de união para o alcance do que desejam, pois assim se torna mais fácil fazer o que deve ser feito, bem como também torna possível realizar coisas que sozinhas não conseguiriam. 

Desses agrupamentos com objetivos comuns surgiram as organizações modernas, e é principalmente nas organizações que a administração é exercida auxiliando a gestão financeira.

Uma organização é um organismo composto de grupos de pessoas que se constituem de forma organizada para alcançar objetivos comuns. 

Pode ser conceituada, também, como uma ou mais pessoas trabalhando juntas e de modo estruturado para alcançar um objetivo específico ou um conjunto de objetivos.

Toda organização funciona como um sistema, ou seja, necessita de entradas que serão processadas (trabalhadas) e irão gerar produtos/serviços como saídas. 

Os fornecedores garantem as entradas, a organização, realizam o ciclo produtivo (transformacional) e os clientes são beneficiados pelas saídas.

Toda organização é dividida em áreas funcionais e são estas áreas que devem ser administradas.

As principais áreas da administração nas organizações são: marketing, produção/logística, financeira e recursos humanos. 

Na área financeira, visa um detalhamento maior sobre a gestão financeira e como os fundamentos administrativos nos auxiliam; a área financeira será analisada sob o aspecto administrativo.

A área financeira trata dos assuntos relacionados à administração das finanças das organizações. As finanças correspondem ao conjunto de recursos disponíveis que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro.

Ao analisar, veremos que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle de recursos para compras e contratações, tal como consta no gerenciamento da empresa e suas respectivas áreas, seja o marketing, produção, recursos humanos. 

A necessidade de gerenciamento das finanças ocorre em toda a organização seja no nível operacional, gerencial e/ou estratégico, pois envolvem dados e informações financeiras necessárias para a execução de atividades operacionais e tomadas de decisão em todos esses níveis.

A administração da área financeira é fundamental para controlar de forma mais eficaz, possível à concessão de crédito para clientes, o planejamento e análise de investimentos, e a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa

O objetivo é o desenvolvimento contínuo, evitando gastos desnecessários e desperdícios, definindo melhores estratégias para a condução financeira da empresa.

O bom gerenciamento dessa área possibilita o funcionamento correto e sinérgico das outras áreas, garantindo a realização das atividades necessárias para o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros, maximização dos investimentos e para a obtenção do lucro.

A ideia central é a viabilidade dos negócios que proporcionem não somente o crescimento, mas o desenvolvimento contínuo. É justamente por falta de planejamento e controle financeiro que muitas empresas quebram nos primeiros anos de sua existência, apresentando insuficiência e inexistência de suporte financeiro para sua organização.

A contabilidade possui um íntimo relacionamento de interdependência com a gestão financeira, mas é preciso esclarecer que a principal função da contabilidade é desenvolver e prover dados para mensurar a performance da empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações, descrevendo as receitas e os gastos.

A administração financeira enfatiza os fluxos de caixa, ou seja, a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.

Portanto, no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício das atividades financeiras e contábeis, a gestão financeira depende da contabilidade e vice-versa.

Todas as atividades empresariais envolvem recursos diversos e, portanto, devem ser conduzidas para a obtenção de lucro.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O Macroambiente

O macro ambiente está em constante mudança devido às forças externas que o regem. 

Em função dessas forças, uma série de tendências pode surgir, tais como: variáveis políticas, econômicas, culturais, ações da concorrência, etc. 

E por esses motivos os profissionais de marketing devem estar atentos às mesmas para tentar se antecipar e ampliar o seu diferencial competitivo.

• A comunidade e sua cultura

• Economia

• Política

• Globalização e tecnologia

• Variáveis do mercado (tendências, concorrentes e mudanças comportamentais dos clientes)

A empresa e todos os outros atores operam em um macroambiente maior de forças, que oferece oportunidades e ameaças para os negócios.

- Ambiente Demográfico: 

É o estudo da população humana em termos de tamanho, localização, densidade, idade, sexo, raça, ocupação e outros dados estatísticos. Este ambiente é de grande interesse para os profissionais de marketing porque envolve pessoas, e são as pessoas que constituem os mercados e muitas vezes estão relacionadas ao público-alvo da organização.

