O sonho de muitos profissionais que se percebem prejudicados durante a
análise e seleção no processo seletivo devido a um julgamento preconceituoso do
recrutador pode estar perto de se tornar realidade.
Uma tendência iniciada na
Europa vêm ganhando força, e é chamada de currículo cego.
Afinal, o que é um currículo cego?
Isto porque, neste tipo de processo seletivo é solicitado um currículo
com informações pessoais omitidas. Você não informaria no currículo seu nome,
endereço, nacionalidade, gênero e idade.
Justamente para que o recrutador faça
uma análise neutra, sem a influência de seus julgamentos inconscientes
(que podem afetar a neutralidade do processo seletivo).
Esta prática tem ganho força por ser um meio de evitar com que bons
candidatos sofram ou sejam eliminados do processo seletivo por um análise
sexista ou racista de recrutadores com pouca maturidade.
E na Europa este
cuidado tem sido ainda maior pois devidos as crises migratórias, percebeu-se
uma discriminação de profissionais originários do Oriente Médio e África.
O currículo cego será muito utilizado no Brasil?
Porém, vale lembrar que esta prática do currículo cego tende a não
vingar no Brasil. Afinal, não enfrentados os problemas que a Europa
enfrenta com imigrantes e o preconceito não surge pelo nome da pessoa.
Na realidade os problemas de preconceito no Brasil nos processos
seletivos são percebidos e enfrentados justamente nas etapas presenciais como
nas dinâmicas de grupo e entrevistas.
São nestas etapas que os recrutadores
imaturos ou despreparados tendem a eliminar os profissionais por visões e
análises preconceituosas.
Análises preconceituosas sempre foram impedidas nos processos seletivos
Outro detalhe importante a considerar é que o processo seletivo
possui uma série de metologias e procedimentos para minimizar a análise baseada
em julgamentos ou preconceitos pré estabelecidos na mente do recrutador.
Portanto, o primeiro ponto que toda empresa deve ser preocupar é em desenvolver
uma estrutura de RH sólida e coerente.
Os analistas de RH também passam por treinamentos para evitar julgar e
analisar os candidatos apenas baseado em seus experiências pessoais.
Este
treinamentos ajudam o recrutador a avaliar os profissionais apenas pelos
requisitos técnicos e comportamentais que apresentam. E este é o segundo ponto
de cuidado, a preparação e manutenção contínua dos comportamentos éticos e
técnicos dos profissionais de RH.
Além disso, é fundamental que as empresas incentivem discussões e
proponham programas de inclusão à diversidade.
Esta é a melhor forma de
melhorar o problema da discriminação e do preconceito que não existe apenas no
processo seletivo, mas em todas as áreas da empresa.
E você o que acha da iniciativa do currículo cego?
Copiado: http://blogs.atribuna.com.br/
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