terça-feira, 18 de abril de 2017

Emprego, Carreira ou Vocação: você tem fome de que?

Confesso que por um tempo tive inveja das pessoas que bem novas já trabalhavam com o que acendia o brilho dos olhos. 
Em tempos nos quais a escolha do caminho profissional baseia-se em ganhos financeiros, àqueles que fazem o que amam são um ponto fora da curva. O gostinho de voltar de férias e sentir-se feliz, o sentimento de que segunda-feira pode sim ser um dia bom e produtivo, realizar algo que torne o mundo melhor, tudo isso parece utópico para grande parte do mundo.
Quem nunca reclamou, choramingou, maldisse, espraguejou o domingo ou as férias que se findaram? Como tantos podem viver assim? Como eu podia viver assim? Havia algo muito, muito errado. Os ganhos materiais definitivamente não compensavam. Hoje, entendo o porquê.
Segundo Maslow, os seres humanos têm uma hierarquia de necessidades que precisam ser satisfeitas na seguinte ordem: fisiológicas (respirar, comer, beber, dormir), segurança (emprego, recursos, saúde), sociais (amizade, família, amor), estima (auto-estima, confiança, respeito) e realização pessoal (moralidade, criatividade, vocação). A maioria das pessoas não consegue ultrapassar a etapa da segurança. Bem verdade que, atualmente, a segurança é a meta mais cobiçada.

Pirâmide de Maslow

E o que tudo isso tem a ver com a diferença entre emprego, carreira e chamado? Correlacionando a pirâmide de Maslow com os itens acima temos: Emprego engloba etapa fisiológica e segurança, carreira a parte social e estima, já o chamado com realização pessoal. 
Não deveríamos almejar então o topo da hierarquia de necessidades? Por que nos contentamos com tão pouco? Acredite, existe um mundo lá fora que não é cor de rosa, mas pode ser muito colorido e muito melhor que os tons de cinzas que estamos acostumados a nos contentar.
As diferenças básicas entre emprego, carreira e chamado foram identificadas pelo psicólogo Wrzesniewski e estão resumidas no quadro abaixo.


  • Você se enquadra em qual?
  •  Trabalha por salário, crescimento ou metas autoconcordantes com seus princípios e vocação? 
  • Aos que fazem o advogado do diabo e citarão a categórica frase: “o trabalho dignifica o homem!”, digo apenas “depende”. 
  • Trabalho sem amor, vontade, doação, felicidade não dignifica! Empobrece o espírito. 
  • Depois tantos se perguntam porque o mundo está doente. Por que será?

Copiado: https://medium.com

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