Perder o emprego é como se o seu próprio mundo estivesse desabando em cima de você.
Cada pedacinho do seu corpo lateja como se gritasse tentando entender o que eu fiz de errado?
E não importa o quão racional sua decisão seja, não faz sentido, e a culpa não é as vezes sua.
Por isso o o estômago revira e a cabeça pesa.
E não tem conselho ou sorvete no mundo que amenize nada disso.
Você tenta refazer os passos de onde errou.
Revira o filmes da rotina, deixa fugir uma lágrima ou outra e se pergunta :
- O que acontece agora?
- O futuro?
- A equipe?
- E minha Família?
- O que vou fazer agora?
Você sangra um sangue invisível que corrói a vontade de sair da cama. 
Parece que não vai passar.
Mas passa.
É que a gente descobre que o mundo não acaba.
E ele não para pra gente se reerguer.
Você pode atrasar o relógio, desligar o alarme, fingir que o sol ainda não nasceu, mas o dia continua passando lá fora.
O tempo todo.
E a vida segue pra todo mundo.
Mas sei de uma coisa é que nada acontece por acaso.
Eu não sei como é que você estará na semana que vem.
É assim pra todo mundo. 
Ao longo dos dias, terá uma batalha pra se recolocar.
Términos doem, com o perdão do palavreado, pra caralh*!
Mas o bonito disso tudo é que depois da dor a gente se reconstrói ainda mais forte, mais maduro e feliz.
Copiado: Tarcisio Kauling Novak - https://www.linkedin.com/in/tknovak/
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