A área de Recursos
Humanos deve ficar de olho nas competências comportamentais de 2021, a fim de
identificá-las e desenvolvê-las em candidatos e colaboradores
Na
era da inteligência artificial, carros autônomos e big data, habilidades e
conhecimentos técnicos são obviamente importantes, mas isso não quer dizer que
o lado humano do trabalho foi deixado para trás. As competências
comportamentais – aquelas relacionadas a atributos de personalidade e estilo de
trabalho – continuarão em alta em 2021.
Também
chamadas de soft skills, essas
habilidades suprem tarefas que os robôs não conseguem desempenhar tão bem.
Mesmo com a evolução tecnológica, elas não serão substituídas, pelo contrário,
se tornarão ainda mais críticas para o sucesso, visto que o trabalho das
pessoas se tornará cada vez mais humano.
A
área de Recursos Humanos deve ficar de olho nas competências comportamentais de
2021, a fim de identificá-las e desenvolvê-las em candidatos e funcionários. Confira
as principais elencadas em matéria da Forbes.
Embora
robôs e máquinas façam muitas coisas, eles não são páreos para a imaginação
humana. A criatividade é um ativo importante para o futuro do trabalho, já que
permite conectar pontos com informações aparentemente desiguais a fim de
apresentar algo “novo”.
Alguns
recrutadores erroneamente acham que essa competência comportamental é de
domínio exclusivo de artistas, como músicos e escritores, o que pode ser um
grande erro na hora de encontrar talentos.
No
caso de pessoas já contratadas, vale estimular a criatividade por meio de
dinâmicas e atividades que exercitam a curiosidade e a autoexpressão.
Pensamento
crítico é essencial em uma era que exige tomadas de decisão rápidas, frequentes
e muitas vezes arriscadas. Cada funcionário deve ser capaz de avaliar problemas
e tomar a melhor atitude possível em resposta.
O
pensamento crítico aguçado permite que uma situação seja avaliada de maneira
racional e sob várias perspectivas, o que reduz a chance de erros.
Para
estimular a criticidade, vale desenvolver atividades de lógica e raciocínio, em
especial as que tangem a resolução de problemas.
Inteligência emocional
O
coautor de Emotional Intelligence 2.0, Travis Bradberry, explica que a
inteligência emocional é aquela que ajuda a entrar em sintonia com o caleidoscópio
das emoções humanas e mede o quanto somos capazes de ajustar nosso
comportamento perante estímulos – positivos ou negativos – de outras pessoas.
Também
chamada de QI emocional, essa é uma das competências comportamentais
importantes em 2021 por facilitar o desenvolvimento profissional, visto que
profissionais com tal habilidade são mais receptivos a feedbacks.
Além
disso, aqueles que mantêm contato com clientes tendem a atendê-los melhor
quando gerenciam suas próprias emoções de forma inteligente e, consequentemente,
passam a ser mais empáticos.
A
maioria dos currículos apresenta trechos como “várias habilidades de
comunicação” e “forte espírito de colaboração”, mas poucos são os profissionais
que possuem a capacidade de trocar informações de forma eficaz e clara. Essa
competência comportamental vai além de palavras, visto que engloba também tom
de voz e linguagem corporal.
Equipes que não conseguem se comunicar efetivamente, não se desenvolvem. Portanto, vale buscar essa competência em funcionários e candidatos, principalmente com o crescimento do modelo de trabalho remoto.
Em
um mundo em constante transformação, parar no tempo não é aceitável quanto o
assunto é conhecimento.
Pessoas
interessadas em aprender geralmente se desenvolvem rápido na carreira e trazem
inovações para a empresa. Além disso, geralmente estão dispostas a enfrentar
novos desafios e aprender com seus erros.
Essa é uma soft skill do futuro, já que sua procura será cada vez maior devido à velocidade pela qual as tecnologias avançam, o que leva conhecimentos a ficarem desatualizados ainda mais rápido do que hoje.
Já
ouviu falar em elasticidade mental? Pois bem, essa é uma das competências
comportamentais em ascensão em 2021. Como o mundo corporativo muda a uma
velocidade vertiginosa, a capacidade de solucionar problemas fica mais complexa
e rara.
Embora
computadores sejam capazes de processar informações melhor do que o cérebro
humano, ainda somos nós que tomamos decisões críticas na organização. Apenas
nós conseguimos levar em consideração as implicações das decisões para o
negócio e as pessoas que nele trabalham.
Portanto,
procure pessoas que tenham tal habilidade e interesse. Elas não precisam saber
resolver todos os problemas do mundo, mas pensar em como fazer a diferença já
as diferenciará.
Independentemente
de quantas tarefas sejam automatizadas e quão avançada seja a inteligência
artificial, colaboradores sempre serão o recurso mais valioso das empresas.
Portanto, invista neles!
Como seres humanos, podemos ser criativos e produtivos, assim como também podemos ficar desmotivados e distraídos. Para equilibrar a balança, é necessário contar com líderes qualificados, que saibam orientar e motivar equipes.
Várias
habilidades formam um bom gerente, como inteligência emocional e manejo de
tempo, mas saiba que cada pessoa possui um estilo próprio gestão.
Está na hora de tornar o mercado de trabalho mais diverso. Funcionários precisarão ser capazes de respeitar, compreender e se adaptar a pessoas com comportamentos, culturas e maneiras diferentes de perceber o mundo.
Vale
lembrar que quanto maior é a diversidade de talentos, crescente será essa
capacidade na empresa, já que o respeito às diferenças será visto como a benção
que realmente é.
Com
o impressionante ritmo de transformação corporativo atual, as pessoas terão de
ser ágeis e cultivar a capacidade de abraçar – e até celebrar – mudanças.
Adaptabilidade é a palavra crucial para que as constantes mudanças não sejam
vistas como um fardo, mas como uma oportunidade de desenvolvimento.
Copiado: https://forbusiness.vagas.com.br/
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