A atenção é geralmente definida como a habilidade de selecionar e focar uma coisa, ideia ou tarefa enquanto filtramos o que se passa ao nosso redor. Atenção é a função que nosso cérebro possui de alocar corretamente nossos recursos de processamento. Mas o que poucos sabem é que existem diversas formas de se manter a atenção e que elas podem ser classificadas por tipos. Neste texto, vamos desmistificar os mais usuais.
Um dos tipos de atenção que mais usamos em nosso cotidiano é a “atenção concentrada”, também descrita como “atentividade”, que é nossa habilidade de se concentrar em algo enquanto excluímos outras coisas à nossa volta, por exemplo: quando estamos estudando ou dirigindo.
Outro formato muito corriqueiro é a “atenção sustentada”, que representa a habilidade de manter uma resposta estável durante uma atividade incessante e repetitiva. Ou seja, ela nos permite manter o foco em uma tarefa por um período de tempo contínuo sem ser distraído, como se manter atento durante uma longa reunião.
Sabe quando você consegue “selecionar” em que presta atenção? Nesses casos, você está usando a “atenção seletiva”. Ela se refere ao ato consciente de se concentrar e evitar distrações de estímulos tanto externos, como barulhos, quanto internos, como pensamentos desnecessários. Um bom exemplo de “atenção seletiva” é conseguir se concentrar na voz do professor em uma sala de aula lotada e barulhenta.
Outro formato de atenção que usamos constantemente é a “atenção alternada”. Quando você muda o foco da atenção ou alterna entre tarefas que tenham diferentes níveis de exigência de compreensão, você está praticando “atenção alternada”. Um exemplo é ler uma receita e depois a executar.
Cada vez mais frenquente nos tempos modernos, principalmente na juventude ligada em tecnologia, está a “atenção dividida”. Também conhecida como multitarefa, é quando desenvolvemos nossa habilidade de responder simultaneamente a múltiplas tarefas. Quando processamos duas ou mais respostas ou reagimos a duas ou mais demandas diferentes simultaneamente, nós utilizamos nossa “atenção dividida”.
Há diversos exemplos em nosso cotidiano para comprová-la, como verificar e-mail enquanto participa de uma reunião, dirigir ouvindo música ou conversando e assim por diante. Na verdade, o que fazemos é alternar rapidamente entre as tarefas, dando a impressão de executá-las de forma simultânea.
Como qualquer uma de nossas habilidades cognitivas, nossa atenção melhora com a prática. Desenvolvê-la nos ajuda a processar informações com maior eficácia. Por isso, pratique constantemente treinamentos cerebrais para fortalecer sua concentração.
Exercite seu cérebro e o mantenha afiado!
Ricardo Marchesan é sócio-fundador do Cérebro Melhor, empresa especializada em treinamento cerebral por meio de jogos on-line.
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