Salários generosos sempre foi o artifício mais utilizado pelas empresas para atrair e reter os bons profissionais, hoje chamados de “talentos”.
Contudo, foi observado que a remuneração deixou de ser o único item avaliado pelos profissionais.
Diante disso, as organizações também passaram a apresentar seus diferenciais neste mundo tão competitivo chamado o Mundo Corporativo.
As organizações iniciaram políticas de benefícios como:
- auxílio com despesas médicas e farmacêuticas,
- creche e escolinha para os filhos dos colaboradores,
- subsídios em cursos de capacitação e
- também de graduação, entre outros diferenciais.
Algumas empresas já detectaram a importância do bem-estar de seus trabalhadores e seguindo o exemplo de companhias internacionais, estabeleceram como atrativo, o “Pet Day”, onde a organização abre suas portas, para que seus empregados levem os animais de estimação em determinado dia do mês, para interagirem com seus donos.
Isto também acontece, com o “Kids Day”, da mesma forma do exemplo acima, em determinado dia do mês, seus colaboradores estão livres para levarem os filhos, que poderão conhecer o ambiente de trabalho do papai ou da mamãe, e assim proporcionar uma experiência inesquecível às crianças, e os pais se sentirem orgulhosos da empresa e do seu trabalho.
As organizações entendem cada vez mais, que a qualidade de vida de seus profissionais interfere diretamente na produtividade e motivação de equipes.
Ademais, tornando o ambiente de trabalho mais confortável e convidativo, este será um diferencial para os profissionais elegerem determinada organização como melhor para se trabalhar.
Você já deve ter percebido então o que é “Salário Emocional”.
Não se trata de dinheiro.
Ele nada mais é do que todos os fatores emocionais e motivacionais que fazem com que as pessoas queiram trabalhar e permanecer em uma empresa.
Atualmente, os profissionais buscam muito mais do que uma boa remuneração.
Não significa que ela não seja importante. Ainda é, com certeza. Contudo, somente um bom salário não mantém os bons profissionais em uma determinada empresa.
Também podemos chamar de “Salário Emocional”, as oportunidades reais de desenvolvimento e crescimento profissional, reconhecimento, ambiente de trabalho agradável, comunicação clara, motivação, atenção às necessidades dos profissionais, entre outros.
O Salário Emocional é intangível. Porém, as empresas precisam encontrar meios de oferecê-lo.
Para as empresas que querem se posicionar adequadamente no cenário corporativo, é fundamental compreender a importância do salário emocional, que é importante tanto para o trabalhador, quanto para elas.
Para o colaborador, ele significa a motivação necessária para desempenhar suas funções, gostar de trabalhar na empresa e, ainda mais importante, desejar “manter-se nela”.
Este componente corporativo faz toda a diferença nos resultados da empresa.
Profissionais motivados sentem-se constantemente desafiados a entregarem o seu melhor.
Há detalhes corporativos que o dinheiro não vai suprir e, especialmente para a nova geração de “talentos”, esses componentes emocionais e motivacionais são tão ou mais importantes do que o salário propriamente dito.
Portanto, as empresas que desejam manter-se competitivas no mercado precisam estar atentas a essas novas diretrizes.
O colaborador precisa enxergar o propósito daquilo que está fazendo para que se sinta estimulado a ir além.
O Salário Emocional é a chave para as empresas que buscam ter um verdadeiro diferencial competitivo.
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