Bater todas as metas de marketing digital com uma equipe enxuta e orçamento limitado não costuma ser das tarefas mais fáceis em uma empresa.
É preciso se reinventar o tempo todo e encontrar formas criativas de maximizar o alcance e a efetividade de cada investimento feito.
Há pouco tempo recorremos para isso a uma tática que, apesar do novo nome, já existe há muito tempo: o Co-Marketing.
O que é Co-Marketing
Co-Marketing, como o nome sugere, é um marketing compartilhado. Basicamente, são duas empresas que têm um mesmo público como alvo alinhando seus interesses e esforços para criarem, juntas, um impacto que não conseguiriam ter sozinhas.
É muito comum vermos, por exemplo, parcerias entre companhias aéreas e locadoras de veículos, e é por isso que dizemos que a tática já existe há bastante tempo. No entanto, no meio digital ela assume diferentes formas.
Podem ser feitos posts, infográficos, eBooks e muitas outras coisas em conjunto. No nosso caso gravamos, junto com o pessoal do Scup, o Webinar “Facebook Marketing ”.
Por que o Co-Marketing faz muito sentido
Muitas vezes o seu maior concorrente é o potencial cliente não fazer nada
É muito comum vermos empresas se preocupando muito com todo o tipo de concorrência possível. Acham que mesmo que o produto seja complementar ou trabalhe com um perfil de clientes diferente, há ali algum nível de intersecção ou podem brigar pela mesma verba e preferem tratar todas as outras empresas do setor como grandes inimigos.
O que acontece na verdade é que, na maioria dos casos, a opção de não fazer nada é com larga vantagem o maior concorrente.
O seu cliente pode optar por não viajar, não comprar apartamento algum, não contratar uma consultoria, não usar um software ou qualquer outra coisa que sua empresa venda. E nesse sentido, quanto mais as empresas conseguirem maximizar os esforços de educar o mercado e gerar demanda, maior fica o tamanho do bolo a ser divido pelos diversos players.
O ideal é fazer Co-Marketing com empresas que tenham ofertas mais complementares e não sejam concorrentes diretos, mas mesmo que os produtos sejam próximos, ainda pode valer nesse sentido. Se juntos o impacto é maior do que separados, o investimento tende a valer a pena.
Construção de autoridade
Você já percebeu o quanto é comum que as celebridades andem sempre juntas? Logo, se vemos alguém andando com uma celebridade, já imaginamos que ela tenha alguma importância também.
Cada mercado tem seus próprios experts e andar com eles é uma forma de se posicionar como um. Co-Marketing é uma excelente forma de mostrar a todos que sua empresa faz parte de um seleto grupo de referências.
Acesso a uma nova audiência
Cada uma das empresas trabalha para criar o seu próprio ativo de marketing produzindo conteúdo e investindo muitos esforços para conseguir aumentar sua audiência.
No entanto, o crescimento costuma ser um verdadeiro trabalho de formiguinha: a base cresce de forma incremental, um pouquinho de cada vez.
Quando fazemos Co-Marketing, não acessamos só alguns novos potenciais clientes: acessamos a toda uma base, de uma empresa que foi construindo esse ativo justamente da mesma forma que a nossa.
Com isso, ambas as empresas conseguem capitalizar melhor seus esforços e dar um salto considerável no alcance do material.
Economia
A intenção do Co-Marketing é justamente fazer mais com menos. As empresas dividem (mesmo que não necessariamente na mesma proporção) os custos e esforços.
Geralmente o resultado é muito maior para um esforço menor ou igual a fazer sozinho.
Como fazer Co-Marketing
Escolha um bom parceiro
Todos os benefícios que mencionamos anteriormente só vão se concretizar se sua empresa de fato escolher um ótimo parceiro.
Há alguns itens que você deve procurar em uma empresa antes de convidá-la:
- Ter uma audiência relevante;
- Ter conhecimento e conteúdo de alta qualidade;
- Ser visto como referência no mercado;
- Oferecer um produto ou serviço que seja complementar ao seu, tendo o mesmo público mas não sendo um concorrente direto.
Nem sempre vamos encontrar alguém com todas as características acima, mas quanto mais tiverem, melhor.
Se o seu parceiro não se enquadrar em nenhum desses itens, são grandes as chances de o Co-Marketing não trazer bons frutos para sua empresa.
Planeje e articule com muita antecedência
Se dentro de uma mesma empresa já é muitas vezes difícil conciliar agendas, imagine quando isso envolve pessoas que estão mais distantes e com as mais diversas prioridades e demandas.
Geralmente são várias as etapas necessárias para fazer o projeto acontecer e é preciso encaixá-las na agenda dos dois times de marketing: uma reunião de alinhamento inicial, definição do conteúdo, produção do conteúdo, design, gravação (em caso de webinars), criação de Landing Pages, planejamento e execução da promoção em mídias sociais, email marketing e etc.
É natural que cada empresa trabalhe com as suas prioridades e muitas vezes os prazos podem não ser concretizados. Se sua empresa não planejar antes e trabalhar com uma margem de folga, há grandes chances de um atraso atrapalhar o atingimento das metas do mês.
Facilite o trabalho para o outro lado
Se você é quem está convidando outra empresa para fazer co-marketing, garanta que o convite seja facilmente aceitável.
É muito provável que a outra empresa não estivesse pensando nisso, tenha mil outros projetos em andamento e saiba que fazer a ação com você tem um custo.
Por isso, considere ir além e fazer sozinho uma parte maior do trabalho, tornando mais simples para o outro lado entrar na jogada. É possível pegar, por exemplo, uma parte maior da produção de conteúdo e design, a edição do vídeo entre outros. Pense também nos itens que vão ajudar o outro lado a te dar mais alavancagem: textos prontos para eles publicarem no blog, template de email marketing para serem disparados ou mesmo uma checklist de formas de promover o material já ajudam muito e garantem que o parceiro ajude nos resultados.
Sempre procure uma relação ganha-ganha
Qualquer que seja a situação, o Co-Marketing só vai ser efetivo e sustentável se tiver um ganho claro para ambos os lados.
Se o parceiro não ajudar a divulgar o material ou se você não tem uma base ou algo de valor para oferecer, por exemplo, são gigantes as chances de frustração para um dos lados. Isso tende a desgastar a relação entre as empresas, prejudica as possibilidades de ações futuras e gasta um tempo considerável sem um retorno que justifique isso.
Copiado: https://resultadosdigitais.com.br/
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