A expressão puxa-saco começou a ser usada na gíria militar, e provavelmente na época Colonial.
Os oficiais não colocavam suas roupas em malas, mas em sacos durante as viagens.
Mas quem carregava, obedientemente, a bagagem para cima e para baixo eram os soldados.
Puxar esses sacos virou sinônimo de subserviência.
E o puxa-saco passou a definir todos que bajulavam superiores ou qualquer outra pessoa.
Existe até o “Dia do Puxa-saco”, comemorado informalmente no dia 20 de dezembro.
A bajulação, na gíria do Brasil colonial chamava-se “engrossamento”.
Depois, na República Velha, passou a ser “chaleirismo” ou “chaleiramento”.
Só a partir dos anos 30 do século XX, foi que se popularizou o termo “puxa-saco”.
Puxa-saco é sinônimo de bajulador.
E esta palavra, por coincidência ou não se liga ao ato de levar bagagem alheia.
Essa palavra vem do latim bajulare, de bajulus, “o que leva a carga para outro, mensageiro”.
Os puxa–sacos vivem adulando.
Já esta palavra vem do latim adulare, “lisonjear, afagar”.
Primeiro parece que este verbo se aplicava aos afagos feitos em um cão, depois aos que este fazia no dono, abanando o rabo e se mostrando contente mesmo quando não fosse bem tratado.
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