sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dez Propagandas Antigas Absurdas

Seleção de propagandas antigas com abordagem morais absurdas.


O passado da publicidade tem uns anúncios assustadores. Seja pelo conteúdo, roteiro das campanhas, produtos anunciados. Muitos dizem que o mundo está cada vez mais "politicamente correto" e que isso limita a criatividade dos publicitários. Será?

Deixando esse divisor de águas de lado, reunimos dez propagandas absurdas, que deixaria qualquer cidadão dos dias atuais de cabelo em pé. Confira:

Propaganda dos cigarros Winston com os Flintstones
Cigarros Winston (Os Flintstones)
(clique na imagem ao lado para ver o vídeo)
Cigarros Winston na década de 50. Os Flinststones protagonizaram o comercial. Você imaginou personagens infantis vendendo cigarros nos dias de hoje?






Propaganda dos Revolveres Iver Johnson com criança
Revólver Iver Johnson (com crianças)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)

Na propaganda ao lado, uma criança é apresentada com um revólver na mão para repassar segurança em seu uso. O anúncio dizia que a boneca poderia ficar de lado e o filho poderia brincar com o revólver do pai, afinal a garantia era que as crianças não iam machucar com disparos acidentais.





Propaganda do Whisky Usher com um Burro

Whisky Usher (Burro)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)




Quer dizer que quem não bebe o uísque Usher é um burro? A publicidade em 1917 já mostrava suas ironias nos principais impressos brasileiros. Interessante e muito raro. 



Propaganda do 7 UP - Refrigerante e Bebê
7 Up (Refrigerante & Bebê)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)

Este de 1955, o refrigerante 7 UP apresentou um bebê matando sua sede com a bebida: "Por isso que temos os mais novos clientes no negócio (...) Ninguém faz isso como Seven-Up!"






Propaganda do Leite Moça como complemento ao leite materno.
Leite Moça (Leite Materno)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)

Já apresentamos um anúncio que apresentava o Leite Moça como fonte de alimento complementar ao leite materno aos bebês (clique aqui para ver). Eles investiram fortemente nesta comunicação. Descobrimos outra pérola do mesmo ano. Imagine a força e as consequência na saúde dos recém-nascido consumindo leite condensado?





Propaganda das Modas Fada (Gorda Elegante) - 1974
Modas Fada (Gorda Elegante)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)


Hoje o anúncio das ‘Modas Fada’ seria politicamente incorreto e até ofensivo ao referir-se dessa forma às mulheres que estão acima do peso.





Propaganda do Revolver Taurus nos anos 70
Revólver Taurus
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)



Este comercial insinuava que quem tinha um revólver Taurus dormia mais tranquilo. "Não deixem que roubem seu sono". Atualmente, com as novas legislações sobre o uso de armas, seria incorreto. Diretamente dos anos 80:





Propaganda dos Cigarros Camel indicado por Médicos
Cigarros Camel (Indicado por Médicos)
(clique na imagem ao lado para ver a o vídeo)


A categoria menos apropriada para vender cigarros foi convidada para promover os Cigarros Camel. Por muitos anos, atletas, celebridades, médicos, políticos e formadores de opinião foram usados pela indústria tabagista para a venda de cigarros. Temos este interessante comercial da Camel, diretamente de 1944. Vídeo com legendas.




Propaganda dos Rifles Winchester com Crianças em 1929
Rifles Winchester (Crianças)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)

Para vender uma arma, qual o melhor público para comunicar? CRIANÇAS! Por mais insano que pareça, os Rifles Winchester apresentou em 1929 um anúncio com foco para as crianças! Incrível: “O menino que fizer o seu primeiro disparo com um rifle Winchester continuará atirando com a Winchester toda a sua vida”.





Propaganda do Drops de Cocaína - Cura para a Dor - com crianças

Drops de Cocaína (Cura para Dor)
(clique na imagem ao lado para ver a propaganda)

Por apenas 15 centavos, drops que usa a cocaína como sua composição básica prometia cura para a dor: ”Cocaína. A dor de dentes desaparece. Cura instantânea!”. Propaganda de 1885. Interessante ver o uso de crianças para ilustrar a campanha.

Copiado: http://www.propagandashistoricas.com.br/

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Que é Franquia Virtual e Como Ela Funciona?

