sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Novas carreiras


Todos os anos, cursos tradicionais como Medicina, Engenharia, Direito, Administração, Ciências biológicas, Comunicação social, Enfermagem, Letras, Educação física e Pedagogia figuram entre os mais concorridos nos vestibulares em todo o País.
  • Quando se escolhe qualquer um deles além da dificuldade em ingressar na universidade, o recém-formado, provavelmente, enfrentará uma maior competição no mercado de trabalho.

Devido a esta questão e ao aumento significativo de novos cursos como Engenharia de Biossistemas, Visagismo, Gerontologia, Cinema de animação, Engenharia Aeroespacial e Biomedicina, entre outros, que podem se tornar uma alternativa para seguir uma carreira diferente, apesar de aparentemente menos disputadas no mercado, não se iluda, pois a numero de vagas também é proporcionalmente menor.

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas no período 1991-2003 o número de nossas carreiras universitárias passou de 125 para 572, ou seja, mais que quatriplicou, atualmente correspondem a mais 82 áreas de conhecimento.
  • Imagine o seu filho(a) anunciando numa reunião de família que irá prestar vestibular para "Inteligência Artificial" ou para "Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis" ambos com quatro anos de duração e disponíveis na Universidade Federal de Minas Gerais.

Seja honesto, qual seria a sua reação?

Geralmente os pais "enlouquecem" e tentam convencer os filhos a mudar de idéia.

Mesmo os estudantes ainda são relutantes aos novos cursos, poucos possuem o espírito empreendedor suficiente para assumir uma carreira inédita no mercado, a maioria ainda prefere digladiar-se nos cursos tradicionais em nome de uma pseudo-segurança ao se formar.

Qualquer que seja a sua escolha envolverá riscos. Não existem mais carreiras que garantam o sucesso ou estabilidade como ocorria na geração de nossos progenitores.

No século XXI qualquer carreira exige muita dedicação, estudo, atualizações constantes e não se limita apenas às competências técnicas também se deve desenvolver as competências emocionais.

Com a evolução da tecnologia a informação ficou disponível para a maioria das pessoas tornando assim mais fácil o desenvolvimento de competências técnicas.

Sendo assim somente estas competências já não lhe garantem mais um diferencial competitivo no mercado este agora passou a ser reconhecido pelas competências emocionais.

Para esclarecer esta questão recorro à definição de Claude Levy Leboyer em que ele define que competências são repertórios de comportamentos que algumas pessoas dominam, o que as faz destacar de outras em contextos específicos

São alguns exemplos de competências emocionais: autoconhecimento, comunicação, criatividade e inovação, empreendedorismo, flexibilidade, humildade, liderança, motivação, negociação, relacionamento interpessoal, dentre muitas outras.

Claro que ninguém possui todas elas desenvolvidas, mas o grau e a conjugação de cada uma delas é o que define a nossa personalidade.

De qualquer forma para aqueles que pretendem seguir uma carreira alternativa, o caminho é estar sempre atento aos segmentos em fase de crescimento, pois ali estão as verdadeiras oportunidades de desenvolvimento. 

Vale à pena verificar jornais, revistas, sites e depoimentos de profissionais.

Mas, para obter sucesso, o principal é alinhar as habilidades à função desejada e trabalhar muito , seja em uma área nova, seja em uma tradicional.

Suce$$o

Fonte:  Roberto Recinella - Qualidade Brasil - http://www.qualidadebrasil.com.br

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