Um
recrutador tem um grande desafio dentro de uma empresa: atrair a pessoa certa
para a vaga em aberto. Esse processo exige conhecimentos em diversas áreas,
como a administração e a psicologia.
Dominar questões relacionadas a
esses campos é fundamental para reconhecer o perfil de cada candidato de forma
segura e eficiente, promovendo uma contratação alinhada ao perfil da empresa.
Nesse sentido, algumas competências pessoais são muito bem-vindas.
O
mercado de trabalho exige cada vez mais que os recrutadores tomem decisões
certeiras em um curto espaço de tempo. Do contrário, podem perder ótimos
talentos.
Conheça
agora 6 dessas características que são fundamentais para que esse profissional
tenha sucesso nos processos de recrutamento e seleção coordenados por ele.
Acompanhe!
1. Ser estrategista
Anunciar
uma vaga é um trabalho que exige do recrutador atuar de maneira estratégica. O
motivo é bastante simples: é no ato de divulgar que se inicia o processo de
atração dos melhores profissionais disponíveis no mercado.
Quem deseja reunir grandes talentos precisa conhecer
profundamente as aptidões exigidas para o cargo e saber visualizar quais delas
devem ser anunciadas. Além disso, é preciso estabelecer quais posturas da
empresa devem ser pontuadas nesse espaço, compondo um texto objetivo, mas
altamente atrativo.
Depois, o recrutador precisa
construir esse processo, estabelecendo as etapas e os exercícios necessários
para que todas as competências dos candidatos sejam testadas e avaliadas em tempo hábil para que a seleção não se prolongue
além do necessário.
2. Ter habilidades em comunicação
Um
dos segredos para ser um bom profissional de RH é saber se comunicar, e não
seria diferente com aqueles que assumem o papel de recrutador. Em uma
entrevista de emprego, qualquer ruído na comunicação pode levar a resultados
catastróficos e colocar todo o processo a perder.
É
importante informar ao candidato as funções que serão exercidas por ele em caso
de contratação, bem como as normas da empresa, a remuneração e os benefícios
concedidos. Quando a prática não condiz com o que foi apresentado, esse
indivíduo pode abandonar a empresa logo na experiência, exigindo que o processo
seja executado novamente. Na pior das hipóteses, o resultado pode ser uma ação
trabalhista.
Falar,
ouvir, entender e saber identificar se a mensagem realmente foi bem
compreendida são os requisitos básicos que compõem essa habilidade.
3. Ser imparcial e objetivo
Na
hora de escolher os candidatos que vão passar para as próximas etapas do
processo seletivo até o momento da escolha final, o recrutador precisa manter o
foco na imparcialidade e objetividade.
O
recrutamento é uma ação em que não cabem julgamentos pessoais, preconceitos e
rodeios na comunicação. Desde a triagem dos currículos até a última entrevista,
devem ser consideradas as competências essenciais para assumir o cargo.
É
preciso ter cuidado para não se deixar influenciar pelas opiniões pessoais ou
características em comum que eventualmente um indivíduo pode ter com você.
4. Manter-se atualizado
Manter uma empresa sustentável no
mercado nos dias de hoje depende diretamente do uso de recursos tecnológicos para otimizar a rotina de
todos os setores e profissionais envolvidos. Não seria diferente com a equipe
responsável pelo recrutamento e pela seleção.
Nesse
contexto, o recrutador deve buscar manter-se atualizado sobre as tendências
para a sua área. Atualmente, é possível automatizar diversos processos
relacionados às novas contratações, utilizando sistemas que integram diversos
canais, como:
· candidaturas e compartilhamento de vagas via redes sociais;
·
triagem automática de currículos;
·
agendamento de entrevistas e feedback via e-mail;
·
dashboard para interação entre candidato e recrutador;
·
métricas de avaliação e emissão de relatórios sobre
o andamento do processo;
·
banco de currículos integrado a diversos sites, incluindo o da
empresa.
5. Ter uma visão holística da empresa
Muitas
empresas pecam em destinar os processos de recrutamento e seleção apenas a um
recrutador que tem a sua atuação limitada ao departamento de RH.
Quando
há uma nova contratação em andamento, a pessoa responsável por estruturar todo
esse sistema deve conhecer a empresa como um todo e contar com a ajuda dos
supervisores do departamento no qual esse novo colaborador vai atuar para
verificar as reais necessidades da vaga.
É
de extrema importância manter um contato direto com diretores, gerentes e
líderes de setor, para que o profissional atualizado sobre a sua cultura
interna, conheça os resultados e aprimore a visão holística.
Somente
por meio desse conjunto de conhecimentos é possível estabelecer o real perfil
para a função e reconhecer esses elementos nos candidatos.
6. Ser discreto e honesto
A
imagem da empresa começa a ser construída já durante o processo seletivo. Um
dos segredos das empresas bem-sucedidas é a transparência na relação entre
contratante e contratado, que se inicia já durante as entrevistas.
Não
há necessidade alguma de fazer perguntas pessoais invasivas ou inadequadas,
como descobrir o local de trabalho do cônjuge do candidato. Bons recrutadores
são honestos, mas tomam cuidado para não criar conflitos ou deixar os
entrevistados constrangidos.
É
importante focar na relação a longo prazo que a empresa pode vir a ter com esse
indivíduo. Não há como descobrir, desde o primeiro momento, qual será o perfil
selecionado e adotar condutas diferenciadas durante o processo. A discrição e
honestidade são posturas que cabem muito bem a quem exerce essa função.
O setor de recursos humanos cada
vez mais sofre os impactos positivos das inovações tecnológicas. Quando falamos
dos processos seletivos, realmente precisamos reconhecer o uso de diversas ferramentas que foram
criadas com o objetivo de facilitar esse trabalho e transformar as contratações
em uma ciência quase que exata, como o uso da inteligência artificial dentro
dessa atividade.
No
entanto, a mão de obra humana não pode ser ignorada. O papel do recrutador
sempre será de extrema relevância para perceber os prós e os contras de cada
candidato, utilizando de vários recursos integrados para descobrir quem
realmente está apto a ocupar uma vaga. Isso só é possível por meio do
desenvolvimento das características apontadas ao longo deste artigo, que visam
promover melhorias no desempenho dessa função.
Copiado: https://blog.connekt.com.br/
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