Hoje iniciaremos uma série de vários artigos sobre gestão de estoques. Abrangeremos diversos pontos, desde conceitos básicos até temas como previsão de demanda, gráfico dente de serra, métricas e cálculos em geral. Começaremos falando sobre definições e conceitos básicos do tema e evoluiremos para tópicos mais avançados nas próximas postagens.
Gestão de Estoques
A gestão de estoques compõe uma das funções da administração nas organizações e é responsável pelas ações de previsão, registro e controle da movimentação dos materiais. Seu principal objetivo é adequar os investimentos para que estes sejam direcionados de forma eficiente, visando minimizar o quantitativo de capital imobilizado em armazenamento.
Os estoques são formados por volumes de materiais que devem ser utilizados de forma imediata ou num futuro breve pelas operações da empresa. Seus principais tipos são:
- Estoques de matérias-primas: insumos utilizados no processo de fabricação dos produtos;
- Estoques de produto em processo: Produtos não finalizados, aguardando etapa posterior;
- Estoques de produtos acabados: Itens prontos;
- Estoques de peças em manutenção: Peças para reposição de maquinário.
Pode-se identificar nos mais diversos tipos de empresas a necessidade da manutenção de itens de reserva, considerando que independentemente do tipo de operação, ou produto concebido haverá quase sempre a necessidade de ajustar o volume de itens estocados em função da demanda. São inúmeros os motivos para que as empresas mantenham reservas desses materiais, alguns deles são genéricos e independem do ramo de atividades, como por exemplo:
- Ter o material disponível com maior facilidade quando for necessário;
- Redução de custos por meio de compras em lote;
- Redução da frequência dos pedidos;
- Variação inflacionária no mercado;
- Fornecedores muito requisitados ou de difícil acesso (distância, burocracia etc)
Por conta disso, há um consenso sobre a máxima de que “estoques são um mal necessário” a todas as organizações, entretanto, a gestão de materiais deve ser tratada com esmero pelas empresas, uma vez que seu negligenciamento pode ocasionar grandes prejuízos.
Alguns dos sintomas de descontrole sobre a manutenção de estoques são:
- Aumento frequente nos prazos admitidos para entrega de produtos acabados e/ou matérias-primas;
- Aumento da quantidade de itens armazenados em estoque sem variação no volume de produção;
- Frequência de cancelamentos e devoluções de produtos acabados;
- Paradas frequentes na produção por desabastecimento;
- Pátio de armazenamento lotado;
- Ritmo lento de rotação dos estoques.
É importante que o setor responsável pela gestão dos materiais esteja alinhado com as demais divisões da organização.
O ritmo da produção, a velocidade de expedição e volume de solicitações, além das metas admitidas pelos níveis gerenciais são algumas das variáveis que compõem a dinâmica de gerenciamento dos estoques.
Dessa forma, a gestão de estoques pode ser responsável pelo sucesso ou fracasso de uma empresa. Inclusive, pode ser traduzida da seguinte forma: os custos com estoques e armazenamento são vistos contabilmente como despesa.
Logo, se aumentam os estoques, diminuem-se os lucros e a rentabilidade. Representando a redução dos ativos, ou capital de giro da organização, têm-se mais “dinheiro parado” e menos disponibilidade para novos investimentos.
Copiado: http://universidadeestoque.com.br
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