Nos carros, temos pontos cegos onde não podemos ver o que está acontecendo ao nosso redor. Quanto maiores estes pontos, maior será o perigo.
Também podemos ter pontos cegos em nossa vida – comportamentos que fazemos que não compreendemos ou apreciamos o impacto que eles têm nos outros e em nós mesmos.
As estatísticas mostram que cerca de 70% dos seus colaboradores sofrem com a falta de engajamento. Infelizmente, muitos líderes não têm ideia de como envolver os seus funcionários, muitas vezes por causa de “pontos cegos”.
O cofundador da Root Inc., Jim Haudan, e o seu CEO Rich Berens alertam para o fato de que não reconhecer estes pontos cegos pode acabar sufocando os melhores colaboradores em vez de lhes dar autonomia para brilharem. Esse entendimento ajuda a organização a explorar melhor o potencial criativo dos colaboradores, como os autores afirmam, basta abrir os olhos
Pontos cegos podem ser o calcanhar de Aquiles da liderança. Fraquezas são aspectos que podemos intencionalmente fortalecer com a prática, o tempo ou o desejo. Os pontos cegos, no entanto, são traços pessoais ou aspectos que nem conhecemos que podem limitar a maneira como agimos, reagimos, nos comportamos ou acreditamos e, portanto, limitamos ou efetivamos.
Uma extensa pesquisa aponta para dezenas de pontos cegos de liderança. Há, no entanto, 10 pontos cegos principais que apresentam com mais frequência. Esses são:
- Fazer sozinho (ter medo de pedir ajuda)
Quando tendemos a julgar os outros não por suas intenções, mas por suas ações. Os exemplos incluem: escolher palavras que podem ser mesquinhas ou mal compreendidas, não saber ouvir, não dialogar.
3. Ter uma atitude de “eu sei”:
7. Conspirar contra os outros (impulsionado por uma agenda pessoal)
Quando nos envolvemos em boatos e fofocas ou falamos negativamente por trás das costas das pessoas. Os exemplos incluem: falar sobre como você acha que um projeto não terá sucesso com os outros individualmente.
8. Não assimilar emocionalmente:
Às vezes, quando sabemos que devemos fazer alguma coisa, mas não sabemos por que isso pode nos afetar. Os exemplos incluem: não se manifestar em uma reunião quando você discorda da maioria, não se manifestar quando os executivos seniores estão por perto, fazendo com que as pessoas resolvam um problema em vez de resolvê-lo
10. Bom o suficiente (baixos padrões de desempenho):
Quando nos contentarmos em fazer as coisas bem, mas não nos obrigue ou a nossas equipes pela excelência. Os exemplos incluem: não responsabilizar os outros pelo seu trabalho, aceitar melhorias incrementais, não estar disposto a explorar opções radicais, permanecer dentro da zona de conforto, sem olhar para o que o futuro exigirá.
Cada um de nós tem esses pontos cegos, sendo alguns deles maiores. Assim como em um carro, conhecer seus pontos cegos é importante, pois você pode fazer algum esforço extra para garantir que você veja com clareza com que está por vir.
O primeiro passo para evitar esses pontos cegos é entendê-los e como eles se parecem. É fácil identificá-los em pessoas com quem trabalhamos, mas é difícil identificá-los em nós mesmos (por isso é chamado de: ponto cego)
Além dos pontos cegos pessoais, pontos cegos também surgem em equipes, organizações e na consciência / compreensão do mercado.
Curando seus pontos cegos
Siga estes passos para esclarecer seus pontos cegos, o que abrirá as portas para o crescimento, aprendizado e melhoria de desempenho.
- Busque feedback para identificar o caminho certo.Se pergunte:
Qual é o ponto cego que você acha que eu tenho e que deveria estar mais ciente?
Depois de receber feedback sobre seu ponto cego, peça a alguém em quem você confia para responsabilizá-lo pela mudança de comportamento.
O outro lado de cada ponto cego é uma força e sempre apresenta uma oportunidade de crescimento.
Copiado: https://eduardozanini.com.br/
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