terça-feira, 30 de setembro de 2014

Porque o Inbound Marketing é a Melhor Estratégia?

Inbound marketing é um dos temas mais abordados atualmente no mercado de publicidade e marketing, muitos especialistas o apontam como o marketing do futuro, como a melhor opção existente no mercado. 
Mas você realmente compreende porque ele surgiu e porque o inbound marketing é a melhor estratégia para a sua empresa?
Vamos entender esse panorama. Com a revolução tecnológica e a internet, as pessoas passaram a ter infinitas possibilidades de informações ao seu alcance, é possível pesquisar e ler sobre qualquer assunto com apenas alguns cliques do seu computador, tablet ou até do smartphone.
É claro que as estratégias de marketing se adaptaram ao meio digital e as pessoas passaram a ser bombardeadas a todo minuto com propagandas e e-mails marketing. Mas as coisas foram evoluindo e, cada vez mais, surgiram ferramentas para bloquear o recebimento de propagandas, identificar e eliminar os e-mails de spam, etc.
Assim, as pessoas passaram a ler apenas o que interessa à elas, passaram a filtrar a grande quantidade de conteúdo que tem acesso. E é por isso que o velho marketing deixou de ser tão eficaz, as pessoas estão com o poder de decisão em suas mãos e o outbound marketing, praticado até agora, não consegue mais atingir essas pessoas.
Agora, é preciso conquistar essas pessoas e convencê-las que a sua empresa é a melhor opção. E é por isso que o Inbound marketing é a melhor estratégia, por que diferente do anterior, ele não visa empurrar produtos para os consumidores e sim atrair os consumidores que realmente tem interesse nos serviços da sua empresa através da informação.
Entenda porque o inbound marketing é a melhor estratégia
O Inbound marketing é a melhor estratégia porque informa, oferece conteúdo de qualidade, para que o potencial cliente entenda porque o serviço ou produto dele é o mais adequado para o que precisa. Então, ele não faz um marketing interruptivo como o anterior, nem tampouco oferece seus produtos para qualquer um, ele foca exatamente no público alvo e faz ações para que o cliente venha até a empresa. Ele busca atrair o cliente de acordo com o conteúdo a empresa oferece nos diversos meios, desde o site da empresa, até o blog e as mídias sociais.
O conteúdo hoje tem o poder na internet, é ele que torna a sua empresa conhecida pelo público alvo, e é através dele que a pessoa vai se convencer a escolher o que você oferece e não o concorrente.
Basicamente, o Inbound marketing começa com a definição de qual é o público alvo da sua empresa (persona), para entender o que ele busca e como ele busca, quais as dúvidas que possui e pelo que ele pesquisa quando pensa em adquirir um produto. A partir daí é feito conteúdo otimizado e direcionado para essas necessidades da persona, assim quando alguém procurar pelo que sua empresa oferece vai encontrar o seu material, com todas as informações que precisa saber.
O conteúdo faz da sua empresa uma referência no ramo, cria uma sensação de confiança e credibilidade no cliente. Por isso, o inbound marketing é a melhor estratégia existente no momento, porque entende a necessidade das pessoas atualmente e entende que o poder de decisão está nas mãos delas.
O inbound tenta atrair e encantar o cliente, criando uma relação com as pessoas, tudo através do conteúdo, sejam nas redes sociais, no blog da empresa, por e-mails, ebooks, vídeos explicativos, etc. Mas não é um trabalho nada simples, requer um planejamento de metas, uma metodologia complexa, 4 ações planejadas e várias ferramentas.
Por isso é fundamental que o inbound marketing seja realizado por quem entende do assunto e possui toda estrutura necessária para tornar o seu marketing o mais eficiente possível, encantando os seus clientes e fazendo com que sua empresa tenha crescimento no mercado. 
O inbound é o marketing mais humano, pensado realmente para atender as necessidades das pessoas, para informá-las e mostrar que a sua empresa tem a melhor opção para o ela precisa.
Copiado: http://www.administradores.com.br/

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Planejamento de Vida: Quem não Sabe para Aonde Vai, qualquer Caminho Serve

Quem não conhece a estória de Alice no país das maravilhas?

 Sem sombras de dúvidas é uma das obras literárias mais conhecidas no mundo inteiro. Walt Disney é um dos responsáveis pela sua popularização. Mas o que pouca gente sabe é que  o romancista, poeta e matemático britânico Charles Lutwidge Dodgson é o seu autor.

Autor, como sabemos, é aquele que cria, que dá destino, que enaltece, que fortalece... Ou não!

Voltando à estória de Alice no país das maravilhas, há um trecho na obra onde Alice está perdida e encontra o Gato em cima de uma árvore. Ao vê-lo, surge o seguinte diálogo:

- O senhor pode me ajudar? Diz Alice.
- Claro. Responde o Gato.
- Para onde vai essa estrada?
- Para aonde você quer ir?
- Eu não sei. Estou perdida.
- Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve.

