quinta-feira, 31 de março de 2016

Você acha que é Multitarefa? Cuidado, seu Foco está comprometido.

Você atende seu celular enquanto dirige seu carro? 
Conversa com um amigo enquanto checa suas mensagens ou posta uma foto no seu aplicativo preferido???
Parece que a velocidade da vida aumentou de tal forma, que precisamos fazer várias coisas ao mesmo tempo e o tempo todo… Este é um dos efeitos colaterais de nosso mundo tecnológico, onde estamos plugados 24 horas por dia: e-mails, facebook, whats´app, twitter, etc.. Não nos desgrudamos mais de nossos smartphones, tablets, notebooks, etc.
Isto nos coloca em uma roda viva que nos dá a “falsa” sensação de que somos multitarefa.
O neurocientista Earl Miller, professor do MIT (Massachusetts Institute of Technology, EUA), observa que quando as pessoas pensam que estão realizando multitarefas, na verdade estão apenas pulando de uma atividade para outra muito rapidamente. 
E todas as vezes que fazemos isto, há um alto custo de processamento em nosso cérebro, promovendo um aumento na produção dos hormônios do estresse, cortisol e adrenalina.
Isto causa uma intensa fadiga mental, que compromete profundamente nossa capacidade de atenção e foco. Miller alerta ainda para o fato de que esta mania multitarefa, realizada cotidianamente, acaba por induzir a um “vício” por estímulos externos, o que induz ainda mais à desatenção e falta de capacidade de concentração.
Daniel Goleman, o grande estudioso da inteligência emocional, ressalta que tecnologias e excesso de informação geram distração e dispersão a cada minuto, destruindo nossa capacidade de foco e concentração. E os circuitos cerebrais usados pela concentração, são os mesmos que geram a ansiedade. 
Quando aumenta o fluxo de distrações, a ansiedade aumenta na mesma proporção. E as consequências são estresse, depressão e muitos outros adoecimentos.
Como sair deste círculo vicioso???
Nossa proposta é a adoção de práticas meditativas. Existem inúmeras técnicas e modalidades que, se inseridas no cotidiano, podem interromper este “loop” multitarefa e suas consequências negativas.
Uma técnica budista ancestral, que ficou conhecida no ocidente como “mindfulness”, é a meditação da plena atenção. Certamente, é uma das formas mais simples e naturais de restabelecer nossa capacidade de concentração, além de serenizar a mente e diminuir a produção dos hormônios do estresse.
Experimente, por alguns minutos, simplesmente voltar sua atenção para a sua respiração. Respire profundamente, de maneira mais lenta, e observe o movimento suave de seu corpo: o ar entrando, o ar saindo…
Tente isto por apenas 5 minutos, algumas vezes ao dia, e desfrute de uma agradável serenidade…
Ao término de cada prática, veja como se sente,  como fica o seu bem estar e como modifica sua capacidade de foco nas atividades seguintes.
Copiado: http://www.cristinagobbi.com.br - https://www.linkedin.com/

quarta-feira, 30 de março de 2016

64 Siglas de Gestão Industrial Que Todo Gestor Precisa Saber

Você já parou para pensar na sopa de letrinhas que é a gestão industrial? 
A quantidade de siglas é enorme e muitas pessoas se perdem no significado de cada uma delas. Lembro-me bem de como ficava perdido com as siglas no início da graduação em engenharia de produção.
Eu dizia que tempo é dinheiro e a engenharia de produção busca a redução de custos então não se pode perder tempo nem mesmo para falar ou para escrever, temos que economizar o tempo, usamos siglas.
Mesmo brincando com a situação, eu tinha dificuldades em associar cada sigla a seu respectivo significado e hoje com minha experiência na Nomus sei que nem só os iniciantes e leigos da área de gestão industrial passam pela mesma dificuldade, tem siglas que até diretores industriais e professores não conhecem.
Recentemente, meu amigo Celso Monteiro escreveu um post excelente com 40 termos em inglês para o PCP e agora vou complementa-lo com algumas siglas com as quais nos deparamos constantemente, sejam elas em inglês, português e até mesmo alemão.