Em primeiro lugar, o que é franquia virtual? 
Chamamos e franquia virtual, ou modelo de e-franchising, como também é conhecido, qualquer modelo de negócio online que possa ser adquirido no sistema de franchising, seja uma loja virtual, guia online, agências de turismo e outros modelos.
Essa definição sobre o que é franquia virtual é importante, pois ultimamente, muito se tem falado sobre o assunto, mas como se apenas lojas virtuaisfossem alvo do segmento de franquias online no Brasil.
Não é bem assim. O mercado de franchising virtual vai muito além.
O crescimento das franquias virtuais pode ser creditado em parte ao fato de serem franquias baratas e lucrativas que exigem um baixo investimento inicial.
Como não há necessidade de um investimento elevado em ponto comercial e instalações, as franquias online tem chamado atenção de muitos empreendedores.
Não é pelo fato de ser uma franquia virtual que esse tipo de negócio seja mais fácil do que qualquer outro no meio físico. 
O sucesso só vem com muito trabalho, pesquisa e dedicação. Os negócios online são realmente muito lucrativos, mas as vezes exigem um esforço até maior que no mundo online.

Como funciona uma franquia virtual?

As franquias virtuais funcionam da mesma forma que as franquias no mundo físico, com a cobrança de todas as taxas cobradas em uma franquia convencional como royalties e taxas de divulgação, as precauções na hora da escolha também são as mesmas, como análise da empresa franqueadora e pesquisa de mercado.
Com o crescimento do acesso à Internet no país, cada vez mais brasileiros estão conhecendo a praticidade de comprar produtos e serviços pela rede. Com isso, todos os segmentos dos negócios online cresceram e como consequência normal desse amadurecimento, vivemos um momento rico em ofertas de franquias virtuais no Brasil.

As opções para quem quer montar uma franquia virtual

Sabendo o que é franquia virtual, vamos ver algumas opções no mercado brasileiro. O modelo de franquia virtual mais comum no Brasil é o de loja virtual. Nessa modalidade, de maneira geral, o franqueado adquire o sistema da marca e tem por parte dela, suporta nas áreas de sistema, marketing digital e logística.
A ideia nesse tipo de negócio é que o franqueado atua como um divulgador da loja, portanto é importante que você conheça as técnicas de marketing digital e suas ferramentas como marketing de busca e divulgação através das redes sociais. As opções para divulgação de lojas virtuais são muitas e um dos segredos nesse negócio é a criatividade.
Outro modelo bastante comum surgiu durante o boom dos sites de compras coletivas há coisa de dois anos atrás. As franquias de compras coletivas fazem muito sucesso, já que o franqueado conta com a transferência do know how do franqueador tanto na área de sistemas quanto na área de contatos comerciais, essencial nesse tipo de negócio. Uma grande vantagem desse segmento é que você pode montar uma franquia de compras coletivas em casa, já que existem diversas opções home based nesse segmento.
O segmento de franquias online é bastante promissor e não requer um investimento muito alto para quem está começando. Agora que você já sabe o que é franquia virtual, basta fazer seu planejamento e botar a mão na massa.
Copiado: http://www.empreendedoresweb.com.br/

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

A Raiva e Você

Quando pensamos em raiva, logo pensamos em alguém descontrolado, que faz coisas agressivas, que explora o indefensável da outra pessoa para magoá-la ou feri-la.
Concordo, a raiva não é um sentimento legal, mas quando ela acontece, devemos enfrentar dois tópicos importantes:
1. O que desencadeou a raiva?
2. Com a raiva ganhamos o quê?
Vejamos:
1. O que desencadeou a raiva?
Inúmeros fatores podem ter feito você ficar com raiva, mas um problema sempre existe quando analisamos este fator: geralmente analisamos apenas o último, aquele fator que fez você explodir. Na verdade, devemos analisar todos os fatores possíveis, pois o fator da explosão as vezes é muito singelo.
Qual a importância desta análise?
Enorme. Não agir com raiva ou por impulso gera uma inteligência emocional grande, economiza muito dinheiro e treinamento e mais, proporciona um ambiente de trabalho mais sadio.
Ocorre que muitas pessoas odeiam pensar naquilo que fizeram. Apenas gostam de dizer que se fizeram assim, pronto, passou. Quer dizer, elas podem errar, mas não podem pensar no porque erraram ou o que poderiam fazer para mudar.


Agora, a raiva tem pontos que podem ser positivos.Ter raiva o tempo todo não é normal, nem mesmo é benéfico. Óbvio, nunca ter raiva de nada também não é normal e pior, pode ser uma doença grave guardar tudo para si, pois o dia que explodir, sai de baixo!

