Ser demitido já é ruim. Imaginem então se o motivo é ter feito uma paródia de Gangnam Style, escrever em Caps Lock ou ser irresistível?
Ser demitido já deixa um sentimento ruim para o profissional,
não importa quais sejam as circunstâncias.
Nessas horas, uma boa razão para o
ato pode lhe ajudar a melhorar seu desempenho profissional ou até mesmo servir
como um consolo, quando a demissão não dependia de seu rendimento.
Mas, será que todos os empregadores dão boas razões para
demitir seus funcionários?
O site americano Listverse mostra que não e dá 10
exemplos de chefes e empresas “sem noção” que demitiram seus colaboradores por
motivos, no mínimo, incomuns. Confira:
1. Demitido por um crime de 50 anos atrás
Cometer um crime pode marcar a vida profissional de qualquer
um. Mas se esse foi em 1963, quando Richard Eggers usou um boneco de papelão
para operar uma máquina de lavar roupa em uma lavanderia ainda adolescente, a
demissão pode ser bem injusta.
Eggers foi pego por novas regulamentações bancárias federais,
que proibia empregar qualquer um que tenha sido condenado por um crime envolvendo
"desonestidade, abuso de confiança ou de lavagem de dinheiro”.
2. Demitidos por fazer uma paródia de Gangnam Style
Desta vez, Psy falhou em divertir todos os fãs de Gangnam
Style. Após 14 salva-vidas californianos gravarem um vídeo com uma paródia da
música coreana, chamada de “Lifeguard Style”, todos foram demitidos. O
problema, aparentemente, foi que eles estavam usando trajes de banho do
trabalho e o vídeo foi feito na piscina onde trabalhavam. Eles responderam que
as filmagens foram feitas durante as folgas, só por diversão. Mas, como podem
ver, essa desculpa não foi o bastante para ter seus empregos de volta.
3. Demitida por escreve com apenas letras maiúsculas (Caps
Lock)
Na era digital, há poucas coisas mais irritantes do que
pessoas que digitam apenas com letras maiúsculas. Isso custou a Vicki Walker
seu emprego. Ela afirmou que gostava de escrever e-mails no trabalho com o
botão Caps Lock e que passava a impressão a todos de “agressiva”. A parte
engraçada da história é que, durante o processo de rescisão injusta - que, por
sinal, ela ganhou - seu ex-empregador só mostrou como prova seus e-mails com as
tais letras maiúsculas.
4. Demitido por fazer piadas de sua série de TV favorita
Atenção para aqueles que utilizam os jargões de seus
programas de TV favoritos. John Preston foi demitido por utilizar no trabalho
muitas expressões de um seriado chamado Seinfeld. Preston e seus colegas diziam
“You’re so good looking” (Você é tão atraente, em português) em vez de “Bless
you” (Saúde) quando algum colega do trabalho espirrava, igual aos personagens
da série. Para seu azar, o “elogio” foi dirigido a uma mulher atraente que não
gostou nada da expressão. O caso foi determinado como assédio sexual e Preston
prontamente foi mandado embora.
5. Demitidos por usar roupas da cor laranja no trabalho
Na Flórida, Estados Unidos, é uma tradição entre os
escritórios usar roupas da cor laranja em dias de pagamentos, como um sinal de
solidariedade. Mas em 2012, um escritório de advocacia demitiu nada menos que
14 profissionais que estavam vestindo roupas da cor por meses - simplesmente
porque os novos executivos da empresa, de alguma forma, tomaram como um insulto
essa tradição, por acreditarem que isso era uma forma de protesto (apesar de já
existir antes deles chegarem na empresa).
6. Demitido por reclamar no Facebook
Dan Leone aprendeu da forma mais difícil que as redes sociais
não são equivalentes a diários pessoais. O fã e funcionário do Philadelphia
Eagles, time de futebol americano, reclamou na rede sobre a gestão do time e
sobre seu jogador favorito assinar contrato com outro clube. O resultado? Ele
foi demitido.
7. Demitido por intervir em um roubo de carro
Juan Canales trabalhava como garçom em um restaurante
tailandês quando, um dia, lutou com um ladrão que estava ameaçando com uma faca
uma mulher do lado de fora do restaurante. Depois de salvar a moça do assalto e
recuperar seu carro, Juan foi demitido por, aparentemente, gerar publicidade
para o restaurante sobre o caso.
8. Demitida por ser irresistível
Melissa Nelson, casada e mãe, trabalhava há 10 anos como
assistente de dentista. Ela era a profissional perfeita para o cargo, a não ser
por um detalhe: ser muito atraente para seu chefe, James Knight, resistir. Por
insistência de sua esposa, o dentista demitiu a profissional. Nelson tentou
processá-lo por uma demissão injusta, mais o tribunal sustentou o ato,
confirmando que ela era, de fato, muito atraente para seu trabalho.
9. Demitido por vencer uma partida por 100 a zero
Quando você é um treinador de time seu maior objetivo é
vencer, certo? Sim, mas o que Micah Grimes, treinador de um time de basquete,
descobriu é que a definição de vencer por uma “folga” no placar tem limite. Em
2009, Micah treinou sua equipe de basquete escolar para uma vitória de 100 a
zero sobre o time adversário, que era uma academia especializada em ajudar
crianças com dislexia e demais dificuldades de aprendizado.
A escola, que era cristã, determinou sua demissão por vencer
com uma pontuação nada simbólica, o que era uma vergonha para a instituição que
defendia a tolerância e piedade.
10. Demitida por fazer um blog
Hoje em dia, quase todos têm um blog e esse hábito é muito
bem visto por empregadores. Mas, certamente, esse não foi o caso da comissária
de bordo da empresa Delta, Ellen Simonetti. Intitulado “Diário de uma
Comissária de Bordo”, seu blog foi o pivô de sua demissão, pela empresa
acreditar que a comissária passava uma imagem ruim e que publicava conteúdo
"inapropriado" em seu blog.
Por Luiza Belloni Veronesi -
www.infomoney.com.br
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