Veja o significado da sigla:

1. ABC – Activity Based Costing (Custeio Baseado em Atividades).
2. ABC Classification – Classificação de produtos em três categorias a partir da curva de Pareto (A: pouca quantidade e grande valor; B: quantidades e valores intermediários; C: muita quantidade e pouco valor).
3. AIS – Automated Information System (Sistema de Informações Automatizado).
4. APS – Advanced Plannig Scheduling (Planejamento da Demanda de Suprimentos).
5. APS – Advanced Planning Systems (Sistemas Avançados de Planejamento), software multi-modular que auxilia na gestão empresarial.
6. ATO – Assembly to Order (Montagem sob Encomenda).
7. BI – Business Inteligence (Inteligência Empresarial).
8. BOM – Bill of Material (Lista de Materiais), produto do MRP que consolida itens comuns a vários produtos.
9. BSC – Balanced Scorecard, metodologia de medição e gestão de desempenho.
10. B2B ou BTB – Business-to-Business.
11. CEO – Chief Executive Officer, Chefe Executivo da Empresa.
12. CEP – Controle Estatístico de Processos.
13. CIM – Computer Integrated Manufacturing (Manufatura Integrada com Computadores.
14. CPM – Critical Path Method (Método do Caminho Crítico).
15. CRP – Continuous Replenishment Process (Programa de Reabastecimento Contínuo).
16. DFM – Design for Manufecturing (Projeto por Manumatura).
17. EAV – Engenharia e Análise do Valor.
18. EDI – Eletronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrônico de Dados).
19. ERP – Enterprise Resourse Plannig (Planejamento de Recursos Empresariais), são softwares complexos para controle de vários departamentos.
20. ETO – Engineering to Order (Projeto sob Encomenda).
21. EVA – Economic Value Added (Valor Econômico Agregado).
22. FCS – Finite Capacity Scheduling (Sequenciamento com Capacidade Finita), método de sequenciamento que considera as limitações de capacidade reais.
23. FEFO – First-Expire, First-Out (Primeiro que Vence é o Primeiro que Sai), gestão de estoques de acordo com a validade do produto.
24. FIFO, ou PEPS – First-In, First-Out (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai).
25. FOFA ou FFOA – Siglas em português para a análise SWOT.
26. GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos.
27. ICO – Inventory Chain Optimization (Otimização da Cadeia de Estoques).
28. JIT – Just in Time.
29. LEC – Lote Econômico de Compra.
30. LEP – Lote Econômico de Produção.
31. LT – Lead Time, ou tempo de atravessamento.
32. MES – Manufacturing Execution Systems (Sistemas Integrados de Controle da Produção).
33. MPS – Master Production Schedule, ou Plano Mestre de Produção.
34. MRP – Material Requiriment Plannig (Planejamento das Necessidades de Materiais), sistema informatizado para a elaboração de um plano de suprimentos de materiais.
35. MRP II – Manufacturing Resources Plannig (Planejamento dos Recursos de Manufatura), uma evolução do MRP que fornece uma quantidade maior de dados sobre o produto.
36. MTO – Make to Order (Produção sob Encomenda).
37. MTS – Make to Stock (Produção para estoque).
38. OEE – Overall Equipament Efectiveness, medida da utilização efetiva da capacidade dos equipamentos.
39. OPT – Optimezed Production Tecnology (Tecnologia de Gestão Otimizada), método de gestão da produção a partir de gargalos.
40. PCM – Planejamento e Controle de Materiais.
41. PCP – Planejamento e Controle da Produção.
42. PE – Planejamento Estratégico.
43. PEPS – Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai.
44. PERT – Project Evaluation and Review Technique (Técnica de Avaliação e Revisão de Projetos).
45. PPCP – Planejamento, Programação e Controle da Produção.
46. QR – Quick Response (Resposta Rápida).
47. QRTS – Quick Response to Stock (Produção para Estoque com Base numa Resposta Rápida).
48. RTO – Resources to Order (Recursos por Encomenda).
49. S&OP – Sales and Operations Planing (Planejamento de Vendas e Operações).
50. SAP – Systeme, Anwendungen und Produke in der Datenverarbeitung (Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados), nome de empresa de software alemã líder mundial no seguimento de ERP.
51. SCOR – Supply Chain Operation Model (Modelo de Referência das Operações na Cadeia de Suprimentos).
52. SKU – Stock Keeping Unit (Unidade de Manutenção de Estoque).
53. SLA – Service Level Agreement (Acordo sobre o Nível de Serviço).
54. SLM – Service Level Management (Gerenciamento do Nível de Serviço).
55. SWOT – Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats (Forças, Fraquesas, Oportunidades e Ameaças). A análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenários como base para a gestão e o planejamento estratégico.
56. TOC – Theory of Constraints (Teoria das Restrições).
57. TPM – Total Productive Maintence (Manutenção Produtiva Total).
58. TQM – Total Quality Management (Gestão da Qualidade Total).
59. UM – Unidade de Medida.
60. UPC – Universal Product Code (Código Universal do Produto).
61. VMI – Vendor Managed Inventory (Estoque Gerenciado pelo Fornecedor).
62. WCM – World Class Manufacturing (Melhores Práticas Mundiais em Ação).
63. WCS – Warehouse Control Systems (Sistemas de Controle de Armazém).
64. WMS – Warehouse Management Systems (Sistemas de Gerenciamento de Armazém).

