Você já teve a sensação de que, ao estudar lendo por horas e horas, não compreendeu tão bem quanto assimilou o conteúdo ao explicá-lo para alguém? Caso nunca tenha refletido sobre isso, nesse momento você deve estar fazendo uma autoanálise para compreender que sim, essa teoria faz muito sentido! Um psiquiatra americano transformou essa ideia em uma pesquisa: a pirâmide de William Glasser.
Conhece esse estudo? Caso nunca tenha ouvido falar dele, continue a leitura que a gente vai explicar tudo! Acompanhe.
Saiba sobre a pesquisa de William Glasser
William Glasser (1925-2013) foi um psiquiatra americano que teve suas teorias aplicadas também na educação. Dentre os seus estudos, o pesquisador publicou sobre a Teoria da Escolha, em que ele afirma que nenhum ser humano é totalmente desmotivado: ninguém, apesar de todos os problemas enfrentados, acredita e deseja o seu fracasso. Pelo contrário, gosta de aprender diariamente.O pesquisador acreditava que ameaças, xingamentos, castigos e punições não eram suficientes para o aprendizado, pois ele não nasce de fora para dentro. Essas atitudes são ineficazes e insuficientes a médio e longo prazo. Do contrário dessa postura, a escolha e o desejo pelo estudo nasce de dentro para fora, pois, segundo o autor, é um movimento de liberdade pessoal.Assim como toda escolha do comportamento humano, a escolha pelo estudo é motivada para que satisfaça cinco necessidades básicas: sobrevivência, pertencimento ao grupo, liberdade, poder e diversão. Dentre essas necessidades, a maior delas é o pertencimento, que se agrupa aos sentimentos de amor e amizade.O autor esclarece que faz parte de nosso desejo que não sejamos prisioneiros do tédio. Caso as aulas produzam tédio, o resultado será insosso e enfadonho. Por essa razão, naturalmente os alunos buscarão fora do ambiente escolar um aprendizado que seja mais divertido e que, consequentemente, será mais significativo.A partir de toda essa ideia chegamos à pirâmide de aprendizado proposta pelo autor: a educação, para que seja assertiva, não deve se limitar à memorização mecânica e técnicas similares que contribuem pouco para esse aprendizado. Os atos de ler, ver e escutar contribuem significativamente (cerca de 50%) para o aprendizado com qualidade e eficiência.E a outra metade? Ela se completa pelos seguintes atos:
- discutir: quando o aluno debate, pergunta e relata suas vivências, motivando a reflexão e a autocrítica;
- fazer: praticar aquilo que está sendo ensinado, escrever e demonstrar. O conteúdo será mais fácil assimilado, pois será vivenciado e aplicado;
- ensinar: aquele momento em que ele explica e resume o que foi aprendido aos outros colegas, podendo haver uma troca de informações.
O aprendizado atinge o topo quando ensinamos uns aos outros o que foi aprendido: 95%. Está aqui o verdadeiro diferencial, ensinar para que esse conteúdo seja efetivamente assimilado. O ideal é criar contextos para que os alunos possam ensinar uns aos outros e promover experimentações, colocando a teoria na prática de outra maneira: repassando aprendizado.Sempre enriqueça o aprendizado na prática
A teoria da pirâmide de Glasser não deve ser sustentada apenas em salas de aula para alunos, sejam eles de ensino básico ou superior. Enriqueça o seu aprendizado na prática, rompendo o medo natural de testar, praticar e correr certos riscos com o objetivo de assimilar melhor matérias e teorias. Não tema errar: isso faz parte da experimentação e a aprendizagem pode se tornar ainda mais rica.Os participantes que vivenciam essa teoria presenciam melhoras qualitativas que saltam aos olhos de quem participa do processo. É possível assistir ao crescimento, mesmo respeitando o ritmo de cada um. A partir disso, há esse desenvolvimento não apenas no aprendizado, mas no posicionamento, na capacidade de realizar críticas construtivas e questionar determinadas práticas.Resumindo, as chances de saírem da inércia são muito maiores. Impulsionará e dará passos assertivos para que esse aprendizado adquirido se transforme em atitudes que, muito além da teoria, tragam resultados positivos que podem ser aplicados no dia a dia.
Além de tudo isso, uma pessoa adulta que está sempre querendo ser motivada pelo aprendizado se sente mais confiante e sempre mais entusiasmada para que mais e mais conteúdos sejam assimilados. Ela cria a base para se tornar mais flexível e com mais autoridade para sempre passar para frente esses ensinamentos.Esse é o ponto de partida para a prática: se coloque sob pressão, trabalhe em equipe e realize na prática o que, em algum momento, já leu ou ouviu. Destrave e aplique o conhecimento adquirido!Copiado: https://www.impacta.com.br/
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