O autor, como já foi dito, é aquele que determina aquilo que vai acontecer. Na ficção ou na vida real. Só que muitas vezes não nos damos conta disso: deixamos de ser o autor da nossa própria história.

Como na estória citada, não nos planejamos, não nos organizamos, não sabemos o que queremos e esperamos da vida. Ficamos reféns do acaso: como não sabemos para aonde vamos, pegamos qualquer caminho para chegarmos a qualquer lugar, da mesma maneira como acontece com Alice.

E aí surge uma pergunta: Você conhece alguém que age assim? Você, por exemplo, planejou a sua vida? Sabe onde está e para aonde está indo? Sabe o que estará fazendo daqui a dois, cinco, dez anos? Você já fez o seu planejamento estratégico pessoal?

Se você não fez, saiba que muita gente, faz assim também. Deixa de ser autor, para ser um simples expectador. Fica na absoluta passividade esperando que as coisas aconteçam.

 São pessoas que afirmam, concordando com um samba famoso: “em matéria de guarida, espero ainda a minha vez ... e deixa a vida me levar”. Será que o nosso destino é ficar na passividade, esperando as coisas acontecerem? Onde está o nosso livre arbítrio?

O que acontece com as empresas? Por que algumas empresas fazem sucesso, se fortalecem e outras não? A resposta é simples: um planejamento bem feito. Com um planejamento bem elaborado, as chances de sucesso são muito maiores.

Ao ler essa afirmação, algumas pessoas, auto sabotadoras, poderão pensar: mas isso é para as empresas, não para mim. E pensando assim, continuam deixando a vida leva-las.

Está na hora de quebrar esse paradigma. As pessoas podem (e devem) elaborar o seu planejamento estratégico de vida. Através dele poderão conhecer mais sobre si mesmo e sobre os seus objetivos de vida, sobre a sua missão, desenvolverem instrumentos que possibilitem o desenvolvimento de competências que favoreçam o atingimento das suas metas pessoais e profissionais. 

Procure algum profissional sério para ajuda-lo neste trabalho.
Sabendo para onde se quer chegar, todos os outros passos podem ser definidos: a melhor alternativa de rota, o que e como levar a bagagem, a velocidade a ser desenvolvida, o momento no qual se deve dar mais atenção ao percurso, etc. Um verdadeiro plano de voo com direito a ponto de partida e de chegada e inclusive a mudanças de rota para atingir, mais seguramente, o seu ponto de destino.

Se você nunca pensou sobre isso, essa é a hora certa. Lembre-se do que falou Peter Drucker: "Onde quer que você veja um EMPREENDIMENTO de sucesso, pode acreditar, que ali houve, um dia, uma decisão corajosa”. A sua “decisão corajosa” pode ser exatamente se preparar para o futuro, através de elaboração de um planejamento estratégico de vida.

Lembre-se também que para colher os frutos se faz necessário plantar: é uma ordem natural. Então, aprenda a preparar o terreno para semear, a cuidar do desenvolvimento da sua árvore, para finalmente saborear os frutos. Os melhores frutos. Creia: eles estão lá, esperando por você.

Planejar a vida: tudo de forma estruturada e muito simples. Tudo dependendo das suas decisões, pois você será capaz de determinar o seu caminho. Você será o autor e o mais importante personagem desta história chamada Vida real.
Portanto, haja, escreva e seja feliz. Que assim seja!

Fonte: Odilon Medeiros  - http://www.qualidadebrasil.com.br/

domingo, 28 de setembro de 2014

O que a Organização Horizontal significa?

A estrutura de uma organização refere-se à hierarquia dentro de uma empresa. Ele define o conceito de subordinados que colaboram para atingir as metas estabelecidas. 
Os objectivos e as organizações de cultura tipicamente determinar a sua estrutura, o que influencia a maneira pela qual a organização realiza. A atribuição de responsabilidades toda a hierarquia depende da estrutura da organização. 
As empresas que empregam uma estrutura horizontal, também denominado uma estrutura plana, operam com poucos níveis entre gerentes e funcionários. Freqüentemente usada em pequenas organizações, a estrutura horizontal representa a crença de que envolvendo empregados diretamente na supervisão de gestão nos processos de decisão e minimização de funcionários aumenta a produtividade.
  • Valor Agregado equipes 

Ao contrário da estrutura vertical, organização, que consiste em várias camadas, as organizações horizontais decompor-se em grupos principais significativamente menos. Normalmente, um grupo de gestão de altos e um grupo de funcionários envolvidos existem em organizações horizontais. 
A camada de gerenciamento tem a responsabilidade de políticas e estratégia corporativa, os empregados de nível pessoal trabalhar em vários processos movidos equipes. As equipes trabalham de forma independente, permitindo que os líderes empresariais se concentrar na maior direção da empresa. 
Organizações horizontais se concentrar no conteúdo e fluxo de trabalho, os empregados foco no trabalho que impacta diretamente os clientes e, portanto, a linha de fundo da empresa.
  • Comunicação