Você usa essas e outras siglas no seu dia a dia?

Espero que esse compilado de siglas possa ajudá-lo a dialogar e entender melhor os textos no campo da engenharia de produção. Por favor, se souber de alguma sigla pertinente que eu tenha-me desatentado e não colocado na lista, coloque-a como comentário.

Use as siglas da maneira correta

Se você trabalha em uma indústria, cedo ou tarde irá se deparar com algumas das siglas citadas neste post. Se você utiliza um software de gestão para indústrias, como o Nomus PCP, verá que muitas das siglas já fazem ou passarão a fazer parte do seu cotidiano. 
Copiado: http://www.nomus.com.br/blog-industrial

terça-feira, 29 de março de 2016

O&M - Definindo o que é Organização e Métodos na Prática

No Brasil, a carreira de Organização e Métodos teve muito prestígio nas décadas de 1970 e 1980, sendo incluída no currículo mínimo do curso de administração pelo Conselho Federal de Educação. Graças a isto e ao aumento do número de administradores, houve um avanço significativo na gestão das empresas brasileiras. Paralelamente, a partir da década de 1980, a função da qualidade ganha prestígio e incorpora algumas das atribuições de O&M.
Os principais cargos dos profissionais desta área são: Analista de O&M e Gerente de O&M. Embora tenha sido reduzida a demanda destes profissionais, muitas empresas ainda os procuram como forma de obter melhorias consistentes em suas organizações. Outras organizações se utilizam de consultorias externas, cujas metodologias consistem basicamente em técnicas de O&M.
 OSM
Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. A função de Organização e Métodos é reconhecida pelas siglas: O&M e OSM (Organização, Sistemas e Métodos).
 Descrição das atividades
Dentre as atividades de O&M, as mais comuns são:
  • Desenho, racionalização e normatização de processos e procedimentos organizacionais;
  •  Desenho, formalização e mudança da estrutura organizacional;
  •  Desenho, racionalização e normatização de formulários;
  •  Normatização e racionalização do uso do espaço físico e layout na empresa.
  •  Organizar a Estrutura Administrativa da Empresa
  •  Colher e Avaliar Indicadores de Produtividade
  •  Otimizar Layouts e Fluxos de Processos Administrativos e Operacionais
  •  Obter Maior Controle sobre os Custos da Empresa
  •  Consultoria e Diagnóstico Organizacional;
  •  Pesquisa de Clima;
  •   Desenvolvimento Gerencial;
  •  Cargos e Salários;
  •  Planejamento Estratégico;
  • Treinamento e desenvolvimento profissional.
  •  Análise do problema
  • Análise de processos de negócios
  • Planilhamento e tabulação de problemas versus soluções
  • Implantação de novos processos ou sistemas
  • Acompanhamento do ciclo de vida da solução

