COMO ESTÁ O TRABALHO?
Essa resposta depende de vários fatores.
No meu caso, o principal deles é o Lelê, meu filho, que tem uma sindrome rara (Displasia Septo Óptica) com um grau de #Autismo entre o moderado e o severo.
Fala bastante, mas isso não significa que se comunica.
Muita ecolalia, repetição de falas muitas vezes sem contexto.
15 anos no corpo, mas uns 3 ou 4 anos na cabeça.
Sou o principal responsável por ele, que depende de mim pra comer, pra tomar banho, e quase tudo mais.
Ele está num difícil momento de regulagem dos remédios com a entrada na adolescência, crises de sinusite com as viradas de tempo, entre outras coisas.
Ele sente muita coisa, mas não sabe comunicar.
Dou remédio?
Dou acolhimento?
Faço massagem?
Tenho que tentar descobrir todos os dias.
Se ele está bem, eu estou bem, produtivo, eficiente, criativo.
Esse é um desafio recorrente.
Uma montanha russa, com muitos altos e baixos imprevisíveis.
Qual o meu objetivo com essa publicação?
Apenas conscientizar vocês (e principalmente as lideranças) para não julgar ou criticar o trabalho de ninguém sem antes entender o contexto, principalmente no caso das mães.
Cada pessoa é um universo muito maior do que o seu trabalho transparece.
Copiado: https://www.linkedin.com/in/eduagni/
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