De acordo com pesquisa de uma empresa de recrutamento, 45,6% dos
entrevistados nunca pediram aumento de salário. No entanto, segundo o
estudo, 38,6% dos profissionais pretendem pedir aumento ainda este ano.
No ambiente corporativo, pedir aumento de salário é uma tarefa
delicada e muito difícil, pois se a insatisfação salarial do funcionário
for mal interpretada ou mal expressada, pode prejudicar a carreira do
profissional.
Em alguns casos, os funcionários esperam que a empresa
reconheça os méritos do colaborador e conceda um aumento a ele.
No entanto, nem sempre funciona assim. Muitas vezes, por causa da
correria, o chefe acha que está tudo bem. Por isso, há a necessidade de o
funcionário falar com o supervisor sobre sua insatisfação salarial.
Muitas empresas concedem aumento para o funcionário apenas quando ele
recebe uma proposta de emprego melhor.
Entretanto, utilizar a desculpa
do recebimento de uma nova proposta de emprego apenas para conseguir o
reajuste não é aconselhado, pois a negociação pode dar errado, e o
funcionário perderia a credibilidade com o supervisor.
Antes de pedir um aumento, é necessário fazer uma análise sobre o
trabalho desenvolvido e as reais condições da empresa.
Essa análise é
muito importante, pois é por meio dela que verificamos se o trabalho que
o funcionário desempenha vale o reajuste, e se a atual situação
financeira da organização permite isso.
Após fazer todas as análises sobre o desempenho pessoal e situação
financeira da empresa, o funcionário nunca deve usar como justificativa
para o reajuste as questões financeiras pessoais.
Usar a desculpa do
aumento das despesas pessoais para obter o aumento é uma péssima
estratégia, já que a empresa não tem nada a ver com os problemas
pessoais dos funcionários.
Como lidar com resposta negativa
Caso o pedido de reajuste salarial seja negado, o
profissional deve avaliar as justificativas apresentadas e questionar o
superior sobre os pontos a serem melhorados para justificar o aumento
futuro.
Do contrário, é necessário utilizar argumentos consistentes para
rebater as justificativas do chefe.
Por Sebastião Luiz de Mello - Pres. CFA - http://www.administradores.com.br
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