A função de Organização e Métodos baseava-se originalmente na abordagem estruturalista da administração, composta da Teoria da Burocracia de Weber e na Teoria Estruturalista. Hoje a ênfase de O&M é dada pela Teoria da Contingência e Holismo, embora a base ainda seja a Teoria do Desenvolvimento Organizacional e Teoria Geral dos Sistemas.
Desenvolvimento de estudos para otimização de processos de negócios, através dos seguintes requisitos:
Não, eu não estou me referindo aquele famoso chocolate em forma de bolinhas que quase todo mundo já experimentou. O & M é a sigla para Organização e Métodos e que diz respeito à área da administração responsável pela aplicação sistemática de inúmeras técnicas administrativas, que buscam ampliar a competitividade das organizações através da racionalização e estruturação de processos.
Organização, Sistemas e Métodos é uma área clássica da administração que lida com um conjunto de técnicas que tem como objetivo principal aperfeiçoar o funcionamento das organizações. A função de Organização e Métodos é reconhecida pelas siglas: O&M e OSM (Organização, Sistemas e Métodos).
Para Oliveira (2005, p.478), a responsabilidade básica da área de Sistemas, Organização e Métodos é a de executar as atividades de levantamento, análise, elaboração e implementação de sistemas administrativos na empresa. O objetivo é o de criar ou aprimorar métodos de trabalho, agilizar a execução das atividades, eliminar atividades em duplicidade, padronizar, melhorar o controle, fazer o gerenciamento dos processos e solucionar problemas, também chamados de patologias organizacionais.
Segundo Cury (2005, p.122) a função de Organização e Métodos é uma das especializações de Administração que tem como objetivo a renovação organizacional. Ela modela a empresa, trabalhando sua estrutura (organograma), seus processos e métodos de trabalho.
A função de Organização e Métodos baseava-se originalmente na abordagem estruturalista da administração, composta da Teoria da Burocracia de Weber e na Teoria Estruturalista. Hoje a ênfase de O&M é dada pela Teoria da Contingência e Holismo, embora a base ainda seja a Teoria do Desenvolvimento Organizacional e Teoria Geral dos Sistemas.
Segundo Cury (2005), Organização e Métodos é uma das especializações da Administração que tem como objetivo a renovação organizacional. Ela objetiva modelar a empresa, trabalhando sua estrutura (organograma), seus processos e métodos de trabalho em busca da melhoria contínua. É uma ferramenta para a competitividade e que possui os seguintes objetivos:
 - Racionalizar os processos administrativos e operacionais;
 - Identificar os pontos críticos e falhos da empresa e apontar soluções;
- Melhorar os métodos de trabalho através da análise e criação de formas alternativas;
 - Buscar a padronização de métodos e procedimentos;
 - Pesquisar evoluções tecnológicas que possam ser utilizadas pela empresa em suas áreas;
 - Possibilitar a troca de experiências (com o auxílio do benchmarking). 
Após a II Guerra Mundial, essa área experimentou grande avanço, em virtude das exigências de processos mais rápidos e eficientes para suprir as necessidades dos exércitos. Ao longo do século XX, ela recebeu influencia das diversas escolas de Administração até se tornar um modelo sistêmico e holístico que abrange todas as áreas e níveis da organização.
·         Os conceitos de O&M são oriundos de diversas áreas da ciência da Administração e são aplicáveis em todas as áreas da organização. Trata-se de uma área estratégica para as organizações, mas que não tem recebido o devido valor por parte dos executivos e gestores. A área de Organização e Métodos (O&M), já foi uma área considerada crítica para muitas organizações e uma boa opção de carreira em algumas empresas. Já foi. Sim, porque atualmente praticamente essa área desapareceu de grande parte das organizações atuais. Mas por que isso ocorreu? Será que as empresas deixaram de fazer analises administrativas, de desenvolver fluxogramas e organogramas, de padronizar e normatizar métodos de trabalho, em efetuar análise de distribuição de trabalho, dentre outras atividades. Não, é claro que não.