2. Com a raiva ganhamos o quê?
Se analisarmos bem, quando estamos com raiva nos sentimos mais seguros, rápidos, eficientes, corajosos, inteligentes, enfim, sentimos que nada pode nos afetar. Isto é uma pseudo segurança que a raiva nos proporciona.
Além disto, a raiva extravasa os sentimentos, quer dizer, não deixa que as coisas fiquem engasgadas na garganta e por conseqüência na nossa mente e coração, trazendo sempre coisas e sentimentos ruins no nosso dia a dia.
Somos resultado das nossas escolhas, lembre-se disto.
Se escolhermos guardar sentimentos, não conversar com as pessoas e resolver as pendencias, ficarmos isolados de tudo e de todos, temos que assumir as conseqüências destes atos.
  • Você já passou por momentos de raiva recentemente? 
  • Quais os fatores que a ocasionaram? Nunca é um só…
  • Como você reagiu? 
  • Você extravasou? 
  • Você precisou pedir desculpas pela sua atitude?

Sejamos nós donos do nosso templo interior!
Vamos controlar nossas emoções, desbastar nossa pedra bruta, evoluirmos em prol de um nós mesmos melhor e mais saudável.
Raiva? Pra que?
Só se for para um eu interior mais desenvolvido em prol de um nós social melhor, coletivo e saudável!
Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

