segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Benchmarking – 6 passos para a implantação

Benchmarking – definição
Nos diversos dicionários online disponíveis, podemos encontrar traduções do termo “benchmarking” como sendo análise comparativa, análise competitiva, referência…

Se, ao invés de buscarmos uma mera tradução, quisermos obter o conceito, encontraremos:

“Benchmarking é o processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas com os mais árduos competidores  ou aquelas companhias reconhecidas como líderes da indústria (best in class)”  The Xerox Corporation

CII (Construction Industry Institute) reconheceu o uso do benchmarking como uma boa prática em 2004, pois:
1 – É obtido através de um processo e métodos definidos, constituído de etapas e atividades.
2 – Pesquisas abrangentes provaram o valor desta prática.
3 – A indústria reconheceu e utiliza esta prática.

Benchmarking –  6 etapas para o processo


O CII, acima referenciado, tem um processo estruturado para o benchmarking, com 14 passos, voltado para a área de Construção. 

Os passos para a realização do processo de benchmarking podem ser vistos sob uma ótica mais generalista como:

1 – É um processo Top-Down: isto não significa que o programa deva ser imposto, mas que não adianta tentar-se estabelecer um processo de benchmarking sem o comprometimento da alta direção. (o exemplo que se segue é conhecido, mas vale para ilustrar o diferença entre envolvimento e comprometimento: muitas vezes nosso desjejum inclui “ham’n eggs” – ovos com presunto – e neste processo, a galinha está envolvida em fornecer os ovos, mas o porco está comprometido com o fornecimento de presunto…)

2 – Deve haver uma pessoa designada para conduzir o processo. Não precisa exclusividade, esta pessoa pode ter outras atividades, porém dentre elas, deve estar claramente caracterizada sua responsabilidade por este processo.

3 – Escolha quais fatores deseja aferir no processo de benchmarking: devem ser alinhados com a estratégia do negócio, os valores da empresa, com os fatores críticos de sucesso. Mas, também não vale (ou pelo menos, não irá agregar valor) selecionar apenas aqueles fatores em que reconhecidamente sua empresa se destaca.

4 – Selecione adequadamente as métricas com as quais irá comparar os resultados de sua empresa com os competidores.  Os identificadores devem ser SMART – trocadilho em Inglês, com a palavra esperto, inteligente, e o acrônimo Specific (específico), Mensurable (mensurável), Achievable (atingível), Relevant (relevante) e Time Bound (com prazos). Leia sobre o assunto em KPI – Key Performance Indicators (Indicadores chave de desempenho). Porém, é igualmente importante que os indicadores selecionados sejam passíveis de serem consultados/obtidos junto a seus competidores no mercado. Em alguns ramos da indústria, sua empresa poderá comparar-se com as demais de forma confidencial, ou seja, você verá os resultados de sua empresa comparados com as demais, sem que as demais estejam identificadas. Evidentemente, as demais empresas também não identificarão a sua empresa, quando acessarem o sistema de benchmarking. Na indústria de construção, o próprio CII tem seu sistema, na indústria de óleo e gás temos a Solomon Associates, na área de Gerenciamento de Projetos há o IPA – Independent Project Analysis.

5 – Utilize os resultados como para definir um Plano de Ação. Inclua as metas em seu Balanced Scorecard, e utilize o desdobramentos das metas no gerenciamento de desempenho dos empregados da empresa.

6 – Repita continuamente este ciclo!

Por  - http://blogtek.com.br/

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