quinta-feira, 3 de março de 2016

Empresas São Seres Vivos

Toda empresa é um organismo vivo. 
Começando pelo DNA corporativo: uma sequência de genes formada pelas ideias, desejos, ambições e pelos sonhos realistas ou delirantes de seus fundadores. Informações que ela carregará em seu corpo e sua alma do nascimento ao óbito.
Como todo ser vivo, as empresas amam a vida e não querem morrer. E a despeito de contar com um admirável instinto de sobrevivência, as mais promissoras não se contentam em “apenas” sobreviver. Seu genoma é seu pastor, portanto elas querem crescer, evoluir, se multiplicar, dominar o território e, se possível, viver para sempre.
As menores, mais fracas e doentes acabam inexoravelmente engolidas pelas mais fortes e agressivas. E não se engane: o fato de as empresas serem evidentemente mais civilizadas que animais irracionais não as faz menos agressivas ou famintas. É, mais uma vez, uma simples questão de sobrevivência. E não existe certo ou errado quando se luta para sobreviver. Tudo será feito ou tentado. É o ciclo da vida. Ou a lei da selva, se preferir.
Mas não existe escapatória. Nem para animais e plantas, nem para empresas. Para sobreviver é preciso se adaptar: ao ambiente e às circunstâncias que nos cercam. 
Como dizia Darwin, “Não são os mais fortes nem os mais inteligentes que sobrevivem, mas aqueles que melhor se adaptam às mudanças”. O caso da Kodak é um exemplo contundente.
Então, o que fazer?
Ora, o mesmo que os animais: enfrentar com disposição a dura realidade imposta por forças quase sempre implacáveis e incontroláveis que nos cercam diariamente. No caso das empresas, pode ser o humor instável e imprevisível do consumidor, pode ser o desempenho vigoroso da concorrência, a dinâmica nem sempre confiável dos legisladores ou até mesmo a vulnerabilidade crônica do mercado financeiro internacional provocada por uma chuva torrencial na República Tcheca ou a pela ausência absoluta de chuvas no Vietnã.
Por isso, uma empresa também precisa buscar o autoconhecimento. Precisa ter consciência absoluta de seus pontos fortes e fracos para, respeitando sua cultura, repensar suas crenças, reciclar seus paradigmas, redefinir seus caminhos e aprender a buscar dentro de si mesma novas formas de ver o mundo. 
Mais do que isso: novas formas de se encaixar dentro dele. Porque na natureza selvagem do mercado, ou você participa da evolução da espécie ou entra em extinção.
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