Você já pensou em abandonar o seu trabalho atual e migrar para algo que realmente ama fazer?
Hoje eu quero compartilhar algumas coisas que aprendi na minha jornada sobre transição de carreira, e quais os pontos mais importantes para você ficar atento.
Recentemente, fiz uma pesquisa no meu site E-VOLV.ME e constatei que a segunda maior dificuldade das pessoas é o descontentamento e insatisfação profissional (cerca de 15% das respostas).
Os motivos são os mais diversos, como falta de reconhecimento, falta de oportunidade, não trabalhar com aquilo que ama, não conseguir liderar sua equipe, não conseguir delegar tarefas e querer mudar de área sem saber como.
Isso representa uma triste realidade: poucas pessoas são felizes em seus trabalhos; poucas pessoas realmente amam aquilo que fazem (ou fazem aquilo que amam).
Eu sei que já virou clichê dizer que as pessoas devem fazer aquilo que amam. Por vezes, fazer aquilo que ama não vai te trazer um retorno financeiro mínimo e necessário para alcançar suas metas e objetivos de vida, portanto, esse é um assunto bem delicado e que deve ser alvo de reflexão antes de tomar qualquer decisão.
Sendo assim, questione-se: fazer aquilo que você ama trará as condições mínimas e necessárias?
Uma coisa é fato: tem muita gente que, por medo de se tornar infeliz na carreira, já abraça a infelicidade logo de cara. Ou seja, ao definir a profissão opta por uma área que vai dar mais dinheiro ou por uma carreira que seus pais o “obrigaram” a assumir. Enfim, existem muitos exemplos sobre isso.
O ponto em questão aqui é: como corrigir esse percurso? Será que é possível ajustar a bússola e criar uma nova vida?
Lógico que sim! Temos tempo e espaço disponíveis aqui no planeta Terra, e cabe a nós usá-los de forma inteligente. Além disso, temos o livre arbítrio para conduzirmos a nossa vida da forma que desejamos. É tudo uma questão de escolha!
1. Aprenda a amar aquilo que você faz
Antes de tomar qualquer decisão de mudar de área ou de fazer uma mudança muito brusca na sua vida, tente enxergar tudo aquilo que você faz com outros olhos.
Qual a importância do seu trabalho? Qual o impacto positivo que você causa na vida das pessoas com seu trabalho? Qual a sua importância para as pessoas aquela empresa?
É como se você saísse do meio da confusão e olhasse tudo por cima, tendo uma visão ampla e sistemática da sua importância. Conheço muitas pessoas que não fazem aquilo que amam, mas amam tudo o que fazem por respeito, por reconhecimento.
Tente, experimente esta análise, afinal por vezes uma mudança brusca de carreira pode ser muito mais dolorosa e pode afetar negativamente seu bolso (e sua família).
2. Planeje a transição
Após (obrigatoriamente) praticar a dica acima, se você realmente estiver disposto a encarar a mudança de carreira, é hora de sentar e planejar. O primeiro item a ser analisado é a questão financeira: por quantos meses ou anos você conseguirá sobreviver com a reserva que você possui?
Saiba que começar um novo negócio exige investimento, e por vezes o retorno não é tão rápido. Se a transição for para uma nova carreira profissional e não necessariamente a abertura de um negócio, o seu investimento poderá ser em treinamentos, pós-graduação, headhunter, entre outros.
Dentro desse planejamento, além do financeiro você pode fazer pesquisas de mercado. Analise se a situação econômica do país pode te favorecer, veja como os bancos estão atuando com relação a financiamentos e taxas de juros, desenhe numa folha de papel como será essa transição, quais serão os passos necessários, quais serão suas metas e objetivos e em quanto tempo pretende concluir a transição.
Converse também com profissionais que já passaram por esse tipo de mudança, colha feedbacks, identifique quais foram os maiores desafios e aprendizados e converse muito com sua família (cônjuge e filhos), pois esse tipo de decisão pode impactar diretamente quem vive com você. Não preciso nem dizer que aqui a responsabilidade deve reinar.
3. Execute a transição
Após ter feito todo o planejamento, pesquisas e etc., é importante que você saiba de uma coisa: nem tudo sairá conforme o planejado. A vida é repleta de surpresas, e você deve estar pronto para encará-las.
Se cair, caia consciente e nunca perca de foco o seu objetivo, a sua meta. Olhe para o tombo, colha as lições e aprendizados e siga em frente, aplicando as melhorias necessárias. Não culpe as pessoas por esses fracassos, pois essa foi uma escolha sua – e a vida lhe oferecerá as experiências para que você faça essa transição de carreira da melhor forma.
Para alguns, os tombos serão leves; para outros, os tombos serão inexistentes; para a maioria, os tombos serão constantes. Neste sentido, não há regra ou fórmula mágica. O que você pode e deve fazer é um belo planejamento e um belo trabalho de autoconhecimento para amenizar esses desvios de percurso.
Conclusão
Preciso dizer que já realizei inúmeras “transições” de carreira em minha jornada, e três delas foram significativas:
- Uma quando saí da empresa do meu pai (comércio de frutas) e fui para a área de TI;
- A segunda, quando eu saí de TI e fui para Consultoria em Gestão Estratégica/Produtividade (aqui eu já tinha minha empresa);
- E a terceira, quando eu saí da Consultoria e entrei no Coaching, abrindo outra empresa e meu site junto com meu sócio e amigo Paulo Berto: o portal e-volv.me.
Tudo isso para reforçar que a mudança de rumo na vida profissional é algo bastante natural e possivelmente será uma constante no novo perfil das pessoas diante de tantas opções e conhecimento.
Alguns especialistas garantem que teremos três ou mais “profissões” ao longo de toda nossa vida, e isso faz todo sentido!
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