FAYOL E A ESCOLA DO PROCESSO DE ADMINISTRAÇÃO

Neste capítulo temos retomado o processo administrativo, o qual toma as decisões que são agrupadas em quatro categorias:  planejamento, organização, execução e controle, mais o papel dos gerentes que também são importantes para o comando da empresa nos processos administrativos.
Para Henry Fayol, integrante da Escola clássica de administração e engenheiro, uma empresa deveria ser dividida em atividades para uma melhor gerência, são elas:
  • Técnica: Produção e manufatura
  • Comercial: Compra, venda e troca.
  • Financeira: Procura e utilização de capital
  • Segurança: Proteção da propriedade e das pessoas
  • Contabilidade: Registro de estoques, balanços, estatísticas e etc.
  • Administração: Planejamento, organização, comando, coordenação e controle.
Ele também acabou sugerindo que esta ultima função era a mais importante em um uma empresa. Assim acabou por definir cada um de seus componentes da seguinte maneira:
  • Planejamento: Traçar planos e examinar o futuro
  • Organização: Montagem da estrutura humana e material
  • Comando: Manutenção da atividade da empresa
  • Coordenação: Harmonia entre atividade e esforço
  • Controle: Cuidados tomados para a realização do plano traçado
Segundo Koontz e O’Donnel, da Universidade da Califórnia, os gerentes aplicam e usavam as cinco funções simultaneamente, ao contrario do que muitas pessoas falavam pensando que eram aplicadas em uma seqüência.
Contudo, os dois escreveram um livro que fora usados como referencia onde adotavam quatro funções, eliminando comando e coordenação e incluindo liderança, que basicamente é uma mistura de coordenação com direção, motivação e participação para formar uma liderança capaz de fazer funcionar todos os outros processos.
  • Portanto para Fayol, uma empresa ficaria segmentada da seguinte maneira:
Outros autores também seguiram a linha de segmentação de funções sugerida por Fayol além dos citados acima como Gulick e Urwick que reformularam as cinco e adicionaram mais duas. Como por exemplo, a função de orçamento e informação e controle.
Além, de autores, a idéia do processo administrativo chegou ao Governo estadunidense, mais precisamente nas Forças Aéreas.
Mas devemos dar mais atenção a Peter Drucker que criou a expressão administração por objetivos (APO). Onde enfatiza a necessidade de, definir objetivos e avaliar resultados em áreas de desempenho que são monitoradas através do uso do APO, como por exemplo, a área de produtividade, rentabilidade e recursos financeiros e físicos da empresa.
Para uma melhor explicação, a APO é uma aplicação, na prática, dos conceitos de planejar, organizar, executar e controlar.
Onde temos uma definição de objetivos que são cobrados pelos seus resultados pela matriz, que por sua vez planeja e controla a estratégia de produção. A parte de organizar, e executar tal estratégia fica por parte da empresa. Assim concluindo a execução das quatro funções do processo administrativo.
A Administração por objetivos de Drucker é dividia em três componentes:
  • Objetivos Específicos: Devem ser definidos de maneira específica, deve ser de acordo com a área atendida da empresa. Além de ser mensurável, ou seja, os objetivos finais devem ser medidos quantitativamente.
  • Tempo definido: Prazo específico e definido para a realização dos objetivos, e prazos intermediários para verificação de desempenho da execução do planejamento.
  • Feedback sobre o desempenho: Conclusão do desempenho final e atitudes a serem tomadas no caso de falhas.
    • Aqui podemos perceber que Tempo definido e Feedback sobre o desempenho, juntos, formam o conceito de controle.
Entraremos agora para as definições das funções do processo administrativo:
  • PLANEJAMENTO:
Além de ser um processo de tomar decisões futuras, é também onde são comensuradas as inteligências do planejamento.
  • Dados de Entrada: Mostra a situação a se lidar utilizando dados do meio externo e interno à empresa, como solicitações, encomendas e mudanças legislativas e (in) satisfação do cliente.
  • Processamento de Planejamento: Interpretação de alternativas e avaliação de ação e escolha do curso.
  • Preparação de Plano: São traçados os objetivos, recursos e meios de controle a serem usados, baseando-se no processamento de dados de entrada.
Os planejamentos podem ser classificados em estratégicos, que estabelece a missão; os funcionais são responsáveis pela tradução dos planos estratégicos para as demais áreas especializadas; e os operacionais, os quais definem as atividades e recursos possibilitando a realização dos estratégicos ou funcionais para que se chegue ao(s) objetivo(s).
Um ponto interessante de ser levantando é a explicação de objetivos e metas.
Estes são resultados desejados que orientam a ação da empresa sendo usados como propósitos para essa. Uma tentativa de bater a venda do produto X do seu concorrente, a edificação de uma faculdade ou a produção de uma corrida de rua são exemplos que mostram o que são objetivos.
Vale lembrar que a tendência é de serem quantitativos, ou seja, vindos em forma numérica para serem usados como indicadores e facilitarem na hora da leitura de dados de entrada, por exemplo.
  • ORGANIZAÇÃO
Processo de ordenamento das partes segundo critérios ou princípios de classificação.
Na Organização temos as definições de responsabilidades, níveis de autoridade e da estrutura organizacional, muitas vezes trazidas em forma de organogramas e a análise dos objetivos.
  • Divisão do trabalho: Processo de divisão de uma tarefa por meio de departamentos, unidades de funcionários especializados.
  • Definição de responsabilidades: É onde após a divisão do trabalho, ocorre uma subdivisão dos departamentos e/ou unidades formando-se os cargos. Trata-se então de uma maior especialização onde um conjunto de tarefas ficará atribuído para um funcionário.
  • Definição de níveis de autoridade: Aqui é que entra a hierarquia. Que trata de uma divisão vertical entre subordinado e comando, onde este deve prestar contas por suas tarefas a esse. Além da hierarquia temos também a amplitude de controle. Resumidamente é o aumento de comando ou controle de um gerente pelo seu numero número de comandados, o que pode passar do controle do gerente acarretando assim numa baixa eficiência do(s) setor (es).
  • Desenho da estrutura organizacional: O desenho de um organograma leva em conta a divisão do trabalho e responsabilidades ou autoridade e hierarquia ou comunicação.
  • Departamentalização: Um organograma pode ser desenhado de várias maneiras para atender ao que é requisitado para a organização. Podendo ser divido em divisão de trabalho e responsabilidades, nível hierárquico, por produtos oferecidos, por mercado ou por cliente entre outros. Ilustração 1
  • EXECUÇÃO
Processo da síntese entre o planejamento e a organização, que formam os dados para a execução.
Na execução os resultados obtidos vêm em forma de produtos ou serviços os quais foram propostos pelo planejamento baseado nos dados de entrada oferecidos que com estudos percebeu que tal produto ou serviço iria ter mercado.
Também é aqui que são aplicados os recursos materiais e financeiros, que devem passar pela organização de modo responsável e eficiente. Uma vez mal organizados os recursos, a execução de um projeto pode acabar não ocorrendo ou não atingindo a meta de produção por falta de verba, por exemplo.
Ilustração 1
A flexibilidade durante o andamento da execução é importante para se tomar novas decisões devido a dinâmica de mercado e para implementar ações corretivas, que não necessariamente precisam chegar ao controle para serem ajustadas.
  • CONTROLE
O controle deve informar o sistema sobre seu desempenho de recursos usados e de orçamento e organograma (controle operacional) e de comparar com os objetivos para checar se o caminho que está sendo tomado vai levar para a realização dos objetivos (controle estratégico). Caso perceba que isso não ocorrera, deve comunicá-lo para que decisões no planejamento sejam tomadas a fim de que a situação seja revertida (controle administrativo).
Para que isso tudo seja controlado, existem os elementos do processo de controle que são: definição de padrão de controle, onde é estipulado ou o tempo ou o aprimoramento necessário e o fixa como padrão a ser seguido; a aquisição de informações, que inspeciona o uso de dispositivos de contagem e medição; a comparação e ação autocorretiva e o recomeço do ciclo de planejamento, que se trata da prática da definição do processo de controle citada acima.
Copiado: http://www.ebah.com.br/

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Inbound Marketing & Marketing de Conteúdo: Qual a diferença?

