Apesar do clima festivo, muitas vezes confundido com bagunça, o carnaval pode ensinar-nos bastante sobre a gestão nas organizações.
Por isso, relacionamos alguns quesitos das escolas de samba com os negócios e apontamos quais lições elas podem nos dar para evoluir a gestão.
Evolução – Os setores devem evoluir de acordo com o ritmo da organização
Assim como no desfile, o ritmo não pode parar nas organizações, uma vez que o descompasso pode atrapalhar o fluxo e os processos.
Um setor não deve trabalhar individualmente e, sim, interligado a outros, respeitando seus líderes e condições. Desta forma, os “buracos” e erros são evitados e a organização segue sambando no mesmo ritmo.
Harmonia – Os líderes devem reger suas alas para que haja entrosamento de toda a equipe
Na avenida, é importante que o samba-enredo seja cantado conforme o ritmo da música. Para isso, existe um líder que rege toda a escola de samba.
O mesmo ocorre em uma organização, onde o gestor deve ser capaz de puxar e direcionar suas equipes para que todos ajam juntos, conforme os processos, cada equipe fazendo a sua parte.
Esse líder deve alinhar os valores da empresa, definir as metas e trabalhar para que os colaboradores cantem junto o mesmo samba.
Reinventar – As escolas de samba, assim que acaba um desfile, já estão pensado no próximo
Para poder lutar pelo título de campeã do carnaval, é preciso reinventar-se a cada ano. Isso não implica em grandes inovações, cheias de tecnologia e complexidade.
Muitas vezes, o simples resolve e descomplica. Além disso, pensamos muito em grandes inovações e acabamos esquecendo de fazer o óbvio, como cuidar bem dos clientes da casa e, até mesmo, dos próprios colaboradores.
E, nessa hora, acreditar que vai dar certo e permitir a reinvenção são as atitudes que as escolas campeãs mais buscam.
Por mais que existam aqueles que só apareçam na escola em poucos ensaios (ou até mesmo não ensaiem), algo motivou essas pessoas a escolherem aquela escola para desfilar, seja afinidade, amigos ou, até mesmo, o valor da fantasia.
E na avenida, não importam os motivos, todos que estão desfilando se mostram motivados por estarem lá defendendo a sua escola, apaixonados (nem que seja por apenas alguns minutos) e envolvidos pelo propósito de levar a história que a agremiação decidiu contar.
Por que os seus colaboradores escolheram trabalhar em determinada organização e o que é feito para que essa motivação continue a cada dia de trabalho? Essas são perguntas que devem ser feitas com alguma frequência, para que o envolvimento de cada integrante continue. Para isso, é importante que todos saibam a missão, a visão e os valores da empresa, além dos papéis e objetivos de cada um.
Na escola de samba, os componentes trabalham por uma causa e, em uma organização, não deve ser diferente.
Liderança – O carnavalesco é o grande maestro que integra o tema do samba com toda a magia que acontece na avenida
Na escola de samba, o carnavalesco é aquele que vai tirar do papel o tema eleito e transformá-lo no desfile que vai para a avenida. Desde o samba enredo até as alas, as fantasias e os carros alegóricos.
Para isso, é preciso ter a capacidade de inspirar e de ser extremamente criativo, de forma a transformar um tema em todo um desfile.
Nas organizações, o líder tem o mesmo papel de envolver e engajar sua equipe para fazer a empresa “rodar”, direcionando sua equipe e, ao mesmo tempo, dando abertura para que possam sugerir melhorias, apontar erros e mostrar suas próprias ideias.
Copiado: http://www.fnq.org.br/
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