Interação entre funcionários de organizações horizontais leva a relações de trabalho produtivas e boa comunicação em geral. Funcionários filtrar informação nova no nível da equipe. 
Os funcionários em equipes diferentes, muitas vezes possuem um entendimento inter-funcional de outras responsabilidades equipes Esse entendimento reduz conflitos onerosos que às vezes surgem entre os diferentes departamentos. Os membros da equipe tendem a resolver problemas locais dentro do grupo e permitir que a organização funcionar e se adaptar bem a um ambiente de negócios cada vez mais mudando.
  • Cultura Corporativa

Organizações que operam usando uma estrutura horizontal possuem uma cultura corporativa, o conjunto compartilhado de metas para relações com os empregados da organização, a abertura de coordenação, e positivo.
A cultura valoriza os funcionários, os dois níveis de gestão e pessoal, e promove a melhoria contínua do desempenho do empregado. A cultura da organização centra-se na capacitação de funcionários com responsabilidade e preocupação pelo seu bem-estar geral.
  • Foco Externo

A estrutura horizontal cria condições favoráveis para com foco no ambiente externo, os clientes, em vez de questões internas. As empresas a definir uma proposta de valor que atenda as necessidades dos clientes e permanece consistente com os objetivos das organizações financeiras. 
Funcionários, organizados em grupos de competências mais adequadas para atingir as metas da companhia, o foco na entrega de valor aos clientes. Capaz de tomar decisões dentro das equipes, os funcionários, muitas vezes incentivados pelo desempenho drive-metas, alinhar suas atividades para satisfazer os clientes querem e precisam.
  • Inovação

As empresas que operam através de uma estrutura horizontal produzir um ambiente propício para a inovação contínua. Os funcionários que exercem suas funções no trabalho e tomada de decisão combinam para uma inteligência coletiva. 
Esta estrutura se inclina para grupo pensou e, como tal, maximiza a possibilidade de novas idéias que reafirmam a visão, impulsionar o crescimento da empresa e aumenta o lucro
Copiado:http://finslab.com/

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Os Concurseiros e o Desperdício de Talentos

"Os gênios americanos criam empresas fantásticas que mudam os rumos da humanidade. Os gênios brasileiros passam em concursos públicos."

Advertência: esse post é uma resposta aos comentários dos leitores ao post anterior, "O ônus da cultura do funcionalismo público", cuja leitura é recomendada em:  http://jorgenca.blogspot.com.br/2012/06/o-onus-da-cultura-do-funcionalismo.html

 Eu sabia que iria gerar polêmica. Eu sabia que iria levar pedrada. Mas alguém tem que fazer o trabalho sujo. Agradeço, de antemão, a todos que comentaram o artigo O Ônus da Cultura do Funcionalismo Público. Meus amigos, apenas gerando discussões e debates, somos capazes de avançar. Aviso que irei me estender um pouco...

A minha preocupação central é justamente com a corrida em todo o Brasil por vagas no setor público cujo trabalho em nada acrescenta ao crescimento econômico do país. Quando falo de crescimento econômico, isso não desmerece a importância do serviço público ou dos funcionários públicos. Todos cumprem o seu papel na operacionalização da máquina estatal, sem a qual não viveríamos. Em nenhum momento digo que o setor público é inútil ou "inerte" (como esbravejou um leitor)...

Em 2007, a revista Veja publicou uma matéria de capa com a seguinte chamada: 5 milhões de brasileiros irão prestar concurso público naquele ano. Número de vagas? 100 mil. A Veja dessa semana aponta o seguinte número de candidatos para 2011: 12 mihões! Mais do que dobramos o número de candidatos em apenas 4 anos. É muita gente para pouca vaga, e o estado tem um limite. Não é preciso criar modelos matemáticos para prever o que irá acontecer com essa turma nos próximos 10 ou 20 anos...

Outro dia soltei uma frase no Twitter que gerou uma grande repercussão e que é oportuna reproduzi-la aqui: Os gênios americanos criam empresas fantásticas que mudam os rumos da humanidade. Os gênios brasileiros passam em concursos públicos.

 Para gerar crescimento econômico, é preciso investir em ciência e tecnologia, inovação e desenvolvimento de novos negócios. Esse é um postulado econômico puro e simples. Entretanto, grande parte de nossos maiores talentos, pessoas capacitadas, sente-se muito mais atraída pelo eldorado chamado serviço público, devido, principalmente, aos atrativos citados no início do artigo –(...)salário vitalício, benefícios garantidos pelo Estado, estabilidade, carga horária conveniente(...).