 Os departamentos de O&M em muitas organizações foram dissolvidos e suas tarefas “delegadas” aos líderes dos demais setores. Consequência do processo de enxugamento observado em muitas organizações, principalmente após a crise dos anos 80, quando as empresas decidiram diminuir o seu tamanho para se manterem competitivas e rentáveis.
 E os resultados disso? Empiricamente, observa-se um despreparo de pessoas não especialistas em organizações e métodos derem conta de suas funções. O resultado é que as organizações estão recorrendo a consultorias externas para realizar o mesmo trabalho que era realizado por pessoas que antes faziam parte dos quadros da empresa e que conheciam a empresa, sua cultura e limitações como ninguém os quase extintos “Analistas de O&M”. Nada contra as consultorias, mas partindo-se desse pressuposto, porque não delegar para consultorias as atividades de marketing e recursos humanos, já que existem muitas empresas nessas áreas? Isso acontece porque muitos gestores não conhecem as técnicas de Organização e Métodos proporcionam.

 A tendência para a área de Organização e Métodos é que esta esteja cada vez menos institucionalizada nas organizações e mais descentralizada. Isso implica no desaparecimento gradual dos departamentos de O & M.  Mas isto não quer dizer que a área de O&M vai desaparecer, mas que suas ferramentas e técnicas estarão diluídas pelos diversos níveis organizacionais, o que pode enfraquecer seus resultados. O conhecimento apurado e especializado das ferramentas de Organização e Métodos é e continuará a ser fundamental para que o administrador possa conduzir de modo mais eficiente suas organizações em direção a excelência. Pense nisso.
Copiado: http://organizacao-metodos.webnode.com.br/

segunda-feira, 28 de março de 2016

“MÉTODO DOS POTES” E SAIA DA BAGUNÇA FINANCEIRA


A incrível teoria que organizará sua vida financeira de uma vez por todas.

As vezes é complicado manter as finanças em dia, ainda mais quando a organização não é seu ponto forte. Felizmente existem algumas maneiras de organizar suas contas, sem precisar economizar no dinheiro do drink pão.

O site russo AdMe publicou uma ótima fórmula que mostra como você pode guardar seu “dindin”, só não divulgaram o especialista que criou essa técnica.
O Método dos Potes nada mais é que uma bela referência para aquele antigo hábito de guardar o dinheiro em pequenos potinhos, talvez na época que só os muito ricos possuíam contas em bancos, mas o diferencial é que ele vai te mostrar a quantidade certa e para qual objetivo será a economia.
Claro que você não vai precisar realmente dos potes para organizar sua graninha, tudo é uma grande analogia. 
Foque nas porcentagens e nos gastos que são realmente importante para você, ok? Se liga!

Primeiro pote

No primeiro potinho será reservado 55% do seu orçamento, com ele você poderá gastar suas despesas diárias e pagamentos de contas mensais fixas, como quitar dívidas, pagar internet, luz, água, aluguel, e etc.

Segundo Pote

Aqui estará reservado 10% do seu dinheiro, que poderá ser gasto para seu lazer. Ou seja, para o cineminha, catuaba cerveja importada, restaurante, entre outros prazeres da vida.

Terceiro Pote

O terceiro pote também conta com 10% da sua renda, só que esse dinheiro deve ser utilizado para seu futuro. Você deve guardar essa porcentagem na poupança, ou fazer algum investimento confiável, e só tirar quando estiver independente financeiramente.

Quarto Pote

Outra reserva de 10%, só que dessa vez o importante é sua educação. Esse dinheiro deve ser gasto para seu crescimento profissional e pessoal, com ele você pode fazer cursos, palestras, comprar livros… Enfim, é um gasto para expandir sua mente.

Quinto Pote

Essa reserva de 10% deve ser realizada para comprar coisas que melhorem sua vida pessoal, como um carro, uma TV, a mensalidade da cademia, e etc. O puro creme do consumo.

