Nunca se falou tanto em ciência quanto na pandemia da covid-19. Ela sempre fez parte da nossa vida, mas parece que não existia antes da crise sanitária que mobilizou o mundo. O seu apogeu, no entanto, aconteceu em meio ao furação da Sars-cov 2 quando, em tempo recorde, cientistas entregaram ao mundo as tão desejadas vacinas.
A ciência mostrou-se fundamental não só na área da saúde, mas em toda a sociedade. Se é por meio dela que temos acesso aos melhores tratamentos médicos, é por meio dela também que podemos tomar as melhores decisões dentro de uma organização, por exemplo.
Para quem ainda não sabe, a Administração também é uma ciência e, ao lado da Economia e da Contabilidade, forma o tripé das Ciências Sociais Aplicadas.
Um dos maiores estudiosos da Ciência da Administração do Brasil, Idalberto Chiavenato afirma que a administração nada mais é do que a condução racional das atividades de uma organização.
Com base na ciência, gestores precisam planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho a fim de ajudar a organização a alcançar seus objetivos.
O impacto social de uma organização bem administrada é enorme. Por isso, não dá mais para tratar a Administração como uma função qualquer. Ela é uma ciência e, como tal, precisa de respeito tal qual outras profissões.
O médico cuida da saúde humana; o engenheiro garante a segurança de uma obra; o advogado zela para que os direitos e garantias fundamentais sejam respeitados.
E o Administrador? Este profissional é essencial para garantir a saúde das organizações de forma sustentável e viável.
Administradores profissionais e competentes são recursos sociais importantes. Você até pode abrir um negócio sem este profissional mas, sem administração pautada na ciência, certamente seu empreendimento estará fadado ao fracasso. É o que mostra o Sebrae: uma em cada quatro empresas fecham as portas dois anos após a sua criação. A taxa de mortalidade corresponde a 24,6% e sabe o que tem levado esses negócios à falência? A falta de gestão profissional.
O administrador é o cientista da organização: ele analisa dados e confronta cenários para tomar decisões mais assertivas. Sem uma estratégia, ele fica refém do achismo, por isso, o sucesso de uma organização está cada vez mais ligado ao gerenciamento baseado em evidências.
Na prática, como isso acontece? Antes de mais nada, o administrador precisa reunir dados e informações de fontes confiáveis – pesquisa científica, por exemplo – para confrontar ou confirmar uma hipótese. Com base nos dados que ele conseguir reunir e analisar, o gestor terá respaldo técnico-científico para tomar uma decisão muito mais racional.
Qual o resultado desse processo? Inúmeros! Mas, o principal deles é a melhoria dos processos de tomada de decisão, aumento da eficiência organizacional e da produtividade da equipe. Isso acontece porque as chances de erros diminuem, o que aumenta a confiança de todos os colaboradores envolvidos no processo.
Um dos pilares da Gestão Compartilhada do Conselho Federal de Administração (CFA) é, justamente, o gerenciamento baseado em evidências científicas. Não decidimos nada com base nas opiniões pessoais apaixonadas. Tampouco nos rendemos a pressões e revanchismos. Nosso time pauta suas ações na Ciência da Administração e, cada caminho que adotamos nos exige uma profunda reflexão com base em dados técnicos e análise de cenários.
Essa conduta tem direcionado o CFA para uma gestão mais assertiva, profissional e responsável. As decisões baseadas em evidências que tomamos hoje com certeza serão imprescindíveis para o nosso amanhã. Sem a Ciência da Administração, as organizações continuarão com um desempenho medíocre.
De que lado você quer estar? Saia do raso e entre para o time de Administradores extraordinários por intermédio da Ciência da Administração!
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