Essas pessoas, por exemplo, poderiam contribuir para a melhoria das condições do setor privado – que é quem leva o Brasil nas costas -, seja estudando a fundo a problemática das empresas, seja colocando em prática a sua visão de excelência, servindo de exemplo e referência para outras empresas e outros profissionais.
Esse é o ponto central de meu artigo, que desenvolve a seguinte linha de raciocínio:
A instabilidade econômica e escassez de empregos ocasionam o desinteresse por empreender e a buscar empregos na iniciativa privada. Ao mesmo tempo, elevam o interesse de muitos por vagas no setor público, em virtude das "vantagens" citadas anteriormente. Um número incontável de pessoas com preparo e talento passa a se dedicar – e com uma certa obsessão – a passar em algum concurso. Logicamente, o setor público não pode absorver todo esse contingente de pessoas. Logicamente, alguns passam, mas a imensa maioria permanece se preparando continuamente, na espera de algum dia ser aprovado. Enquanto se preparam para os concursos, não desenvolvem habilidades e competências essenciais na iniciativa privada.

Os conhecimentos que adquirem nessa jornada são rasos. Sabe mais quem sabe um pouco de tudo para poder fazer a prova, e saber um pouco de tudo é o mesmo que nada: não provoca avanços na ciência, tampouco estimula a inovação e tampouco fomenta novos negócios. Tais conhecimentos, arrisco-me a dizer, também não são úteis para promover melhorias significativas no próprio setor público. Por quê? Porque o sistema burocrático tem auto-defesas muito fortes.
Se enxergarmos a sociedade através do prisma da burocracia , iremos encontrar um grande sistema de dominação. A maior parte dos Estados contemporâneos se caracteriza por uma ordem política "nitidamente burocrática", embora seja importante fazer a ressalva das diferenças que podem existir de base moral, legal e material de sua autoridade. Um importante pensador da Administração, Fernando Carlos Prestes Motta (já falecido), compartilhava a visão de Claude Lefort de que "a burocracia é um grupo que tende a fazer prevalecer um certo modo de organização, que se desenvolve em condições determinadas, que se amplia devido a um certo estado da economia e da técnica, mas que somente é o que é em sua essência, em virtude de uma atividade social".

Ressalta-se, nesse conceito, a questão da atividade social fazendo menção à intenção dos burocratas de se constituírem em um grupo à parte, de um sistema de poder coletivo definido a partir de sua oposição à ausência de poder dos dominados. Cita-se também a sua intenção de se organizarem em um "sistema de mando e subordinação que estabelece diferenças materiais e de prestígio entre os membros do grupo". Para Motta, o fenômeno burocrático caracteriza-se por um conservadorismo expresso especialmente na manutenção e expansão de uma situação de privilégio.
A essência desse fenômeno é a mesma em qualquer dos sistemas políticos das classificações usualmente feitas. No lugar de representar uma ponte entre os interesses particulares e os coletivos, a burocracia serve a seus próprios interesses – "uma corporação que se defende em oposição às demais corporações". A esse respeito, o seguinte trecho da obra de Motta merece destaque:"Enganam-se os que julgam a competência da burocracia pela satisfação dos interesses da sociedade civil. Nesse sentido, a burocracia é sempre incompetente, já que como círculo fechado vive para si própria. A competência da burocracia precisa ser vista na sua capacidade de manutenção e expansão enquanto sistema de poder".
Mais uma vez – e já me encaminho para o final -, o setor público é indispensável em toda e qualquer sociedade. Uma das características dos países desenvolvidos é justamente o perfeito funcionamento das suas instituições, elemento fundamental para que os atores sociais se desenvolvam e contribuam para o desenvolvimento de seu país (questão central também do pensamento de Douglas C. North, Nobel de Economia). Porém, como coloquei já no fim do artigo, o Estado brasileiro não faz sua parte. Pelo contrário, joga contra. Nesse sentido, estamos em um mato sem cachorro.
O estado por si só não se sustenta. É preciso uma economia de mercado dinâmica para sustentar as atividades do estado, de forma que o estado possa desempenhar o seu papel de forma excelente, devolvendo à sociedade em forma de serviços essenciais aquilo que a sociedade lhe proveu na forma de tributos. Entretanto, falta dinamismo ao setor privado brasileiro.

E eis aqui algo que me tira o sono de noite. Nosso setor privado realmente não é eficiente, o empreendedorismo brasileiro, no geral (e essa é uma generalização necessária), é muito rudimentar, surgindo muito mais por necessidade do que pela identificação de oportunidades. Não há diálogo entre academia e mercado. E, ao invés de termos pessoas debruçadas sobre os problemas enfrentados por nossas organizações, pesquisando, inovando ou empreendendo, temos um êxodo cada vez maior dos nossos talentos em busca do setor público.
A questão não é se o setor público brasileiro é eficiente ou ineficiente. A questão é que o nosso setor privado precisa de pessoas capacitadas, talentosas e inteligentes, mas grande parte de nosso contingente pessoal com essas características sente-se muito mais atraída por cargos públicos. Do ponto de vista individual, todos aqueles que almejam vagas no setor público estão mais do que certos. Lógico: por que eu deveria me esforçar para atuar em um campo cheio de riscos, sem segurança e sem estabilidade, quando posso trabalhar para o estado, sem me preocupar pelo resto da vida? Porém, o ônus do ponto de vista coletivo é muito alto, pelas razões expostas nesse post e no referido artigo.
Bom, escrevi mais do que no próprio artigo, mas sinto-me imensamente honrado em poder debater com pessoas inteligentes como todos vocês. Até a próxima!
Por: Leandro Vieira - http://www.administradores.com.br/

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Como a Psicopedagogia pode ser útil no ambiente empresarial?


