Como está o seu Capital Humano ou da sua empresa?
De forma simplificada, esse termo refere-se ao nível de qualificação apresentado por uma pessoa ou organização na hora de empreender seus trabalhos.
De forma simplificada, esse termo refere-se ao nível de qualificação apresentado por uma pessoa ou organização na hora de empreender seus trabalhos.
Parece complicado, mas, na realidade, esse conceito está bastante presente na rotina de todos nós.
Observe que quando um profissional ou organização investe em atributos como iniciativa, confiabilidade, persistência, autoliderança, disciplina e criatividade, mostra que está em plena sintonia com a valorização do Capital Humano. O resultado da união desses fatores vejo nas inovações e, consequentemente, no crescimento dos negócios, gerando bem-estar e lucratividade. Mais que isso, quando reunidas, essas habilidades levam ao crescimento autossustentável. Ou seja, quando você aposta no Capital Humano colhe desenvolvimento que leva, inevitavelmente, ao sucesso.
Hoje, naturalmente, muitos profissionais e empresas já reconhecem a importância desse investimento, mas, a pergunta que faço é: quantos estão realmente dispostos a depositar todos os esforços necessários a esse objetivo?
Onde você investe?
Na hora de direcionar seus investimentos, profissionais e companhias ainda preferem depositá-los nos meios de produção. Isto é, optam por adquirir os melhores computadores e revertem boa parte do lucro à compra dos mais avançados recursos tecnológicos sem perceber que o trabalho em si, ou seja, as aptidões individuais são tão importantes quanto a aparelhagem utilizada.
Na hora de direcionar seus investimentos, profissionais e companhias ainda preferem depositá-los nos meios de produção. Isto é, optam por adquirir os melhores computadores e revertem boa parte do lucro à compra dos mais avançados recursos tecnológicos sem perceber que o trabalho em si, ou seja, as aptidões individuais são tão importantes quanto a aparelhagem utilizada.
Evidentemente, adquirir os recursos físicos adequados é importante, mas isso não basta. É preciso ter estímulo e criar condições que possam desenvolver o conhecimento necessário às novas ideias. E, afinal, conceber novas ideias, seja para criar algo a partir do zero ou reinventar e trazer melhorias ao trabalho, sempre foi e sempre será o primeiro passo para o sucesso. Seja um profissional liberal ou uma equipe que se apoie nesse desenvolvimento terá, certamente, mais capacidade para a iniciativa. Poderá detectar, antes dos concorrentes, oportunidades jamais percebidas. Por fim, conseguirá desenvolver os meios para inovar, preencher uma lacuna de mercado e garantir o pioneirismo.
E este é o verdadeiro valorhumano: a capacidade de autocriação que leva à criação. E investir nisso é peça-chave no processo que separa os que se saem bem daqueles que não saem do lugar. Sua responsabilidade Como eu disse, valorizar o Capital Humano significa criar meios para ampliar a qualificação do trabalho realizado, favorecendo as inovações. Empresas que estimulam, consistentemente, o desenvolvimento individual de seus profissionais estão um passo à frente. Da mesma forma, colaboradores efetivamente comprometidos com o próprio desenvolvimento se diferenciam no mercado de trabalho. E só atingem esse ‘patamar’ aqueles que estão dispostos a experimentar e a descobrir; que estão abertos para a possibilidade de assumir riscos e, consequentemente, a responsabilidade por tudo o que possa dar certo ou errado no meio do caminho.
O Autoconhecimento e, consequentemente, a Autoliderança são ferramentas muito eficazes nessa jornada. Quando um profissional reconhece a si mesmo, consegue identificar quais são suas verdadeiras habilidades e interesses. Percebe em que pode ser melhor e, se assim desejar, cria maneiras de eliminar o que considera como pontos fracos. E o faz mesmo que, para isso, precise inicialmente abrir mão de outros aspectos.
Sim, aí está outro ponto bastante importante. Uma pessoa comprometida e disposta, amparada pela capacidade de liderar a si mesmo, cria condições para sua evolução. Diante da vontade de investir num novo tipo de especialização, por exemplo, ela adia seus desejos materiais – como trocar o carro ou viajar – para, antes, financiar seu estudo. E sabe que o resultado dessa decisão se manifestará no futuro, quando terá, primeiramente, a satisfação por subir mais esse degrau e, depois, o devido reconhecimento (inclusive, financeiro) no mercado de trabalho.
Proponho, então que comecemos a implantar uma espécie de inversão de valores. Nós, seres humanos, com todas as nossas imperfeições, fomos os responsáveis pela criação de tudo o que há de mais tecnológico no mundo de hoje. Somos, também, os responsáveis por operar, manusear e aprimorar esses recursos. Eles existem para nos favorecer e não para substituir a nossa capacidade única de reinventá-los a partir da nossa própria reinvenção.
Em outras palavras, o verdadeiro valor está não nas máquinas, mas no cérebro, inventividade e aptidão mental comuns a qualquer ser humano. E investir nesses atributos é a mais antiga receita para o sucesso já conhecida pela humanidade.
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