sexta-feira, 11 de março de 2016

Síndrome de Burnout – Conhecer é a Chave Para Não Ter!

Nos dias de hoje muito tem se discutido sobre o stress nas organizações.
Como se esse tipo de distúrbio se assim podemos chamar acontecesse apenas nas grandes empresas.
Muito pouco ou quase nada se fala sobre a síndrome de Burnout dentro do universo das micro e pequenas empresas.

A Síndrome de Burnout é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por HerbertJ. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".

Descrição
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos [1970].

A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. 
Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.
Levando em consideração que, diferentemente dos empreendedores Americanos que empreendem por oportunidade, os brasileiros empreendem por necessidade, ou seja, obrigatoriamente o empreendimento tem que dar certo, já que dele sairá o sustento seu e de seus familiares.
A necessidade de manutenção do padrão de vida, dentro de um universo diferente do habitual pode gerar a síndrome de Burnout.

São doze os estágios de Burnout:


1). Necessidade de se afirmar

2). Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho;
3). Descaso com as necessidades pessoais – comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
4). Recalque de conflitos – o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
5). Reinterpretação dos valores – isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;
6). Negação de problemas – nessa fase os outros são completamente desvalorizados e tidos como incapazes. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
7). Recolhimento;
8). Mudanças evidentes de comportamento;
9). Despersonalização;
10). Vazio interior;
11). Depressão – marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido;
12). E, finalmente, a síndrome do esgotamento profissional propriamente dita, que corresponde ao colapso físico e mental. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica uma urgência.
Dentro destes doze estágios da síndrome de Burnout, podemos identificar muitas relações com o grande número de MPEs que por algum motivo fecham antes de completar seu primeiro ano de existência.
  • Necessidade de se afirmar, ou seja, tem que dar certo.
  • Dedicação intensificada – com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho, dificuldade de delegar.
  • Descaso com as necessidades pessoais – comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido, viver para o trabalho e etc.
Fica o alerta Síndrome de Burnout - Conhecer é a chave para não ter!

Por: Reginaldo De Lima - http://www.artigonal.com/

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