Muita gente acaba confundindo os conceitos de Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo

Alguns pensam que as duas estratégias se diferem, outros acham que são a mesma coisa com nomes diferentes e por aí vai. 

A verdade é que o marketing de conteúdo é uma estratégia sinérgica ao inbound marketing.

Inbound Marketing é um planejamento amplo, completo, onde as principais estratégias do marketing digital se aplicam. O conteúdo é um dos pontos fortes das campanhas de Inbound. Fazendo uma analogia, se o Inbound marketing fosse um motor de carro, o conteúdo seria a bateria.
Para que você entenda melhor porque conteúdo é imprescindível para o Inbound Marketing, é preciso que antes você conheça as características destas estratégias:

Entendendo o que é Inbound Marketing

Inbound Marketing, que traduzido para o português seria Marketing de Atração, se resume numa nova abordagem de marketing que tem proporcionado grandes resultados. A estratégia é composta por quatro etapas principais: Atração, Conversão, Fechamento e Encantamento (fidelização).
O Inbound começa com o objetivo de atrair visitantes para o seu site/blog e termina com um cliente extremamente satisfeito que tende a promover sua marca de forma altamente positiva, gerando novos clientes para o negócio.
Para pôr uma campanha de Inbound em prática, os responsáveis precisam se dedicar bastante, monitorando os processos com exímio profissionalismo, principalmente porque há muitas ações a serem executadas. Criação de personas (simulação de potencial cliente), análises detalhadas, gerenciamento rigoroso nas de redes sociais, mensuração das métricas, entre diversas outras ações fazem parte da estratégia.
Num contexto geral, é preciso que conteúdo relevante e de qualidade seja criado, publicado e compartilhado. E isso no site, no blog e nas redes sociais. É nesse momento que o marketing de conteúdo entra em cena.

Entendendo o que é Marketing de Conteúdo

Esta estratégia vai ao encontro da primeira, tendo a finalidade de transformar empresas em um canal de comunicação direto com seus clientes utilizando conteúdo de qualidade (repare que sempre frisamos a palavra qualidade).
É uma maneira sutil de atingir os anseios e necessidades do seu público alvo sem forçar as vendas. É notório que cada vez mais as marcas estão se tornando publishers e são donas dos seus canais. A essência está em produzir algo útil e informativo que agregue valor aos usuários. Basicamente, o conteúdo deve ser postado no blog, compartilhado nas redes sociais (redes sociais também exigem conteúdo específico), divulgação de e-books, etc.
Quando seu cliente em potencial estiver à procura de soluções que vão ao encontro de seu tipo de negócio, tende a encontrar sua empresa através do que você publica. Usar o conteúdo para atrair novos clientes é uma excelente ação, porém, mais uma vez, precisamos ser taxativos: Esse conteúdo deve ser de qualidade. Bem como, obviamente, ser de real interesse de seu público-alvo.
Quanto aos formatos, não há um padrão, sendo a criatividade quem determina o que será usado. Como diria meu amigo Rudi Ribeiro, o conteúdo é a gasolina que alimenta o motor do seu plano de inbound marketing.

Utilizando o Marketing de Conteúdo efetivamente no Inbound Marketing

Inbound Marketing, apesar de muito eficaz, não é tão simples de ser aplicado. Para conseguir realizar uma campanha que traga resultados reais é fundamental que você e as demais pessoas envolvidas (se houver), saibam elaborá-la com extrema relevância. Os artigos do blog devem ser informativos, as postagens nas redes sociais bem chamativas e dinâmicas para garantir a atenção do leitor, etc.
Vale ressaltar que ebooks e whitepapers são formatos de conteúdo com muita expressão no Inbound Marketing. Estes formatos podem ser utilizados como ‘isca digital’, uma oferta gratuita que atrai o público para as famosas Landing Pages, local onde irão passar seus dados para conseguir a oferta. Os dados fornecidos serão utilizados, posteriormente, para educar os seus leads até que se tornem clientes e depois sejam fidelizados e se transformem em promotores!
Quando o assunto é adotar uma nova postura diante do atual mercado e incluir a produção de conteúdo nas ações de marketing, muitas empresas desenvolvem um conflito. Não entendem por que e para quê produzir conteúdo, que tipo produzir, com qual frequência, para quem, etc.
Tudo parece complexo demais, até a escolha do tipo de profissional contratar. Seria um jornalista, ou uma equipe de assessoria de imprensa? A resposta é um tanto óbvia, mas aproveitamos esse post para ressaltar: Contrate uma agencia de Inbound Marketing/Marketing de Conteúdo. É a melhor coisa que se pode fazer para não errar no processo e conseguir os resultados esperados!