Sexto Pote

Os últimos 5% que sobraram devem ser guardados para presentes e caridade. Sempre que estiver chegando a data de alguma comemoração, você pode tirar esse dinheiro para presentear o sortudo. Caso deseje ajudar alguma organização, esse também é o pote certo
Por: Lucas Vinicius - http://sossolteiros.bol.uol.com.br/

quinta-feira, 24 de março de 2016

LIÇÕES DE EMPREENDEDORISMO PARA APRENDER COM FILME: JOY - O NOME DA EMPREENDEDORA.

Joy - O Nome da Empreendedora (Filme)
Não é difícil assistir Joy – O nome do sucesso, e se inspirar no sonho americano do self made man (neste caso, woman), e tirar muitas lições para se preparar para empreender o seu próprio negócio. Neste texto, vou resumir algumas destas lições, nem todas elas óbvias ao assistir ao filme pela primeira vez, mas quem assistiu ao filme fará as conexões das cenas com as lições facilmente.
1. O Que Mantém Nossa Autoconfiança
Todos nós precisamos de um suporte em momentos de crise, algum apoio para não cairmos. Este apoio, no filme, vem pelas palavras de Mimi, a avó de Joy. É importante lembrar que as palavras de Mimi, encorajando Joy, mesmo sem saber nada do negócio dela, é repleto de verdade genuína, uma crença honesta de que o sucesso está mesmo reservado para Joy, porque, ao contrário das palavras vazias que as pessoas insistem em nos dirigir quando estamos mal, Mimi compreende Joy, conhece ela melhor que Carrie, a mãe de Joy. Muito de nossa autoconfiança é alimentada pela crença que as pessoas têm em nós, pessoas em quem também confiamos, pessoas que sabemos que não mentiriam para nós e cuja opinião reforça as estruturas que nos impulsionam para frente.
2. O Despertar de um Talento
Precisamos olhar mais para nossas próprias competências. Nossos talentos se manifestam desde cedo e nem sempre prestamos atenção a elas. Joy sempre teve imaginação fértil, desde criança, inventando brinquedos e fantasiando a realidade à sua volta. É a imaginação que fertiliza a criatividade e é a criatividade que a faz conceber soluções simples para problemas comuns, como sua primeira invenção, uma coleira para cães à prova de enforcamento, que sua mãe, na época, se recusou a patentear para a filha, perdendo a oportunidade do negócio.
3. Competências Forjadas nas Circunstâncias
Qualquer um pode olhar para esta família e pensar, como alguém pode pensar em empreender com uma família destas? Joy parece ser a única pessoa equilibrada na família, duas crianças pequenas, um pai anti-social que mal consegue manter seu negócio, uma mãe viciada em novelas, um ex-marido que só quer saber de tocar e vive no porão da sua casa, uma meia-irmã invejosa. Além disso, ela abriu mão da Faculdade para ajudar a sustentar a família, faz reparos domésticos e ajuda nos negócios do pai. Pois é justamente por isso que Joy dá certo no final. Uma vida difícil nos caleja e nos torna objetivos, racionais, diretos e pragmáticos. Enquanto a maioria desiste nas primeiras dificuldades, Joy insiste e as supera, pois já está acostumada com as barreiras na sua vida.
4. O Mito do Empreendedor-Herói
Mas não vamos nos iludir, antes de ver Joy como a heroína que todos queremos seguir e cuja história tem grande potencial de nos inspirar a empreender, na verdade, não queremos esta história para nós. Você pode ter a mais absoluta certeza que, se Joy soubesse, desde o começo, os problemas que teria com as patentes, que não teria receptividade ao seu produto no início, que ela seria presa e que o canal de vendas pela TV não iria dar certo, ela não teria nem entrado no jogo do empreendedorismo. Se ela entrou e venceu é porque ela não tinha mais como voltar atrás. Quando você hipoteca sua casa e assume uma dívida que pode destruir sua vida, dar errado não é mais uma opção. O desespero foi o combustível de superação de Joy e nenhum de nós está preparado para enfrentar estas circunstâncias.
5. A Dependência de Terceiros
O maior problema que Joy enfrentou foi o da patente. Era justamente um problema que ela não podia resolver. O empreendedor sempre dá um jeito de resolver um problema que depende dele, ele até adquire novas competências para fazer o negócio acontecer, como vender o seu produto na TV. No caso da patente, entretanto, Joy foi mal assessorada por advogados que não conheciam o tema e o preço pago por este erro foi altíssimo. Não importa quão competente você seja, o seu negócio vai exigir competências e conhecimentos que você não domina e você sempre vai depender de terceiros. Ela teve sorte, muita sorte, dos seus parceiros serem pilantras e acabarem forçados a negociar com ela para se safar, caso contrário, nossa história não teria um final feliz.
