O desempenho humano descreve Chiavenato (2005), depende de muitos fatores que interagem e atuam de maneira dinâmica. Quando os objetivos e metas são explicitados, a tarefa é de certa maneira desenhada para pessoa que irá executá-la.
Se a pessoa se sentir motivada para executar tal tarefa e para atingir os objetivos propostos ela se esforçará proporcionalmente à sua motivação.
Esse esforço será muito eficaz se a pessoa possuir habilidades adequadas e um ambiente que não seja restritivo e/ou limitador.
Esse mesmo autor diz que o desempenho é uma
conseqüência do estado motivacional e do esforço individual para realização da
tarefa.
O indivíduo ao interpretar o resultado alcançado ao final de sua tarefa
sente-se satisfeito ou não.
É esse grau de satisfação que lhe foi provocado,
sendo grande, pequeno ou nulo, realimenta a motivação positiva ou negativamente
para realização de uma nova tarefa.
O conceito de Motivação envolve tanto os aspectos
físicos e ambientais como os aspectos psicológicos do local de trabalho,
E é
sem dúvida uma preocupação crescente em todas as empresas que buscam ser
altamente competitivas.
Para Vergara (2006), a motivação é uma força que
nos impulsiona, nascendo de nossas necessidades interiores, ou seja, é um
processo contínuo, significando que sempre teremos algo a nos motivar.
Porém,
por ser uma força intrínseca, as pessoas se motivam por coisas diferentes.
Tudo
o que podemos fazer é incentivá-las provocando a motivação.
Um grupo que pretende atingir a eficácia, diz
Bergamine (2005), precisa de alguém para orientá-lo, e esse alguém é chamado de
líder.
Cabe a esse líder aprender a lidar com as
diferenças e ter sensibilidade para compreendê-las e aceitá-las, pois as
empresas necessitam de pessoas motivadas para que o binômio produtividade-qualidade
aconteça.
Sendo assim, percebemos que além da motivação e satisfação, o fator
liderança também contribui na construção de um clima de total interação,
proporcionar ao trabalhador boas condições de trabalho tem um papel
determinante no comportamento, além do que, trabalhadores satisfeitos com seu
local de trabalho são mais estáveis, saudáveis, produtíveis e mais freqüentes,
ajudando a diminuir o índice de rotatividade e absenteísmo na empresa.
O líder com sua percepção aguçada observa as
características individuais e constrói um estilo de exercer influência
diferenciada a seus colaboradores, assumindo a figura de um parceiro,
construindo um vínculo de confiança contribuindo muito para melhoria do clima
entre os envolvidos nesse ambiente e a empresa tem que fazer seu papel e
construir um ambiente organizacional onde o líder possa desempenhar de forma
eficaz o seu papel.
“Um líder para ser considerado eficaz tem que além
de preocupar-se com o desenvolvimento integral de toda potencialidade dos
seguidores, conseguir que os mesmos cheguem, até mesmo a desconsiderar seus
próprios interesses para comprometer-se com os objetivos propostos pelo grupo,
o qual pertence” Bergamine, ( 2005, p. 124).
Com a competitividade do mercado, reter e
desenvolver o profissional que se destaca como um excelente líder tornará a
chave para o sucesso, porém, com a grande oferta e pouca demanda desses
profissionais, estes, tendem a optar pela empresa que ofereça um ambiente
humano mais propício ao seu desenvolvimento.
Malvezzi (2006), diz que essa metamorfose
significa a empresa, tendo em vista a preparação de seus futuros profissionais,
deverá investir muito mais na sua carreira para estimulação da identidade
profissional, que nesse novo contexto é o capital que ele dispõe para negociar
sua inserção no mundo do trabalho.
Nesse sentido, ajudar as pessoas a construir
o seu projeto profissional é ajudar a construir o projeto da própria empresa.
O mais importante agora é saber como obter
elevados retornos desse capital humano.
A resposta para isso será fazer um
acompanhamento de seus profissionais, desde a seleção adequada ao perfil do
cargo, a uma relação harmoniosa com o colaborador o que garante segurança ao
indivíduo.
Referências Bibliográficas:
BERGAMINI, Cecília Witaker. Psicologia aplicada à
administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4 ed. 2ª
reimp – São Paulo: Atlas, 2006.
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com pessoas:
transformando o executivo em um excelente gestor de pessoas. Rio de janeiro:
Elsevier, 2005.
VERGARA Silvia Constant. Gestão de Pessoas – 5 ed
– São Paulo: Atlas, 2006.
Copiado: Renata Teixeira - https://artigos.netsaber.com.br/
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