O estudo sobre o uso do planejamento estratégico
nas firmas teve seu início em 1952 com Peter Drucker com Administração Por
Objetivo - APO - professor da faculdade de Harvard nos Estados Unidos. Outros
pesquisadores têm analisado por que uma firma tem mais lucratividade do que
outras que atuam na mesma indústria. Como o ambiente – interno e externo –
mudam constantemente era necessário elaborar uma ferramenta que pudesse
analisar estas variações, surge no início de 1960 a ferramenta SWOT análise,
que tem como objetivo identificar as ameaças e as oportunidades do mercado e os
pontos fortes e os pontos fracos da firma em relação aos seus concorrentes.
Um dos pesquisadores que têm se dedicado a análise
da vantagem competitiva das firmas é o professor da Faculdade de Harvard –
Michael Porter – que escreveu entre vários livros e artigos acadêmicos os
livros:
- a) Estratégia competitiva 1980;
- b) Vantagem competitiva 1985;
- c) Em competição 2008.
Não menos importantes, também pesquisador e
professor da Faculdade de Harvard são Pankaj Ghemawat e Jay Barney.
Enquanto que Michael Porter tem defendido o Market
Base View –MBV – o Jay Barney defende o Resource Base View – RBV – através da
análise do VRIO, onde V = Valor; R = Raridade; I = Imitabilidade; O =
Organização
Na década de 1970 surge a matriz Boston Consulting
Group – BCG, para analisar o portfólio de produtos de uma firma em relação à
sua participação no mercado onde ela atua. Na mesma década surge uma nova
ferramenta denominada matriz GE, a qual tinha como objetivo analisar mais
parâmetros da atratividade da indústria onde a firma atua e os pontos fortes da
firma. Em meados da década de 1990 surge nova ferramenta desenvolvida por
Kaplan e Norton também da faculdade de Harvard, para medir a evolução do
desempenho da firma, denominado Balanced Scorecard - BSC.
No artigo acadêmico – Métodos para avaliar a
postura estratégica - escrito por Azevedo e Costa 2001, analisam as vinte e uma
ferramentas para avaliação da postura estratégica de uma firma, outro
pesquisador brasileiro que tem atuado nesta área e escrito artigos acadêmicos
sobre o assunto é o professor Flávio Vasconcelos da FGV.
O desafio é gerar valor a firma por meio da
implantação do planejamento estratégico, a questão é que se esta ferramenta é
tão boa, por que as firmas não as utilizam? Esta é a pergunta de muitos
executivos.
Alguns pesquisadores afirma que não basta analisar
o ambiente onde está inserido a firma e fazer o planejamento estratégico, é
necessário quebrar os paradigmas interno da firma, bem como identificar quais
são as pessoas que irão ajudar a implantar esta nova ferramenta. Ao
diagnosticar a razão do insucesso na implantação do planejamento
estratégico encontramos os seguintes pontos:
- a) incapacidade de gerenciar mudanças e superar conflitos internos;
- b) estratégia conflitante com a estrutura de poder existente;
- c) falta de comunicação dos responsáveis do projeto;
- d) falta de entendimento dos benefícios desta ferramenta pelos usuários;
- e) falta de comprometimento da alta direção da firma;
- f) ausência de uma metodologia que direcione os esforços para implantação.
De acordo com os dados do SEBRAE, 40% das empresas
fecham no terceiro ano de existência, e ao analisar a razão do fechamento
podemos observar que estas empresas não analisaram corretamente o ambiente bem
como não se preocuparam com a implantação de um planejamento estratégico em sua
empresa.
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