-Ambiente  Econômico:

Os mercados dependem tanto do poder de compra como dos consumidores. Este ambiente consiste em fatores que afetam o poder de compra e os hábitos de gasto do consumidor.

- Ambiente Natural:

Inclui os recursos naturais que os profissionais de marketing usam como subsídios ou que são afetados pelas atividades de marketing.

- Ambiente Tecnológico: 

É talvez a força mais significativa que atualmente molda nosso destino. A pesquisa e o desenvolvimento são super necessários em uma empresa.

- Ambiente Político/Legal:

As decisões de marketing são seriamente afetadas pelo desenvolvimento do ambiente político. Este ambiente é constituído de leis, agências governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos em uma dada sociedade.

- Ambiente Cultural:

É constituído de instituições e outras forças que afetam os valores básicos, as percepções, as preferências e os comportamentos da sociedade.

Vale ressaltar que o estudo do macroambiente é uma ferramenta fundamental para a organização, buscar adaptação e competitividade. O macroambiente compõe o cenário no qual a organização está inserida e as variáveis relacionadas a este ambiente, devem ter uma atenção especial na busca por diferenciais.


terça-feira, 27 de agosto de 2019

Fundos de Investimento: o que são?

Os fundos de investimento são um dos tipos de investimento ou aplicação financeira mais comuns no país. Um fundo reúne os recursos de diversos investidores, chamados de cotistas, para que possam, juntos, aplicar em uma série de ativos financeiros, que vão variar de acordo com o tipo e estratégia do fundo. Eles são carteiras ou cestas de investimento que podem ser compostas por títulos públicos, títulos de renda fixa, ações, derivativos, commodities e até mesmo cotas de outros fundos.

Em janeiro de 2018, cerca de R$ 4,2 trilhões estavam aplicados em fundos1. É possível que você tenha dinheiro aplicado em fundos de investimento e, ainda assim, tenha dúvidas sobre como eles funcionam. Neste artigo fazemos um resumo completo e fácil de compreender para que você possa saber o essencial sobre esse tipo de investimento.

O que é um fundo de investimento?

O fundo de investimento é um mecanismo que reúne o dinheiro de diversas pessoas (chamadas de cotistas) com o objetivo contratar um gestor para cuidar do dinheiro ali investido. O objetivo final dos cotistas é obter ganhos a partir da aplicação no mercado financeiro.
Tecnicamente, diz-se que a figura é de um condomínio — e essa comparação ajuda muito a compreender sua estrutura. O fundo funciona de maneira semelhante a um condomínio residencial, onde cada condômino é dono de uma cota (um apartamento) e paga a alguém (síndico ou administrador) para administrar e coordenar as diversas tarefas do condomínio (jardineiro, limpeza, porteiro, manutenção de elevadores e equipamentos de academia, entre outros).
Assim como no condomínio residencial, o fundo de investimento possui um regulamento, onde estão estabelecidas as regras de funcionamento que se aplicam igualmente a todos os cotistas.
Ao comprar cotas de um determinado fundo, o cotista aceita suas regras de funcionamento (aplicação, resgate, horários, custos, etc), e passa a pagar uma taxa de administração para que um administrador coordene o funcionamento do fundo.
Graças a esta forma de investimento coletiva, é possível aplicar em diversos tipos de produtos financeiros, com diferentes graus de rentabilidade e risco, sem precisar de grandes valores. E o mais interessante: você terceiriza o trabalho de gestão para um profissional.
Imagine morar numa casa, mas manter toda a estrutura de um prédio: portaria 24h, piscina, jardineiro, academia, elevadores, garagem, portões automáticos. Há uma infinidade de rotinas a serem cumpridas e problemas a serem resolvidos, e você arcaria sozinho com o trabalho e os custos de tudo isso. Num prédio bem administrado, você usufrui dos benefícios sem ter tanto trabalho, e pagando uma fração do custo, já que é tudo dividido com os demais moradores.

