O ambiente de trabalho, de uma forma ou de outra, obriga os profissionais de uma mesma empresa a se relacionarem, já que como é sabido, ninguém consegue exercer todas as tarefas de uma empresa sozinho.
Assim, para que uma organização funcione da melhor forma, seus colaboradores precisam se auxiliar e buscar a melhor forma de realizar o seu trabalho.
Porém relações profissionais envolvem troca de informações, contato e um relacionamento interpessoal, diante disso, fica a dúvida que mais sonda as relacões profissionais:
- qual é o limite da conivência entre os funcionários?
- São colegas ou amigos?
Para responder essa questão é preciso entender que o mais importante é saber até onde pode se misturar a vida profissional com a vida pessoal. Interligar esses dois lados pode ser um ponto positivo para estreitar laços de amizade e afeição dentro da empresa, o único problema é arrebentar o fio que separa esse dois status e colocar em risco a carreira e de quebra obter uma grande e desnecessária exposição da vida pessoal.
O fato é que não existe uma fórmula certa para lidar com pessoas ou equipes em um ambiente corporativo, mas vale lembrar que o ideal é sempre tentar encontrar o equilíbrio.
Intimidade excessiva e mal dirigida pode, se a equipe não for madura, gerar situações constrangedoras ou de complô dentro da organização, às vezes a situação não tem haver com amizade, mas sim com a linha de valores da equipe.
A informalidade, muito comum nas relações de trabalho, pode gerar certa confusão e destoar o principal objetivo daquela equipe, que é trabalhar juntos em prol da empresa e crescimento individual profissional, contudo, os profissionais passam em média um terço do seu dia no trabalho e convivem mais tempo com outros colaboradores do que com sua própria família, assim, manter uma amizade saudável faz com que os funcionários tenham mais ânimo e motivação para trabalhar.
Por isso é tão importante a maturidade em saber separar o lado profissional do pessoal, unindo-os apenas em casos específicos.
Outro ponto essencial, principalmente para o gestor da empresa, é estabelecer limites entre os funcionários, pois se os relacionamentos de amizade ou até namoro no trabalho estão afetando a produtividade e a relação hierárquica é preciso sinalizar o problema.
Neste caso, a atitude a ser tomada pelo gestor é intervir e alertar a equipe quanto à finalidade e colaboração para qual eles estão naquela organização. É preciso também investir em uma sólida cultura cooperativa e de valores da empresa, para que os profissionais possam entender a importância da amizade com o outro, mas, sobretudo, da maturidade profissional.
O respeito para com o profissional da mesma equipe é primordial para a boa relação profissional.
Assim, transformar os parceiros profissionais em colegas ou amigos é uma decisão que cabe a cada colaborador, mas é preciso deixar claro que o limite, o respeito e maturidade precisam ser atitudes constantes dentro de um ambiente corporativo, visto que a linha que separa o pessoal do profissional é fina é pode ocasionar muitos problemas para a vida daquele profissional que simplesmente arrebentá-la.
É claro que é preciso ter uma boa convivência com cada pessoa que trabalha em uma mesma organização, mas é preciso entender que o local é adequado para o trabalho, e amizade pode continuar ainda mais forte dentro fora da empresa.
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