Como dizem por aí, “não está fácil para ninguém”!
Mas brasileiros passam por dificuldades que prejudicam sua formação e diminuem sua competitividade.
E agora não concorrem apenas com seus pares por trabalho: a automação é uma sombra que assusta cada vez mais.
A consultoria PwC apresentou no último dia 24, durante o Fórum Econômico Mundial, um estudo que indica que um terço dos brasileiros tem medo de ser substituído por um robô dentro do curto horizonte de três anos.
E os que mais temem isso são os mais jovens, supostamente os mais à vontade com a tecnologia digital.
Mas não é tão simples assim. A mesma PwC divulgou em março outro estudo sobre o “abismo digital” que existe no Brasil.
Isso é muito grave em um mundo em que praticamente tudo passa pela digitalização.
Ter uma conexão ruim (ou nenhuma) com a Internet hoje significa aprender menos e trabalhar pior, além de inúmeros outros impactos negativos na vida.
O estudo apontou que profissões tradicionais, que respondiam por 15,4% das vagas em 2020, encolherão para 9% até 2025. Já as ligadas à tecnologia passarão de 7,8% a 13,5%.
No Brasil, o setor de tecnologia terá, até 2025, um déficit de 530 mil vagas não preenchidas por falta de profissionais qualificados.
Como as universidades não suprem essa mão de obra na quantidade e com a qualidade necessária, resta às empresas desenvolverem seus profissionais. Mas também “patinamos” aí: só 27% das empresas brasileiras investem nisso.
“Os trabalhadores não estão apenas procurando por uma remuneração decente: eles querem mais controle sobre como trabalham e querem obter maior significado do que fazem”, afirma Bob Moritz, presidente global da PwC.
E como você acha que sua empresa e sua carreira estão posicionadas no meio disso tudo?
Copiado: https://www.linkedin.com/in/paulosilvestre/
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