O gestor dos fundos de investimento

No fundo de investimento, os gestores são os profissionais responsáveis por gerar rentabilidade e controlar o risco da carteira. Credenciados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), eles acompanham diariamente os recursos do fundo, avaliando as opções existentes, cenários, acontecimentos políticos e econômicos, e possuem poderes para tomar decisões de investimento com o dinheiro dos cotistas (sempre respeitando o regulamento do fundo!).
Então, quando você decide colocar dinheiro em um fundo, o que você está fazendo é contratar o gestor para tomar decisões a respeito de onde aplicar o seu dinheiro, e para acompanhar diariamente sua rentabilidade e risco. Por isso, a escolha do gestor é um dos pontos mais importantes na hora de aplicar em fundos de investimento.
A escolha do gestor é uma das decisões mais importantes na hora de escolher um fundo de investimento

Estrutura de cotas dos fundos de investimento

O fundo cria uma camada de separação entre os cotistas (investidores) e os ativos (investimentos comprados). Ao invés de comprar diretamente um ativo, você compra cotas do fundo, e o fundo compra os ativos, seguindo a política de investimento pré-definida.
Como investir em fundos de investimentos
estrutura de cotas é bastante interessante. É ela que possibilita que todos os cotistas de um mesmo fundo tenham sempre a mesma rentabilidade (dentro das mesmas datas), que o dinheiro de um cotista não se misture com o dinheiro de outro, e que ninguém seja prejudicado ou leve vantagem sobre os demais cotistas.
Se você investe em um fundo, o número de cotas que você possui só muda quando você aplica, resgata ou quando ocorre o come-cotas (tributação de Imposto de Renda específica dos fundos de investimento).
Assim, investir equivale a comprar cotas do fundo e resgatar equivale a vendê-las. Durante todos os outros dias, a quantidade de cotas que você possui fica estática, e o que varia é o valor unitário das cotas. As variações de rentabilidade fazem esse valor aumentar e diminuir, e é por isso que o seu saldo aumenta e diminui sem mudar o número de cotas.

Estratégia de investimento dos fundos

Existem diversos tipos de fundos, como os que investem em ações, em renda fixa, fundos DI e os fundos multimercados, por exemplo. Os aspectos estruturais de funcionamento são os mesmos, mas cada um tem uma diretriz de investimento própria, chamada política de investimento. É essa política que determina o tipo de investimento que você está escolhendo.
Na prática, o investidor não precisa se preocupar com as atividades do dia a dia do fundo, apenas com a escolha do gestor e do fundo que estejam alinhados às suas expectativas. Toda a parte operacional fica a cargo de um grande banco, inclusive o recolhimento de impostos.
Toda essa estrutura tem um preço. É importante atentar também para os custos dos fundos de investimento, pois eles podem ter um impacto enorme na sua rentabilidade.

Tributação dos fundos de investimento

A tributação nos fundos de investimento é simples.
O fundo em si é isento de Imposto de Renda sobre os ganhos que acumula, ou seja, o fundo não recolhe IR quando vende um ativo para comprar outro. O ganho das operações vai ficando acumulado na valorização das cotas, e o fundo vai provisionando o imposto que seria devido pelo cotista, um sistema conhecido como come-cotas.


Não iremos nos alongar no tema, pois já temos um artigo com o panorama geral sobre a tributação de IR e de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e outro que detalha o funcionamento do come-cotas. Vale a pena dar uma olhada!

Glossário dos fundos de investimento

Aplicação mínima

Valor mínimo para o primeiro investimento no fundo. Em geral, o valor mínimo exigido para a primeira aplicação realizada no fundo é maior que o valor mínimo para as aplicações seguintes.

Aporte

Quando o cotista investe recursos no fundo. O cotista envia dinheiro e o fundo emite, em troca, cotas em nome do cotista.

Benchmark ou referência

É um indicador que funciona como parâmetro para a performance mínima do fundo. Alguns fundos se propõem a acompanhar o CDI, outros o Ibovespa, por exemplo.

Come-cotas

Sistema de tributação aplicado a alguns tipos de fundos de investimento.

Cotização

É o processo de troca de dinheiro por cotas ou cotas por dinheiro. Na maioria dos fundos, a cotização é diária, ou seja, existe apenas um valor de cota para cada dia útil (os ETFs são um tipo de fundo bastante diferente dos demais, e são exceção a essa regra).

Investidor profissional

Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 10 milhões e declarem-se investidores profissionais. Essa condição permite o acesso a investimentos de ainda maior risco e/ou que requeiram conhecimento mais apurado do mercado2.

Investidor qualificado

Pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 1 milhão de reais e declarem-se qualificadas. Essa condição permite o acesso a investimentos de maior risco e/ou que requeiram conhecimento mais apurado do mercado3.

