Para pessoas na casa dos 40 anos, com mais de 10 anos de carreira está sendo difícil compreender algumas novas manias nas empresas.
Uma delas é a "infantilização do ambiente", com a justificativa de torná-lo mais amigável e descontraído.
É difícil entender qual a relação entre a descontração e ter brinquedos espalhados pelas mesas.
Sempre trabalhei em empresas com o ambiente altamente
descontraído e informal. Nem por isto as mesas eram lugares de bonecos(as) e
carrinhos.
Você
pode achar que eu esteja tratando entre o conflito da geração X com a novas Y e
Z.
Será
mesmo?
Isto não é real, porque na verdade as empresas precisam de resultados, eufemismo de dinheiro.
Os clientes precisam dos produtos e serviços que pagaram por eles no
prazo especificado, com a qualidade que esperam.
Agora
é que começa o problema de verdade, que é o conflito entre a realidade do
negócio e a esta nova falsa cultura hedonista.
Como fazer a geração do “faço o que eu quero”, “quando eu quero” e “o que importa é a minha qualidade de vida”, “não vivo para trabalhar”, etc..
Entregar o que
precisa entregar no prazo correto, com a qualidade requerida e principalmente
sem pressioná-los porque normalmente eles não são muito resistentes a pressão.
Como
colocar na cabeça de homens e mulheres na casa dos 30 anos, que reservam grande
parte do tempo das suas vidas brincando com bonecos(as), carrinhos, videogames,
revistas em quadrinhos, seriados, desenhos animados, magic cards, etc. que um
trabalho precisa ser entregue em 40 horas e não 80, sem ferir a sua
sensibilidade ?
Afinal,
se a pessoa não leva a própria vida fora da empresa a sério. Não vai ser no
ambiente de trabalho que ela irá levar.
Acredito
que este singelo raciocínio faça um certo sentido.
Agora que entra a triste, dura e nua realidade das empresas.
A hora que o problema aparece, acaba todo o respeito a individualidade, qualidade de vida e etc. Com o produto não entregue o puxão de orelha vem do topo até embaixo e alguém vai perder o final de semana por que durante a semana “não estava afim”.
Caso a empresa não use banco de horas, já começou a ficar mais caro que o planejado.
E agora ?
Será que o cliente vai aceitar este
aumento ou a empresa vai ficar com o prejuízo ?
Está na hora das empresas admitirem que esta política não deu certo.
Como as novas gerações precisam igualmente de emprego, infelizmente será papel das empresas impor a disciplina que esta turma não recebeu em casa.
Afinal o mundo gira e na
verdade não está nem um pouco interessado nos problemas particulares de cada
um.
Copiado: https://josedesciopinto.wordpress.com
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