- Como evidenciar uma marca?
- Qual será seu público-alvo?
- O que a empresa deve levar em consideração para conquistar a clientela?
- Como esses clientes se comportam e quais são os seus hábitos?
- Eles moram em alguma região específica?
Todas essas são mesmo dúvidas pertinentes, que tiram o sono do empreendedor. Afinal, para conseguir se destacar em uma área — independentemente de qual seja — é preciso ter na ponta da língua essas respostas. E é nesse cenário que surge uma estratégia essencial no mundo dos negócios: a segmentação de mercado.
Com ela, é possível entender melhor o público, uma vez que é feito um agrupamento de perfis semelhantes, mostrando como eles se relacionam com a marca ou determinados produtos.
A partir de então, o empresário terá em mãos informações valiosas, capazes de orientar as ações internas — alavancando, assim, seus resultados. E aí, se interessou pelo assunto e quer saber quais são os tipos de segmentação de mercado mais utilizados? Continue a leitura e confira!
1. Segmentação demográfica
Idade, classe social, naturalidade, tamanho da família, religião, formação educacional, gênero e renda são alguns dos aspectos analisados nessa modalidade. E é um estudo considerado relativamente simples, visto que é possível obter tais informações por meio de uma pesquisa descomplicada.
Além do mais, tais variáveis são mais fáceis de se mensurar. Por outro lado, apesar de ser importante, essa categoria não deve ser a única utilizada por uma empresa atualmente. Ainda mais em um mundo marcado por tanta diversidade.
De toda forma, analisando bem esses dados será possível proporcionar uma experiência única para o cliente, por meio de um plano de marketing direcionado.
2. Segmentação geográfica
Como o próprio nome sugere, a segmentação geográfica é aquela que categoriza os consumidores a partir das regiões. A empresa, nesse sentido, leva em consideração unidades territoriais — desde países até cidade e bairros. Em outras palavras, a localização é o principal foco da pesquisa.
É importante destacar que essa segmentação é indicada para as empresas que acreditam que pode haver uma certa variação nas demandas de região para região.
Restaurantes com a proposta de fast food, por exemplo, ou mesmo algumas franquias utilizam essa modalidade como base. E o motivo é simples: em certas regiões existe uma demanda grande pelo produto, enquanto, em outras, não há interesse da população local.
3. Segmentação psicográfica
Outra segmentação que merece atenção é a psicográfica, que analisa principalmente a personalidade, a classe social e o estilo de vida dos consumidores.
Com esse estudo, será possível entender melhor as preferências do público, a partir dos bens que eles consomem, e até a forma que enxergam as empresas, uma vez que a personalidade deles, mesmo que involuntariamente, sofrem influências das marcas.
Nessa segmentação psicográfica, a personalidade e concepções de vida do indivíduo são os focos centrais.
4. Segmentação comportamental
Mais complexa que as demais, a segmentação comportamental tem como base as atitudes e o conhecimento do público. Nesse sentido, para chegar a uma análise mais aprofundada, são estudados fatores como a alimentação e o estilo de vida.
Verifica-se, por exemplo, se a pessoa gosta mais de refeições saudáveis, se prefere gourmet ou fast food. Já quanto ao estilo de vida, observa-se se o consumidor tem mais um perfil baladeiro, familiar, ou outro.
Bom, vale ressaltar que essas são apenas algumas possibilidades na segmentação comportamental. Como a pesquisa é mais difícil, um bom caminho aqui é verificar as redes sociais dos potenciais consumidores. Lá será possível encontrar dados importantes, que ajudarão na análise.
Inclusive, a sazionalidade é mais um item que pode ser observado nessa pesquisa. Afinal, não é novidade que os consumidores têm uma tendência a aumentar o número de compras em datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal e outros.
5. Segmentação por benefício
Os consumidores também podem ser separados de acordo com os benefícios que buscam em um produto ou serviço. Mas essa é uma análise relativamente complicada, pois um mesmo produto pode ser assimilado de formas diferentes para cada consumidor.
Ao adquirir um item ou um serviço, o cliente quer, acima de tudo, suprir uma necessidade, obtendo a devida satisfação. Mas como saber o que, de fato, ele considera como vantajoso? É esse o x da questão.
Por isso, nesse tipo de segmento é fundamental estipular quais são os principais benefícios que conseguem atender às expectativas do cliente.
Para compreender isso melhor o assunto, imagine uma calça jeans. Apesar de ter características semelhantes (todas têm praticamente os mesmos componentes — tecido, etiqueta, zíper etc.), a percepção que o cliente tem de cada uma é bastante diversificada.
Tanto é que ele se recusa a pagar o valor y na peça de uma empresa desconhecida, mas aceita comprar uma por 3y de uma marca conceituada.
Isso significa que o estabelecimento conseguiu agregar valor no seu produto, passando uma imagem de exclusividade do item. E nada melhor do que a segmentação por benefício para ajudar a entender essas particularidades.
6. Segmentação por volume
Mais utilizada por indústrias e distribuidores, esse formato separa os consumidores de acordo com o porte: pequeno, médio e grande.
Para ficar mais claro: a segmentação é pautada no volume de demanda de determinado produto, identificando se a procura é pouca, moderada ou alta. Os clientes, nesse sentido, podem ser classificados como usuários leves, médios ou pesados, respectivamente.
Fato é que por meio dessa segmentação se pode conhecer melhor as necessidades do público, proporcionando mais sabedoria de cada consumidor, especificamente.
E tal aspecto ajuda, e muito, o marketing empresarial, uma vez que a equipe terá em mãos informações preciosas, que mostram quais pontos podem ser explorados comercialmente. A partir de então, será mais fácil satisfazer o público.
Contudo, para que a segmentação seja realmente efetiva, ainda é fundamental se atentar em relação a certos requisitos. É preciso, por exemplo, buscar por um formato que permita a mensurabilidade, isso é, que ofereça condições de ser medido e avaliado.
Outro requisito primordial é a substanciabilidade: os segmentos precisam ser relativamente grandes e rentáveis. E tão importante quanto essas características é a diferenciabilidade e operacionalidade dos segmentos.
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