O Psicopedagogo Organizacional, profissional multidisciplinar, irá atuar, segundo suas ferramentas*, na chamada "Aprendizagem Organizacional", advindo de um modelo relacional sistêmico e da "Gestão de Conhecimentos", inclusive. 

Elina Dabas diz: ‘aprendizagem é o processo pelo qual um sujeito, em sua interação com o meio, incorpora a informação oferecida por este, segundo suas necessidades e interesses (DABAS, 1988 apud RUBINSTEIN, 1999, p. 23.).’ 

Assim, a Pp toma como ponto de partida a aprendizagem, o feedback e a relação desse sujeito nesse processo. Uma organização é composta de grupos pessoas e sendo assim, pode ser tratada como um 'grupo que aprende'. Então, são âmbitos da Psicopedagogia Organizacional, o indivíduo - o grupo - a instituição - a comunidade.

Segundo Kroth (2008), o desenvolvimento de uma concepção crítica da educação compromentida com a realidade social e com sua transformação, não prescinde do planejamento. Planejar (do latim proficere – lançar, arremessar), envolve em sua base, compreender a realidade em todos os seus desdobramentos, tanto de tempo, quanto de espaço. 


Outro tema acerca deste desdobramento, seria o publicado pela autora Alina Tugend (2012), no livro 'SEM MEDO DE ERRAR: AS VANTAGENS DE ESTAR ENGANADO', que discute a questão dizendo: - "É errando que se aprende. Quantas vezes já não ouvimos essa afirmação? Todo mundo repete. Todo mundo concorda. Apesar disso, somos punidos por causa de grande parte de nossos erros, o que faz com que muita gente se esforce para negá-los ou encobri-los. Alina Tugend, colunista do New York Times, analisou esta contradição à fundo e pesquisou a forma como os erros são tratados em diferentes contextos, como empresas; hospitais; salas de aula; na política; dentro da família; em diferentes culturas".


O biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy elaborou ao redor da década de 50 uma teoria interdisciplinar capaz de transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais (sejam físicos, biológicos, sociológicos, químicos etc.) e modelos gerais para todas as ciências envolvidas, de modo que as descobertas efetuadas em cada ciência pudessem ser utilizadas pelas demais. 


Essa teoria interdisciplinar – denominada Teoria Geral dos Sistemas – demonstra o isomorfismo das várias ciências, permitindo maior aproximação entre as suas fronteiras e o preenchimento dos espaços vazios (espaços brancos) entre elas. Essa teoria é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser plenamente compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. Ela se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. 


Assim, os diversos ramos do conhecimento até então estranhos uns aos outros pela intensa especialização e isolamento conseqüente - passaram a tratar os seus objetivos de estudo (sejam físicos, biológicos, psíquicos, sociais, químicos etc.) como sistemas, e inclusive a Administração.



A Teoria Geral da Administração passou por uma gradativa e crescente ampliação do enfoque desde a abordagem clássica - passando pela humanística, neoclássica, estruturalista e behaviorista - até a abordagem sistêmica. Na sua época, a abordagem clássica havia sido profundamente influenciada por três princípios intelectuais dominantes em quase todas as ciências no início deste século: o reducionismo, o pensamento analítico e o mecanicismo.

Com o advento da Teoria Geral dos Sistemas, os princípios do reducionismo, do pensamento analítico e do Mecanicismo já se encontram totalmente substituídos pelos princípios opostos do expansionismo, do pensamento sintético e da teleologia3,4 (CHIAVENATO, 1994).


Peter Senge, em Learning Organizations (2002)5, fala que “as organizações que realmente terão sucesso no futuro serão as que cultivarem o compromentimento e a capacidade de aprenderem em todos os níveis”. 



Aglael Borges, afirma que “é preciso saber trabalhar com o diferente, tolerando a nossa ignorância, para buscar alternativas, abrindo possibilidades a situações não exploradas”. Ainda segundo Senge, relata a necessidade de resgatar a nossa capacidade de ver o mundo como um sistema de forças entrelaçadas e relacionadas entre si. Ao fazermos isso, estaremos em condições de formar as ‘organizações de aprendizagem’, nas quais as pessoas se colocarão objetivos mais altos, aprenderão a criar os resultados desejados e a usar novos e elevados padrões de raciocíno, enfim, onde as pessoas aprenderão continuamente a aprender em grupo. 

Na prática, Peter Drucker, pai da Administração moderna, em uma série de livros e artigos, constatou que “administrar não é uma ciência, tão pouco um negócio, é simplemente prática” (Repetitio studiorum mater est) e “os resultados, assim como os recursos, existem dentro da instituição e não fora dela, além do que resultados provêm do aproveitamento das oportunidades, o que significa explorá-las.