6. Família, Família, Negócios à Parte
Obter um empréstimo de um parente pode ser muito bom, afinal, as relações familiares prevalecem sobre as relações de negócios. Por isso no Brasil, esta precisa ser a primeira fonte de recursos financeiros. O filme mostra que na cultura americana a coisa não é bem assim, Trudy, a viúva milionária que namora com o pai de Joy, se mostra aberta para investir no negócio nascente de Joy, mas sabatina a empreendedora como qualquer investidor e exige uma contrapartida para reduzir seu risco, forçando Joy a hipotecar a casa. Separar família de negócio pode não ser condizente com nossa cultura latina, mas é extremamente necessária, pois uma relação de confiança não necessariamente se reflete em uma relação lucrativa.
7. De Onde Surgem as Ideias
Ao contrário do que muitos pensam, o empreendedor não fica pensando no produto que vai inventar para desenvolver um negócio. As melhores ideias vêm espontaneamente, por acaso, normalmente diante de uma situação específica, como um problema ou uma necessidade. Foi andando com o cachorro na rua que Joy teve a ideia da coleira. Ao se cortar com os vidros da garrafa de vinho ao limpar o convés do barco de Trudy que ela teve a ideia do seu esfregão. Se estivermos atentos ao que acontece à nossa volta, se treinarmos nosso olhar e nossa percepção, vamos identificar um monte de boas ideias de negócios, todos os dias. Como diz o famoso lema da criatividade: Para se ter uma boa ideia, é preciso ter muitas ideias.
8. O Olhar do Investidor
As quatro perguntas do investidor.
1. Onde você estudou?
Esta pergunta busca saber se o empreendedor tem uma formação mínima, indicando o quanto a educação é importante para o investidor americano.
2. Como você era na escola?
Esta é uma pergunta aberta, que pode revelar muito sobre o empreendedor e a resposta certa não necessariamente é ‘um bom aluno que só tirava boas notas’.
3. Você está preparado para dar retorno sobre o investimento dentro de seis meses?
Esta é a visão pragmática do investidor no qual a reação do empreendedor é mais importante do que a resposta em si. Empreendedores são seguros o suficiente para não pestanejar na resposta positiva.
4. Existe uma arma na mesa, a única pessoa com você na sala é seu concorrente direto, só um pode sair, você pegaria a arma?
Pegar a arma não significa que você vai atirar, mas certamente é você quem tem o controle. O investidor quer saber se o empreendedor fará o que for preciso para manter o controle do negócio.
9. O ‘Não’ Faz Parte do Processo
Vamos contar quantos ‘nãos’ Joy ouviu no filme:
1.      Da família quando ouviram sua ideia de negócio;
2.      Da Trudy quando viu a primeira apresentação da ideia;
3.      Dos advogados quando tentou registrar a patente;
4.      Das mulheres no estacionamento;
5.      Dos policiais sobre vender o esfregão em frente a um supermercado;
6.      Do amigo do Tony sobre a reunião na QVC;
7.      Do Walker depois do primeiro pitch dela;
8.      Da família quando a TV fracassou;
9.      Do Walker quando negou uma nova chance;
10. Do Walker quando ela quis vender em frente às câmeras;
11. Da fábrica de peças da Califórnia quando se recusaram a manter o preço;
12. Da polícia de Los Angeles quando não acreditaram que ela não tinha invadido a fábrica;
13. Do Rudy quando acreditou que Joy poderia ser mais do que uma dona de casa desempregada;
14. Do Gerhardt quando não repassou os direitos da patente.
O empreendedor vai ouvir muito mais ‘nãos’ do que ‘sims’. Isso é fato.
10. O ‘Sim’ Também
Por outro lado, Joy só precisou ouvir o ‘sim’ de duas pessoas, da Trudy e do Walker e o resto é história. Assim como muitos empreendedores, Joy quer mudar a vida de outras pessoas que, como ela, sofrem para fazer suas ideias se transformarem em negócios e abre um escritório para atender estes inventores e se tornar o ‘sim’ definitivo que estes inventores precisam ouvir. O que nós fazemos na Polifonia é ajudar estes empreendedores a aumentarem suas chances de conseguir o seu ‘sim’.
 Por Marcos Hashimoto - http://www.superempreendedores.com/

