Romantismo à parte, as pessoas precisam entender que essa teoria de que nossas emoções são incontroláveis e dominam nossa mente é tão ridícula quanto fraca. Se pensarmos na situação que gerou a emoção, somos capazes de controlar até a dor (e isso não é brincadeira). Resumindo: as emoções dão sentido a nossa vida, mas o controle sobre elas nos dá equilíbrio.
Quando somos capazes de entender nossas emoções e utilizá-las de forma sadia, somos capazes de discernir entre relacionamentos bons de relacionamentos doentios e, isso, já é uma grande coisa.
Saber identificar a maldade alheia, não se envolver com quem não está disposto a amar e dominar os próprios sentimentos são atitudes de quem reconhece o próprio valor e, sabe que, poucas coisas, valem a sua paz.
Você pode se sentir carente, mas isso não te dá o direito de implorar a presença de alguém. Você pode amar muito, mas não pode obrigar o outro a sentir o mesmo. Respeito, limites e bom senso são desenvolvidos no silêncio da alma e não na gritaria do corpo.
Amor é paz. Indiferente da teoria que deram ou da falta de ar que ele traga. Enquanto você for controlado pelas emoções, sua vida será uma montanha russa e seus relacionamentos estarão fadados ao fracasso, já que conviver com pessoas desequilibradas e inconstantes é insuportável.
Ser sensível é diferente de ser carente. Ser impulsivo é diferente de ser corajoso. Falar o que pensa é diferente de ser sincero. Lembre-se que ou você domina os próprios sentimentos ou alguém fará isso por você.
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