Aline Malanovicz (2008), diz que uma organização que aprende é um processo sócio-interpretativo-cultural de autodesenvolvimento.O conceito de aprendizagem organizacional pode ser entendido como “um processo de apropriação de novos conhecimentos nos níveis individual, grupal e organizacional, envolvendo todas as formas de aprendizagem – formais e informais – no contexto organizacional, alicerçado em uma dinâmica de reflexão e ação sobre as situações-problema e voltado para o desenvolvimento de competências gerenciais”.



 Assim definido, o conceito é complexo e multidimensional, e apropria um leque de campos referenciais teóricos heterogêneos, como psicologia, sociologia, antropologia, cultura, metodologia, e gestão. 

Em relação às teorias organizacionais, o conceito se articula com as teorias interpretativas já estudadas, pois essas permitem que se defina a organização como um processo, o que concorda com o conceito de aprendizagem organizacional exposto que, usando a imagem das organizações como sistemas que se autodesenvolvem, permite definir a organização que aprende também como um processo, resultado de atitudes, compromissos, regras e estratégias da cultura da sua coletividade, cultivadas em um ambiente propício à aprendizagem, especificamente com as características de ser ao mesmo tempo individual e social que é interpretativo e compreensivo e, por isso, de mudança contínua, geralmente visando a melhorias.

Por: Marcos Veloso de Albuquerque - http://www.artigos.com

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Se não der pra ser Insubstituível, seja Inigualável

"Ninguém é insubstituível" é a máxima que todos conhecem e ouvem, principalmente no ambiente organizacional. No entanto, "ninguém" é um pronome indefinidamente forte e delimitador. 

Como não há verdade absoluta, a possibilidade de desbancar essa afirmativa está ao alcance do profissional de talento. 

Mas o que é preciso para se tornar insubstituível em uma empresa ou organização?

As pessoas são dotadas de aptidões inatas. Cada indivíduo tem maior facilidade e desenvoltura para determinada área. Então, o primeiro passo é identificar essa vocação latente para, em seguida, investir nela. 
Alguns exemplos tornam essa teoria clara como água. É o caso de jogadores de futebol como Neymar. Ainda criança lhe foi identificado o talento para o esporte, talento que foi lapidado desde então tornando-o um dos melhores do mundo na sua área de atuação.
O mercado profissional é um ambiente aparentemente hostil. Há muita concorrência. Para sobressair é fundamental investir na vocação, do contrário estará fadado a ser peça de reposição. 
Quando surge uma vaga, chovem candidatos, o que dá a sensação de que a qualquer momento outra pessoa pode te substituir, que o seu empregador pensa "se você não quer trabalhar, tem uma fila esperando o seu cargo". Isso pode até ser verdade, mas não é bem assim.
O objetivo de uma empresa é produzir. Independente do produto, todas precisam render. Contratar um novo funcionário é um processo que requer tempo e dinheiro, investimento. Esse tramite retarda a produção. O mais interessante é manter o profissional que já está ambientado com a rotina da empresa. A fidelidade mútua é extremamente proveitosa e lucrativa para as duas partes.
Saber desses detalhes é ter "a faca e o queijo na mão". O provérbio inglês "a rolling stone gathers no moss" (pedra que muito rola não cria limo) sabiamente ensina: é preciso estar sempre em busca do aperfeiçoamento, não ficar parado, renovar-se. 
Ser indispensável requer ambição, conhecimento, desenvoltura e diferencial. A tarefa que você executa certamente pode ser realizada por outra pessoa. Contudo, a identidade - a sua "impressão digital" - está na sua forma de executar.
A particularidade é o ingrediente chave. O profissional competente sabe utilizar seus talentos, aprimorá-los e não cansa de aprender. Ele se torna indispensável para a empresa por fazer parte do DNA dessa organização. Sua ambição gera criatividade para inovar, dia a dia, o ambiente de trabalho.
"Ninguém é insubstituível" pode até ser uma frase verdadeira, sempre haverá alguém para desempenhar o papel que o outro desempenhava. Mas cada profissional tem a sua identidade e essa marca, particular e intrasferível, que se torna imprescindível para uma empresa. O talento trabalhado e com a sua forma não o tornará insubstituível, mas o tornará inigualável. 
Por: Adm. Sebastião Luiz de Mello - Presidente do Conselho Federal de Administração (CFA)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

10 Conceitos de Finanças para Pequenas Empresas

Sabemos que a vida de uma pequena empresa é bastante diferente daquela realidade retratada em livros deadministração, economia e contabilidade. Nem sempre os conceitos trazidos por eles ajudam na sua gestão ou nem sempre é fácil utilizá-los. 

Tratando-se de Finanças Corporativas, há algumas palavras chave que devemos ter sempre em mente, pois servem para acompanhar de perto e saber a sua situação financeira.