O propósito do conteúdo no Inbound e Buying Personas

Numa estratégia de Inbound, o propósito do conteúdo deve estar bem definido. Pense sempre nos seguintes critérios: ele deve ser útil, de qualidade, relevante e resolver os problemas e as necessidades do público-alvo. Partindo desse princípio, se a empresa não conhece bem o público alvo, automaticamente, terá dificuldades de se dirigir a ele, e a intenção o Inbound será ineficaz.
Parece redundante dizer isto, leitor, mas a intenção do marketing é sempre satisfazer o cliente. O Inbound se caracteriza por ir ao encontro do que o consumidor busca e não apenas influenciá-lo a comprar. Então, os planejamentos de Inbound e Conteúdo devem girar em torno das preocupações, necessidades e desejos do cliente.
Que tipo de informação sobre os produtos e serviços que você precisa expor a seu público alvo? É preciso definir quais suas “buying personas” para poder falar a língua delas, e só depois desse mapeamento começar a produzir conteúdo.

Conclusão

Nossa intenção nesse post foi mostrar a complementaridade entre as estratégias de Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo. Cada uma possui suas características específicas, mas sem uma a outra não funciona. Podemos afirmar, então, que elas apresentam uma parceria perfeita para quem deseja elevar os resultados das campanhas de marketing digital.
Vivemos numa era em que o consumidor tem o poder nas mãos. Se ele não gostar do que você faz, além de rejeitar sua marca, poderá expor isso ao mundo. Então nada melhor do que usar o Inbound para produzir o que ele quer e precisa.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Você é o Chefe ou o Líder no seu Trabalho?

Todo empreendedor que obteve um mínimo de sucesso e viu o seu negócio evoluir passou pela situação de selecionar, empregar e coordenar uma equipe de colaboradores. 
Se você se identifica com essa situação, com certeza ouviu os termos “chefiar” e “liderar” com relativa frequência, afinal, é esse o nível de relacionamento que você tem ou teria com essas pessoas. Mas você sabe qual a diferença entre os dois termos? E, melhor ainda, sabe qual dos dois — chefe ou líder — você é?

O chefe e o líder

Gerir uma equipe de colaboradores no sentido de metas e objetivos comuns não é nada fácil, e uma das primeiras lições a serem tomadas nesse processo é a de que chefe e líder são coisas bem distintas. A figura do chefe todo-poderoso, durão e mandão é bastante arcaica e tem por base o estímulo via coação moral e monetária. O líder, por sua vez, é figura central do “novo” modo de gerir pessoas, leva seu grupo a um status não só de otimização do processo e da produção, mas de autoconhecimento profundo.
No atual contexto econômico, quase não há mais espaço de crescimento para empresas que praticam a “chefia pura”, uma vez que o dinamismo inerente às equipes que possuem líderes capazes é necessário para que elas atendam a demandas de mercado, cada vez mais necessitado de cabeças pensantes que resolvam os problemas. E o combustível de tudo isso se resume em uma palavra mágica: motivação.

Liderar é sinônimo de motivar a equipe

O líder de uma equipe ou de uma empresa trabalha a motivação das pessoas, em diversas frentes e aspectos. Uma máxima que corre o meio corporativo e que ilustra muito bem essa situação é: “enquanto um chefe diz vá, um líder diz vamos lá?”. 
O líder, assim, se incorpora ao corpo da equipe, chamando para si os mesmos desafios e enfrentando as mesmas dificuldades dos colaboradores, deixando-os motivados e estimulados a desempenhar um trabalho de qualidade.
Esse trabalho do líder de motivar as pessoas acontece de forma tanto direta quanto indireta, por meio de ferramentas simples, mas muito eficazes. Bons exemplos são o estímulo ao crescimento pessoal, ao conhecimento de si e da área na qual atua, e o mais importante: se torna amigo e confidente das pessoas com quem trabalha e convive, ajudando-os a transpor dificuldades profissionais e ensinando-os a trabalhar sempre melhor.

Chefiar versus liderar

A diferença entre chefiar e liderar reside sobre aspectos bastante significativos no cotidiano de uma empresa, e também pode ser resumida em dez assertivas que comparam o comportamento de ambos:
Chefes inspiram medo, líderes inspiram entusiasmo;
Chefes sabem como as coisas são feitas, líderes mostram como as coisas são feitas;
O chefe critica; o líder ensina;
O chefe demonstra orgulho, o líder demonstra humildade;
O chefe diz “eu”, o líder diz “nós”;
O chefe cobra que se chegue no horário, o líder chega antes de todos;
O chefe conduz pessoas, o líder as orienta;
O chefe usa autoridade, o líder usa empatia;
O chefe aponta culpados por um problema, o líder e sua equipe buscam resolver o problema;
O chefe ordena, o líder ouve e pede.