Liquidez ou prazo de resgate

Prazo estabelecido para que os recursos solicitados sejam depositados em conta. É a soma do prazo de cotização de resgate com o prazo de liquidação de resgate. Alguns fundos têm maior liquidez, com prazos de resgate de um ou poucos dias. Outros investem os recursos em operações de prazo mais longo e, por isso, determinam um prazo de resgate maior.

Movimentação mínima

Valor mínimo exigido para realização de aportes e resgates.

Prazo de cotização

É a quantidade de dias que o fundo demora para converter os aportes em cotas (prazo de cotização de aporte) ou para converter cotas em dinheiro (prazo de cotização de resgate). Geralmente é contado em dias úteis.

Prazo de liquidação

É a quantidade de dias que o fundo demora, depois da cotização, para depositar na conta corrente do cotista o valor do resgate efetuado. Geralmente é contado em dias corridos.

Resgate

Quando o cotista retira recursos do fundo. Suas cotas são eliminadas, e o fundo devolve dinheiro para o cotista.

Taxa de administração

Taxa cobrada para remunerar as instituições envolvidas na gestão, administração e distribuição do fundo. Normalmente é expressa na forma de um percentual aplicado sobre o patrimônio.

Taxa de performance

Taxa cobrada por alguns fundos de investimento para remunerar o gestor que apresenta bom resultado. É como se fosse um bônus pelo bom trabalho. Normalmente é expressa na forma de percentual sobre os ganhos que excederem o benchmark do fundo. 

Vantagens e desvantagens dos fundos de investimento

Vantagens

Gestão profissional: Profissionais especializados dedicados em tempo integral à gestão dos recursos de forma mais eficiente
Diluição de riscos e custos: Os custos operacionais e administrativos são divididos entre todos os investidores que aplicam no fundo
Alinhamento de interesses: O gestor do fundo é remunerado pelas taxas de administração e performance. Apesar de não ser um modelo perfeito, ele tem mais alinhamento aos interesses do cliente que um gerente de banco ou uma recomendação de corretora
Diversificação: Por ter valores mínimos de entrada geralmente baixos, fundos permitem montar uma carteira diversificada a partir da alocação em estratégias diversas, com diferentes níveis de risco e retorno

Desvantagens

Custos: Para manter a estrutura operacional, há cobrança de taxa de administração. Esse é um dos principais pontos de atenção, já que taxas elevadas minguam a rentabilidade de um fundo
Dificuldade de realocação: A cada realocação, o dinheiro precisa circular pela conta corrente do cotista, que precisa tomar uma nova decisão (para onde enviar o dinheiro?), o que causa desgaste, retrabalho e custos. A aplicação mínima e prazos de resgate dos fundos também dificultam o processo. Isso faz com que muitos investidores “invistam e esqueçam”, abandonando a disciplina de rebalancear 
Cadastro: Os fundos possuem uma estrutura de controle rígida e são extremamente regulamentados, sendo exigido um cadastro um pouco extenso e novas assinaturas a cada fundo
Falta de transparência: Apesar de todos os esforços do regulador, a figura ainda tem pouca transparência. Há informações disponíveis no site da CVM sobre as carteiras, mas não são claras e acessíveis para o investidor comum, por isso você fica sem saber exatamente onde está investindo

Copiado : https://verios.com.br


segunda-feira, 26 de agosto de 2019

O Que é a Gestão de Processos? O que é o BPM?

Como é o estudo da Gestão de Processos?

A Gestão de Processos é uma maneira de olhar e depois controlar os processos que estão presentes em uma organização. É uma metodologia eficaz para usar em tempos de crise para garantir que os processos sejam eficientes e eficazes, pois isso resultará em uma organização melhor e mais econômica.
O conceito de gerenciamento de processos de negócios abrange a forma como estudamos, identificamos, mudamos e monitoramos os processos de negócios para garantir que eles funcionem sem problemas e possam ser melhorados ao longo do tempo. Muitas vezes enquadrado em termos do fluxo diário de trabalho – sim, o “fluxo de trabalho” geralmente se encaixa no guarda-chuva de melhoria do processo – é um pedaço importante do quebra-cabeças, pois um processo pobre não tem capacidade de aproveitar a informação que entra.
A Gestão de Processos é melhor pensada como uma prática comercial, englobando técnicas e métodos estruturados. Não é uma tecnologia, embora existam tecnologias no mercado que carregam o descritor por causa do que elas permitem: identificar e modificar os processos existentes, de modo que eles se alinhem com uma situação futura desejada, presumivelmente melhorada. Trata-se de formalizar e institucionalizar melhores formas de fazer o trabalho.

