Você, em algum momento, já pensou que ambos significavam a mesma coisa?
Se sim, não se sinta mal, até porque os dois conceitos costumam ser empregados como sinônimos em muitas leituras. Eles estão, à primeira vista, muito ligados a atividades como coordenar, organizar e controlar uma empresa.
No entanto, a diferença entre gestão e administração de negócios é um pouco maior do que se imagina.
Por isso, vamos detalhar pelo que cada área é responsável e, assim, esclarecer suas diferenças. Acompanhe nas próximas linhas!
As particularidades de um administrador
Como o conceito de administrar uma empresa é mais antigo, começaremos por ele. O administrador é responsável, basicamente, por organizar, controlar e dirigir os recursos internos (humanos, financeiros, materiais, informacionais e comerciais) para atingir determinados objetivos. A intenção é alcançar essas metas com eficiência, isto é, produzir o que é preciso com a maior economia possível.
Seu enfoque é mais racional, técnico e voltado para os processos administrativos, como planejamento, organização, direcionamento e controle. Algumas tarefas, dentro dessas quatro fases, que passam pelo crivo do administrador são:
- Analisar os ambientes externo e interno para definir as oportunidades, ameaças, pontos fortes e fracos de uma organização;
- Definir objetivos, processos produtivos, estratégias de venda, políticas de negócio, cronogramas, orçamento e indicadores de desempenho;
- Organizar o espaço e o tempo de trabalho;
- Delegar tarefas;
- Medir o desempenho;
- Identificar erros e otimizar processos, estratégias e campanhas;
- Avaliar os resultados finais, realizar balanço financeiro, etc.
Percebe-se que a administração se posiciona no mais alto ponto hierárquico de uma empresa, tentando entendê-la e comandá-la em sua totalidade. Ela se sobrepõe e controla, mesmo que superficialmente, áreas estratégicas, como vendas, marketing, recursos humanos, financeiro, logística, entre outras.
Pode-se dizer que o gestor tem uma amplitude de atuação maior do que o administrador. No entanto, ele está em um nível mais abaixo hierarquicamente. Isso porque a gestão engloba as questões gerenciais de uma empresa.
O bom gestor é o responsável por executar as determinações impostas pela administração. É um profissional mais participativo, que trabalha de perto com os colaboradores, apontando os caminhos para que esses entreguem os resultados necessários para atingir os objetivos do negócio — com o mesmo intuito de eficiência (mais produtividade com redução de custos).
O ato de gerir também é um dos pilares da administração, pois é o que está mais próximo dos agentes que colocam em prática o planejamento de uma empresa, ou seja, os funcionários.
Para você ter uma ideia melhor das diferenças de funções entre ambos, confira os dois exemplos a seguir:
• O diretor de vendas é um administrador quando convoca uma reunião com sua equipe para revisar os resultados obtidos no mês, apresenta as características da próxima campanha, fala do público-alvo e define as novas metas;
• O diretor da mesma área também é um gestor quando promove treinamentos aos vendedores, media conflitos entre eles ou com clientes, define ou corrige técnicas de vendas, mostra habilidade para tomar decisões pontuais, oferece autonomia para o time e premia ou reconhece os esforços dos seus funcionários.
Pode-se concluir, então, que administração e gestão são conceitos complementares. Enquanto o primeiro é a função determinante, o segundo é o ato executivo. Para tornar uma empresa mais produtiva, eficiente e eficaz, é fundamental que o administrador seja um bom gestor e vice-versa. Ou seja, você não precisa escolher ser um ou outro, mas sim absorver os dois conceitos e ser um profissional mais completo.
Copiado: igceducacao.com.br
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