Quase todo mundo sabe que é indelicado perguntar o salário de outra pessoa. Todos tratamos de evitar, pelo menos ocasionalmente, responder essa pergunta em uma conversa com um estranho. No entanto, às vezes, nós mesmos não estamos cientes de que colocamos os outros em posições desconfortáveis por causa de nossa curiosidade ou de algumas atitudes. Isso pode ser evitado se você conhece algumas regras simples de etiqueta relacionadas ao mundo do dinheiro.
O Incrível.club selecionou 10 situações em que o conhecimento dessas regras de etiqueta relativas ao dinheiro é necessário para qualquer pessoa.
1. Não faça comentários sobre os gastos e gostos das pessoas
Falar sobre como outras pessoas usam seu dinheiro não é apenas indelicado, mas também absurdo. Se você propuser a um amigo acompanhá-lo a uma viagem e ele se recusar, seus comentários do tipo: “Mas se seu salário é duas vezes maior que o meu, vamos lá!” não o farão mudar de ideia, mas o relacionamento pode se deteriorar. É possível que você não saiba em que situação econômica a pessoa está (seja dívida, crédito, poupança para uma intervenção e afins), mesmo que se trate de um bom amigo.
Além disso, evite julgar as despesas dos outros, ainda mais pelas costas. Sim, pode parecer ilógico que o seu amigo visite um cabeleireiro muito caro, uma vez que, para os mesmos serviços, pode pagar a metade. Sim, você gastaria esse dinheiro de forma diferente. Mas são a escolha e o dinheiro dele, não os seus.
2. Considere as condições financeiras dos seus amigos quando for planejar atividades conjuntas
Se você sabe que sua amiga está pagando um empréstimo ou está economizando para umas férias, não insista em ir a um restaurante caro. É melhor perguntar em que lugar ela gostaria de ir: assim ela não terá de recusar nem se sentirá desconfortável.
3. Leve em consideração o orçamento de todos os participantes na hora de comprar um presente em grupo
Se você organizar uma coleção para um presente conjunto de amigos ou colegas, não pense que o mesmo valor será ideal para todos. Imagine: alguém pode ter disponível para o presente 20 reais, mas pedem 50 reais, sem contar que para algumas pessoas, essa coleta de dinheiro pode ser algo totalmente inesperado. Portanto, é melhor perguntar antecipadamente a todos quanto estão dispostos a gastar e, em seguida, recolher o dinheiro que corresponda a esta informação.
4. Certifique-se que a conta no restaurante realmente seja dividida de maneira honesta e justa para todos
Ao dividir uma conta em um restaurante ou bar, certifique-se de que não há pessoas entre vocês que mal tenham comido ou não tenham bebido nada. Alguém pode não gostar do prato pedido, mas alguém poderia recusar o vinho. Ninguém quer pagar a mais pelos petiscos ou bebidas de outra pessoa, por isso, neste caso, é melhor cada um pagar o seu.
5. Se contratar um serviço de um amigo, pague-o como faria com qualquer outro profissional
Sim, esta excelente fotógrafa ou costureira é sua amiga, mas seu relacionamento com ela não significa um desconto automático. Uma pessoa, ao fazer algo por você, usa seu tempo e recursos, então é correto e justo que você pague pelo seu trabalho como deveria e quanto ele vale.
6. Não se queixe de seus problemas com amigos que ganham menos do que você
Faz muito tempo que você quer comprar uma TV nova, mas os preços subiram inesperadamente. Sim, é desagradável, mas ainda mais assustador é ouvir essas reclamações quando já faz dois meses que a pessoa não consegue comprar um simples forno de micro-ondas. Portanto, evite essas conversas se não quiser que seu amigo se sinta ainda pior.
Em geral, vale lembrar uma regra universal: não importa o quanto você saiba sobre a renda, dívidas, despesas ou empréstimos dos outros, sempre discuta questões econômicas com cautela e compreensão.
7. Não pergunte aos outros quanto custaram as coisas
As pessoas, mais cedo ou mais tarde, lembram que é indelicado se interessar por saber salário dos outros, mas não seguram a própria língua quando fazem outras perguntas como: “Quanto custa o aluguel deste apartamento?”, “Estes sapatos custaram caro? ”, “Quanto você gastou em sua viagem?” Lembre-se de que, ao fazer esse tipo de pergunta, você pode colocar seu interlocutor em uma posição incômoda. Esqueça esses questionamentos, e se sua curiosidade não permitir que você durma tranquilamente, pesquise os preços na Internet.
Quando lhe forem feitas essas perguntas, lembre-se de que você não é obrigado a respondê-las. Basta dizer educadamente: “Eu não gostaria de discutir isso”. Ou fazer a pergunta oposta: “Por que você está interessado?”
8. Sempre devolva o que pediu emprestado no prazo estabelecido
Em um mundo idílico, ninguém precisa pedir dinheiro emprestado ou emprestá-lo, mas, se tiver de pedir, seja categórico em dizer quando vai poder devolvê-lo e seguir a palavra dada. Se você não sabe quando poderá devolver o dinheiro, deixe isso claro. Não se ofenda se lhe for negado: amizade é amizade, mas ninguém é obrigado a patrociná-lo.
9. Não empreste dinheiro apenas por senso de dever
Algumas pessoas seguem rigorosamente a norma de não emprestar dinheiro a amigos ou parentes e, em parte, isso mantém seu lado racional. Se você não tem nada contra essa prática, certifique-se de que a situação não prejudique seu orçamento ou seus relacionamentos. É melhor negar algo a um amigo do que perdê-lo depois devido a problemas relacionados ao retorno do dinheiro.
Claro, ninguém tem de se justificar, mas se escolher negar algo assim a um ente querido, uma sugestão é dizer que você está pagando um empréstimo ou economizando para uma compra grande.
10. Não ensine a ninguém como gerir seu próprio dinheiro
Talvez você queira apenas ajudar, mas não ensine outras pessoas a administrar seus recursos econômicos. Talvez você realmente saiba como é melhor economizar ou evitar empréstimos, mas seu conselho financeiro só será bem-vindo quando alguém lhe pedir expressamente. Nos outros casos, quando não solicitado, esses comentários causarão apenas irritação. Especialmente se você não estiver disposto a ajudar financeiramente a pessoa caso ela não saiba como administra-lo.
Como regra geral, em questões econômicas, basta agir com educação. Tente cumprir essa regra simples e, se alguém a violar, não tenha medo de defender suas fronteiras pessoais.
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