1. Custos e despesas: É fundamental saber separar custos de despesas e acompanhar de perto cada um. Os seus custos são aqueles investimentos relativos à produção dos bens ou serviços que a sua empresa fornece. As despesas são relacionadas com os gastos necessários à obtenção de receitas. Enquanto as despesas são de caráter mais geral, os custos podem ser atribuídos mais facilmente ao produto final. O que é custo em uma empresa, pode ser despesa em outra, por isso é necessário estar atento. Entender que estes valores são diferentes e devem ser tratados de forma distinta dá ao empresário a capacidade de perceber a eficiência da sua operação. Mais ainda, dá a possibilidade de entender onde ela pode ser melhorada, de forma a aumentar seu sucesso.



2. Formação de preços: Em geral a formação de preços de um produto ou serviço é resultado do lucro que se espera obter do custo operacional. Entretanto, outros fatores de mercado influenciam diretamente nesta decisão como, por exemplo, o nível de competição existente e as possibilidades de barganha pelos clientes e/ou fornecedores. Por isso, o pequeno empresário pode adotar estratégias diversas para fixar seus preços, que variam de preços por linhas de produto, preços competitivos ou preços distintos, por exemplo.



3. Fluxo de caixa: Permite ao administrador financeiro monitorar a entrada e saída de dinheiro durante determinado período. Por meio deste instrumento é possível acompanhar a evolução, equilíbrios ou desequilíbrios de recursos, assim como planejar medidas que assegurem o bom andamento da operação. 

4. Contas a pagar: Estas representam fonte de informação estrutural para o controle de caixa uma vez que controlam os compromissos financeiros já quitados e os que estão no período de vencimento. São organizados por ordem cronológica e sua disciplina reflete uma saúde financeira equilibrada. Auxilia também na determinação das prioridades contábeis do negócio.

5. Contas a receber: Estas informações também são vitais para o fluxo de caixa. As contas a receber demonstram não apenas o montante dos valores a receber como também é determinante para identificar os clientes que não pagam em dia e programar as cobranças, além de definir políticas de venda a prazo.

6. Controle de tributos: A gestão tributária e fiscal é outro ponto importante para as pequenas e micro empresas. Se sua empresa se enquadrar no sistema, é recomendável a adoção do SIMPLES (Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Micro e Pequenas Empresas). Abrangendo todos os impostos com a União, municípios, estados e distrito federal, o Simples é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos que facilita a vida do pequeno empreendedor. Os tributos representam uma parcela significativa das suas despesas, e devem ser sempre acompanhados de perto. O Simples é uma maneira de facilitar este processo.

7. Capital de giro: O capital de giro é outro conceito importante para a manutenção do fluxo de caixa. Também conhecido como ativo corrente é uma reserva de dinheiro destinada a manter a estrutura do negócio em operação, permitindo assim seu crescimento. O capital de giro pode ser levantado por meio do investimento dos sócios das empresas ou por meio de financiamento.

8. Controle de estoques: Independente da área de atuação de sua pequena empresa é preciso saber administrar os estoques e recursos materiais que fazem o negócio girar. O controle de estoque gerencia as entradas e saídas de insumos e matérias-primas utilizadas. Além disso, controla também os níveis de cada um dos itens, as datas de aquisição e a estrutura necessária para sua armazenagem. A má execução deste acompanhamento pode levar a problemas tanto no recebimento dos materiais que você precisa quanto na entrega do seu produto.

9. Administração de pessoal: A gestão dos recursos humanos de uma pequena empresa também é fundamental para o bom andamento dos negócios. É preciso registrar o número de profissionais contratados, os temporários e estagiários e ter de forma estruturada as despesas agregadas de pessoal, o que envolve cada salário, os encargos trabalhistas e eventuais contribuições extras. Além das questões relacionadas às finanças, irregularidades nesta área podem levar a pesadas multas e problemas com a justiça do trabalho.

10. Balanço patrimonial: Representa a posição contábil, econômica e financeira de uma empresa em data determinada. O balanço patrimonial está subdividido em ativos, que são bens e direitos, e passivos que são as obrigações financeiras do negócio. Seu resultado é obtido a partir do cálculo dos passivos somados aopatrimônio líquido da empresa.


E você sabe exatamente como está a saúde financeira da sua empresa? Conhece a posição de todos os itens no seu negócio? Tem dúvida em algum deles? Fale conosco, teremos prazer em ajudar.

