1. Palavra do senso comum utilizada para designar uma pessoa QUALIFICADA para realizar alguma coisa;
2. Qualidade ou estado de ser funcionalmente adequado ou de ter suficiente conhecimento, julgamento, habilidade ou força para determinada tarefa: Dois pontos importantes: CONHECIMENTO E TAREFA; (Dicionário Webster, 1981).
3. Capacidade para resolver qualquer assunto, aptidão, idoneidade - introduz outro: capacidade legal para julgar pleito (Aurélio, 1975).
Definição de Competência:
“Saber agir responsável e reconhecido que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”. Maria Tereza Fleury, 2000
Destacamos aqui importante nota:
O conceito muito apropriadamente colocado por Joel Souza Dutra (2001), de que o “importante é fazermos a diferença entre - o que o indivíduo faz / o que o indivíduo entrega”.
Esse conceito explicita que:
“As pessoas possuem determinado conjunto competência, sendo cada competência definida como um conjunto, os “CHAs” (Conhecimentos, Habilidades, Atitudes) o que não garante que a organização se beneficie diretamente deles. Para compreender melhor o conceito de competência, é preciso incorporar a noção de entrega, o seja, aquilo que a pessoa realmente quer entregar à organização. O termo “entrega” refere-se ao indivíduo que sabe agir de forma responsável e é reconhecido por isso”. Joel Souza Dutra (2001)
Qual o significado de competência no mundo do trabalho?
1. O trabalho não é mais o conjunto de tarefas associadas descritivamente ao cargo, mas ao prolongamento direto das competências que o indivíduo mobiliza em face de uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa;
2. Não é um TALENTO NATURAL, que pode vir a ser aprimorado (aptidão);
3. Não é DEMONSTRAÇÃO de um talento particular na prática (habilidades);
4. Não é o que a pessoas precisam SABER para desempenhar uma tarefa (conhecimentos);
5. Inteligência prática de situações, que se apóia nos conhecimentos adquiridos e os transformam com tanto mais força quanto maior for a complexidade das situações;
6. Capacidade de assumir iniciativas;
7. Ir além das atividades prescritivas, ser capaz de compreender e dominar novas situações no trabalho, ser responsável e reconhecido por isso.
(Zarifian, 1999).
Recursos e Competências Organizacionais
Para autores como Mills et al. (2002) e Javidan (1998), os recursos articulados entre si, formam as competências organizacionais.
Mills et all. dizem, também, que todas as competências são recursos e competências da organização, daí a importância de criar categorias distintivas.
Esses autores propõem as seguintes competências: Competências essenciais; Competências distintivas; Competências de suporte.
A dimensão estratégica: competências essenciais (CEs)
É um conjunto de habilidades e tecnologias que aportam um diferencial fundamental à competitividade organizacional.
São fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia.
A dimensão estratégica: as competências distintivas
São as reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à organização, vantagens competitivas.
A dimensão estratégica: competências de suporte
Estão nas atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização. Por exemplo, a construção e o trabalho eficiente das equipes, podem ter grande influência na velocidade e qualidade de muitas atividades dentro da organização.
Mobilização, integração e transferência de conhecimentos, recursos e habilidades num contexto profissional determinado.
A gestão de sucesso de equipes é fonte de valor para Indivíduos e Organizações.
A gestão de sucesso supõe:
• Saber agir;
• Mobilizar recursos;
• Integrar saberes múltiplos e complexos;
• Saber aprender, se engajar, assumir responsabilidades.
Papel da competência gerencial na organização - Exemplificando o modelo
Estratégia – Aprendizagem - Competência
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