quinta-feira, 12 de maio de 2022

A Sua Vida Profissional é como uma Peça de Teatro e você precisa avaliar como atuar da melhor forma


Às vezes é interessante a gente parar e pensar um pouco sobre como a nossa vida profissional está intimamente ligada à algumas fases muito distintas relacionadas à forma como nos comportamos e enxergamos a nossa carreira. 

Eu, particularmente, gosto de refletir bastante sobre o que acontece no nosso dia a dia e, hoje, quis compartilhar um pouco daquilo que penso sobre as fases de maior intensidade ou de maior sossego que vivenciamos em nossas carreiras.

Hoje, o texto não é técnico e não busca ensinar nada em especial, mas talvez, te levar a pensar um pouco também sobre em qual fase da sua vida você se encontra e perceber que as nossas atitudes e percepções mudam com o tempo, num grande ciclo de idas e vindas, e que não há nada de errado nisso.

Para isso, vou fazer uma analogia que é a seguinte: imagine que a sua vida profissional é uma peça de teatro, seu ambiente de trabalho um grande palco e você pode ser protagonista ou coadjuvante em alguns momentos nessa história.

  • O protagonista é o personagem mais importante da obra, em torno do qual se desenvolve a história. Geralmente é um herói. 
  • Já o coadjuvante, dá suporte, contracena com os outros, interpretando um papel secundário (mas isso não quer dizer que ele não seja importante).

Muitas vezes, você vai querer e precisará brilhar no palco, se comportando efetivamente como o ator principal e, talvez, querer ser até um herói

Quando vivemos esta fase estamos o tempo todo em busca do protagonismo, nos sentimos, por vezes, injustiçados pelas faltas de oportunidades ou reconhecimento, queremos estar em evidência, ser visto e ouvido por todos, buscamos assumir um papel de líder que toca o barco diante das intempéries.

Porém, em outros momentos desejamos justamente o contrário, nos contentamos em ser “apenas” um ator coadjuvante, uma escada para que outros possam brilhar. 

Nesta situação buscamos fazer bem aquilo que nos propomos, mas sem os holofotes, sem chamar a atenção. É uma fase mais intimista, de busca de sossego, ainda que percamos um protagonismo aparente.

Entretanto, não há nada de errado com uma ou outra fase. Na verdade, acredito que oscilamos entre uma e outra e ambas são importantes para nosso crescimento profissional.

É normal querer estar em cima do palco, brilhando e mostrando para a plateia o seu valor, mas também é normal e importante em alguns momentos ser coadjuvante ou estar apenas atrás das cortinas, cuidando do roteiro até mesmo sem atuar. Penso que o grande desafio é, justamente, dosar as coisas.

Mostrar o rosto e liderar o espetáculo é importante pois traz o devido reconhecimento e motivação, afinal, ficar só nos bastidores o tempo todo pode levar ao esquecimento e tédio. 

Como diz aquela famosa frase: quem não é visto não é lembrado... 

Por outro lado, ser a estrela em evidência o tempo todo, te transforma em vidraça, traz o peso da fama, da cobrança excessiva e da vida apenas em função do público (abdicando em muitas situações da vida pessoal).

E o que nos leva a querer estar em um ou outro momento da vida?

 Não é tão simples definir isso pois é algo muito pessoal. 

Mas eu diria que as outras pessoas, o ambiente, as expectativas, o propósito, as funções, ou um simples desejo, todos esses fatores vão se alinhando para definir quando (e se) teremos nossos momentos de protagonistas ou coadjuvantes.

Assim como a vida pessoal, a nossa vida profissional precisa de equilíbrio. 

É muito bom receber aplausos quando merecemos, mas o sossego de quem está escondido da plateia também é excelente.

Sabedoria é abrirmos mão de um papel de ator principal se, de fato, não é a fama que desejamos naquele momento. 

Um bom ator sabe sair do palco para se preparar e fazer sua reestreia com chave de ouro em um novo palco e no momento adequado. 

Muitas vezes estar em evidência e o peso da cobrança em cima de um protagonismo podem comprometer a saúde mental. 

Saúde mental deve ser prioridade em detrimento da fama e do dinheiro (claro que há também os momentos de ganha-los)... 

Na verdade, é possível ter de tudo um pouco, é tudo uma questão de equilíbrio e de fases da vida. 

Concorda?

Copiado: https://www.linkedin.com/in/patrickpedreira/

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