Por: Edmilson Palermo Soares - http://www.artigos.com/

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Dia em que a Moça da Limpeza Virou Questão de Prova

Tempos atrás, escrevi um texto acerca do tema Invisibilidade Social, uma referência ao trabalho de mestrado do psicólogo brasileiro Fernando Braga Costa, no qual o pesquisador concluiu que as pessoas  enxergam apenas a função  social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira uma mera sombra social”, ou seja, caso você não aparentar ser uma pessoa bem sucedida, está correndo um sério risco de se passar como um ser invisível perante os demais.
Uma das causas que leva a esse problema de invisibilidade social está descrita no meu texto, no que segue a passagem: o mundo anda tão rápido, estamos tão ocupados e temos um dia tão ruim que nos tornamos mimados.  Para nós é muito mais fácil ignorá-las e simplesmente impor às nossas vontades. Convenhamos, é relativamente fácil tratar as pessoas como se fossem invisíveis, contanto que consigamos o que queremos”.
Não por menos, novamente me deparei com essa questão no excelente livro Todos se Comunicam, Poucos se Conectam: desenvolva a comunicação eficaz e potencialize sua carreira na era da conectividade, de John Maxwell, no qual o autor conta uma história que retrata exatamente o tema em questão:
“Durante meu segundo ano da faculdade, nosso professor nos deu um questionário. Passei por todas as perguntas até ler a última:
Qual o primeiro nome da moça que limpa a escola?
Certamente isso era uma piada. Havia visto a moça da limpeza diversas vezes, mas como poderia saber o nome dela? Entreguei meu papel deixando a última questão em branco.
Antes de a aula acabar, um aluno perguntou se a última questão contaria em nossa nota. Certamente, o professor disse. “Em suas carreiras vocês encontrarão muitas pessoas, todas são importantes. Elas merecem sua atenção e cuidado, mesmo que tudo que você faça seja sorrir e dizer oi".
Nunca esqueci essa lição. Também aprendi o nome dela, era Dorothy.
  • Pois bem, e se eu te perguntasse qual o nome do porteiro do seu prédio, você saberia me responder?  
Por: Diego Andreasi - http://www.administradores.com.br/

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Avaliar é Gerenciar

Avaliar é gerenciar ou gerenciar é avaliar? 
Eis a questão!

Pode parecer que essa afirmação esteja simplificando demais a função de gestão, mas será que avaliar é simplificar?

Avaliar é, antes de tudo, um processo contínuo que ocorre no nosso dia a dia, sobre as mais diversas necessidades de escolhas com o objetivo de evitar ou corrigir eventuais desvios para se alcançar os objetivos pretendidos.

Ora, isso é quase uma definição de viver!
Sem dúvida avaliamos por todo o tempo. Podemos mudar a forma, mas o conteúdo é o mesmo.

Na função de gestão, então, avaliar é a própria atividade.
Por isso afirmamos que “Avaliar é Gerenciar”!

Avaliar não é só classificar, é, antes de tudo, uma visão diagnóstica e prognóstica. Por isso a avaliação permite chegar aos resultados desejados na medida em que acompanha o processo e aponta correções

Toda atividade de gestão consiste em se avaliar, por exemplo, a situação, alternativas, melhorias, possibilidades, escolhas, etc.

No planejamento das atividades analisamos prós e contras, estimamos possibilidades, e definimos prioridades. Na transferência das atividades para as equipes orientamos o foco, negociamos o prazo e as alternativas propostas. Enfim, avaliamos como deverá ser feito.

Para controlar a entrega avaliamos o resultado e a aplicação. Aliás, avaliar resultados é fundamental. Ora tudo isso envolve avaliar!

Mas, se é tão comum porque é difícil?
Primeiro porque a atividade avaliar é absolutamente pessoal, exige julgamento de valor e, por isso é complexa e vista com muita restrição.

Sempre é uma atividade de forte componente emocional e efeitos nem sempre controlados. Isso para todas as aplicações sejam profissionais, pessoais, emocionais, etc.

Avaliar é difícil, mas quase sempre estamos avaliando?

Em suma, quando não avaliamos? Talvez quando estamos sendo avaliados.
Além disso, temos outro comprometimento porque avaliar implica em escolher. E escolher significa definir o que vamos perder!

E quando o que avaliamos é uma pessoa então a situação fica complicada.

  • “Será que posso fazer isso?”
  • “Mas não será apenas a minha percepção?”
  • “Será que é porque sou muito exigente com ele?”
  • “ Será que ele (a) vai concordar?”
  • “Será que também tenho uma parcela de culpa no desempenho irregular do meu subordinado?” 
“É, talvez eu não possa ser muito objetivo!”.
Pois é, não é fácil.
Não é fácil, mas em razão de sua abrangência e importância, temos que nos aperfeiçoar nessa atividade.

Evidente que para avaliar temos que ter informações que nos coloque na condição de entender as possibilidades. Se me refiro á avaliação de caminhos tenho que analisar alternativas e objetivos.

Se me refiro á avaliação de pessoas precisarei ter outro componente importante para manter a nossa condição adequada de julgar. Temos que entender melhor a outra pessoa. Algumas vezes precisarei me colocar no lugar do outro para dar uma orientação adequada. A avaliação é um reposicionamento para o avaliado. É como tratamos no feedback, é uma reorientação.

Mas avaliar é conduzir. E conduzir nos remete ás questões do relacionamento.

Por isso, para concluir uma contribuição de nosso mestre Jung: “Domine todas as técnicas, conheça tudo que puder, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas uma outra alma humana”!

Fonte: Bernardo Leite Moreira  - http://www.qualidadebrasil.com.br/