O que envolve a Gestão de Processos?

  • Organizar em torno de resultados e não tarefas para garantir que o foco seja mantido
  • Corrigir e melhorar processos antes da automação; caso contrário, tudo o que você fez é fazer a bagunça mais rápido
  • Estabelecer processos e atribuir a propriedade para que o trabalho e as melhorias se afastem
  • Padronizar processos em toda a empresa para que possam ser mais facilmente entendidos e gerenciados, tenham seus erros reduzidos e riscos mitigados
  • Habilitar a mudança contínua para que as melhorias possam ser estendidas e propagadas ao longo do tempo
  • Melhorar os processos existentes, em vez de criar coisas radicalmente novas ou “perfeitas”, porque isso pode demorar muito
A Gestão de Processos não deve ser um exercício único. Deve envolver uma avaliação contínua dos processos e incluir ações para melhorar o fluxo total de processos. Tudo isso leva a um ciclo contínuo de avaliação e melhoria da organização.

As etapas que podem ser reconhecidas na Gestão de Processos são:

  • Analisar
  • Re-design e modelo
  • Implementar
  • Monitorar
  • Gerir
  • Automatizar

Como ter as ideias para gerir processos?

Obter informações para onde ele precisa ir, quando precisa ir lá, é apenas parte da solução – muito do resto envolve solicitar os insights que você precisa e, em seguida, ter esses insights comunicados em um formato imediatamente utilizável. Isto é o que um software de relatórios e consultas faz.
O sucesso depende em grande medida de quão bem você rotular os dados em seus repositórios para que ele possa ser identificado e incluir quando uma consulta apropriada vier. Um impulso importante para atingir este objetivo existe sob a forma de metamodelo de Armazém Comum (CWM), uma especificação completa de sintaxe e semântica que as ferramentas de armazenamento de dados e de inteligência de negócios podem alavancar para intercalar metadados compartilhados com êxito.

Quais os termos mais utilizados na Gestão de Processos?

Realização

Realizar os objetivos estratégicos conforme descrito no plano estratégico da organização. No nível de um projeto, trata-se de perceber o valor ou os benefícios empresariais descritos no caso de negócios do projeto.

Organização

A organização neste contexto refere-se a uma empresa ou partes de uma empresa, talvez uma unidade de negócios que seja discreta por direito próprio. São os processos de negócios ponta a ponta associados a parte de uma organização. Este foco de ponta a ponta assegurará que uma abordagem de silo não se desenvolva.

Objetivos

Os objetivos de uma implementação de BPM vão desde os objetivos estratégicos da organização até os objetivos do processo individual. Trata-se de alcançar os resultados ou objetivos do negócio. BPM não é um objetivo em si, mas sim um meio para alcançar um objetivo. Não é “uma solução à procura de um problema”.

Melhoria

A melhoria consiste em tornar os processos de negócios mais eficientes e eficazes.

Gestão

A gestão refere-se ao processo de medição e gestão do desempenho das pessoas. Trata-se de organizar todos os componentes essenciais e subcomponentes para seus processos. Com isso, entendemos como organizar as pessoas, suas habilidades, motivação, medidas de desempenho, recompensas, os próprios processos, a estrutura e os sistemas necessários para suportar um processo.

Controle

A gestão de processos é sobre gerenciar seus processos de negócios de ponta a ponta e envolve o ciclo completo de planejar-fazer-estudar-agir (PDSA). Um componente essencial do controle é ter a capacidade de medir corretamente. Se você não consegue medir algo, não pode controlá-lo e gerenciá-lo.

Essencial

Nem todos os processos de uma organização contribuem para a consecução dos objetivos estratégicos da organização. Processos essenciais são os que fazem.

O negócio

Uma implementação do BPM deve ter um impacto no negócio, oferecendo benefícios. Deve se concentrar nos principais processos de negócios que são essenciais para a sua principal atividade comercial – os processos que contribuem para a consecução dos objetivos estratégicos da organização.