Por: Marcelo Toledo - http://www.administradores.com.br/

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Os Empreendedores da Inovação e a Gestão Empresarial

Esse artigo é para apresentar e discutir as duas grandes dificuldades que os empreendedores se confrontam, uma é se dedicar a uma inovação e transformar uma idéia (um problema) em produto ou serviço e a outra é empreender para que a criatura dê lucro e pague o ROI.

Como sabemos, as inovações poderão ser tecnológicas de produto, de processo ou de serviços, mas em especial vou escrever sobre a que mais é comentada nas mídias a inovação tecnológica de novos produtos. É essa a que mais atraem empresas para as Incubadoras nas Universidades em todo o Brasil devido a algumas exigências de edital para atender a vontade do governo em incentivar através do CNPQ e FINEP um projeto inovador.

Quero ressaltar desde início que sou favorável a todas tentativas de inovar e de incentivar a inovação nos três aspectos: aquisição, gestão e apropriação do valor criado. Por isso, peço que os administradores fiquem atentos para essa oportunidade de participar oferecendo seus serviços a esses centros de extensão universitária.As incubadoras pertencem a várias faculdades de todas as especializações desde as de engenharia, informática, biologia, química, até outras com formação específica. Então quem apresenta um projeto para incubar a empresa ou é ex-aluno ou tem um projeto ligado à especialidade do centro acadêmico. Geralmente, esses empreendedores nem sempre são de áreas com formação em administração ou em humanas.

A concepção, análise e execução de um projeto requerem conhecimentos das melhores práticas de gestão além de exigir que ele seja um prof issional habilitado para analisar crivos de f inanças, marketing, pesquisa de satisf ação, gestão de RH, direito comercial, estratégia empresarial, etc., que são atributos do administrador. Mais complicado ainda é o gerente da empresa que tenha o projeto incubado necessitar obter ROI – Retorno sobre o Investimento. Terá que calcular em que escala irá produzir a inovação, quais os mercados que poderão consumir nas quantidades econômicas projetadas, além de outros conhecimentos.

Lemos nas mídias quantas inovações boas e bem boladas não pagaram seus projetos e f oram engavetadas. Quero esclarecer também que se o inovador não aproveitar o lead time, outros rivais criam outra inovação ao entorno e se apropriam do valor que o inovador criou, mas que não teve velocidade para chegar ao mercado. É triste, mas é verdade. O produto é bom, mas por f alta de f inanciamento o inovador f ica com o projeto pronto e vai oferecer no mercado. Daí à cópia é um pulo. Não basta o inovador encontrar um grupo de lead users. O produto tem que ser vendido numa escala econômica para vários mercados e pessoas para que o ROI apareça, ou a preços prêmio para poucos interessados. É complicado, mas é essa a nossa experiência como administrador.

Por isso, of ereço esse artigo como presente de aniversário da nossa prof issão aos nossos colegas que
queiram participar e contribuir para esse maravilhoso processo de inovar. Lembro que a inovação ocorre por que uma pessoa ou empresa tem uma necessidade (um problema) de que algo seja f eito para que ocorra alguma melhora ou uma solução para custos, produção, operações ou logística. Em todos os setores atividades industrial, comercial ou de serviços, governos, ONGs e nas universidades sempre irá ocorrer alguém terá uma nova necessidade para solucionar algum problema.

Então, registre as palavras chave da inovação: problema, dif iculdade, necessidade, solução, projetar, empreender, marketing. Os inovadores geralmente são sonhadores, algumas pessoas no passado os chamavam de prof essor pardal. E não basta saber construir uma nova máquina ou produto e depois procurar quem o financie. Na frente da inovação e logo atrás da descoberta está o administrador.

Lembro que, lendo o caso “Thomas Edson”, f oi ele na sua empresa quem iniciou o processo de empreender a comercialização de inovação da construção de uma lâmpada econômica, isto é, a lâmpada já existia, mas não era comercial. Ele e seus pesquisadores de laboratório f oram quem tornaram a inovação da lâmpada comercial viável e rentável. Sua empresa criou um sistema que era composto por uma unidade de geração de energia, passou os f ios pelas já existentes tubulações de gás, e colocou bocais com lâmpadas nos locais onde já existiam as lamparinas nos postes e iluminou cidades inteiras cobrando um valor dito “justo” na época pela maravilha de seu invento.

