Mais um ano começa e esperamos que a prosperidade tome conta de nosso país e possamos retomar o crescimento econômico esperado e perseguido por todos. Depois de um ano de crise e superações chegamos novamente ao inicio de tudo e nesse momento precisamos avaliar os erros e acerto e pensar em estratégias que nos ajudem a evoluir ainda mais como nação.
Uma das características marcantes das grandes nações é o nível de empreendedorismo que ela possui quantidade de novas empresas que surgem a cada ano, que proporcionam geração de emprego e renda, contribuindo ainda mais para o crescimento da economia.
Segundo dados do SEBRAE (Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas) nacional a cada 10 empresas abertas, em média quatro fecham antes de completar dois anos de vida. Inúmeras justificativas são estudadas para esse fato preocupante, como: Ausência de recursos financeiros para manter atividade (Capital de giro), baixa qualificação dos envolvidos, falta de conhecimento do negócio e outros. No entanto, antes mesmo desse grupo de fatores, existe um que considero o principal e que engloba todos os demais.
A ausência de planejamento estratégico, ausência de definições claras dos objetivos da empresa e das estratégias que serão utilizadas. Pensando nisso e aproveitando o momento que vivemos, deixo aqui para os leitores do Portal dos Administradores um pequeno resumo sobre a importância do planejamento e a metodologia básica de construção deste.
Planejamento da Estratégia
É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes internos e externos.
Por que a organização existe?
Resultado
O plano estratégico tem que ter definições claras de objetivos e responsáveis e ser conhecido por todos que compõem a empresa.
Em geral a partir do plano estratégico, surgem os planos táticos e operacionais, que visam à execução das atividades para o alcance dos objetivos.
1. Formulação dos objetivos organizacionais
No geral esses objetivos podem ser quantitativos e qualitativos, mas sempre devem conter metas de crescimento e de posição no mercado.
2. Análise interna das forças e limitações da empresa
Essa análise interna envolve:
Itens:
1 - Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras. Deve-se analisar se esses recursos suportam o crescimento da organização e facilitam o alcance dos objetivos.
3. Análise externa
Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:
Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.
Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.
A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.
4. Formulação das Alternativas Estratégicas
De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços).
- As atividades escolhidas, isto é, os produtos (bens ou serviços) que a organização pretende produzir.
- O mercado visado pela organização, ou seja, os consumidores ou clientes que ela pretende abranger com seus produtos.
- Os lucros esperados para cada uma de suas atividades.
- Alternativas estratégicas quanto às suas atividades (manter o produto atual, maior penetração no mercado atual, desenvolver novos mercados).
- - Interação vertical em direção aos fornecedores de recursos ou integração horizontal em direção aos consumidores ou clientes.
- - Novos investimentos em recursos (materiais, financeiros, máquinas e equipamentos, recursos humanos, tecnologia etc.) para inovação (mudanças) ou para crescimento (expansão).
Sem duvida alguma o planejamento se utilizado de forma correta, pode ser uma eficaz ferramenta na gestão empresarial e aumentar consideravelmente as chances de sucesso de novas empresas.
Espero que esse texto ajude aos jovens empreendedores no caminho para o sucesso de seu negócio.
Copiado: http://www.administradores.com.br/
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