Processos

O que é um processo? Existem tantas definições de processo quanto existem processos. Um com o qual concordamos é Roger Burlton, onde ele diz que “um verdadeiro processo compreende todas as coisas que fazemos para proporcionar a alguém que se preocupa o que ele espera receber”. Isso abrange um verdadeiro processo de ponta a ponta, desde o gatilho original para o processo até a satisfação final das partes interessadas. Burlton acrescenta que o ‘. . . O teste final da completude de um processo é se o processo entrega um produto ou serviço claro para um participante externo ou outro processo interno “.

Gestão de Processos e a tecnologia

Em nossa opinião, a gestão de processos de negócios não equivale a uma ferramenta tecnológica ou iniciativa para processos de negócios. Na nossa experiência, há uma melhoria significativa nos processos de negócios que podem ser alcançados sem tecnologia. O BPM pode envolver tecnologia, e tecnologia é bom? Absolutamente, nas circunstâncias corretas e quando isso pode ser justificado. As ferramentas de modelagem e gerenciamento de processos são úteis para alcançar melhorias no processo em circunstâncias não-tecnológicas? Se as ferramentas referidas forem ferramentas de modelagem de processos, então sim, elas podem ser extremamente úteis nesse processo. Na verdade, é difícil concluir projetos complexos de melhoria de processos de forma eficaz no tempo sem o uso dessas ferramentas.
Uma palavra de cautela: existe o perigo de as organizações acreditarem que, uma vez que tenham comprado uma ferramenta de modelagem de processos, resolverão todos os seus problemas e as melhorias do processo seguirão. Nada poderia estar mais longe da verdade. Uma ferramenta de modelagem de processos é apenas uma peça de software, e sem uma metodologia ou estrutura, recursos qualificados para usá-lo e um compromisso genuíno da liderança organizacional, é inútil.

Cuidado!

A Gestão de Processos (BPM) é como muitas outras abreviaturas de três letras no passado recente, como o CRM e o ERP, que foram mal utilizados e mal interpretados.
Atualmente, a gestão de processos de negócios está sendo usado por:
  • alguns fornecedores que apenas se concentram na solução tecnológica de melhoria de processos
  • outros vendedores que pensam em BPM como modelagem de processos de negócios ou gerenciamento de desempenho de negócios
  • alguns consultores que usam o BPM para continuar sua mensagem no BPR
  • alguns gerentes que querem saltar no movimento do BPM, sem ideia de onde ele está indo
  • alguns analistas de processos que usam BPM para inflar suas aspirações de modelagem de processos.
Muitos dos comentaristas e fornecedores da indústria fornecem definições que especificam a tecnologia (ferramentas de automação) como um componente essencial do BPM – de fato, eles dizem que o BPM é tecnologia. No entanto, se você fizer uma revisão simples e de sentido comum do BPM, obviamente, é sobre a gestão de processos de negócios.
Com esta simples afirmação em mente e a organização como foco principal, sugerimos que o BPM seja:

A realização dos objetivos de uma organização por meio da melhoria, gerenciamento e controle de processos de negócios essenciais.

Qual é a nova tendência sobre gestão de processos?

Estamos felizes em ver que atualmente há um movimento para um acordo de que o BPM é sobre a gestão de processos de negócios. Paul Harmon, da Business Process Trends, definiu recentemente o BPM como uma disciplina de gestão focada em melhorar o desempenho corporativo por meio da gestão dos processos de negócios de uma empresa.
Assim, a gestão de processos é uma parte integrante do gerenciamento “normal”. É importante que a liderança e a administração reconheçam que não há linha de chegada para a melhoria dos processos de negócios. É um programa que deve ser continuamente mantido.
Nesse caso…

Gestão de Processos (BPM) é:

  • mais do que apenas software
  • mais do que apenas melhorar ou reengenharia de seus processos – também trata dos problemas gerenciais
  • não apenas hype – é parte integrante da gestão
  • mais do que apenas modelagem – é também sobre a implementação e execução desses processos, e requer análise.
  • Por último, mas não menos importante, como disciplina de gestão, o BPM exige uma visão organizacional de ponta a ponta e um bom senso comum, que muitas vezes podem ser escassos..