Esse é o segredo. Criar uma inovação e construir um sistema para se apropriar do valor criado.
Por: Aloisio Pombo - http://www.craes.org.br/

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

O Programa GesPública e um Modelo de Gestão para o Brasil

No ótimo artigo “Um novo modelo de gestão para o Brasil” (Correio Braziliense, 24/07/2009), Cláudio Gastal aponta a necessidade de criação e de implantação de um modelo que seja condizente com as expectativas do Ano Nacional da Gestão Publica, envolvendo os setores público e privado e representando mais que a simples aplicação de instrumentos e ferramentas. 
  • Em suma, o ponto principal que se deseja alcançar é uma mudança cultural. 

O Governo Federal possui implementado desde 2005 o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPública –, decorrente da evolução de iniciativas voltadas à missão de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e ao aumento da competitividade do País. O GesPública se caracteriza por possuir uma abrangência nacional e por se direcionar às organizações públicas em geral, sendo aberto a todas as esferas de governo e a todos os poderes. 

Dentre as principais realizações do GesPública até o momento destacam-se a constituição de uma rede de pessoas físicas e de instituições comprometidas com a causa da gestão pública, responsável pelo desenvolvimento e pelo compartilhamento de conhecimentos, ferramentas e soluções que auxiliam no cumprimento da missão do Programa. 

A partir de sua gerência executiva exercida pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento e da atuação das organizações que coordenam os núcleos regionais e setoriais GesPública nas unidades da federação, houve um positivo trabalho de capacitação e de disseminação gratuitas dos critérios de excelência da gestão pública e de instrumentos correlatos, tais como a Pesquisa de Satisfação dos Clientes (para que as instituições possam manter o alinhamento às necessidades da sociedade), a Carta de Serviços ao Cidadão (demonstrando o compromisso de prestação de serviços de qualidade e de transparência), o Instrumento de Auto-Avaliação (permitindo que as organizações verifiquem seus níveis de gestão e adotem as respectivas ações  de melhoria) e os Guias de Simplificação Administrativa e de Gestão de Processos (para que as rotinas e a gestão internas sejam aprimoradas). 

Em outra vertente, observamos a consolidação do Prêmio Nacional da Gestão Pública (PQGF) como uma instância reconhecida de verificação do nível de gestão das instituições públicas, estando prevista a divulgação dos resultados do ciclo 2009 para o mês de setembro próximo. A principal referência do Programa GesPública é o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP), baseado no atendimento aos princípios constitucionais do ser público (impessoalidade, legalidade, moralidade, publicidade e eficiência) e em fundamentos contemporâneos de boa gestão tais como gestão participativa, gestão baseada em processos e informações, valorização das pessoas, visão de futuro, aprendizado organizacional, foco em resultados e inovação. Um modelo de gestão, para ser efetivo, deve contemplar um conjunto de diretrizes que apontem o rumo a ser seguido, bem como as técnicas e as tecnologias disponíveis e as práticas de sucesso aplicadas pelos agentes que fazem parte da cadeia da gestão pública. 

O advento do Ano Nacional da Gestão Publica e o respectivo lançamento em 30 de abril ultimo do Fórum Nacional da Gestão Publica, trouxeram consigo a necessidade de redirecionamento do Programa GesPública para a construção coletiva de uma agenda de gestão por meio da articulação das diversas redes de atores existentes e da gestão do conhecimento no tema. Em outras palavras, para facilitar o alcance dos resultados pretendidos pelo GesPública e para que o MEGP possa representar o novo paradigma de modelo de gestão pública para o Brasil, é fundamental compreender e incorporar de forma ágil e permanente a seu corpo itens como modernos conceitos de sistemas complexos e de redes de cooperação, indicadores de desempenho, instrumentos alinhados a discussões em pauta como a contratualização do desempenho de instituições e a simplificação do atendimento ao cidadão e avançadas tecnologias de informação e de comunicação. Trata-se de um relevante aspecto da mudança cultural que se pretende adotar no campo da gestão pública. 

Dessa forma, será possível minimizarmos os riscos de desperdício de esforços e de recursos com o uso de soluções tradicionais que não exprimam de forma fidedigna a realidade das instituições e dos entes federativos, trazendo resultados no curto prazo que não se sustentem posteriormente. 

O Portal da Gestão Pública (www.gespublica.gov.br) é um ponto de convergência das discussões para o aprimoramento do Modelo de Excelência em Gestão Pública, estando disponível um fórum de discussão eletrônico para que cada cidadão possa participar da construção e da permanente atualização do modelo de gestão mais adequado à realidade brasileira. 
 Por Bruno Carvalho Palvarini - http://www.gespublica.gov.br/