quarta-feira, 23 de março de 2016

HIERARQUIA ORGANIZACIONAL – COMO FUNCIONA?

Toda empresa que deseja organizar seus procedimentos, internos e externos, no que tange a gestão de pessoas e processos, deve pensar em como fazer a sua hierarquização. 
Esta ação é essencial para garantir que tanto as pessoas como os departamentos possam ser gerenciados efetivamente.
Entretanto, quando falamos em Hierarquia Organizacional não estamos apenas abordando a organização dos seus sistemas, mas também dos seus líderes e colaboradores. Assim, fazer uma classificação e atribuição justa dos cargos é fundamental para que a empresa possa conquistar bons resultados.
Mas, na prática, por que isso é tão importante? 
Definir a hierarquia possibilita organizar a gestão e gerenciar as equipes de forma mais efetiva. Assim, no líder ficam centralizados os planejamentos das ações estratégicas e nos colaboradores a realização das demandas que levarão à sua realização.
A hierarquia denota respeito, pois para ser líder é necessário ter os conhecimentos e experiências pertinentes à função. Isso também instaura um sistema positivo onde os funcionários, de acordo com seu desempenho profissional e sua evolução, podem ascender a cargos mais altos na empresa.

DEFININDO A HIERARQUIA ORGANIZACIONAL

A hierarquia organizacional geralmente é definida de acordo com o tamanho da empresa, assim quanto maior, mais cargos e funções ela terá. Pode ser feita pelo empreendedor, o alto escalão ou em conjunto com o departamento de Recursos Humanos.
Neste contexto, para evitar problemas e desmotivação, é essencial que os cargos sejam atribuídos de acordo com as reais competências, experiências e habilidades do líder ou colaborador. Digo isso, porque quando, por exemplo, um gestor demonstra não ter domínio sobre seu trabalho, isso causa em sua equipe, desconforto, insatisfação e o sentimento de injustiça.
Aqui, ao invés de seguir o líder, os profissionais passam a questioná-lo ou mesmo a ser insubordinados às suas ordens. As promoções no trabalho também devem seguir critérios claros e assertivos. Assim, a empresa deve reconhecer apenas aqueles cujo desempenho tenha sido realmente extraordinário.
Este cuidado na gestão de pessoas evita problemas de relacionamento interpessoal, comunicação, motivação, problemas entre líderes e liderados e diminuição da produtividade e perda de talentos. 
Mostra ainda que a organização não privilegia um colaborador em detrimento de outro e que está atenta aos seus processos.
Por isso, a hierarquia organizacional deve ser definida e apresentada sempre de forma clara. Assim todos os profissionais estarão cientes dos critérios utilizados pela empresa para que um profissional esteja acima ou abaixo na escala de liderança.
Por fim, esta transparência na hierarquização mostra respeito aos colaboradores e o comprometimento da empresa em dar-lhes oportunidades reais de crescer e conquistar cada vez mais espaço na organização. Invista nesta ideia!
Copiado: http://www.jrmcoaching.com.br/